Para 29
de setembro a 3 de outubro de 2018
Não poucos estão
profundamente preocupados com a desunião na Igreja. A liderança através da
mídia denominacional está apelando por tolerância. A imprensa liberal diz que a
Igreja está “enfrentando sua pior ameaça à unidade em muitas décadas”. É de se
esperar que uma Igreja composta por mais de 20 milhões de adeptos em todo o
mundo e com tal diversidade enfrente desafios.
É-nos dito que é culpa do
homem que a desunião com Deus tenha sido acolhida na Terra. É Deus quem procura
curar a fenda através de Suas Boas Novas.
Mas toda linda verdade que
Deus nos ensina em Sua Bíblia foi torcida e distorcida pelo inimigo-mestre,
Satanás, para causar desunião entre o povo de Deus. As enganações engenhosas de
Satanás foram mesmo injetadas nos ensinamentos da nova aliança de Deus (lição
de quinta-feira).
A verdade como a Bíblia
ensina é tão simples que uma criança pode facilmente compreendê-la. Os “mensageiros”
de 1888 de Deus viram isto claramente da Palavra. Quando o próprio Deus faz um “concerto”,
é sempre uma promessa simples e direta de Sua parte. Não há truques, nem letras
pequenas, nem “barganhas” acertadas, nem “se” que possam ser usados para tirá-Lo do arranjo de modo a que Ele possa
esquivar-Se de cumprir a Sua promessa. De fato, quando Deus faz um “concerto”,
Ele caminha a segunda milha e faz um juramento que coloca a Sua própria vida e o
Seu trono em garantia, se não fizer o que promete (ver Gên. 15:7-18; 6:13-20).
Essa promessa de Deus foi feita a Abraão e confirmada por Seu solene juramento.
Deus lhe daria toda a terra por “uma possessão eterna” além da justiça
necessária para herdá-la.
Quando o Senhor prometeu a
Abraão, Ele não estipulou nenhum termo de “barganha” ou “transação”. Era um
relacionamento de dar e receber—Deus faria todo o dar, e Abraão assumiria todo
o receber. E como Abraão “obteve” a bênção? Totalmente pela fé—“creu ele no Senhor; e imputou-lhe isto por
justiça” (Gên. 15:6; lembrem-se de que somos “filhos de Abraão”). “Abraão
creu” em Suas promessas—uma apreciação de derreter o coração pelo amor de Deus
que redimiu a humanidade na cruz. Tal fé é do tipo que está viva, que “funciona”.
Ele reconcilia os corações alienados com Deus e, portanto, ao mesmo tempo
reconcilia seus corações à Sua santa lei.
Mas por quase 4000 anos
tanto Abraão quanto os seus descendentes perverteram e distorceram as simples
boas novas. Abraão propôs a Deus que O ajudaria a sair de Sua dificuldade,
adotando Eliezer, um escravo, para ser seu “herdeiro” (15:2-4). Deus disse que
não! Então, Sara, amargurada porque não podia engravidar, propôs que ela
ajudaria a Deus em Sua dificuldade, adotando o filho de uma escrava de Abraão
como seu filho (16:1-4). Mais uma vez Deus disse que não! (17:1-19). O Senhor
insistiu que tudo seria 100% obra Sua.
E aqui é onde a batalha se
travou nestes milhares de anos. Somos todos “nascidos em pecado”, herdando uma
natureza pecaminosa (Sal. 51:5; Rom. 7:14-17). É fácil não crer. Fé humilha os nossos corações! O resultado? Nós mesmos
inventamos o “velho concerto”—nossas promessas a Deus. De alguma forma, devemos ajudar-nos a nos salvar!
Não desejaria que quando mais
jovem tivesse entendido que as grandes promessas de Deus para Abraão eram para
nós também? Ninguém nos contou! Toda a nossa vida teria sido diferente. Tudo o
que Deus prometeu a Abraão foi precisamente o que nos preocupa. (Os
adolescentes são as pessoas mais apreensivas do mundo.) Queríamos ser “uma
grande nação”, ou seja, queremos ser “alguém”. Nós não queremos ser apenas um
número na humanidade. Queremos viver para um propósito, para chegar a algo.
Somos pecadores? Claro que
sim! Mas o desejo de ser “alguém” também é dado por Deus; e Ele quer que cada
pessoa ouça a Sua promessa: “Eu farei de
você alguém importante!” (*Isa.
13:12 e 48:10)
Também precisamos ouvi-lo
dizer: “Eu te abençoarei”1 Isso vai remover uma carga de
medo dos nossos corações. E, sim, queremos ouvi-Lo dizer que Ele tornará o nosso
nome “grande” de algum modo significativo. Não queremos ser uma pedaço de
gelatina, uma pessoa “blá”. Queremos
ser “alguém” aos olhos dos outros!
E sim, embora pecadores,
nós realmente sonhamos com Deus fazendo por nós o que Ele prometeu fazer por
Abraão: “E tu serás uma bênção”. Desde nossa aurora de seres conscientes
sonhamos em nos tornar algo para Deus. Não sabemos como, mas queremos ser uma
pessoa útil no grande plano de Deus para o mundo. Oh, podemos ser tão felizes
se sabemos que o tempo todo Deus nos promete essas coisas maravilhosas que
prometeu a Abraão!
Todas essas sete
fantásticas promessas em Gên. 12:2, 3 alegrarão nossos corações se apenas
soubermos que Deus está nos dizendo tudo isso! Podemos nos postar mais
elevadamente e andar mais alegres quando sabemos que Suas promessas são para
nós. Podemos estudar melhor, desenvolver nossas habilidades de maneira mais
eficiente.
E o melhor de tudo, se
sabemos que Deus está nos prometendo que um dia teremos comunhão com Cristo ao
serem “todas as famílias da terra . . . abençoadas”, que por Sua graça seremos
um agente que Ele pode usar de alguma pequena maneira, mas significativa para transmitir
essa “bênção” aonde quer que formos—oh, o novo concerto fará toda a diferença
em nossos pensamentos e vidas. Você não acha que será um longo caminho na cura da
desunião na Igreja?
Agora, que tal passar
essas promessas do novo concerto para outra pessoa?
--Paul E. Penno
Nota do tradutor:
*1) Alguns exemplos de promessas de Deus e a nós: Gên.
12:3; 17:16 e 20; 22: 17; 26:3, 2:4;
Êxo. 20:24; 23:25; Num.6:27; 11:17; Sal. 132:5; Eze. 34:29; 36:26; Age.
2:19; Heb. 6: 24. Em Gênesis 12: 2, 3 Deus fez 7
promessas a Abraão e a nós.
Notas:
Veja, em inglês, o vídeo
desta 1ª lição do 4º trim. de 2018, exposta pelo Pr. Paulo Penno, na
internet, no sitio: https://youtu.be/0HtR-Urz8So
Esta
lição em inglês está na internet no sitio: http://1888message.org/sst.htm
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Biografia do autor, Pastor Paulo Penno:
Paulo Penno foi pastor
evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da
Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading
Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Foi ordenado ao ministério há
42 anos e jubilado em junho de 2016, Após o curso de teologia fez mestrado na
Universidade de Andrews. Recentemente preparou uma Compreensiva Pesquisa dos
Escritos de Ellen G. White. Recentemente também escreveu o livro “O Calvário no
Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia.” (Este
livro postamos, por inteiro, no nosso blog Ágape Edições (agape-edicoes.blogspot.com.br) em
1º de agosto de 2017). Ao longo dos anos o Pr. Paulo Penno, escreveu muitos
artigos sobre vários conceitos da mensagem de justificação pela fé segundo a
serva do Senhor nos apresenta em livros como Caminho a Cristo, DTN, etc. O pai
dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente
escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do
seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015,
realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist Church
localizada no endereço: 14919 Fruitvale
Road, Valley Center, Califórnia.
Atenção,
asteriscos (*…) indicam acréscimos do tradutor.
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