quinta-feira, 28 de maio de 2015

Lição 9 - Jesus, o mestre por excelência, por Paulo E. Penno,

Para 23 a 30 de maio de 2015

A congregação que se reunia na sinagoga nos dias de Jesus era composta de pessoas humildes — pescadores, comerciantes, artesãos, trabalhadores e suas esposas. Ao participarem dos salmos, bênçãos, orações e leitura da lei e dos profetas, ansiosamente aguardavam o sermão do nazareno que vinha causando um rebuliço por toda a Galileia. E não ficaram decepcionados. “E maravilhavam-se da Sua doutrina, porque a Sua palavra era com autoridade” (Lucas 4:32).
Eles ficaram muito impressionados — realmente com suas almas impactadas! A pregação de Jesus causou um tremendo impacto!
Por quê? Porque “Sua palavra possuía autoridade” ou como Marcos apresenta, “Ele ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Marcos 1:22). Esta foi sempre a maneira em que Jesus ensinava. O apóstolo Mateus confirma isso: “E quando Jesus concluiu estas palavras [o Sermão da Montanha], as multidões se maravilhavam da Sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mateus 7:28, 29). Seus mestres, em sua maioria fariseus, eram escravos de aspas — gostavam de citar autoridades.
Quando Jesus falava, porém, era exatamente o oposto. Seu estilo era: “Vocês ouviram o que foi dito. ... Mas eu digo a vocês...” Ele ensinava a Palavra de Deus, não apenas sobre a Palavra de Deus. Seu ensinamento da Lei e dos Profetas era claro e simples, como tem sido com todos os verdadeiros pregadores da Palavra.
O ensinamento de Jesus não era apenas claro, mas convincente, porque o “Espírito Santo desceu sobre Ele” em Seu batismo (Lucas 3:22), e porque Ele estava “cheio do Espírito Santo”, quando voltava do Jordão (Lucas 4:1), e porque quando começou a ensinar, proclamou: “O Espírito do Senhor está sobre Mim” (Lucas 4:18). Ouvintes de Jesus em Cafarnaum foram condenados por Suas palavras. As pessoas ficaram chocadas, estupefatas. O ensinamento de Jesus era com autoridade porque Ele proclamava a Palavra de Deus claramente e com convicção.
O tema favorito de Cristo era ensinar sobre o Seu Pai e nosso. “Cristo foi o maior Mestre que o mundo já conheceu. . . . Ele veio para revelar o caráter do Pai, para que os homens sejam levados a adorá-Lo em espírito e em verdade” (Ellen G. White, Exaltai-O, pág. 166). O ensinamento de Jesus sobre Seu Pai é uma ideia importante enfatizada na mensagem de 1888.
É estranho dizer, mas ódio e rejeição obstinada seguiram os Seus passos toda a Sua vida. Ele protestou ao Seu próprio povo, “‘Tudo o que já fiz é por lhes dizer a verdade que ouvi de Deus, mas vocês estão tentando me matar.’ Poucos minutos depois, eles pegaram em pedras para Lhe atirarem” (João 8:40, 59, GNB). Finalmente, a inimizade deles não conheceu limites. Não podiam suportar a Sua presença entre eles, e gritaram: “Crucifica-o! Crucifica-o!” Imaginem! Tratar o Filho de Deus assim!
A humanidade tem gasto milhares de anos à procura de Deus. Os homens têm especulado, tentado adivinhar, argumentar, imaginar, filosofar sobre Ele. Mas Jesus veio para revelar. “Quem Me vê a Mim, vê ao Pai” (João 14:9). Os chineses têm um provérbio: “Uma imagem vale mais do que mil palavras.” A vida e o caráter de Jesus nos dizem mais sobre Deus do que mil opiniões de filósofos.
Assim, como Jesus veio para nos revelar a Deus, ao fazê-lo Ele revelou outra verdade importante: Deus tem algumas pessoas que O odeiam. Como a verdade do Ágape que tomou o mundo de surpresa, essa foi também uma nova revelação. Nós, seres humanos sempre temos abundância de inimigos, mas ninguém nunca tinha imaginado antes que Deus tem inimigos, muito menos de pessoas que professam adorá-Lo!
Todas as religiões pagãs são baseadas na ideia de Deus ser tão evasivo quanto a cura do câncer. Certas pessoas imaginam que Deus está brincando de esconde-esconde e Se isolou dos seres humanos. Somente os especiais são sábios ou inteligentes o suficiente para descobrir onde Ele está Se escondendo. Milhões seguem em longas viagens a Meca, Roma, Jerusalém, ou outros santuários, procurando por Ele. Os antigos gregos superaram todos nós na construção de templos magníficos de mármore em que julgavam ser onde deviam procurar por Deus.
Desde a infância todos já ouvimos falar do Bom Pastor, que deixa suas “noventa e nove” ovelhas naquela noite de tempestade selvagem e busca Sua única ovelha perdida “até encontrá-la” (Lucas 15:4-6). Sua salvação depende inteiramente da iniciativa do pastor. O animal perdido sabe que está perdido, mas não pode “levantar e ir” por conta própria para encontrar a salvação. Então, o Senhor Jesus Cristo a “procura”. A ovelha perdida é você e eu, resgatados por um amor totalmente fora de nós.
E nós nos lembramos da moeda perdida, como a senhora revira a casa de cabeça para baixo até que encontra aquele pedaço precioso de prata. A moeda é diferente das ovelhas; ela não sabe que está perdida. Ela representa você e eu, que estávamos “mortos em nossos delitos e pecados, segundo o curso deste mundo, . . . cumprindo os desejos da carne e da mente, . . . filhos da ira” (Efé. 2:1-3). Mas alguém nos encontrou, enterrado no pó e lixo deste mundo tenebroso, inconsciente da nossa condição.
E como este tema comum de Deus buscar e encontrar-nos se aplicaria ao nosso dia-a-dia prático? Acaso essa ideia nos levaria a estar espiritualmente preguiçosos, sem fazer nada?
O relato do Filho Pródigo parece à primeira vista contradizer o amor de Deus à nossa procura, e não vice-versa. O filho perdido parece tomar a iniciativa de sua própria salvação. “Eu me levantarei e irei”, ele diz de si para si, e se levanta de junto daquele chiqueiro e vai — por conta própria (Lucas 15:18). Como certos carros, ele tem uma partida automática. O Pai não vai procurá-lo para “encontrá-lo”. Para sempre depois o rapaz poderia congratular-se: “Sim, eu estava perdido, mas encontrei o meu caminho de volta e estou salvo, porque ‘procurei’ e ‘encontrei’ a salvação, e apliquei meu esforço em tomar passo a passo! ... Eu fiz isso, estou salvo pela graça, mas também estou salvo pela minha própria obediência”.
Mas espere um momento, Sr. Filho Pródigo, Sr. Laodiceia, não vá tão depressa. Esta parábola ilustra como o Espírito Santo nos procura e salva os perdidos. Foi Ele quem deu ao rapaz assentado perto dos porcos a convicção de que seu pai o amava. O Espírito Santo o inspirou com a motivação, porque, como o Consolador que Jesus prometeu enviar-nos, Ele, não eu, convenceu o jovem (*na pocilga) do “pecado, da justiça e do juízo, ... porque o príncipe deste mundo já está condenado” (João 16:7-11).
Por Paul E. Penno

Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley  Center Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919  Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99

Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos do tradutor.
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quinta-feira, 21 de maio de 2015

Lição 8, bilíngüe - A missão de Jesus, por Robert Wieland

Para 16 a 23 de maio de 2015


Esta semana lhe enviamos uma das mais amadas histórias da Bíblia, e que é parte importante da mensagem de justificação pela fé — a história do Bom Pastor. O relato de Lucas sobre esta história (capítulo 15, versículos 4-7) toca os corações de adultos e crianças, e também representa a “missão” de Jesus.
Em suma, o conceito da mensagem de justificação pela fé é: Cristo é um bom pastor que está buscando a ovelha perdida, mesmo que não O tenham procurado. No entanto, um mal-entendido quanto ao caráter de Deus nos leva a pensar que Ele está tentando Se esconder de nós.
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Nosso trimensário diz com razão: “Deus nos ama tanto que Ele mesmo virá nós procurar e nos levar consigo. Frequentemente falamos sobre pessoas buscarem a Deus; na realidade, Deus é que nos está buscando” (lição para 17 de maio).
Como esse mal-entendido sobre o caráter de Deus começou? É o nosso amor humano natural que acha que deve procurar a Deus. As religiões pagãs baseiam-se na ideia de um Deus evasivo. As pessoas imaginavam que Deus está como a brincar de esconde-esconde e Se afastou dos seres humanos. Somente os sábios ou inteligentes são suficientemente especiais para descobrir onde Ele está escondido. Milhões seguem em longas jornadas para Meca, Roma, Jerusalém ou outros santuários, procurando por Ele. Os antigos gregos superaram a nós todos na construção de magníficos templos de mármore pelos quais sentiam que deviam procurar por Deus.
Mas o amor de Deus (Ágape) revela-se o oposto. Não são os seres humanos que buscam a Deus, mas Deus é quem busca pelo homem: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10). O pastor deixou as noventa e nove ovelhas que estavam a salvo e arriscou sua vida para encontrar a que estava perdida. A mulher acendeu uma vela e procurou em sua casa até que encontrou a moeda perdida. O Espírito de Deus procurou o coração do filho pródigo e o levou para casa. Não há nenhuma história em toda a Bíblia de uma ovelha perdida que saia em busca do seu pastor!
Jesus viu que Sua missão era ajudar as pessoas abatidas e desanimadas: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois me ungiu para anunciar o evangelho [boa nova, notícias felizes] aos pobres [por exemplo, aqueles que não podem pagar o tratamento médico]; Ele enviou-me a curar os quebrantados de coração, a proclamar libertação aos cativos, e restaurar a vista aos cegos e pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4:18).
Mas acaso a Palavra de Deus se contradiz? Jesus dedica um capítulo inteiro (Lucas 15) para dizer que Ele está buscando pecadores perdidos, e não vice-versa. Mas há passagens do Antigo Testamento que parecem contradizê-Lo, deixando implícito que Ele se esconde, aguardando a escolha do pecador em ir buscá-Lo e encontrá-Lo.
Jesus realmente procurou as pessoas para curar e ressuscitar. Por exemplo, havia a mulher samaritana no poço (João 4:13 e versos seguintes); o paralítico no tanque de Betesda (5:2-9 — e Ele perguntou-Lhe se podia curá-lo!). Note Seus apelos fervorosos buscando os corações dos líderes dos judeus (5: 17 e versos seguintes); e há a viúva de Naim enlutada cujo funeral de seu filho Ele interrompeu e o ressuscitou (Lucas 7:11). Nenhum deles veio em busca de Jesus, Ele foi quem veio a eles procurando-os. Jesus disse que o Seu Pai ainda está buscando a nossa comunhão como se Ele fosse solitário sem nós (e Ele é! Causa-Lhe dor quando O deixamos! João 4:23).
Mas o Velho Testamento tem mandamentos para buscá-Lo e encontrá-Lo, como se Ele estivesse Se escondendo de nós. Por exemplo: “Buscai ao Senhor, vós todos os mansos da terra, que cumpris o Seu juízo; buscai a justiça, buscai a mansidão; porventura lograreis esconder-vos no dia da ira do Senhor” (Sofonias 2:3). E, “Assim diz o Senhor à casa de Israel: Buscai e vivei: . . . para que não irrompa como fogo . . .” para queimá-lo ou enviar um tsunami para eliminá-lo (veja o ameaças em Amós 5:4, 6).
E há Jeremias 29: “Vós Me buscareis e Me encontrareis quando me buscardes de todo o coração” (v 13). Se lermos o contexto, veremos que o Senhor não está contradizendo o que Jesus disse: as pessoas voltaram para casa depois de 70 anos de exílio e cativeiro; se cansaram da idolatria e culto a Baal e agora estão ansiosos por virem ao senhor. Não é um mandamento; é simples tempo futuro. Não é uma ameaça. No contexto próximo, o profeta lhes fala da alegria de viver sob o Novo Concerto que viria em lugar do antigo concerto (31:31-340.
Amós tinha que falar às pessoas com mentalidade da Antiga Aliança (*o antigo concerto de Êxodo 19:7 e 24:8) com o único apelo que conheciam na época — o temor. O Reino do Norte, Israel, tinha profundamente apostatado e em breve seria exilado permanentemente, e perdido para a história (722 A.C.). Agora, finalmente, aí vem Jesus de Nazaré, “para iluminar os que jazem nas trevas” (Lucas 1:79). Ele é a Nova Aliança. Ele procura a ovelha perdida “até que a encontre”.
Um grande “mensageiro” de justificação pela fé, captou a ideia de Cristo tomando a iniciativa. “Sempre foi engano de Satanás levar as pessoas a pensar que Cristo está tão longe quanto seja possível colocá-Lo. Mas quanto mais longe os homens colocam a Cristo, mesmo aqueles que professam crer nEle, mais o diabo está satisfeito. E daí ele vai agitar a inimizade que está no coração natural. . . .
“Ele vai nos preparar, não podemos preparar-nos a nós mesmos. ... Nenhum mestre trabalhador olha para uma peça do trabalho que está realizando, ainda pela metade, e começa a encontrar defeitos nela. Não está ainda terminada. Seria uma coisa terrível se o maravilhoso Artífice Mestre olhasse para nós ao estarmos metade concluídos, e dissesse: Isso não serve para nada. Ele prossegue com a Sua maravilhosa obra. ...
“Como temos confiança nEle, vamos deixá-Lo continuar o trabalho. ... Se você for do lado de fora desta igreja e ver aquela janela aqui atrás do púlpito, lhe parecerá apenas uma confusão de vidro derretido postos juntos, negro e sem atração. Mas quando vem para dentro e olha de dentro, verá este vitral como uma bela peça artística. Da mesma forma, você e eu podemos olhar para nós mesmos, e tudo parecerá errado, escuro, e sem beleza, apenas uma massa confusa. Deus olha a partir do interior, como é em Jesus...” (E.G.W., General Conference Bulletin, 1895, págs. 478, 367-368, condensado).
Esta mesma autora resume a lição sobre o Bom Pastor assim: “O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido A ovelha perdida nunca encontra o seu caminho de volta ao redil por si mesma. Se não for buscada e salva pelo pastor vigilante, vagueia até perecer. Que representação do Salvador é esta! A menos que Jesus, o Bom Pastor, tivesse vindo buscar e salvar o errante, teríamos perecido.
Os fariseus tinham ensinado que ninguém, a não ser a nação judaica, seria salva, e tratavam todas as outras nacionalidades com desprezo. Mas Jesus atraiu a atenção daqueles que os fariseus desprezavam, e Ele os tratou com consideração e cortesia. ...“  (Signs of the Times, 20 de novembro, 1893).
“Então, quando o pecador perdido é encontrado pelo bom pastor, céu e terra unem-se em alegria e ação de graças. Pois “haverá alegria no céu por um pecador que se arrepende, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento” [Lucas 15: 6, 7] (E. G. W., em Obreiros Evangélicos, pág. 182.).
Lembre-se, muitas vezes a palavra hebraica traduzida como “buscar” significa “consultar”, “prestar atenção.” Assim, Isaías 55:6 diz realmente, “Preste atenção ao Senhor enquanto está disponível, invocai-O enquanto está perto.” Neste dia solene da Expiação certamente é hora de “prestar atenção ao Senhor”. Que Ele ainda está “disponível” é tremenda Boa Nova.

A partir dos escritos de Roberto Wieland

O irmão Roberto J. Wieland foi um pastor, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial para a África. Ele deu sua vida por Cristo na África. Desde que foi jubilado, até sua morte, em julho de 2011, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local. Ele é autor de dezenas de livros.

Asteriscos (*) indicam acréscimos do tradutor.
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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Lição 7 – Jesus, O Espírito Santo e a Oração, por Daniel Peters,

Para 9 a 16 de maio de 2015

O princípio dinâmico da mensagem de 1888 desta semana é o mais básico de todos tomar a Palavra de Deus como ela reza e deixá-la ter o seu exato sentido; acreditamos que Deus diz claramente o que tem a transmitir no sentido exato do que quer transmitir. Este é o primeiro princípio da mensagem de 1888 que aprendi e nunca falhou ao eu ler e compreender as Escrituras.
A Oração do Senhor é a única oração já escrita por um Ser divino para o homem. Não há circunstâncias ou condições na vida que não sejam abrangidas por essa petição.
Ellet J. Waggoner demonstra esse princípio, dando-nos um estudo sobre o que está na Oração do Senhor, segundo as Escrituras. O estudo completo pode ser muito demorado para transcrever aqui, então ofereço uma pequena amostra de cada linha na oração, e links de sites no final, onde você vai encontrar os artigos completos, que poderá baixar.
“Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome”1 Que ternura é expressa nestas palavras! Que infinita condescendência revelam da parte de Deus em permitir pobres, frágeis mortais se dirigirem a Ele assim. Sua grandeza é insondável e Seus caminhos indecifráveis. Diante dEle todas as nações “são como nada, e eles são contados por Ele como menos do que nada e sem valor” (Isa. 40:15-17). Ele anda “sobre as asas do vento” (Salmo 104:3); Ele “tem o Seu caminho no turbilhão e na tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés” (Naum 1:3). E ainda este Deus tremendo tem a ternura de um pai, e Seu ouvido está aberto às súplicas daqueles que suspiram, mesmo nos mais fracos sussurros, “Pai Nosso”; pois nos é dito que “como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece dos que O temem” (Salmos 103: 13). Ele nos assegurou que habita com aquele “que tem um espírito contrito e humilde, para vivificar o espírito dos humildes, e para vivificar o coração dos contritos” (Is. 57:15). Assim, as primeiras palavras da oração do Senhor nos conduzem a uma relação muito íntima com o grande Criador.
Também achamos que a expressão na oração do Senhor “no céu” representa o reconhecimento do poder, da majestade, da onipotência, da onisciência de Deus. Deve-se ter em mente todas estas coisas quando nos aproximamos do trono da graça. Este pensamento tenderá a produzir reverência e temor. A multiplicação de palavras e “vãs repetições”, com que Cristo condenou as nações, surgem do fato de que o que pede pensa mais em si mesmo do que nAquele a quem se dirige. Mas o Deus a quem adoramos está assentado sobre o círculo dos céus, e aquele que tem um sentimento justo de Sua grandeza virá com reverência à Sua presença, e irá limitar suas palavras para apenas as coisas de que precisa.
“Venha o Teu reino”2
Nesta breve petição está contido um dos pedidos mais abrangentes já feitos pelo homem mortal.
Assim aprendemos que ao orar: “Venha o teu reino”, estamos orando pela vinda do Senhor para destruir os ímpios e purificar a Terra de tudo o que contamina, e para conceder imortalidade ao Seu povo. Deus não faz acepção de pessoas. Todo aquele que não for achado escrito no livro da vida será lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:15). De nada valerá que os homens digam: “Senhor, Senhor”de que hajam orado fervorosamente, mesmo apelando a que o reino de Deus venha, se naquele dia qualquer contaminação é encontrada neles, serão lançados no lago de fogo. Quão cuidadosos e irrepreensíveis devemos viver, se formos capazes de nos unir, ao dizer: “Ora vem, Senhor Jesus!” (Apocalipse 22:20).
“Seja feita a Tua vontade assim na Terra como no céu”3
É provável que esta parte da oração do Senhor seja a menos compreendida de todas. A frase, “Seja feita a Tua vontade”, é considerada pela maioria das pessoas como aplicável ​​apenas em casos de doença ou de outra provação, para indicar que o doente está disposto a suportar pacientemente. Mas esta é apenas uma visão muito limitada da expressão.
Os Dez Mandamentos são a vontade de Deus. 
“O pão nosso de cada dia nos dá hoje”4
Nada menos do que a sabedoria divina poderia ter enquadrado esta petição, tão simples e tão razoável.
Salomão entendeu esse princípio quando pediu apenas para ter o que é necessário para somente hoje: “. . .  não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção de costume; para que, porventura, estando farto não Te negue, e venha a dizer: Quem é o Senhor? ou que, empobrecendo, não venha a furtar, e tome o nome de Deus em vão”. (Prov. 30: 7-9).
Esta petição ensina contentamento. O sacrifício de Cristo é a promessa do cuidado de Deus por nós. “Aquele que não poupou o Seu próprio Filho, mas O entregou por todos nós, como também com Ele, não nos dará graciosamente todas as coisas?” (Rom. 8:32).
“Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores”5
Isto pode ser chamado de petição culminante nesta maravilhosa oração.
Ser capaz de orar sempre com entendimento e com o coração “perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” é algo que pode ser feito, mas relativamente por poucos que professam ser cristãos. Aquele que pode fazê-lo está na posse das maiores de todas as graças cristãs — o amor.
Tem sido verdadeiramente dito que perdoar é divino. Certamente não é humano. A natureza humana não sabe nada de perdão.
Não é natural para nós para fazer isso [perdoar]; só podemos fazê-lo quando somos participantes da natureza divina. Pode-se dizer que Deus realmente não perdoa os homens até que se arrependam. Isso é verdade; mas Ele deseja que recebam o Seu perdão, e, portanto, no que Lhe diz respeito, Ele já os perdoou. Tudo quanto Ele diz é que aceitem o perdão que Ele lhes concederá; Se eles aceitam, Ele está isento, e a responsabilidade de sua ruína repousa sobre si próprios.
Isso nos leva a outra característica do perdão. É muito comum que as pessoas digam que podem perdoar alguém, mas não podem esquecer. Isso não é verdadeiro perdão. Temos de esquecer que alguém nos tenham magoado. Devemos tratar e considerar a pessoa como se não nos tivesse feito nada além do bem, em vez de nada, além do mal.
 “E não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal”6
“Não nos deixe cair em tentação” é uma petição, não pode ser considerada àparte do que se segue imediatamente: “mas livra-nos do mal”. Os dois juntos formam um clímax apropriado para esta maravilhosa oração, pois indicam, se usados inteligentemente, o desejo da alma por pureza de coração.
Pode haver apenas uma conclusão, e é que esta oração implica uma renúncia ao ódio e ao pecado, e um desejo de ter o coração purificado dele, e ser fortalecido para que não seja permitido que [o pecado] ultrapasse o escudo da fé e tenha acesso ao coração. Esta é a única maneira pela qual as tentações podem ser imediatamente repelidas, pois, como temos lido, os maus pensamentos são naturais para o coração humano.
Foi para realizar isso que Cristo veio ao mundo. Não é suficiente que sejamos libertos da culpa do pecado — das transgressões passadas — mas devemos ser libertos do amor ao pecado.
A petição “não nos deixes cair em tentação” deve ser entendida no sentido de, “Ó Senhor, não nos deixe ser superados quando assaltados pela tentação”. Vigiai e orai para não cairdes em tentação. Há uma diferença entre ser tentado e cair em tentação”.7
Oro para que esta breve introdução à Oração do Senhor lhe dê um apetite por todo o estudo e uma experiência prática de ver a simples, mas profunda dinâmica da mensagem de 1888, uma vez que toma da Palavra de Deus o que foi intencionado pela Palavra de Deus (*expressar). Falamos sobre Deus nos ouvir, quando a questão realmente é se ouvimos a Deus ou não.
Algumas citações adicionais interessantes do estudo de Waggoner sobre a oração:
“Nossa petição não é para torná-Lo disposto a dar, mas para mostrar a nossa vontade de receber”.
“A verdadeira oração é simplesmente a aceitação agradecida dos presentes graciosos de Deus”.
“Deus não nos cansa em manter-nos esperando — é por isso que podemos orar sempre e não desfalecer”.

—Daniel Peters

Conexão:
Ou você pode acessar diretamente o site: http://1888mpm.org/node/1851;
(*Ou ainda, se você nos pedir por e-mail lhe mandaremos os seis artigos de E. J. Waggoner, em inglês, sobre A Oração do Senhor, publicados na revista e datas abaixo).

 Notas do autor:
1) Ellet J. Waggoner, em Signs of the Times de 24 de fevereiro de 1887;
2) Idem, de 10 de março de 1887;                                                                  
3) Idem, de 24 de março de 1887;                                              
4) Idem, de 31 de março de 1887;                                                                  
5) Idem, de 5 de maio de 1887;                                                                      
6) Idem, de 19 de maio de 1887;                                                                    
7) Ellen G. White, em Manuscritos Liberados, vol. 8, pág. 308.
O irmão Daniel Peters e sua esposa Linda, vivem na parte leste da cidade de Los Angeles, Estado da Califórnia, EUA. Ele trabalha como conselheiro oficial antidrogas e álcool para mães e mulheres grávidas. O seu coração foi sensivelmente tocado pela “mui preciosa mensagem” (Test. p/ Ministros, págs . 91 e 92) e sua vida tem sido apaixonadamente dedicada a esta mensagem que Deus outorgou à Sua igreja em 1888. Ele e sua família são membros da igreja adventista do sétimo dia de Whittier, uma cidade a 19 kms ao sul de Los Angeles, localizada no nº 8841 na Calmada Avenue, Whittier, Ca. 90605, EUA. Ele é tataraneto de Ellet J. Waggoner. O irmão Daniel é um ardoroso estudante da Bíblia e do Espírito de Profecia e de toda literatura relativa à mensagem de 1888. Ele foi um dos principais oradores no seminário “É a Justiça Pela Fé, Relevante Hoje?”, realizado em 21 e 22 de maio de 2010) na Igreja Adv. do 7º Dia da cidade de Reno, estado de Nevada, localizada na 7125 Weest 4th Street.
Asteriscos (*) indicam acréscimos do tradutor.
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quarta-feira, 6 de maio de 2015

Lição 6 – As mulheres no ministério de Jesus, por Arlene Hill

Para 2 a 9 de maio de 2015

O grande privilégio de pregar o evangelho foi dado a homens e mulheres. Não é apropriado neste artigo entrar no debate atualmente acontecendo em nossa Igreja sobre a ordenação de mulheres, no entanto, é evidente até mesmo num estudo superficial da interação de Jesus com as pessoas em Seu ministério terreno que Ele pretende que a ambos os sexos seja confiada a grande comissão de pregar o evangelho.
A compaixão que Deus tem para as mulheres começou cedo. Em vez de amaldiçoar Eva, e, portanto, todas as mulheres, Deus prometeu a sua progênie o privilégio de dar à luz o Salvador, Gên. 3:15. Ao longo do Antigo Testamento as mulheres são usadas por Deus para várias tarefas. Menção especial é dada às mães de João Batista e de seu primo, Jesus. Durante o Seu ministério, Jesus curou, ajudou, e deu atenção às mulheres, mesmo quando era contra as convenções humanas da época. Ele teve piedade de mulheres que foram empobrecidas, como de quando elogiou a viúva com a única moeda, a viúva, cujo filho morreu, e provavelmente muitas outras. Ele associou-Se com mulheres ricas, como Maria e Marta, as irmãs de Lázaro. Ele falou com as mulheres samaritanas no poço de Jacó, quebrando várias barreiras sociais da época. Ele não condenou a mulher apanhada em adultério, mas estabeleceu que ela não era a única pecadora na situação em que alistou os pecados dos homens que lhe prepararam uma armadilha.
A mensagem de 1888 ensina que ao nos buscar, Cristo veio todo o caminho até onde estamos, tomando sobre Si “a semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne”. Assim, Ele é um Salvador “bem à mão, não distante”. Ele “é o Salvador de todos os homens”, mesmo do “principal dos pecadores”. Estes exemplos bíblicos testemunham a Encarnação de Cristo e a preocupação de cuidar de indivíduos.
Houve uma mulher que foi escolhida para espalhar o evangelho de uma forma muito original. Sua formação era a pior que uma mulher naqueles tempos podia ter. A Bíblia a descreve como uma “mulher pecadora”. Seu nome era Maria, de Magdala. Maria era a irmã de Lázaro, Marta e eles viviam numa casa em Betânia. É seguro supor que a família fosse relativamente bem de vida, já que as pessoas pobres não tinham dinheiro para possuir túmulos, como aquele em que Lázaro tinha sido sepultado. Eles também tinham aparentemente uma estreita ligação com Simão, o fariseu (Mar. 14:3) a quem Jesus tinha curado da lepra. Marcos e Lucas nos dizem que o jantar foi na casa de Simão. Evidentemente Simão tinha a Marta como suficientemente confiável para tê-la coordenando servir as bebidas.
É-nos dito que Maria estava presente, mas ela não teria sido autorizada a comer com os homens. A exata relação de Maria com Simão não é esclarecida, mas ele sabia que ela era uma “pecadora”, ou uma mulher imoral, o que provavelmente era um segredo (Lucas 7:39). Ao contar do conhecimento secreto de Simão, a Bíblia apóia a afirmação de que “Simão induzira ao pecado a mulher que ora desprezava. Ela fôra por ele profundamente prejudicada” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 566). A hipocrisia de Simão e seus colegas se tornou sinônimo da palavra fariseu. Satisfeito que seu envolvimento com aquela mulher não era conhecido, Simão sentiu-se livre para condenar Maria, e questionar o discernimento de Cristo.
Quando Maria respondeu ao impulso do Espírito Santo para usar o dispendioso perfume (*com o dinheiro) que tinha guardado tanto tempo para comprar, ela demonstrou que de todos aqueles que haviam seguido tão de perto a Jesus, só ela reconheceu que Ele ia morrer e ser sepultado. Por Maria estar disposta a realizar esse ato de sacrifício e fé amorosa antes da morte de Jesus, ela teve o privilégio de mostrar o único apoio humano que Cristo recebeu durante o Seu drama no Getsêmani e na cruz. “E ao baixar à treva de Sua grande prova, levou consigo a lembrança desse ato, penhor do amor que Seus remidos Lhe votariam para sempre” (idem., pág. 560). Tendo entendido finalmente o significado do ato de Maria, quantas vezes os discípulos não gostariam de que tivessem se unido tanto em seu sacrifício quanto em sua ações?
Bela como esta história é, ela não termina aí. Como todos nós, Simão não compreendeu verdadeiramente o seu próprio coração. O Espírito Santo iluminou à mente de Jesus uma história que poderia salvar Simão de si mesmo, e salvar-nos também se pudermos captar o seu ponto básico. Ela responde a todos os nossos devaneios auto-congratulatório sobre nossas boas obras. A história é simples. “Um certo credor tinha dois devedores; um lhe devia cem denários, e outro cinquenta. Quando se revelaram incapazes de pagar, ele perdoou a ambos. Qual deles o amará mais” (Lucas 7: 41-42)? Depois de explicar ainda mais a sua história a Simão, Jesus expressa a fórmula que Simão precisava desesperadamente aprender, e que o povo “morno” de Deus está perecendo por entender hoje se não quiser permanecer morno por mais um século ou até mais: “Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama”
Por que escrevemos sobre Maria Madalena?
1.                      Como uma cópia fotográfica se assemelha ao seu negativo, assim o seu estranho ato assemelhava-se ao Seu grande sacrifício. Jesus teve que defendê-la, porque, fazendo assim Ele estava Se defendendo, (*e) Sua cruz.
2.                      Ela tinha pago um preço enorme por aquele vaso de alabastro com unguento (300 moedas de prata, o salário de um homem que trabalha todo um ano). Jesus pagou um preço enorme para nos redimir.
3.                      O que Maria fez foi de modo selvagemente extravagante —“desperdiçar” uma garrafa inteira de unguento “mui precioso” quando era necessário apenas uma colher de chá (*para encher a casa com aquela fragrância); então o que Jesus fez foi igualmente (e ainda mais!) extravagante—derramando o Seu sangue suficiente para salvar um mundo inteiro quando apenas um punhado de pessoas irá responder.
4.                      O motivo de Maria foi totalmente altruísta; ela não tinha ideia de que seria elogiada. Tudo o que quis fazer foi dizer: “Obrigado, Senhor, por salvar a minha alma!” Então, o motivo de Jesus foi pura e simplesmente amor pelas pessoas perdidas, nenhum propósito aquisitivo misturado para obscurecer a pura chama da devoção para conosco. Maria estava refletindo os motivos de Jesus. As percepções de Maria, seu discernimento, eram mais responsivas do que o de qualquer um dos doze discípulos de Jesus.
5.           A Bíblia lhe dá destaque como uma “pecadora”, ou seja, uma assim notável (Lucas 7:37); ela foi “muito perdoada”, não pouco. Ela sabia disso, percebeu-o; portanto, o seu coração pecaminoso, com ela agora convertida, poderia ser expandido acima do tamanho normal para “amar muito” (vs. 47). Daí, o seu ato surpreendente, o mais belo já realizado por qualquer pecador arrependido na história.
6.                      Por conseguinte, Jesus viu nela um exemplo, um “protótipo”, uma demonstração, de que o Seu amor-Ágape poderia e iria, eventualmente, produzir em “144.000” pessoas.
7.                      O seu ato de amor em nada contribuiu para a sua salvação, que já tinha sido realizada.
Assim, Jesus definiu a mais clara demonstração do que a palavra fé significa: “Vá em paz”, disse Ele; “A tua fé te salvou” (vs. 50). Jesus pregou para todos os tempos uma definição clara da fé: uma apreciação de coração do que Ele tem feito por nós para nos salvar do próprio inferno. Quando a fé é assim entendida, ela nada pode fazer mais do que “operar” (Gál. 5: 6).
Pouco antes de sua morte, Jesus disse que a verdade bíblica da história da autêntica Maria Madalena deve ser contada “em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado” (Marcos 14: 9). É uma parte da mensagem do terceiro anjo, em verdade!

Arlene Hill

[Esta escritora é grata a Robert J. Wieland e seus escritos, especialmente seu livro, Maria Madalena: A História Bíblica, para esses conceitos.]

Nota: Este relato de Maria Madalena se acha em todos os quatro evangelhos: Mat. 26:6-13; Mar. 14:3-9; Luc. 7:36-50; João 12:1-8.


A irmã Arlene Hill é uma advogada aposentada da Califórnia, EUA. Ela agora mora na cidade de Reno, estado de Nevada, onde é professora da Escola Sabatina na igreja adventista local. Ela foi um dos principais oradores no seminário “É a Justiça Pela Fé, Relevante Hoje?”, que se realizou na sua igreja em maio de 2010, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no endereço: 7125 Weest 4th Street , Reno, Nevada, USA, Telefone  001 XX (775) 327-4545; 001 XX (775) 322-9642. Ela também foi oradora do seminário “Elias, convertendo corações”, realizado nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919  Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia.

Nota: Asteriscos (*) indicam acréscimos feitos pelo tradutor.

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