quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Lição 5 – A Inspiração dos Profetas

A “Boa Nova” que a Lição 5 nos dá prontamente é que qualquer "inspiração" que o Senhor despejou sobre Seus profetas ao dar-nos sua mensagem, Ele prometeu derramar sobre nós na nossa recepção dela.

É a obra do mesmo Espírito Santo: Ele é Um, se inspira os profetas a escrever ou se Ele nos inspira a recebê-la, há uniformidade em sua obra.

Isso faz o estudo da Bíblia tornar-se excitante!

Estamos nos conectando a um "fio de alta voltagem" quando lemos agradecidamente o que o profeta escreveu na Bíblia. O milagre da inspiração opera de duas maneiras: (1º) no escrito que o profeta faz, e (2º) ao o "escutarmos" quando nós o lemos ou mesmo o "ouvimos" lido por outra pessoa (cf. Apoc. 1:1-3).

Você pode ser jovem ou imaturo em sua leitura da Santa Palavra (ou escutando-a); mas o Senhor o "encontrará" pessoalmente ao você tomar este pequeno passo em direção a Ele, ao receber os escritos de Seus profetas. Ele fica extremamente alegre quando começamos a apreciar ler ou escutar o que Ele os inspirou a escrever, assim como um cozinheiro que preparou um prato saboroso sente-se alegre em ver nosso prazer em saboreá-lo, e aprecia nossas palavras de agradecimento a ele.

(A) Dobre os seus joelhos; se você pensa que sabe dizer as palavras corretas ou não, assuma a "atitude" de oração. Este é o primeiro passo.

(B) Então "espere" perante o Senhor, ainda que você não saiba que palavras dizer.1

(C) Mas "afaste" o "mundo," isso é, sua TV e o rádio e seus pequenos artifícios eletrônicos que apelam para sua atenção. Desligue-os todos. Você está se aproximando da sala de audiência do grande Deus do céu.

(D) Seja suficientemente gentil em dar ao Senhor sua plena atenção; em sua oração você Lhe dará plena prioridade; ninguém mais pode intrometer-se, e não peça a ninguém a assim agir. Desligue-o.

(E) Se você está tendo uma "entrevisita" com o Soberano Senhor do Universo, Aquele que é o seu Salvador pessoal, Jesus diz, "fecha a tua porta". E Ele explica o que Ele quer dizer quando acrescenta, "Entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto". Ele "ouve em segredo" (Mat. 6:6).

(F) Não tenha medo de que Satanás ouvirá você orar e confessar seus pecados e suas fraquezas; ele não pode ler seus pensamentos nem espionar suas "reuniões" secretas com o Senhor. Porque o Senhor diz que "ouve em segredo", o que significa que Ele garante Sua plena atenção com privacidade.

(G) Leia cada palavra que os profetas escreveram na Bíblia como sendo endereçada unicamente a você; pelo Espírito Santo; pois assim é!2

(H) Então você estará realmente participando do grandioso processo de inspiração divina—que opera dos dois modos, no "dá-la" e no "recebê-la.”

Você quer uma vida excitante? Você a tem— "em Cristo".

Robert J. Wieland

Tradução de João Soares da Silveira

Notas do tradutor:

1) “Bom é esperar no Senhor. A Bíblia têm muito a nos dizer sobre isto:

Espera no Senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração; espera, pois, no Senhor (Salmo 27:14); Esforçai-vos, e ele fortalecerá o vosso coração, vós todos que esperais no Senhor (Salmo 31:24); O ímpio tem muitas dores, mas àquele que confia no Senhor a misericórdia o cercará (Salmo 32:10); A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo (Salmo 33:20); Seja a tua misericórdia, Senhor, sobre nós, como em ti esperamos (Salmo 33:22); Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado (Salmo 37:3); Descansa no Senhor, e espera nEle; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos (Salmo 37:7); Espera no Senhor, e guarda o seu caminho, e te exaltará para herdares a terra; tu o verás quando os ímpios forem desarraigados (Salmo 37:34); Espere Israel no Senhor, porque no Senhor há misericórdia, e nEle há abundante redenção (Salmo 130:7); Espere Israel no Senhor, desde agora e para sempre (Salmo 131:3); Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, e cuja esperança está posta no Senhor seu Deus (Salmo 146:5); Não digas: Vingar-me-ei do mal; espera pelo Senhor, e Ele te livrará (Provérbios 20:22); E esperarei ao Senhor, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a Ele aguardarei (Isaías 8:17);

2) Leia o artigo “O que é Inspiração”, a seguir abaixo.

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O que é Inspiração, para a lição 5

O Pr. Julius Gilbert White (1878-1955) escreveu um interessante livro intitulado “A Experiência do Cristão na Conquista do Pecado”1, e à pág. 70 ele aborda muito sobre a inspiração da Bíblia

O texto chave para este tema é Salmo 119:11, Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti.”

Ele começa citando um texto de Ellen White, que aparece em Fundamentos da Educação Cristã, pág. 189: “A razão por que muitos professos cristãos não têm uma experiência clara e bem definida, é que não julgam ser seu privilégio entender o que Deus declarou mediante a Sua Palavra.”

A Bíblia é um Guia para uma crença correta.

“A Palavra contém a revelação de Deus como Criador e Redentor, e todos os Seus planos e pensamentos nos quais estamos envolvidos—os pensamentos de Deus a respeito de tudo quanto nos preocupa. Revela os Seus ideais aos quais devemos nos conformar. Nos comunica a Sua definição de pecado—todo pecado e nosso pecado em particular. Faz a distinção e traça os limites entre tudo quanto é certo e errado. O único problema de Deus com os homens é o pecado—o pecado deles. O problema do pastor, no que concerne às pessoas é leva-las a verem seus próprios pecados à luz da Palavra de Deus.”

Assim, como vê, essas idéias aqui apresentadas torna-nos claro que a inspiração é a direção divina no desdobrar da vontade de Deus na mente humana. Ele faz isso primeiramente mediante seres humanos que são inspirados a escrever as palavras que Ele os leva a registrar. Daí, essa palavra é comunicada a nós ao lermos tais palavras e assimila-las, tornando-as parte de nosso próprio ser.

Mais adiante esse pastor nos diz:

“A Palavra é o padrão pelo qual todos os indivíduos e todas as suas idéias devem ser medidas, e quando há um conflito com nossas próprias idéias e a Palavra, nossas idéias e opiniões devem ser renunciadas. Sempre devemos recorrer ao estudo da Palavra com nova submissão, buscando luz nova que conflitará com nossas idéias, à qual devemos nos submeter. Esta é a única maneira pela qual devemos ser mudados. Se não o fizermos neste espírito, Ele não nos pode ensinar.

“Temos que estudar a Palavra não meramente para aprender fatos, mas para instrução concernente à nossa própria experiência” (Idem, Pág. 71).

No dia-a-dia, logicamente, defrontamos muitos objetos, armadilhas, fontes de encorajamento, e assim por diante. Há uma lista infindável de coisas com que deparamos no decurso de apenas um dia de nossa vida. Agora, ao aplicar-nos na assimilação das verdades que nos foram dadas por inspiração, podemos encontrar-nos fortificados diante dos ardis e operações do inimigo. Podemos ser fortalecidos para a hora antes do momento da tentação. Podemos receber guia e sabedoria ao buscarmos solução aos problemas do mundo. Assim nos é dito:

“Após revelar nossos pecados, a Palavra explica a penalidade para o pecado,—as conseqüências de pecar; e quem pode conhecer essas conseqüências e não se arrepender dos seus pecados? Assim a Palavra inspira o arrependimento. ... Após o arrependimento a Palavra revela o remédio,—perdão, pois revela Jesus e Seu terno amor pelo pecador, e que Ele está esperando para dar perdão, e, então, poder para obedecer. Quem pode saber que Jesus está esperando para perdoar e não entristecer-se por seus pecados? Então, juntamente com o conhecimento do perdão, a Palavra revela o maravilhoso preço que o amor pagou para propiciar o perdão—a vida do cordeiro imaculado de Deus foi requerida para propiciar perdão para o menor pecado. Quão terrível! Quem poderia entender isso e não ser levado ao arrependimento profundo e sincero? Em todas estas coisas a Palavra nos está mostrando nosso dever para com Deus e o homem, como sumariado na Lei de Deus. A mesma palavra revela o perfeito Padrão (*O Verbo) que viveu como um Homem entre os homens para mostrar uma tradução da lei de Deus em conduta humana, para que possamos contemplar a sua aparência e também a possibilidade de prestar tal obediência.

“Por todas estas razões, a Palavra devia ser estudada diariamente para manter nossa visão clara e para torná-la ainda mais clara. Da Palavra recebemos sabedoria, guia e instrução para todo dever e experiência,—coragem para a batalha, alento para o desânimo e conforto no sofrimento. Dela obtemos amor pelo certo, amor por Deus e o homem; amor pelo perdido, pelo mais baixo pecador e mesmo por nossos inimigos. Dela aprendemos como trabalhar pelas almas. Dela adquirimos esperança para o futuro, pois nossa eterna recompensa é ali descrita” (ibidem).

Isto é o que vem a ser inspiração: O grande, maravilhoso guia para os seres humanos perdidos em pecado, de modo que possamos encontrar o caminho de volta a esse precioso redil onde os eleitos de Deus são reunidos, especialmente aqueles que foram resgatados do grande fosso da iniqüidade no qual a raça humana caiu.

Falando da Fonte da Fé o pr. Júlio White, na mesma pág. 71, nos diz:

“A Palavra é a fonte da fé e a base da fé,—fé deriva de sua leitura e também revela aquilo sobre que repousa a nossa fé.

Ele então cita de Educação, págs. 253 e 254:

A fé que nos habilita a receber os dons de Deus é em si mesma um dom, do qual certa medida é comunicada a todo ser humano. Ela cresce quando exercitada no apropriar-se da Palavra de Deus. A fim de fortalecer a fé devemos freqüentemente trazê-la em contato com a Palavra.”

E o Pr. Julio White continua: “Quanto mais estudarmos a palavra mais fé teremos e mais forte a nossa fé será. Ninguém necessita ter falta dela, porque é dada em toda a sua abundância que poderíamos desejar.”

É por isso que podemos entender, por exemplo, a fé em seu sentido neotestamentário, é uma apreciação de coração do amor de Deus como revelado na cruz. Nosso alimentar-nos da Palavra de Deus nos traz, como nada mais pode, a demonstração do amor de Deus na entrega de Seu Filho para morrer na cruz do Calvário.

Também encontramos desse autor estas palavras com respeito à Bíblia como Veículo do Poder de Deus. Se a Bíblia é inspirada, como temos buscado destacar, a inspiração, logicamente, se torna o veículo de Seu poder.

“Todos quantos querem ser cristãos são fracos, e essa fraqueza é a fonte de muitas falhas porque as pessoas não entendem como apegar-se ao poder divino que nos é oferecido. É contido nas palavras de Deus. Isto é verdade, e veremos agora como este poder opera na vida dos homens. Em João 6: 48-50, 53, 58 e 63 encontramos pensamentos que ressaltam essa idéia: “as palavras que eu vos disse são espírito e vida” (idem, págs. 71 e 72).

Que é inspiração?: é Espírito e Vida, porque a inspiração nos dá a Palavra de Deus. Do livro Atos dos Apóstolos, ò Pr. Júlio nos cita da pág. 520: “A Palavra de Deus—a verdade—é o conduto pelo qual o Senhor manifesta o Seu espírito e poder.”

“Poder da Palavra”—é o próximo tópico na página 72. Leia antes Mat. 13: 16-23 e Lucas 8: 11, a parábola do semeador.

A Palavra de Deus, que nos vem por inspiração, é para nós a preciosa semente lançada em nosso solo. Nós somos capazes de determinar se esse solo será do tipo que nos é descrito aqui como bom terreno, e aquele que ouve a Palavra, a atende, e produz frutos, multiplicando-o alguns cem vezes, outros sessenta, outros trinta. Agora ouça alguns pensamentos do pr. Júlio White:

“Cada grão de trigo tem em si mesmo poder para produzir sua própria espécie até 100 vezes mais. Essa multiplicação do grão é ato de Deus, e está inteiramente além do poder do homem praticar. Após relatar a parábola, Jesus declarou: ‘A semente é a Palavra de Deus que é semeada na mente dos homens, contendo, essa semente, o mesmo poder miraculoso da multiplicação. Assim a pessoa recebe em sua mente um dos pensamentos divinos e ali o mantém. Como o solo conserva a semente ele produzirá mais pensamentos divinos na mente—começará uma série de pensamentos, todos sendo divinos como o primeiro recebido. Se homens e mulheres, meninos e meninas receberem somente bons pensamentos em suas mentes, no tempo devido suas mentes estarão cheias de pensamentos divinos e o mal será vencido pelo poder de Deus que está em Sua Palavra” (Idem, pág. 72).

Podemos obter disso a verdadeira natureza da inspiração. É o soprar do próprio Deus, por assim dizer, na vida de homens e mulheres que compreendem a humanidade caída em pecado. O grande plano de Deus é resgatar homens e mulheres, meninos e meninas, desse pântano de iniqüidade no redil do Seu Reino. E Ele faz isto mediante essa questão da inspiração. É o meio pelo qual a Sua Palavra nos vem e se revela a nós como o caminho que conduz ao Reino dos Céus automaticamente. Outro parágrafo nos diz:

“A multiplicação de pensamentos divinos é tanto um milagre além do poder do homem realizar, como a multiplicação das sementes lançadas sobre o solo. E Jesus quer que aprendamos a lição do poder contido na Palavra de Deus, do poder que sabemos estar na semente. Esse é o divino ministério que à Palavra de Deus é dado operar nos corações humanos. Mas nossa dificuldade é que freqüentemente semeamos o bem com o mal. Fixamos nossos olhos sobre o mal e pensamos a seu respeito. Muitas pessoas, jovens e velhos, lêem literatura falsa, irreal, um lixo sem sentido, o que seria como empregar ‘madeira, palha e feno’ (*1ª Cor. 3:12), para construir um edifício que esperamos vá durar para sempre. Muitas pessoas ouvem coisas sem proveito no rádio (*e poderíamos acrescentar hoje, vêem coisas na televisão e na intenet), para fofocar, e de muitos modos enchem a mente com pensamentos que conduzem para baixo.

“Deve ser claramente entendido que os pensamentos são as sementes da qual crescem palavras e atos que constituem a vida, e que a vida, ações, e palavras não podem ser renovadas enquanto pensamentos maus são continuamente recebidos pelo uso errado dos cinco sentidos. Pensamos sobre o que vemos, ouvimos, tocamos, provamos e cheiramos. Esses sentidos são as fontes do pensamento. Seja o que entre na mente mediante esses portais, mais tarde surgirão como palavras ou ações. A única maneira de controlar o sai é controlar o que entra’ (Ibidem).

Como você vê, a inspiração torna possível a Palavra de Deus ser levada à mente humana. Essa palavra tem um poder transformador. Isso é inspiração. Esta obra de produzir o tipo de multiplicação de pensamento que se desenvolve em palavras e atos—inspiração, é o meio pelo qual Deus é capaz de imbuir-nos de Seu poder, encher-nos de Seu Espírito, Seu caráter, transformar-nos à Sua semelhança, e então fazer-nos caminhar de modo como Ele escolhe. É o caminho pelo qual nós nos tornamos o sal da terra e a luz do mundo, é o caminho que conduzirá finalmente aos portais de pérola da cidade eterna e do Reino de Deus.

“O uso que fazemos de nossos cinco sentidos determina o caráter e destino. Esse uso determina se nos valemos da Palavra de Deus que é o veículo de Seu poder.”

Henry Varnum, no livro Caráter, à pág. 44, nos diz que “a fim de que seus pensamentos sejam como queira que sejam você deve cuidadosamente escolher o seu alimento mental.”

E de Educação, pág. 126 e 127: “A mente e a alma são constituídas por aquilo de que se alimentam; fica a nosso cargo decidir com que se alimentem. Está dentro das possibilidades de qualquer pessoa escolher os tópicos que ocuparão os pensamentos e moldarão o caráter.”

E de Testimonies, vol. 5, pág. 544: “Os pensamentos serão do mesmo caráter que o alimento que provemos para a mente.”

O que a inspiração fez? Nos deu um desdobramento dos planos de Deus para nós. O que fazemos com ela é nossa responsabilidade. Deus não forçará nossa liberdade de escolha. Não nos obriga a assimilar o que Ele nos deu. Se a inspiração proveu para nós a Palavra de Deus, nós fazemos a escolha se esta Palavra se tornará parte de nossas mentes e do nosso ser.

Notem esta bela citação de Caminho a Cristo, pág. 93 do original, (pág. 75 da edição de bolso, mas em outras edições está à pág. 88, 3º §):

Enchei o coração todo com as palavras de Deus. São elas a água viva, a mitigar vossa sede ardente. São o pão vivo do Céu. Jesus declara: ‘Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos’ (João 6:53). E Ele mesmo explica essa declaração, dizendo: ‘As palavras que Eu vos disse são espírito e vida’ (João 6: 53 e 63). Nosso corpo é formado pelo que comemos e bebemos; e como se dá na economia natural, assim também na espiritual; é aquilo em que meditamos, que dará força e vigor à nossa natureza espiritual.”

Tenha um feliz sábado,

Lhe deseja o irmão em Cristo,

João Soares da Silveira.


Fiz inclusões em alguns textos, mas estão entre parênteses e precedidas de asteriscos.

Nota: 1) Este livro “The Christian's Experience in the Conquest of Sin! (A Experiência do Cristão na Conquista do Pecado) foi reeditado pelo Pr Ronald Spear, através da igreja Adventista de Amarilo, Texas, de onde pode ser encomendado escrevendo-se para a caixa postal ("BOX")_nº 3125, Amarilo, TX. 79106. Ele o reeditou com um título diferente: The Christian Expedience of the Medical Missionary in the Remnant Church (A Experiência Cristã na obra Médico-Missionária [*leiga] na Igreja Remanescente), entretanto tudo mais é igual ao original: paginação, títulos dos capítulos, sub-títulos, e, logicamente, o texto. Ele escreveu no topo da capa: Cada adventista do sétimo dia deveria ler este livro. Outro endosso a esta obra nos vem de H.K.Christman, ex-gerente de circulação da Casa Publicadora Adventista do Pacífico, nos EUA, por 19 anos, e que em 28/9/1942 escreveu um prefácio para este livro.

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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Lição 4 – O Dom de Profecia e a Igreja Remanescente

A igreja remanescente de Deus é identificada em Apocalipse 12 e 14 como uma igreja protegida e como um povo que guarda os mandamentos de Deus porque tem a fé de Jesus. A esta igreja Deus deu o testemunho de Jesus que é o espírito de profecia (Apocalipse 19:10).


Foi na assembléia da Conferência Geral de 1888, em Minneapolis que o Ágape de Deus, outra vez, foi revelado à Sua igreja por uma mensagem que Ele enviou do Seu coração a nós. Deus escolheu os mensageiros para dar Sua mensagem a Sua igreja remanescente, que era o começo do derramamento da última chuva (*, a chuva serôdia).


O dom Profético à Igreja remanescente é claro concernente a esta mensagem: "Em Sua grande misericórdia enviou Senhor uma mui preciosa mensagem ao Seu povo por intermédio dos pastores [E. J.] Waggoner e [A. T.] Jones. Esta mensagem devia pôr de maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus. ... Esta é a mensagem que Deus manda proclamar ao mundo. É a terceira mensagem angélica, que deve ser proclamada com alto clamor, e regada com o derramamento do Seu Espírito Santo em grande medida" (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos [TM], págs. 91e 92).


O dom Profético à Igreja remanescente é claro concernente à recepção desta mensagem: "A indisposição em ceder a opiniões pré concebidas, e de aceitar esta verdade (*falando da lei moral em Gálatas), estava à base de grande parte da oposição manifestada em Minneapolis contra a mensagem do Senhor através dos irmãos [E. J.] Waggoner e [A. T.] Jones. Excitando aquela oposição, Satanás teve êxito em afastar do povo, em grande medida, o poder especial do Espírito Santo que Deus anelava comunicar-lhes. O inimigo impediu-os de obter a eficiência que poderiam ter tido em levar a verdade ao mundo, como os apóstolos a proclamaram depois do dia de Pentecostes. Sofreu resistência a luz que deve iluminar toda a terra com a sua glória (*referência a Apocalipse 18:1), e pela ação dos nossos próprios irmãos tem sido, em grande medida, conservada afastada do mundo" (Mensagens Escolhidas, livro 1, págs. 234 e 235).


O dom Profético à Igreja remanescente não faz acepção de pessoas: "... nem sempre devem os homens em autoridade ser obedecidos, ainda mesmo que professem ser mestres da doutrina bíblia. Muitos há hoje em dia que ficam indignados e ofendidos quando alguma voz se levanta apresentando idéias presentes que divergem das suas com relação a pontos de crença religiosa" (TM 69).


"Mas não fizeram caso dele": "Em uma de Suas parábolas Cristo liga o reino do céu a um rei que tinha chamado convidados à festa de casamento em honra do matrimônio do seu filho, e quando tudo estava preparado esses a quem ele tinha convidado não vieram. A descrição de sua ação é aplicável a todos os povos em cada século. "Mas não fazendo caso, foram, um para seu campo, outro para seu tráfico; e outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram” (*Mat. 22:5 e 6).


"Hoje, sob nosso próprios olhos, continuamente vemos isto acontecendo novamente. Aqueles a quem a mensagem do Evangelho é enviada vão aos seus próprios caminhos, e a suas fazendas e comércio, sem ter em conta o convite sincero que o próprio Senhor do céu tão graciosamente estende a eles, —e não só tomam os próprias caminhos, mas zombam do convite, criticam, duvidam, tiram conclusões errôneas, e não crêem em sua linguagem e seu propósito; sim, vão tão distantes quanto negar a sua autoridade, e ainda mais longe, zombam da idéia da existência do próprio Grande Rei.


"São, no entanto, largamente, a maioria que zomba da mensagem e do convite. A grande parte da recusa está na forma negligente e irrefletida... Esquecem-se de que cada cópia das miríades de Bíblias distribuídas por todo o mundo contem um registro do convite que foi dirigido a eles pessoalmente, e que assim é possível para todo o mundo testificar do fato do gracioso convite, e que aquele que se declara não convidado, somente se condena por negligência, insolente e irrefletidamente. Recebeu a palavra escrita, o convite gracioso do seu Rei, mas a pôs de lado, sem lê-la; ou, se a abriu, os seus olhos deram uma olhada por ela tão superficialmente quanto totalmente fracassou em compreender seu intento e em perceber seu caráter pessoal. Quem, então, podem eles culpar se quando a hora designada for passada, acharem que perderam uma oportunidade de ouro? Seguramente ninguém senão eles próprios sentir-se-ão os culpados.


"Na hora da realização de sua grande, irremediável, perda eterna, nenhuma alma humana poderá colocar a responsabilidade pela posição em que se acha sobre outro ser, —muito menos sobre seu Deus. "Muitos são chamados, mas poucos escolhidos" (*Mateus 20:16 e 22:14) e esses que se acham em trevas exteriores só poderão acusar a si mesmos de fracassar ou recusar aceitar o convite do Pai, e a veste nupcial de justiça que o Filho oferece a todos" (E. J. Waggoner; The Present Truth (A Verdade Presente) de 22 de Outubro de 1896).


Os líderes Judeus há 2.000 anos rejeitaram a Jesus e a mensagem que Ele trouxe. Não mediam esforços para silenciar a ambos. Nosso pecado como um povo é o mesmo: manchamos a mensagem que Deus enviou à Sua igreja em 1888; difamamos os mensageiros que a trouxeram; e negamos as mesmas escrituras que nos informam quanto à natureza que Cristo tomou quando nasceu nesta terra.


O dom Profético à Igreja remanescente nos adverte: "Mesmo os adventistas do sétimo dia correm o perigo de fechar os olhos à verdade como ela é em Jesus, porque contradiz algo que eles supunham ser a verdade, mas que o Espírito Santo ensina não ser" (TM 70).

Daniel Peters

Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Lição 3 - Dons Espirituais e Profecia

Os dons espirituais que Deus dá a todos Seus seguidores pode ser exagerado ou facilmente mal entendido. A ênfase pode ser colocada no entendimento do que são os nossos dons espirituais individuais. Entretanto, eles geralmente são evidenciados como atividades cotidianas, embora não no sentido que nós costumeiramente os consideramos. Se uma pessoa tem o dom do magistério, ele deve ensinar. Se o dom é de falar, ele deve pregar. Se o dom é de música, ele deve a honrar Deus com instrumentos, (*se tem o dom da voz, ele deve cantar), etc.

Há várias coisas que nós devemos manter em mente concernente aos dons espirituais. Podem ser originais, isso é, dados por Deus na concepção, ou podem ser adquiridos, vindo por estudo diligente e/ou prática, sempre com a bênção de Deus. Podem ser naturais, isto é, parte de nossa natureza (nosso caráter, por exemplo), dons do nascimento, que são relativamente fáceis de ser desenvolvidos; ou podem ser espirituais, especialmente dados pelo Espírito Santo em qualquer tempo em nossa vida. Os dons podem ser temporários para uma necessidade ou situação urgente (nós não teríamos nenhum controle sobre isto), ou podem ser a longo prazo, digamos, para a vida inteira, mantidos por uso continuado, mas isto faltando causará o dom diminuir ou desaparecer, ou podem ser mantidos permanentemente por intervenção constante de Deus. O que indica se são "dons de Deus" é como são eles usados. Se permitirmos que Deus tenha controle deles, Ele os usará para beneficiar outros. Se não, correríamos o risco (ou talvez até mesmo haveríamos) de cair na armadilha dos falsos dons, que podem parecer genuínos a alguns, mas que realmente nos afastam de Deus, e assim são satânicos.

O dons espirituais podem parecer comuns, mas nós não devemos colocar sobre eles importância costumeira, porque eles surgem de nossa conexão com Deus. Devemos esperar conhecer ao menos alguns dons que Deus nos deu, mas nós dificilmente os conheceremos todos. Mas podemos saber com certeza uma coisa, que se dermos nossos corações a Deus, Ele nos dará ao menos um dom, quer saibamos o que é ou não. Há um perigo em colocar demasiada ênfase em saber, para que não nos aborreçamos sobre o que nós pensamos que devemos ter e crer que nós não temos; ou talvez fujamos do que temos, e não queremos admitir que Deus talvez queira fazer algo especial em nós. Não coloquemos Deus numa caixa e limitemos Seu milagroso poder para nos usar por limita-Lo somente aos dons que nós pensamos que temos. Por exemplo, ouçamos Moisés em Êxodo 4:10-12:

"E Moisés disse ao Senhor: Ah, meu Senhor, eu não sou eloquente, nem de ontem, nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao Teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua. E disse-lhe o Senhor: Quem fez a boca do homem? Ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou Eu, o Senhor? Agora portanto vá, e Eu serei com a sua boca, e te ensinarei o que hás de falar" (ênfase adicionada).

Em outras palavras, "Não se preocupe demais, Moisés, deixa-Me fazê-lo—em você". Mas, se você vem estudando para aprender uma nova atividade e simplesmente não desenvolve, talvez seja uma indicação de que Deus não quer que você faça esse trabalho. Ele talvez achou outra pessoa cuja personalidade seja melhor adaptável para essa atividade. Não deixe o orgulho entrar no caminho de Deus. O conselho dado em Mateus 10:14 também pode ser aplicado aos talentos: "Se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés."

Embora Deus controle nossos pensamentos e desejos (se nós O permitirmos), há diversidade de dons e maneiras diferentes de fazer as coisas. Deus não quer que nós classifiquemos todo mundo da mesma maneira. Todos temos personalidades diferentes e maneiras diferentes de nos aproximarmos da mesma meta, ou da mesma atividade. Ele trabalhará em cada um de nós em maneiras diferentes ao ver o que fará nosso trabalho mais eficiente. Devemos estar prontos para reconhecer os vários dons manifestados em outros. Deixe o Espírito Santo revelar a você o que você necessita saber em qualquer tempo ou em qualquer situação.

Por outro lado, reconheçamos a diferença entre os dons do Espírito e o próprio evangelho. Embora haja diversidades de dons e maneiras diferentes de fazer as coisas, há um único evangelho verdadeiro (Atos 1:6-9). Devemos estar prontos para discernir a ambos. "Discernimento espiritual" é um dos dons do Espírito (o "colírio" de Apocalipse 3:18).

De E. J. Waggoner, em The Glad Tidings (As Boas Novas), págs. 36, 37 temos isto:

"Os irmãos em Jerusalém demonstraram sua comunhão com Deus e 'viram a graça que foi dada a' Paulo. Os que são guiados pelo Espírito de Deus sempre estarão prontos a "reconhecer" as obras do Espírito nos outros. A evidência mais segura de que alguém não conhece pessoalmente nada do Espírito é a inabilidade de conhecer a Sua obra. Os outros apóstolos tinham o Espírito Santo, e "perceberam" que Deus tinha escolhido Paulo para um trabalho especial entre os Gentios; e, embora sua maneira de trabalhar fosse diferente da deles, pois Deus tinha dado a ele dons especiais para seu trabalho peculiar, eles livremente deram a ele a mão direita de companheirismo...

"Lembre-se de que não havia nenhuma diferença de opinião entre os apóstolos nem na igreja quanto ao que o evangelho é. Havia ‘falsos irmãos,' é certo; mas desde que eles eram falsos, eles não eram parte da igreja, o corpo de Cristo, que é a verdade. Muitos professos cristãos, pessoas sinceras, supõem que seja quase uma questão de necessidade que haja diferenças na igreja. 'Todos não podem ver as coisas da mesma maneira,' é a declaração comum. Então interpretam mal Efésios 4:13, fazendo-o parecer que Deus deu-nos dons 'até que todos venham à unidade da fé'. Mas o que a Palavra de Deus ensina é que ‘na unidade da fé, e no conhecimento do Filho de Deus,' todos devemos chegar 'ao homem perfeito1, na medida da estatura da plenitude de Cristo'. Há apenas 'uma fé' (verso 5), a fé de Jesus, como também há um só Senhor; e aqueles que carecem dessa fé necessariamente estarão desprovidos de Cristo.

"... Há, naturalmente, diferentes graus de conhecimento, mas nunca qualquer controvérsia entre esses diferentes graus. Toda verdade é uma".

Não hesite deixar que Deus lhe dê Seus dons. Não tente supor que nós já temos todos os dons que Deus nos dará. Não pense que você não tem nenhum dom, nem que necessita mais que o que você já tem. Não tente correr à frente de Deus nesta questão. Nós podemos não entender nossos dons. Podem ser temporários, ou podem ser permanentes. Podemos estar cientes deles, ou não. Nós podemos mesmo sentir que Deus está nos isolando. Mas confie em Deus que Ele não colocará você num lugar ermo de modo que você cairá e O embaraçará. Ele é totalmente capaz de segurar você com uma mão que nunca soltará. Simplesmente lembre-se da experiência de Moisés. Jesus Mesmo disse, em João 5:30, "Eu não posso, de Mim mesmo fazer coisa alguma.”

Craig Barnes

Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira

Nota do Tradutor:

1. Leia o artigo que se segue: O Propósito dos Dons Espirituais;

O Propósito dos dons Espirituais ( Liç. de 11/1/09)

Ao lermos Efésios 4: 11 a 14 devemos ter em mente que a dádiva destes dons foi para o propósito específico de aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério e edificação do corpo de Cristo.

Este texto é, na maioria das vezes lido com a idéia de que foi dado para que todos chegassem à unidade da fé, ou dentro de uma unidade de fé. Cremos que isto oferece uma visão incorreta do que o apóstolo Paulo está tentando nos dizer.

Paulo aqui está dizendo: “...até que todos cheguemos...” [e deveria haver uma vírgula aí]1 “...até que todos cheguemos, [vírgula] à unidade da fé.” Em outras palavras, deveríamos estar unidos antes que isto aconteça; “...até que todos cheguemos, [vírgula] à unidade da fé, [vírgula] e ao conhecimento do Filho de Deus, [vírgula] a varão perfeito.

O homem perfeito é a meta derradeira, “para crescer até à medida da estatura completa de Cristo”. Esse é o nosso alvo.

E o Pr. Alonzo T. Jones pergunta: Que tipo de estatura devemos alcançar? , ou, como ele realmente fez a pergunta neste sermão de nº 10 naquela conferência: “Que altura devemos ser em caráter, antes de deixarmos este mundo?” Ele mesmo dá a resposta:

“Tão altos quanto Cristo. Qual deve ser nossa estatura? A de Cristo. Devemos ser homens perfeitos, alcançando a medida da estatura da plenitude de Cristo.” Boletim da Conferência Geral de 18932, págs. 207 e 208:

E voltando alguns parágrafos na pág. 207, vemos que ele já havia explicado como isto é possível: “Cristo deve estar em nós, exatamente como Deus estava nEle, e Seu caráter deve ser tecido em nós3, e nós devemos ser transformados através dos sofrimentos e tentações e provações que defrontamos. E Deus é o Tecelão, mas não sem nós.”

Ainda um parágrafo antes Ele pergunta: “O que era o tear? Cristo, em Sua carne humana. E o que é que foi feito neste tear? [uma voz na congregação respondeu: ‘O manto da Sua justiça’]. E é por todos nós. A justiça de Cristo—a vida que Ele viveu—por você e por mim, este é o manto, ... e Ele quer que este manto seja nosso, mas não quer que nos esqueçamos de que o Tecelão é Deus, em Cristo.”

E na pág. 208 lemos: “E nos olhos (*e mente) de quem está o padrão do manto que está sendo tecido? [Uma voz da congregação: ‘nos olhos de Deus’]. Muitas vezes irmãos, os diferentes fios parecem estar embaraçados ao olharmos para eles4; as mechas5 parecem estar todas desordenadas, e parece não haver simetria6 não vemos beleza no padrão do tecido7, mas o padrão não é obra nossa. Nós não somos o Tecelão. (*Nossas interferências no processo, ou outros motivos podem) embaraçar os fios, e parar a lançadeira8 que conduz fios no meio dos inúmeros outros. Deus comanda a lançadeira, e ela irá funcionar. (* Ele é quem opera todo o Tear). Você nunca tem que se preocupar se os fios se embaraçam, e você não vê beleza alguma na estampa. Deus é o Tecelão. Pode Ele desenroscar os fios? Certamente que Ele os desembaraçará.

“Quando você procura pela simetria do padrão e o vê todo torto, e as cores misturadas, os fios indo e vindo, num sentido e noutro, e a figura do padrão parece toda atrapalhada; afinal, quem desenhou a estamparia? Sem dúvida que foi Deus. Que tear contem o padrão e a figura do tecido pronto e acabado? E quem é o padrão? É Cristo, Ele é o modelo, e lembre-se, ‘ninguém conhece o Filho senão o Pai’ (*Mateus 11: 27; Lucas 10: 22).

“Você e eu não podemos moldar nossas vidas no padrão. Nós não O conhecemos. Nós não podemos ver suficientemente claro para discernir a figura da estamparia do tecido, nem saber como idealiza-lo corretamente, mesmo se nós o estivéssemos tecendo.

Irmão, Deus está efetuando a tecelagem. Ele vai conduzir o processo. Deus vê o padrão por inteiro, antes mesmo de estar pronto. Aos Seus olhos é perfeito, quando aos nossos não fazem o menor sentido.

“Irmão, permita que Ele o teça. Que conduza o abençoado plano de tecer por toda a nossa vida e experiência o precioso modelo de Jesus Cristo. O dia está vindo, e não está longe, quando a última lançadeira colocará o último fio, o último ponto na figura se completará, e selado com o selo do Deus vivo. Ali esperaremos por Ele, para que possamos ser como Ele, porque O veremos como Ele é.

“Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando Ele Se manifestar, seremos semelhantes a Ele; porque assim como é O veremos. E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também Ele é puro” (*1ª João 3:2) (ibidem).

Este é o fim do sermão de nº 10, do Pr. Alonzo T. Jones, à pág. 208.

Ellen G. White, em Parábolas de Jesus, pág. 311 diz: Este vestido fiado nos teares do Céu não tem nenhum fio de origem humana. Em Sua humanidade, Cristo formou caráter perfeito, e oferece-nos esse caráter. "Todas as nossas justiças" são "como trapo da imundícia." Isa. 64:6. Tudo que podemos fazer de nós mesmos está contaminado pelo pecado. Mas o Filho de Deus "Se manifestou para tirar os nossos pecados; e nEle não há pecado". I João 3:5.

Lembre-se, o propósito dos dons é tornar o homem perfeito, por meio de Cristo nele.

Tenha um feliz sábado, lhe deseja o irmão

João Soares da Silveira.




Notas:

1) Não havia pontuação nos textos originais bíblicos, nem mesmo espaço entre as palavras. A pontuação foi acrescida por sabedoria humana. Há naturalmente de variar de língua para língua nas diferentes traduções. Às vezes temos vírgulas onde não há pausa e falta aonde deveria existir;

2) Nas Assembléias das Conferências Gerais da Igreja Adventista do 7º Dia realizadas em 1893 e 1895 o orador oficial foi o Pastor Alonzo Trevier Jones (1850-1923), um dos dois mensageiros de 1888. Seu tema, nas duas ocasiões foi a As Três Mensagens Angélicas. O Boletim da Conferência Geral de 1893 traz 24 sermões dele, o de 1895 26;

3) E.G.White já havia declarado: “O caráter puro e imaculado dos verdadeiros seguidores de Cristo é representado pela veste nupcial da parábola da bodas” (Parábolas de Jesus, pág. 310), assim o pr. Jones une as duas idéias: Seu caráter deve ser tecido em nós.

4) Estes fios juntos levam o nome de “trama” e são lançados na urdidura (os fios que vêm no sentido do comprimento do tear). Figuradamente em português trama significa enredo, intriga, ardil, etc... Imaginemos a descrição acima como as dificuldades e provações da vida do cristão;

5) As “mechas”, com os diferentes sentidos em português, compararíamos às crises que nos abalam; às feridas físicas e sociais que não se fecham; ao ardente fogo das variadas perseguições; ao estopim da fofoca, até mesmo entre irmãos; ao ódio, importunação e incomodo nos relacionamentos familiares, etc:

6) A falta de simetria nos dá a idéia da incoerência e imprevisibilidade dos acontecimentos que nos atormentam a vida, e deixam muitos “na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo;

7) Isto é, não entendemos o que está acontecendo, a vida às vezes parece desbotada, não tendo sabor, cor, nem beleza alguma;

8) A lançadeira é a peça do tear que voa, indo e vindo, impelindo a trama de fios por entre a urdidura.

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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Lição 2 - O Dom Profético

O teste (*para identificar) um profeta verdadeiro é se ele proclama o evangelho de Jesus Cristo que Deus prometeu no Seu concerto eterno. Os profetas que viveram na velha dispensação pregaram a mesma boa nova a pecadores que necessitaram salvação, como fizeram os profetas vivendo na nova dispensação. A velha e a nova dispensações são uma melhor designação para o Velho e o Novo Testamentos em que a palavra "testamento" tem o sentido de uma "declaração de última vontade" que necessita a morte de um testador a fim de entrar em efeito. No entanto, esta não é a natureza de concerto eterno de Deus, pois foi eficaz para pecadores por toda a velha dispensação, apesar de Cristo não ter ainda morrido. A velha dispensação então designa os tempos antes da missão de Cristo encarnado à terra e a nova dispensação designa o tempo após o Seu ministério terreno.

No Livro de Gênesis Noé era um "pregoeiro da justiça" (2ª Pedro 2:5), e entendeu o "concerto eterno" de Deus (Gên. 9:16). Deus chamou Abraão de Ur dos Caldeus e "anunciou primeiro o evangelho a Abraão" (Gal. 3:8), encarregando-o de proclamar "o concerto eterno" (Gên. 17:7).

Pela fé Isaque, Jacó, José, e os patriarcas (Heb. 11:20-22), criam na Semente prometida de Deus que é Cristo (Gal. 3:16). Entenderam a "melhor aliança” (Heb. 8:6) do novo concerto que são o perdão dos pecados e o escrever da lei de Deus sobre corações e mentes (Heb. 8:10, 12; Gên. 15:6).

O maior profeta da velha dispensação, Moisés, creu no novo concerto de Deus. Quando ele foi chamado ao Monte Sinai ante a presença de Jeová, ele reverentemente ousou (*pisar) em chão sagrado confiando em Seu Salvador do pecado. Moisés escreveu o evangelho do concerto eterno nos cinco livros que compõem o Pentateuco.

Na sua juventude Samuel foi chamado por Deus ao ministério profético nos recintos do templo onde estava a arca do concerto (1º Sam. 3:3). Lemos em Isaias uma descrição encantadora do concerto, que Deus deu ao Rei Davi em que ele liga misericórdia com o concerto eterno. "Inclina os vossos ouvidos, e vinde a Mim: ouvi, e vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências (*misericórdias) de Davi. Eis que Eu o dei por testemunha aos povos, como líder e governador dos povos” (Isa. 55:3, 4). As firmes misericórdias de Davi são as bênçãos que são garantidas a nós por Cristo, o Filho de Davi.

Daniel profetizou que o Messias "confirmará a aliança" (Dan. 9:27). Ezequiel vislumbrou Davi como príncipe no meio de seu povo e prometeu que Deus estaria com Seu povo eternamente,— "farei com eles uma aliança de paz; e será uma aliança perpétua" (Eze. 37:25, 26). Jeremias profetizou da expiação feita completa entre Deus e Seu povo com base no novo concerto (Jer. 31:31-34).

Na ceia do Senhor Jesus, O Profeta, deu o cálice da bênção aos Seus discípulos por prometer "isto é o Meu sangue do Novo Testamento" (Mat. 26:28). O apóstolo Paulo, que tinha o ofício profético, escreveu: "Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua semente" (Gal. 3:16), assim definindo o concerto eterno como promessa de Deus a Cristo. "E se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa" (Gal. 3:29).

A serva do Senhor nestes últimos dias proclamou o concerto eterno com seu endosso aos dois mensageiros que tinham "credenciais celestes!” (Materiais de Ellen G. White sobre 1888, volume 2, pág. 545). "Em Sua grande misericórdia enviou o Senhor uma mui preciosa mensagem a Seu povo por intermédio dos Pastores Waggoner e Jones. Esta mensagem devia por de maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus. ... É a terceira mensagem angélica, que deve ser proclamada com alto clamor, e regada com o derramamento do Seu Espírito Santo em grande medida. O Salvador crucificado deve aparecer em Sua eficaz obra como o Cordeiro sacrificado, sentado no trono, para dispensar as inestimáveis bênçãos do concerto.” (Testemunhos a Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 91, 92, do original em inglês; ênfase acrescida).

O sinal de um verdadeiro profeta é a proclamação do concerto eterno de salvação do pecado pelo sangue derramado de Jesus Cristo sobre a cruz, que Ele ministra como sumo sacerdote no santuário celestial.

Paul E. Penno

Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira

Crede nos Seus profetas, e prosperareis.

“Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis” (2º Crônicas 20: 20).

Alegrei-me ao ler o artigo do Pr. Renato Stencel, diretor do centro de pesquisa Ellen G. White—Brasil, em Engenheiro Coelho, S.P., na Revista Adventista de Novembro de 2008.

O Pr. Renato reconhece que Ellen White “estava convencida de que os temas ministrados pelos pastores Waggoner e Jones eram verdades de Deus para Sua igreja. Em muitos momentos enquanto eles falavam, ela se manifestava por meio de freguentes ‘améns’” (pág. 10, 2ª coluna, grifamos).

A seguir ele cita um texto de Testemunhos para Ministros que temos constantemente ressaltado neste blog:

Em Sua grande misericórdia, enviou o Senhor mui preciosa mensagem a Seu povo por intermédio dos Pastores Waggoner e Jones. Esta mensagem devia pôr de maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus” (págs. 91 e 92, aqui transcrito por nós de acordo com o original em inglês, na 1ª pessoa do singular).

O Pr. Renato conclui seu artigo, na mesma página, 3ª coluna, com as lições que podemos aprender daquele evento:

“1ª) Precisamos aprender a vencer o ‘espírito de Mineápolis’ [definido por E. G. W. como sarcasmo, zombaria, crítica, ciúme, descortesia, resistência à voz do Esp. Santo, etc..., por parte dos que menosprezaram e ridicularizaram da mensagem daqueles dois mensageiros de Deus (pág. 9, 2ª coluna). Leia as páginas seguintes de Testemunhos para Ministros, págs. 92 a 98];

“2ª) Precisamos crescer no conhecimento da Palavra de Deus e fazer dela a ‘nossa única regra de fé e doutrina’;

3ª) Devemos dar lugar especial em nossa pregação e testemunho pessoal à mensagem de Justificação pela fé em Cristo, assim como o fizeram os membros da igreja, em 1888. Jesus Cristo é a nossa grande necessidade hoje. “Falemos, oremos e cantemos a esse respeito, e isso quebrantará e conquistará corações” (E.G.White, Review and Herald, 17 de julho de 1888).

Grande é o alento ao ouvir nossos líderes reavivarem a grande verdade adventista da justificação pela fé. Creio que esta atitude deverá crescer até à completa restauração “desta mui preciosa mensagem”, nos moldes que Waggoner e Jones pregaram em 1888 e anos que se seguiram, com total endosso de E.G.W., como vemos centenas de declarações dela nas 1821 páginas de “Matérias de Ellen G. White de 1888”, uma compilação xerográfica, em 4 volumes, feita pela Conferência Geral em 1988.

Agora consulte o que falamos em 19 de Dezembro de 2008 no artigo O motivo “em Cristo”. Clique neste título, na coluna à direita deste blog, no mês de Dez. 2008,

Nem os irmãos em Mineápolis, nem os Gálatas, destinatários da carta de Paulo, negavam que a lei devesse ser guardada. A discórdia era como deveria sê-lo, seria por nossos próprios esforços, como os dois grupos até então criam, ou seria pelo poder de Deus, como a mensagem de Paulo , Waggoner e Jones afirmava? Esta foi a discórdia que tumultuava os irmãos em Mineápolis e na Galácia.

Até hoje, entre nós, líderes da igreja adventista, não aceitamos plenamente esta grande verdade que nos habilita a sermos cumpridores da lei pelo poder de Deus através de Cristo habitando em nós.

A situação se agravou com a mudança da nossa cristologia, tornando a justiça de Cristo ainda mais inacessível aos corações e mentes de nossos irmãos

Por mais de 100 anos, a partir da década de 1850, a “Cristologia Adventista” foi unânime e invariavelmente no sentido de afirmar que Cristo assumiu a natureza de Adão com 4.000 anos de pecado (DTN pág. 49 é uma das centenas de declarações neste sentido). O Comentário Bíblico Adventista, escrito por mais de 40 irmãos nossos por volta da década de 1950 afirma invariavelmente isto, enquanto três irmãos nossos se envolveram em reuniões com “evangélicos”, e numa tentativa de evitarem sermos chamados de “seita”, viraram 180 graus a Cristologia, afirmando o oposto, isto é, que Cristo veio a esta terra na natureza de Adão antes da queda.

Desde então tem-se feito todo o tipo de esforço para justificar-se esta mudança na doutrina, até mesmo usando-se textos da pena inspirada em que ela fala da santidade de Cristo, o que nenhum dos dois lados nega. A tentativa de dizer que a Irmã White tem declarações nos dois sentidos é o mesmo que afirmar que um profeta pode acender uma vela a Deus e outra ao diabo. A verdade é uma coisa ou outra. Ela mesmo disse, Minha obra... traz o selo de Deus, ou o do inimigo. Não há, meio-termo...” (Evangelismo, pág. 260, 4º §).

Deus não é sócio de Satanás e “nada faz em parceria com ele” (ibidem).

Mas antes deste assalto que o inimigo fez à igreja de Deus na década de 50 do século XX, com lamentável vitória, ele já havia tentado isto através de irmãos nossos no estado de Indiana, nos EUA, a saber, através do movimento da “carne santa”, mas, então, a serva do Senhor ainda era viva e o condenou, e a Conferência Geral mudou toda a liderança da Associação de Indiana.

Hoje, graças a Deus, a despeito da posição oficial predominante, ainda temos em todos os níveis da igreja, desde a Associação Geral, passando pelas uniões, associações, missões, instituições, igrejas e grupos, pessoas que creio serem bem mais do que 7.000 (1º Reis 19:18), que têm mantido intacta esta verdade.

Querem um exemplo?, o Pr. Marcos Aguiar, que há três anos ou pouco mais, deixou a igreja central de Belo Horizonte para assumir a central do Rio. Suas pregações estavam repletas da mensagem da Justiça de Cristo, como nos foi outorgada em 1888 e na década que se seguiu. Certa feita, em um encontro jovem, onde se debatia sobre a natureza de Cristo na encarnação, se antes ou depois da queda, disse que “se Cristo não correu o risco de pecar, ‘risco de perda eterna’ (DTN, pág. 49), se Ele não assumiu a nossa natureza pecaminosa de 4.000 anos de pecado, toda sua vida de sofrimento, principalmente no Calvário não passou de uma encenação teatral, um fingimento.”

E a este “risco de perda eterna” não se referia Ellen White simplesmente à “força física, e poder mental” de Cristo, mas ela também fala de “valor moral” (DTN, pág. 117. Atenção: algumas edições em português omitem a palavra valor).

Para o mundo ser revolucionado com a pregação do evangelho em alguns poucos anos, por pessoas vivendo “em Cristo”, a mensagem da Justiça de Cristo “deveria trazer, mais proeminentemente ante o mundo o Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Esta mensagem apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo a receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência aos mandamentos de Deus. Muitos perderam Jesus de vista. Eles têm que ter os olhos fixos na Sua divina pessoa, Seus méritos e Seu imutável amor pela família humana.... Esta é a mensagem que Deus manda proclamar ao mundo”. Testemunhos para Ministros, págs. 91 e 92. Leia até o final do capítulo, e então responda:

Temos nós esta mensagem?, ou melhor, a estamos vivendo “em Cristo”?

Um importante elemento da mensagem da Justiça de Cristo é o “relacionamento” entre os trabalho final de Cristo na purificação do Santuário celestial e a verdade bíblica da justificação pela fé. “Cristo está apelando pela igreja nas cortes acima e com aqueles por quem Ele pagou o preço da redenção do Seu próprio sangue” (ibidem), intercedendo através do Espírito Santo, para que, “em Cristo”, abandonemos, pela fé “nEle”, pelo poder de Deus, os nossos pecados. (cf. Primeiros Escritos págs. 55 e 56).

A mensagem da justificação pela fé fala de “Cristo em” você. É uma experiência de vida, uma mudança de coração, e, se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus”. Assim, esta expressão “em Cristo”, quando se torna uma realidade em nossas vidas, nos reconcilia com a lei de Deus, e deve repousar em um fundamento mais forte do que os sentimentos ou obras do crente, ou mesmo sua escolha em crer.

Efésios 2:8 diz que somos salvos “pela graça... por meio da fé”.

Quando se manifestou a graça? quando “Cristo Se deu a Si mesmo por nós para remir-nos ...” (Tito 2:11-14).

Ellen White viu esta verdade como um elemento da luz de deverá iluminar a terra com a Sua glória (Apoc. 18:1). Naturalmente que isto só será possível através de pessoas destituídas completamente do eu, e vivendo inteiramente “em Cristo”. A mensagem de 1888 é, assim, uma “motivação para servir a Cristo”.

Porque guardamos o sábado, devolvemos o dízimo, fazemos trabalho missionário, etc...? Ah!, queremos nos salvar, queremos ir para o céu!!!. Boa idéia, mas se nunca formos além disto torna-se a raiz do legalismo, uma motivação centralizada no egoísmo, e está “sob a lei”, é velho concertismo, e, sem dúvida, não subsistirá na crise final. Muito de nosso evangelismo público está baseado neste apelo egocêntrico, o que é bom para um entendimento com infantilidade.

Mas a Bíblia fala de um processo de crescimento. Efésios 4 apela “para que não sejamos mais meninos, levados ao redor por todo vento de doutrina... antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo, ‘nAquele’ que é o Cabeça, Cristo.”

A mensagem da Justiça de Cristo nos aponta para a motivação “em Cristo”, que promove o esquecimento do eu, uma preocupação por Jesus, para que Ele receba Seu galardão para que seja coroado Rei dos Reis, para que O honremos, a fim de que o peso dos sofrimentos que Ele sente pelo mundo cambaleante, em desgraça e miséria, possa ser alevantado, para que Ele veja o trabalho da Sua alma e possa ficar satisfeito. (cf. Isaias 53:11).

Esta motivação é criada no nosso mundo egocêntrico, em corações pecadores, pela introdução de algo que a Bíblia chama de “Ágape” (Rom. 5:8).

A pregação da Justiça de Cristo, pelos dois mensageiros de 1888, tem este amor, que é o próprio Deus, 1ª João 4:8, Ágape, como o fundamento de sua mensagem. É um conceito de amor muito diferente do que os seres humanos normalmente entendem. Um conceito de amor consistente com a idéia da Bíblia da não-imortalidade da alma.

Agora, cuidado para você não dizer que é exatamente isto que cremos! Aparentemente pode assim parecer, mas veja: nós, como denominação, já de há muito dizemos que o nosso entendimento da justificação pela fé é idêntico ao dos luteranos.

*Ora, já faz alguns anos (final do século XX), que a igreja Luterana e a igreja Católica Romana chegaram a um acordo virtual de que o entendimento da Justificação pela Fé de ambas é o mesmo.. É, assim, a Justificação pela Fé, que estas duas denominações pregam o que Ellen White chama de “a terceira mensagem angélica, em verdade”?

*Se a nossa pregação é a mesma que a dos guardadores do domingo, evangélicos e católicos romanos, aonde isto nos leva? Alguém poderá dizer, “oh! não faz diferença, contanto que continuemos a guardar o Sábado.” Mas, espere um pouco. Você não será capaz de manter a guarda do sábado quando a marca da besta for imposta, a menos que você esteja alicerçado “em Cristo”, na verdade da Justificação pela Fé, porque Ellen White e a Bíblia dizem que a mensagem do 3° anjo é, em verdade, a justificação pela fé.

Nisto, portanto, com todo respeito e carinho por nosso irmão, pr. Renato Stencel, preciso dele aqui discordar, do que ele teria dito num sermão em 1º de junho de 2008 (abjnoticias.com/2008/06/02/semana-do-salt-resgata-historia-adventista/ - 46k -), que os dois mensageiros de 1888 tenham reconhecido ser o nosso entendimento de justificação pela fé o mesmo dos evangélicos. Ao contrário, a mensagem de 1888 é bem diferente da dos evangélicos. Os nossos queridos irmãos guardadores do domingo não têm nem mesmo como entender de justificação pela fé se sustentam as doutrinas da imortalidade da alma e do tormento eterno, e nenhum entendimento têm da doutrina da purificação do santuário celestial, a base da mensagem de 1888.

Por que e para que a justificação se somos imortais? E que felicidade eterna esta justificação traria se os remidos soubessem que em algum lugar do universo seres humanos, entre eles entes querido nossos estariam sendo torturados eternamente? E, por fim, esta justificação deles não pode nem mesmo ser pela fé, porque desdenha da função messiânica e sumo-sacerdotal de Cristo.

*Outro elemento vital da mensagem de 1888 é a realidade de Cristo descer até o fundo do poço aonde nos encontramos, para nos tirar dele e ser Deus conosco, nosso Salvador. Esta mensagem proclama que Ele tomou sobre a Sua natureza santa a nossa pecaminosa; que, “em todos os pontos Ele foi tentado como nós, entretanto, sem pecado. Não tentado diferente do que somos. Ele foi tentado a partir do interior, como nós somos, “entretanto, sem pecado”, bem como a partir do exterior, a única forma que o primeiro Adão poderia ser tentado.

*Também a doutrina dos dois concertos é, possivelmente, a mais contestada verdade que o Senhor nos enviou no final do século XIX, e é diferente do entendimento das igrejas observadoras do domingo, e da qual muitos, mesmo entre nós, têm somente uma ofuscada visão.

Mas nós Adventista também temos que retornar à verdade dos mensageiros de 1888.

Veja o quadro abaixo sobre o entendimento de justificação pela fé em três diferentes visões:

A JUSTIFICAÇÃO E JUSTIÇA PELA

Comparação de Três Pontos de Vista Contrastantes

Pr. Robert J. Wieland, 30.08.1977

Confira os 46 pontos contrastantes em http://br.geocities.com/reexaminado1888/page23.htm

O Ponto de Vista

Evangélico

Popular

O Ponto de Vista

Atual da Igreja

Adventista do

Sétimo Dia

O Ponto de Vista

da Mensagem de 1888, de

Ellet J. Waggoner

e Alonzo T. Jones,

1. Começa com a necessidade do homem por segurança eterna. Assim o apelo é centrado no eu. Nunca vai além do egocentrismo.

1. Muito similar. O apelo comum é para nosso egoísmo natural. Parece difícil concebermos qualquer outro apelo mais efetivo do que o egocêntrico. Começa com a necessidade do pecador.

1. Começa com a revelação do amor de Deus na cruz (1ª Cor. 2:1-5).

O apelo é por uma motivação mais elevada—o amor e a gratidão.

Assim não é egocêntrico.

3. Fé é confiança no sentido de uma pessoa gananciosa querer garantir a segurança pessoal na salvação.

Embora haja muito falar de Cristo, mas de fato tudo se centraliza no eu e a fé permanece como o meio de satisfazer a in­segurança pessoal

3. Praticamente a mesma coisa. A fé é quase universalmente definida nos mesmos termos evangéli­cos.

3. Fé é uma apreciação tão profunda do amor sacrifical de Deus que o crente é constrangido a adotar os princípios do Céu, de amor abnegado como a motivação para todos os seus atos. Faz o que é certo porque é certo e não com a esperança de recompensa ou medo de punição. Conquista o egocentrismo e a mornidão.

5. Deus há muito tempo fez uma provisão para a nossa salvação, mas Jesus não faz nada por nós até que o aceite­mos.
Assim, a idéia transmitida é que se formos salvos será devido à nossa própria iniciativa.
E se estivermos perdidos é Deus que tomará a iniciativa de nos punir

5. Deus tem feito uma provisão para nossa salvação, mas isto não nos fará nenhum bem até que aceitemos a Cris­to.
O egocentrismo distorce e altera todos os conceitos de justificação. Isto é inevitável quando o pecador é ensi­nado que tudo depende do que ele faz com a oferta de Deus.

5. Cristo justificou a todos os homens; as boas novas assim lhes dizem.

Pelo Espírito, Jesus, insistente e ativamente, atrai a todos até que O façam retirar-Se pela persistente rejeição.

As boas novas não são SE fizermos a nossa parte, mas se realmente, pela fé apreciamos o que ELE tem feito.

A verdadeira aceitação é a fé real. Ver item 3, acima.

6. O evangelho é as boas novas do que Deus fará por nós se fizermos a nossa parte, isto é, aceitar a Jesus e assim mudar nosso irado Deus num amigo.

6. O evangelho é as boas novas do que Deus fará por nós se fizermos a nossa parte.

Tudo depende de nossa inicia­tiva agora, aceitando a Jesus.

Ele espera que nós demos o primeiro passo.

6. O evangelho é as boas novas do que Deus fez e está fazendo por nós agora.

Ele nos tem atraído em toda nossa vida (Jer. 31:3, João 12:32).

Se não resistirmos, seremos salvos.

O evangelho motiva para uma verdadeira entre­ga do coração, uma resposta da fé. (Caminho a Cristo, p. 27).

10. É difícil ser salvo e fácil perder-se, mas de modo geral não desenvolveram essa idéia tanto quanto nós.

10. A maioria pensa que é difícil ser salvo e fácil estar perdido.
Uma vez que poucos serão salvos, deve ser mes­mo difícil ser salvo.

Através de muitos meios essa idéia está arraigada nos jovens.

10. É fácil ser salvo e difícil perder-se, uma vez que compreendamos e creiamos na verdade da justificação pela fé.

O evangelho é importante pelo que ele é— boas novas.

12. Quando o pecador aceita ele é justificado.

12. A Mesma coisa: Quando o pecador aceita ele é justificado.

12. Todos os homens foram justificados quando Cristo morreu na cruz. por todos

Isto é chamado de justificação forense.

16. O supremo objetivo na vida é conquistar a segurança eterna, ser salvo, pois se morrermos hoje iremos para o céu.

16. O supremo objetivo na vida é estar preparado para entrar no céu, ganhar a eterna segurança lá.

A garantia pessoal da segurança tem a mais alta prioridade.

16. O objetivo supremo na vida é assegurar a honra e a vindicação do caráter de Deus no encerramento do grande conflito. Cristo deve receber a Sua recompensa.

17. O pecado é a conduta inaceitável à comunidade cristã popular.

Ela não inclui a guarda do domingo ou a quebra do sábado.

17. O pecado é a transgressão da lei - a definição padrão adventista.

Com frequência entendido superficialmente como mera quebra de um tabu moral. Muita ênfase sobre atos conhecidos de pecado. Pecado é status, eu peco porque sou filho de Adão, mas para alguns inclui também decisão.

17. Tudo quanto não procede da fé é pecado ou o pecado é tudo o que não é de fé.

(Lembre-se da definição do Novo Testamento no nº 3 acima).

O pecado não é a mera quebra de um tabu, mas a falha em apreciar o verdadeiro cará­ter de Deus, revelado na cruz.

Pecado é decisão.

19. Nascido sob a lei (Gal. 4:4) significa que Cristo nasceu sob as ordenanças judaicas.

19. Nascido sob a lei em Gal. 4:4 significa que Cristo nasceu sob a lei cerimonial judaica (cf. comentários sobre o texto, vol. 6 do SDABC, pág. 966).

19. Nascido sob a lei em Gal. 4:4 significa sob a condenação da lei moral.

Assim Cristo não foi imune de nada, mas não escolheu o pecado.

Ele foi ambos Substituto e Exemplo.

20. A natureza e a carne de Cristo eram diferentes das nossas —

Ele foi imune ou isento do pecado original.

20. A maioria de nossos escritores e teólogos agora ensinam que Cristo tomou a natureza sem pecado de Adão antes de sua queda no Éden.

Assim Jesus tinha carne santa.

20. Cristo tomou a natureza pecaminosa do homem após a queda de Adão (DTN, pág 49).

Desse modo Ele foi enviado na semelhança da carne pecaminosa.

Jesus tinha a “máquina de pecar”, mas não a pôs em funcionamento como nós fizemos

21. Cristo levou nossa culpa apenas vicariamente, não verdadeiramente. Isto é conseqüência do citado acima.

21. Cristo levou nossa culpa vicariamente e apenas assim. Ele não podia realmente levar a culpa. Isto é em conse­qüência da falha de entender a realidade da identidade de Cristo com a corporação da humanidade.

21. Cristo realmente levou a nossa culpa, embora Ele fosse sem pecado.

Cristo verdadeiramente Se identificou conosco completamente.

Seu batismo foi para o arrependimento. (A palavra vicário nunca foi usada por EGW, A.T. Jones ou E. J.Waggoner). Cf. Boletim da Conferência Geral de 1901, pág. 36.

22. A tentação, para Cristo, não era uma coisa real que nós temos de enfrentar.

Suas tentações eram apenas tenta­ções inocentes - isto é, era tentado apenas a fazer coisas que não seriam pecaminosas, alguns dizem, ou Ele foi tentado como foi o inocente Adão.

22. Era impossível, inútil, e desnecessário para Cristo ser verdadeiramente tentado em todos os pontos como nós somos.

Virtualmente o mesmo que o ponto de vista evangélico.
Essa trágica compreensão incorreta resulta da ignorância generalizada da mensagem de 1888.
A citação acima é da Ministry Magazine, janeiro de 1961.
Indu­bitavelmente esse ponto de vista exacerbou a imoralidade e o divórcio dentro da igreja.

22. Cristo foi verdadeira e severamente tentado em todos os pontos como nós somos, identicamente conosco, não meramente como foi o inocente Adão. (Revisar esta frase)

Ele foi tentado de dentro como nós somos, embora sem pecado.

Ele conhe­ce a plena força de qualquer tentação que qualquer filha ou filho caído de Adão pode sentir –não há ninguém que Ele não possa socorrer. Heb. 2:18.

23. Cristo era naturalmente bom. Sua vontade era idêntica a de Seu Pai.

23. Cristo era naturalmente bom. Sua própria vontade era idêntica a de Seu Pai. Nenhum conflito interior.

Esse ponto de vista falha em apreciar a realidade da encarnação e das tentações de Cristo como reveladas em Mateus 26:39.

23. A justiça de Cristo não era natural, mas pela fé. Ele teve de negar a Sua própria vontade a fim de seguir a vontade de Seu Pai, pois Sua vontade natural era oposta a de Seu Pai. João 5:30; 6:38.

27.Nenhum conceito qualquer que seja da purificação do santuário celestial. Virtualmente ignorância total.

27.Quase inexistentes apresentações contemporâneas da purificação do santuário, como tendo um efeito prático na experiência cristã, com poucas exceções de controvérsias recentes inspiradas pela mensagem de 1888.

27.O verdadeiro cerne na mensagem de 1888 é a purificação do santuário. Isto resulta no efeito prático da remo­ção dos pecados do coração dos crentes. A corrente de pecado que flui para dentro do santuário deve ser inter­rompida em sua fonte—os corações do povo de Deus.

28.Pecar e se arrepender é a ordem do dia até que Jesus retorne.

28.A ênfase popular é sobre a impossibilidade de viver sem pecar. Isto é devido à concepção errônea prevalecente sobre a natureza de Cristo e do descuido sobre a verdade do santuário.

28.A perfeição do caráter não é somente o objetivo; está facilmente disponível tão logo o povo de Deus tenha a fé de Jesus. A única dificuldade é a ignorância da verdadeira justiça pela fé ou a rejeição dela.

39. O consenso é mais importante do que a verdade. Eis por que guardam o domingo em lugar do sábado do Se­nhor.

39.O consenso é tão importante, que a verdade pode esperar quase interminavelmente. A maioria não pode estar errada. Se nossas convicções diferem da maioria organizada, devemos suprimi-las ou sufocá-las.

39.A genuína justiça pela fé sempre foi inicialmente aceita por uma minoria. A verdadeira fé do Novo Testamento comunica uma coragem que não teme a maioria ou o poder que esta possa empunhar. Conduz a suportar a cruz com Cristo

40. Muita confusão sobre o contraste entre o velho e o novo concertos; idéia do dispensacionalismo ampla-mente mantida.

Obediência aos dez mandamentos é viver o velho concerto. (Cf.Primeiros Escritos, 261, O GrandeConflito, 464).

40. Muita confusão; mesmo algum dispensacionalismo endossado. A raiz do velho concerto não é discernida; mui­ta ênfase em empenhar e prometer obediência aos dez mandamentos (especialmente para as crianças).

40. A raiz do velho concerto foi a promessa do povo sem fé para obedecer. Deus nunca nos pediu para fazer tal promessa para Ele; isto gera a escravidão através do conhecimento de promessas quebradas. Em vez disso, Ele nos pede para crer em Suas promessas para nós.

41. Muita exultação de que "Deus está operando maravilhosamente por eles" nos modernos reavivamentos tais como Charles Finney, Pearson e Hanna Whitall Smith, Andrew Murray, Moody, Billy Sunday, Billy Grahan, Cruzada Universitária, "Explosão de Evangelismo", etc.

41. Deus operou e está operando "maravilhosamente" na maioria desses "modernos reavivamentos". Nosso povo freqüentemente é instado a assistir esses encontros e ministros são enviados a centros evangelísticos não-adventis­tas para instrução em como apresentar a justiça pela fé. Isto cria séria confusão. A implicação é que Babilônia está pregando o "evangelho eterno", pelo menos tão significativamente.

41. Interesse e sério cuidado. Jones e Waggoner estavam convencidos de que Deus dera uma única mensagem da justiça pela fé à Igreja Adventista do Sétimo Dia, e que "Babilônia está caída" e não entende a mensagem.

42. Revivalistas (promotores de campanha de reavivamento religioso) talentosos têm sido a fonte da vida espiritu­al nessas igrejas por mais de 140 anos.

42. Especialmente, os seguintes envagélicos não-adventistas receberam de Deus a mesma mensagem que Ele deu aos adventistas em 1888: Moody, Murray, McNeil, Simpson, Gordon, Holden, Meyer, Waugh, McConkey, S­croggle, Howden, Smith, McKensie, McIntosh, Brooks, Dixon, Kyle, Morgan, Needham, A.T. Pierson, Seiss, Thomas West, "e um grande número de outros" (cf. Froom,319-320).

42. Jones e Waggoner especificamente não receberam sua mensagem ao ler com atenção outros autores ou comen­tários ou credos, mas da Bíblia. A "visão" de 1882 de Waggoner o convenceu de que Cristo crucificado é o cora­ção das três mensagens angélicas; ambos os mensageiros evidenciaram refrescante independência de escritos de outros autores. Sua mensagem é distintamente diferente das de outros vários revivalistas evangélicos.

43. A doutrina da justificação pela fé recebida como um legado dos reformadores do século XVI.

43. A mensagem de 1888 sobre a justificação e justiça pela fé vieram dos "credos das igrejas protestantes da épo­ca" (Cf. Pease, 138,139).

43. Discernimentos que fizeram a mensagem de 1888 única não vieram dos "Credos das igrejas protestantes da época" mas da inspiração direta do Espírito Santo sobre "as mentes de homens divinamente apontados", que ti­nham "credenciais do céu" (Materiais de EGW sobre 1888, pág. 545). Isto é evidente do fato que a mensagem de 1888 da justiça pela fé relacionava aquela verdade à purificação do santuário, uma verdade que nenhuma igreja não-adventista ou "credo" tem no­ção. Apenas superficialmente a mensagem de 1888 parece equiparar-se aos "credos das igrejas protestantes".

(NOVAMENTE: Confira os 46 pontos contrastantes em http://br.geocities.com/reexaminado1888/page23.htm)

*Se você entender e viver esta verdade “em Cristo”, você a desejará proclamar até mesmo com risco de vida. É algo que queimará dentro de você. Jeremias disse: “a verdade de Deus é algo que eu não posso segurar dentro de min; ‘Sua palavra me é no coração como fogo ardente. Estou cansado de mantê-la comigo, e não posso mais” (Jer. 20:9)

As boas novas são que esta mensagem ainda triunfará na igreja remanescente, e a eficácia dela há de ser recuperada pelo povo de Deus. Já o está sendo na pessoa dos pastores de hoje, como acima mencionamos.

Quando o noivo regressar, já a Sua noiva terá se aprontado (Apoc. 19:7).

Isto ocorrerá quando nós, a igreja de Deus, estivermos vivendo “em Cristo”, e “Ele em nós”, e, então, somente então, Deus poderá dizer “aqui está a paciência dos santos, aqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus.” Apoc. 14:12.

Que Deus realize isto, “em Cristo”, na vida de cada um de nós, é o meu desejo e oração.

Tenham um feliz sábado,

Do irmão “em Cristo”,

João Soares da Silveira.

Muitas da idéias deste artigo colhi de diferentes publicações do Comitê de estudos da Mensagem da Justiça de Cristo, e as com asterisco (*) de um artigo do Pr. Roberto Wieland (News Leter de set./out. 1999).

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