quarta-feira, 30 de julho de 2008

Lição 5 - Jesus e Seus Discípulos

O que é discipulado para Jesus? É o chamado dEle, o Cordeiro de Deus (João 4:36); para segui-lO, como um aprendiz pela vida inteira, "completa" ["plenamente treinado," Lucas 6:40]; em serviço para o Mestre ["pescadores de homens," Mat. 4:19]. O discipulado, então, envolve: (1º) o chamado inicial de Jesus; (2º) o Mestre ensinando estudantes que estão abertos a toda a verdade para perfeição; (3º) quer seja como um profissional de tempo integral, ou como um voluntário; envolvido em ganhar almas para Cristo.

A quem Jesus chama para segui-Lo? "E aos que predestinou a estes também chamou” (Rom. 8:30). A quem Ele predestinou? "Porque os que dantes conheceu também os predestinou” (Rom. 8:29). A quem Ele conheceu? Somos levados à conclusão de que Ele conheceu a todos. Então cada alma que jamais viveu na terra foi conhecida por Jesus e predestinada para ser chamada pelo nome para Seu serviço.

Como Jesus plenamente os treina em perfeição cristã; “para serem conformes à imagem de seu Filho (Rom. 8:29)?“ "Quem Ele chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou” (Rom. 8:30). Aqui está uma verdade maravilhosa não plenamente recuperada desde o tempo que o apóstolo Paulo escreveu estas palavras.

Todo o mundo é chamado por Jesus. Assim também todo o mundo é justificado por Jesus. Num sentido objetivo, a morte de Cristo é um ato tão extravagantemente compreensivo, que ele abrange o globo, de modo que Deus pode tratar todo o mundo como perdoado por seu pecado. Este maravilhoso presente é embrulhado na pessoa de Jesus Cristo, e este crucificado. É literalmente dado por Deus a cada indivíduo.

Como justificação traz perfeição cristã? “E aos que justificou a estes também glorificou” (Rom. 8:29, 30). Este presente de justificação legal, se não for rejeitado pelo recipiente, produz o fruto do poder santificador na vida, e é revelado em glorificação final na volta do Senhor. Tudo isto é predestinação de Deus para cada alma. Embora aos maus misericordiosamente é concedido perdão temporário por um breve tempo de vida, por sua escolha em frustrar a graça de Deus, eles infelizmente nunca experimentam os benefícios: o perdão de seus pecados, e seu poder desencadeado em sua vida.

Como esta mensagem maravilhosa sobre Jesus pode capacitá-Lo a usar-nos como pescadores de homens? Assim como André, o ex-discípulo de João, o batista, seguiu "o Cordeiro de Deus," e imediatamente achou seu irmão Pedro (João 1:40); assim também, a nós foi dada uma visão de Jesus Cristo que inclui cada nação, tribo, língua, e povo. Seu amor é tão extravagante que abrange cada alma com uma atmosfera da Sua graça. Somos apenas uma fragrância posterior que vem fornecer um incentivo adicional para essa alma seguir Jesus.

Recebeu você uma revelação de Jesus Cristo? Certamente. Nas circunstâncias peculiares em que você se encontra, Jesus o chamou, e deu a você uma visão de Si mesmo crucificado por você.

Uma jovem mulher testemunhou, sob o efeito de um tempo crítico em sua vida, quando sua mãe estava com uma doença terminal, que Jesus mostrou Se a ela numa visão, em pé em frente dela, estendendo Sua mão e falando a ela na sua própria língua e dialeto específico. Para ela isto foi um convite para nunca retirar a sua mão para longe do Salvador, mas sempre deixá-lO dirigir sua vida. Esta comissão para serviço pelas mãos do Salvador, feridas dos cravos, é tanto uma ordenação das mãos invisíveis como qualquer imposição formal de mãos num serviço de ordenação de ancião ou pastor na igreja.

Você não necessita ter manifestação tão visível do chamado de Jesus ao serviço. Você tem algo igualmente autorizado para seu chamado ao discipulado. Jesus diz a você, "“Portanto ide,... eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mat. 28:19, 20). Isso é exatamente onde você está agora mesmo, "o fim do mundo". Vocês são ordenados pelas mãos invisíveis de Jesus feridas pelos cravos.

Paulo E. Penno

Tradução de João Soares da Silveira

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Lição 4 - O Filho de Deus Entre Nós


Jesus é o Filho de Deus. Ele está entre nós. Isto significa que Ele é Deus, revelado ao homem. O termo "Filho de Deus" é uma analogia que descreve a conexão entre Ele e Deus o Pai. Indica origem, uma íntima associação e identificação. Descreve o elo dentro da Divindade. Expressa um íntimo relacionamento entre os dois: Deus o Pai, e Deus o Filho—Jesus o Messias. Cristo é a imagem de Deus à humanidade. Deus—onipotente revelou-Se à humanidade, em Cristo.

O significado do termo "o Filho de Deus" é que Ele é da mesma natureza que Deus. Deus o Pai não é Deus o Filho, e Deus o Filho não é Deus o Pai. São pessoas distintas com centros distintos de consciência. O Pai e o Filho são um Deus, não dois Deuses, uma essência, uma natureza divina. Desde toda eternidade, sem qualquer começo, o Pai sempre teve uma perfeita imagem de Si e uma divina reflexão ou semelhança de fulgor de Si próprio no Filho.

Em Cristo, o Deus invisível é revelado. Jesus estava com o Pai antes que o mundo fosse criado. Cristo, como Deus o Filho, é o Criador de todas as coisas. Deus em toda Sua plenitude, morando em Cristo, reconciliando o mundo consigo mesmo (II Cor. 5:10; Col. 1:13-20).

Jesus referiu-Se a Si mesmo como o "Filho de Deus" (João 3:16-18). Gabriel testificou disto nas suas instruções a Maria (Lucas 1:35). Os discípulos identificaram Jesus como o Filho de Deus (Mat. 16:15, 16; João 1:1, 34; 11:27; Rom. 1:3; Fil.. 2:5-11), assim como os demônios e o centurião romano (Mat. 8:29; 27:54). Além disso, Jesus identificou-Se como Deus revelado na carne (João 8:58).

Conquanto anjos, profetas, e a natureza possam revelar-nos algo sobre Deus, só Deus pode revelar Deus. É necessário (*a iniciativa de) Deus para revelar Se à humanidade. O eterno Revelador revelou-Se ao homem por vestir Sua própria expressão em forma humana, como Jesus o Messias. "E o Verbo Se fez carne e habitou entre nós" (João 1:14).

E o que é uma palavra? É simplesmente a expressão de um pensamento. Talvez você usou ou ouviu a seguinte (*expressão): "—Darei a ele (ou ela) um pedaço de minha mente"! Como isto é feito? Por falar. Jesus é o pensamento de Deus tornado audível e visível. Este é o testemunho do Evangelho—a eterna expressão do próprio Deus, Sua Palavra, Seu Filho, entrou na forma humana como Jesus o Messias.

Hoje a tendência da maioria de humanidade é o desejo por experiências dramáticas como evidências de Jesus como o Filho de Deus. Esta tendência é para contornar o fato de que Deus revelou-Se no Filho de Deus num povoado popularmente difamado da Palestina, no lar de um simples carpinteiro, na carne humana comum, como revelado na Escritura. Isto foi Deus entre nós. Isto é "Deus conosco" (Mat. 1:23).

O pastor E. J. Waggoner tem isto a dizer sobre "Deus conosco" : "O que poderia ser mais fraco que um bebê desamparado, tornado ainda mais limitado por estar enfaixado com panos? Mas isso representou a medida do poder que Ele teve em Si quando executou os mais poderosos milagres. Desmaiando por estar em jejum, ele resistiu às tentações do demônio; e pelo mesmo poder Ele expulsou demônios. Ele disse, 'Eu não posso de Mim mesmo fazer coisa alguma,' (*João 5:30) era ‘a plenitude da divindade corporalmente’ habitando nEle (*Col.2:9), e não sua carne humana, que fez as obras. Seu nome é 'Deus conosco,' e Ele é 'o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente' (*Heb. 13:8) e portanto a fraqueza de nossa carne não é nenhuma barreira para manifestação de sua força em nós. O poder que faz ‘muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos,’ é o ‘poder que em nós opera’ (Efésios 3:20'" ("A Manjedoura e a Cruz," Review & Herald, de 6 de Jan. de 1903).

Embora Jesus tenha Se limitado como um homem (*assumindo nossa natureza caída, entretanto Ele não pecou, a despeito de ter avocado a Sí este equipamento defeituoso). Ele não é um mero homem nem anjo de alto nível em forma humana. Ele é verdadeiramente Deus assim como verdadeiramente homem. A Filiação de Cristo é assim manifesta: Foi revelado como Deus na carne, e, entretanto, submeteu-Se a Deus o Pai. O principal dever de um filho é honrar e obedecer a seu pai, servi-lo livre e plenamente. Jesus como Deus o Filho serviu a Deus o Pai não por compulsão mas por causa da Sua unidade com o Pai, serviu em amor.

O título de nossa lição esta semana, "O Filho de Deus Entre Nós”, aponta às profecias de Isaias no Velho Testamento: "Emanuel" (Isa. 7:13, 14), o "Deus Forte, Pai da Eternidade" (9:6, 7), que são cumpridas em Jesus. "Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco” (Mat. 1:23).

O pastor A. T. Jones ligou "Deus conosco" com a mensagem do terceiro anjo: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (*II Cor. 5:19). ‘Ele será chamado Emanuel’ —isso é, 'Deus conosco'. Agora então, Ele quer que essa peça de (*Sua) veste [a justiça de Cristo] seja nossa, mas não quer que nos esqueçamos quem é o tecelão. Não somos nós, mas é Ele que está conosco. Foi Deus em Cristo. Cristo deve estar em nós, assim como Deus estava nEle, e Seu caráter deve estar em nós, assim como Deus estava nEle, e Seu caráter deve ser tecido e transformado em nós por estes sofrimentos e tentações e provações que nós defrontamos. Deus é o tecelão, mas não sem nós. É a cooperação do divino e do humano—o mistério de Deus em você e em mim—o mesmo mistério que estava no evangelho, e que é a terceira mensagem angélica. Esta é a palavra do Maravilhoso Conselheiro" (Boletim da Conferência Geral de 1893, As três Mensagens Angélicas, sermão de número 10).1 (*Página 78 da edição de que disponho, publicada por irmãos adventistas do estado de Winsconsin, USA. Fone: 001 XX 715 822-4929).

Na seção da quinta-feira da lição, desta semana, há referência a Mateus 23:37 onde Mateus registra o Filho de Deus chorando por Jerusalém: "quantas vezes quis Eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!”

Este lamento deve ir até o fim do mundo. O que acontece a Jerusalém caracteriza nossos próprios dias. A metáfora de uma galinha-mãe, protegendo seus pintainhos, revela que um predador estava para cair sobre o estado Judeu do qual nada podia prevenir exceto sua conversão a Deus, através do Filho de Deus, como Ele proclamou pela terra a boa nova de reconciliação. A recusa da Sua salvação deixou-os à mercê da águia romana que veio e os destruiu.

A mensagem para hoje de Apoc. 18:1-4, é outra da mesma espécie que o Filho de Deus deu quando estava entre nós. Só os que recebem Sua mensagem do "Alto Clamor" "sai dela (Babilônia)" vindo a Ele estará ao abrigo da águia predadora dos últimos dias.

A carta aos Gálatas dá a base de nossa esperança nestes últimos dias: "Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, ... para remir os que estavam debaixo da lei” (Gal. 4:4-5). O Pai enviou Seu próprio divino Filho único para redimir você e a mim. Gálatas 2:20 diz que devemos viver pela “fé do Filho de Deus, O qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim." Jesus é "O Filho de Deus Entre nós” a saber, "Deus conosco".

Esta é a mensagem para o tempo do fim do evangelho eterno (Apoc. 14:6). A verdade do evangelho eterno é que o Filho de Deus está entre nós, como um de nós e Ele é um com o Pai (João 17). O Filho de Deus entre nós é nossa redenção, nossa segurança, nosso refúgio de descanso.

—Gerald L. Finneman.

Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira

O pastor Gerald L. Finneman, já exerceu seu ministério em nossa denominação nos estados de Michigan, Pensilvânia e Califórnia nos EUA. Ele prepara materiais para encontros evangelísticos, incorporados com os conceitos das Boas-Novas da Mensagem de Justificação pela fé. Além de pastor da IASD ele atualmente é também o presidente do Comitê de Estudos da Mensagem de 1888.

Nota do Tradutor:

1) No penúltimo § das introspecções da lição anterior, da semana passada, o irmão Daniel Peters, falando Sobre as Tradições dos Homens disse: “É uma tradição popular (*dentro da IASD) ensinar, contrário às revelações do Espírito de Profecia, que a mensagem de 1888, enviada por Deus, já foi aceita. Isto é um vazio engano de acordo com as tradições de homens, e não de acordo com Cristo.”

Publica-se muito, em todas editoras de nossa igreja, sobre o que aconteceu em Mineápolis em 1888. Mas, porque não dar ao povo o alimento original e deixar que cada membro, iluminado pelo Espírito Santo, tire suas próprias conclusões??? Esta é uma clara evidência de que a mensagem não foi aceita.

Veja no § acima a beleza das mensagens de A T . Jones, um dos dois mensageiros da justificação pela fé da Igreja Adventista (que nada tem a ver com a dos evangélicos, conforme outra tradição que está se estabelecendo entre nós).

É do 10º sermão que o referido pastor pregou na assembléia da Conferência Geral do ano de 1893. Com total apoio de Ellen G. White ele foi, então, o pregador oficial do encontro, bem como na Assembléia do ano de 1895. Foram 24 sermões sobre As três Mensagens Angélicas, conforme registrado no Boletim da Conferência Geral de 1893, e 26 na do ano de 1895.

Vamos apelar à “NOSSA CASA”, a CPB, para que publique estes sermões, e cada um de nós poderá beber a água da fonte.Que tragédia seria se NÃO tivéssemos a Bíblia mas somente comentários a respeito dela.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Lição 3 - João Batista: Preparando o Caminho para Jesus

Preparando o caminho para Jesus: O autor da lição selecionou um (*texto) de advertência da Escritura para nós, que fala quanto a, por que nós, como um povo, temos estado experimentando uma demora no retorno de Jesus. Colossenses 2,8: "Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo.”

É claro que Paulo está preocupado a respeito do que os colossenses criam, porque o que alguém crê faz toda a diferença!

Começa com um Chamado Especial: Deus chamou esta Igreja e lhe deu uma mensagem distinta e especial, Apocalipse 14:6-12, preparar o caminho para Jesus retornar. Esta mensagem era para ser proclamada no Espírito de Elias e devia ser vista demonstrada na vida da congregação inteira. No começo, estudo foi feito, com oração, para investigar o que as Escrituras ensinaram para não sermos enganados pela tradição ou a filosofia de homens. Deus na Sua grande misericórdia deu o Espírito de Profecia à Igreja para guiá-la e protegê-la.

Logo foi descoberto que éramos a igreja de Laodicéia e Deus tinha enviado uma mensagem especial aos líderes desta igreja, de modo que eles talvez pudessem encorajar a congregação para permanecer focalizada (*em Cristo) enquanto dando as três mensagens angélicas ao mundo. Deus entendeu bem a necessidade de Seus líderes escolhidos em estarem "quentes," para que então o povo também pudesse estar quente, e se os líderes se tornassem "mornos" a igreja inteira se tornaria morna. Há sempre uma (*relação) direta entre causa e efeito.

O Espírito Santo nos Prepara: I Coríntios 3:16: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” O Espírito de Deus traz tudo de Cristo na Sua plenitude a cada crente e Cristo então mora no templo da alma pelo Espírito Santo. Isto foi declarado ser "O mistério que esteve oculto desde todos os séculos, e em todas as gerações, e que agora foi manifesto aos Seus santos; aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória” (Col. 1:26, 27).

Esta glória sabemos ser o caráter de Cristo (veja João 17:17-24). "Ser um cristão é ser seguidor de Cristo. O cristão é uma pessoa em quem a vida e caráter de Cristo são reproduzidos". (isto é do pastor E. J. Waggoner, em The Present Truth, A Verdade Presente: de 5 de Setembro de 1895).

Ellen White é também clara: "É o Espírito Santo, o Confortador, que Jesus disse que enviaria ao mundo, que muda nosso caráter na imagem de Cristo; e quando isto é realizado, nós refletimos, como num espelho, a glória do Senhor. Isso é, o caráter dos que assim contemplam a Cristo é tão semelhante ao dEle, que alguém olhando ao próprio (*caráter) deles vê o de Cristo brilhando como em um espelho" (Review and Herald de 28 abril de 1891).

Nossa Vida Mudada e Comportamento: É um fato histórico que em 1844 Cristo iniciou Sua obra no lugar Santíssimo como nosso Sumo Sacerdote (veja Heb. 8: 1, 2). Nós chamamos este trabalho de a purificação do santuário, quando o Sumo Sacerdote purifica o santuário antes do Seu retorno à terra como Rei.

Para purificar o santuário celestial, os pecados do Seu povo devem ser interrompidos em sua fonte. Col. 1: 26 e 27 declara que é "Cristo em vós, a esperança de glória". O mistério então torna-se: como Cristo, nosso Grande Sumo Sacerdote, está em nós, purificando-nos, o templo de Deus (vê 1 Cor. 3:16).

Waggoner declara: "Vimos que Cristo, a Palavra, que é Deus, é inseparável da Palavra escrita. Se cremos nas Escrituras, Cristo mora no (*nosso) coração pela fé. O mistério de Deus feito carne deve ser reproduzido em nós. "Cristo em vós, a esperança de glória" (Colossenses 1:27), é o mistério do Evangelho" (*Isto também é do pastor E. J. Waggoner, e está no seu artigo "O Verbo Feito Carne," publicado no periódico The Present Truth, A Verdade Presente, de 19 de dezembro de 1895. Neste Blog você o encontra, inteiro, postado em 6 de agosto de 2008)

A Mensagem de Elias e o Retorno de Jesus: Em 1888 Deus, na Sua grande misericórdia, deu uma mensagem clara, diretamente do Seu trono, pelo Espírito Santo, através de Waggoner e Jones, à Conferência Geral, na sessão (*realizada) em Minneapolis. Esta mensagem era para concluir a obra do evangelho por preparar um povo para estar pronto para regozijar-se em Seu retorno! 1

Concernente ao mistério em que Cristo, nosso Sumo Sacerdote, purifica nosso santuário (*o templo da nossa alma) João, o revelador, escreve, "Mas nos dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta, se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas, seus servos.” (Apoc. 10:7). Os corações do povo de Deus serão purificados ANTES DA 2ª vinda de Cristo, em outras palavras, na obra de purificação do santuário.

Deus terá um povo preparado para ficar em pé sem um Mediador (*mas terão um Salvador) antes do fechamento da porta da graça. Um mediador só é necessário onde pecado é encontrado. Este povo está pronto porque andou de acordo com a luz revelada—permitindo o eu ser crucificado com Cristo e por permitir que Ele os purificasse por parar o pecado em sua fonte (*os seus corações).

Sobre as Tradições dos Homens: É uma tradição popular ensinar, contrário às revelações do Espírito de Profecia, que a mensagem de 1888, enviada por Deus, já foi aceita. Isto é um vazio engano de acordo com as tradições de homens, e não de acordo com Cristo

Muito obrigado ao autor desta lição em nos advertir do perigo ao apontar-nos à Escritura: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, ... e não segundo Cristo” (Col. 2:8).

—Daniel Peters

Tradução e acréscimos, maçados com asteriscos, de João Soares da Silveira

O irmão Daniel Peters e sua família são membros da igreja de adventista de sétimo dia de Whittier, uma cidade a 19 kms ao sul de Los Angeles, localizada na Avenida Calmada, 8841, cidade de Whittier, CA 90605. Eles vivem na parte leste da cidade de Los Angeles, Estado da Califórnia, e ele trabalha como Conselheiro Oficial anti-drogas e álcool para mães e mulheres grávidas. O seu coração foi sensivelmente tocado pela "mui preciosa mensagem" e sua vida tem sido apaixonadamente dedicada a esta mensagem que Deus outorgou à Sua igreja em 1888. Ele é tataraneto de Ellet J. Waggoner, e tem um site na internet: http://www.1888mpm.org/ onde você pode ler, em inglês, a maioria dos livros de Woggoner. O irmão Daniel é um ardoroso estudante da Bíblia, do Espírito de Profecia, e de toda a literatura relativa à mensagem de 1888.

Nota do tradutor:

1) Confessar que Cristo veio em carne caída:

Uma das abençoadas coisas que a mensagem de 1888 nos diz é que quando estamos "em Cristo", Sua vitória é nossa vitória. Não é que nos é dada força suficiente para superar a tentação, mas nós somos instados: "deixe esta mente estar em você, que também esteve em Cristo Jesus” (Fil. 2:5, KJV). Isto é, permita que Ele realize isto em você. Sua vitória na nossa carne torna-se nossa vitória pela fé. Não se trata de ação sua e sim de Deus em você: Infelizmente nas versões Almeida lemos: “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento (mente) que houve em Cristo Jesus”, o que denota ação sua. Mas a KJV trás a idéia essencial do evangelho:"deixe esta mente estar em você...”. Ele não o fará sem o seu consentimento. Vemos o mesmo princípio exarado no “sermão da montanha”: “Deixe sua luz brilhar”, Mat. 5:16 (KJV), ao invés da redação da Almeida: “resplandeça a vossa luz”. Em Col. 3:15, “Deixe a paz de Deus ... dominar em vossos corações”. E o vs. 16, “Deixe a palavra de Cristo habitar em vós abundantemente, em toda a sabedoria ...”. O Evangelho é—Deus desejoso de agir no ser humano;

Cristo assumiu nossa natureza com 4.000 anos de degenerescência, sem isenção alguma, nem sequer moral (DTN, 117), para ser “Deus Conosco”. Desceu ao fundo do poço do pecado para dele nos resgatar, estando sujeito às mesmas tentações que nós, “com risco de fracasso e ruína eterna” (DTN, 49). E, a despeito de portar esse “equipamento” defeituoso e falho, “não pecou”, muito embora tenha sido em tudo tentado como nós. Se nós pregarmos a Cristo sem confessar que Ele veio em carne pecaminosa, não estaremos sendo Mensageiros da Esperança, mas apresentando um cristo falso, manifestando “o espírito do anticristo”. Este é o mesmo espírito de Babilônia, que não cria em um Deus Conosco, mas “nos deuses cuja morada não é com os homens” (Dan. 2:11).

I João 4: 2 e 3 diz: “Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus." Preste atenção no verbo “confessar”, no tempo presente, “confessa”. Não é suficiente confessar que Jesus Cristo veio na carne; isso não trará nenhuma salvação a qualquer pessoa. Devemos confessar, com conhecimento indiscutível, que Jesus vem agora em carne, para habitar em nós pecadores, e então nós somos de Deus. Cristo encarnou-Se há 2.000 anos atrás para demonstrar tal possibilidade. O que Ele fez uma vez, Ele pode fazer outra vez. Aquele que nega a possibilidade de Sua vinda na carne dos homens agora, nega assim o fato de ter Ele jamais assumido a carne humana caída.

No Novo Testamento o termo “carne”, (“SARX”, do grego), é a natureza humana caída, deteriorada, pecaminosa. Karl Barth, (1886/1968), em Church Dogmatic, vol I, parte 2, pág. 151, diz: “Carne é a natureza humana marcada pelo pecado de Adão.” O dicionário Revised Bauer-Arndt-Gingrich Greek Lexicon, diz que a palavra “sarx” (Gr.), “carne”, é a tendência dentro do homem caído para desobedecer a Deus em todas as áreas da vida; o instrumento desejoso do pecado (particularmente nos escritos de Paulo).

Negar que Cristo veio na nossa carne para nos dar Sua vitória sobre o pecado, é partilhar do espírito do anticristo. Não podemos ver como Deus pode mudar nossas mentes para dar-nos vitória, e insistir em ver como Ele o fará, é querer andar por visão, não por fé.

O Comentário Bíblico, vol. 7, pág. 661 nos diz que: “A verdade de I João 4: 2 e 3, precisa ser enfatizada especialmente nos nossos próprios dias. ... Nós precisamos estar pessoalmente cônscios da encarnarão, para lembrar-nos de que Deus, que tornou este milagre possível, é também apto para viver em cada um de nós hoje, em nossa carne pecaminosa. Ele está desejoso de o fazer, mas não violará nosso livre arbítrio. Só habitará em nós se O permitirmos. Quando Cristo leu de Isaias 61: 1, “O Espírito do Senhor ... Me enviou para apregoar liberdade aos cativos” (Lucas 4:18), Ele quis significar: viver em nós para que sejamos livres do pecado do qual somos escravos.

“Cristo é a escada que Jacó viu, tendo a base na Terra, e o topo chegando à porta do Céu, ao próprio limiar da glória. Se aquela escada houvesse deixado de chegar à Terra, por um único degrau que fosse, teríamos ficado perdidos. Mas Cristo vem ter conosco onde nos achamos. Tomou nossa natureza e venceu, para que, revestindo-nos de Sua natureza, nós pudéssemos vencer. Feito "em semelhança da carne do pecado" (Rom. 8:3), viveu uma vida isenta de pecado. Por Sua divindade, firma-Se ao trono do Céu, ao passo que, pela Sua humanidade, Se liga a nós. Manda-nos que, pela fé nEle, atinjamos a glória do caráter de Deus. Portanto, sede perfeitos, como "é perfeito vosso Pai que está nos Céus". Mat. 5:48. (DTN, págs. 311 e 312). “Cristo, com Seus próprios méritos construiu uma ponte através do abismo que o pecado causou. Ele liga o homem em sua fraqueza e desamparo, à fonte do poder infinito.” P.P., pág. 184.

“A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós. É a corrente de ouro que liga nossa alma a Cristo, e por meio de Cristo a Deus. . . . Devemos aproximar-nos deste estudo com a humildade de um discípulo, de coração contrito. E o estudo da encarnação de Cristo é campo frutífero, que recompensará o pesquisador que cave fundo em busca de verdades ocultas.” M.E. pág. 244

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Lição 2 - Tudo Para com Todos

Em pregar o evangelho, rapidamente se torna evidente que ao longo de todo o mundo (ou mesmo no nosso próprio bairro), existem diversas questões para pessoas diferentes, e torna-se oportuno se adaptarem à abordagem que poderíamos utilizar. O Espírito Santo é quem faz isso. Ele trata individualmente com cada um de nós e fala aos nossos corações: "—Há algo em sua vida que lhe está ferindo; (pode ser uma falha ou um defeito) que Eu gostaria de afastá-lo de você. Será que você deseja ter isto removido da sua vida? "Ao dizer “sim” Ele remove de nós tal pecado. Para cada um de nós pode ser um pecado diferente, pois temos idéias acariciadas e de desenvolvimento de caráter em resultado das nossas próprias escolhas. Ao dizer "não", Deus recua e nos dá um tempo e, em seguida, volta a desafiar-nos novamente sobre o mesmo ponto, mas talvez a partir de um ângulo diferente. Em cada ponto, ao dizermos "sim", e Deus remover o pecado de nossa vida, Ele pode, eventualmente, passar para o último pecado. Quando dissermos "sim" para este, Ele terá removido a última coisa e nós estaremos livres. De qualquer forma, quer nós digamos "sim" ou "não", Deus varia Sua abordagem, para que Ele possa satisfazer as nossas necessidades individuais.

Ao Ele nos usar no trabalho com outros, e ao nós pedirmos ao Espírito Santo para nos dar palavras para falar que irão encorajá-los, Ele vai nos mostrar o que dizer, quer nós entendamos o que estamos dizendo ou não; independentemente de sabermos os verdadeiros problemas do coração de uma (ou mais) das pessoas com quem estejamos a falar. Deus irá variar até mesmo aquilo que dissermos aos outros.

. Ao aprendermos sobre as pessoas e ter um pouco de compreensão das necessidades individuais, é possível fazer variar a abordagem que tomamos com a mensagem de 1888, a mensagem do 3º anjo, que deve ir ao mundo inteiro? Eu tenho algumas sugestões que são, na melhor das hipóteses, simplistas, pois ninguém pode antecipar cada necessidade. Diferentes indivíduos podem ser susceptíveis de reter os aspectos específicos mais preciosos da mensagem, e os pontos de discussão com eles, tendo em conta que todos estes pontos deverão levar-nos a centrá-los na cruz–(*no amor) Ágape! (I Cor. 2:2).

. • Para cientistas, principalmente biólogos e geólogos: A Palavra de Deus tem inerente dentro de si o poder de criar o que diz. Isso obviamente afeta a história da criação, mas também irá afetar qualquer um que esteja lutando com uma compreensão da maneira pela qual Deus lida com os seus próprios pecados e profundo arrependimento. Ela constitui a base da fé (Gênesis 1, Deus falou e aconteceu, Parábolas de Jesus, pág. 333; AT Jones, Lições sobre Fé, pág. 18).

. • Para professores e alunos: Os três "Ps" da salvação, Deus já nos salvou (passado) do castigo do pecado na cruz. Deus nos salva (tempo presente) hoje do poder do pecado quando nós cremos. Deus nos salvará (futuro) da presença do pecado quando Ele vier para nos levar ao lar. Isso afeta a nossa forma de interpretar o que lemos nos nossos estudos pois os escritores usam diferentes tempos (*verbais) (*grifamos).

• Para os eleitores e os políticos: Jesus Cristo é o representante da raça humana – o segundo Adão. O que fez, Ele o fez como sendo a raça humana. Ele inverteu completamente aquilo que o primeiro Adão fez, e muito mais: (Rom. 11:16—as primícias; Gen. 2:7- soprou o fôlego da vida em Adão; Gen. 25:23—duas nações em Rebecca; Heb.7:9, 10—dízimos pagos por Abraão; Ef. 1:3, 4—todas as bênçãos espirituais em Cristo; I Cor. 15:19-23—Cristo as primícias; Atos 17:24-26—um sangue; O Desejado de Todas as Nações, págs. 112, 113, e Testemunhos para Ministros, pág. 19, 20-Cristo é o nosso representante; Parábolas de Jesus, pág. 326; E. J. Waggoner, As Boas Novas, pág. 11-13).

. • Para os contabilistas, agentes de crédito, agentes imobiliários, e negociantes em geral: Título(*Propriedade)
X Posse. Deus nos deu todas as coisas em crédito Ele nos deu todas as coisas por herança. Ele criou um fundo (*um penhor) fiduciário para cada um de nós, antes da fundação do mundo. Começamos a receber a posse destas coisas quando cremos (cf. Ef. 1-3; Tim 1. 4:9, 10; Ef. 2:4-6, 9-10; I Pedro 1:3, 4; Ef . 3:2, 17—a dispensação da graça de Deus e da habitação de Cristo no coração pela fé; Parábolas de Jesus, pág. 326, 327; E. J. Waggoner, As Boas Novas, pág. 11, 12)

. • Uma vez mais, especialmente para os advogados (a Bíblia está cheia de conceitos jurídicos): Deus está sendo julgado. Deus é o réu e juiz, Satanás é o acusador, nós somos testemunhas de Deus, e todo o universo é o Júri. O trabalho do juiz é a de representar e absolver o réu (Salmo 76:8, 9; Juízes 2:16; I Sam. 24:15, I João 4:17; Rev. 16:17—Deus está em julgamento; Lucas 18:8—o juízo investigativo procura testemunhas; Rev. 14:1-8; 7:1-17—a intimação das testemunhas; Isa. 43:8-14—o julgamento (Quem é Deus!); Isa. 14:12-14—a alegação do autor; Jô 1:6-12—a cruz­—exame de uma testemunha pelo demandante (*requerente) (julgamento).

. (a) O pr. E. J. Waggoner, no Boletim da Conferência Geral de 1891, sermão nº 3, pág. 1, diz: "Deus mesmo está em julgamento perante o universo e Satanás e os homens maus, sempre O têm acusado de ser injusto e arbitrário, mas, no juízo todo o universo vai dizer, 'Justos e verdadeiros são os teus caminhos, tu Rei dos santos."

. (b) O pr. A.T. Jones, no Boletim da Conferência Geral de 1895, sermão, nº 23, pág. 448, diz: "Ele veio a este mundo para demonstrar a injustiça do argumento que Satanás apresentara perante o tribunal de Deus, como o advogado acusador a partir deste mundo. Este pensamento, é legal em toda sua extensão. ... E Ele conquistou e, assim, Se tornou, de novo, O Cabeça deste mundo e de todos os que serão resgatados de Satanás e do próprio mundo. ... A palavra no grego que diz que o acusador dos nossos irmãos' foi lançado fora (*Apoc. 11:10,)", transmite a idéia de um acusador que de dia e de noite vem perseguindo no tribunal, mas ele não tem mais nenhum caso. Ele foi repudiado. Ele não tem nenhum argumento. Por quê? Porque agora temos um advogado no tribunal, Jesus Cristo, O Justo."

. • Para os arquitetos, construtores, e empreiteiros: O santuário terreno ilustra o celestial, e foi construído de acordo com o padrão celestial (Ex. 25:8, 9; Heb. 9:9; A. T. Jones, O Caminho Consagrado Para a Perfeição Cristã, pág. 81 e 82).

. • Para todos nós, especialmente pastores: O perdão de Deus é redentor. Deus não só perdoa os nossos pecados, mas Ele remove o pecado e a culpa. Ele fez isto na cruz, e Ele o está fazendo agora, através do Seu trabalho no Lugar Santíssimo do Santuário Celestial, a purificação do santuário dos pecados do povo, assim, prepara um povo para a Sua vindicação no Seu julgamento e para a Sua vinda, para receber a sua herança. (*grifamos).

Convido todos a permitir que Deus nos dê uma parte neste glorioso trabalho.

—Craig Barnes

Tradução e Acréscimos marcados com asteriscos de João Soares da Silveira.

O tradutor voltou, nesta sexta-feira, às 11 horas, do hospital, e agradece as orações dos irmãos.

.>>>>>>Às 12:30 horas foi feita uma correção, e às 20:30outra, para o presente estado do texto.

domingo, 6 de julho de 2008

Lição 1 - O Apóstolo Paulo

Nosso guia de estudos para este trimestre (3º trimestre 2008) é intitulado "Os Grandes Mensageiros da Esperança. É um estudo da vida de pessoas como João, o batista, o Apóstolo João, o Apóstolo Pedro, o profeta Daniel, e outros.

Verdadeiramente estes homens (e mulheres, merecedores) eram de fato "fieis" ao Senhor. Suas histórias de vida são um grande estímulo a nós hoje.

No entanto, o Senhor nunca chamou qualquer deles de "grande".

Aliás, tome Moisés como exemplo, o "servo do Senhor" : o Senhor nunca o chamou "grande". O Senhor honrou-o altamente pela sua fidelidade; mas o Senhor nunca disse uma palavra que encorajaria Moisés a ponto de tornar-se orgulhoso de si.

Aliás, em todas estas histórias chamadas "Mensageiros da esperança", o Senhor parece não dar valor à sua fidelidade; para eles, ser "fiel", é somente um dever.

Jesus explica este princípio em Lucas 17: "Porventura dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não. Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer (vs. 9 e 10). Em outras palavras, nós devemos dizer, "Nós não merecemos ser chamados "grandes"."

Isto soa como se o Senhor não aprecia nosso serviço fiel? Não! Quando por fim Ele diz a você, "Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor”. (Mat. 25:21), sentir-se-á que Ele o elogia aos céus! (E isso é verdade!).

Mas o Senhor considera que toda sua fidelidade, todo seu trabalho duro e abnegação, é somente a resposta adequada de qualquer coração honesto à "muito mais abundante graça" do Senhor Jesus; nenhum negócio grande. ...

O Senhor foi ao inferno para salvar sua alma; você responde por dar o seu coração, sua vida, seu todo, não é nenhum negócio grande ficar orgulhoso sobre isso; é somente a resposta adequada de qualquer coração que acredita na cruz de Cristo!

Isto é explicado claramente em II Corinthians 5: "O amor de Cristo nos constrange" (vs. 14). Paulo diz que ele sabe que algumas pessoas pensarão que ele é louco; aqui despeja sua muito abundante vida fora em serviço altruísta por Cristo, e ainda fazendo assim longo depois da “idade avançada”.

Por que ele não escolhe uma vila pequena, amável perto do Mar mediterrâneo, e descansa da sua longa vida de serviço de guerreiro? Nós temos muitos pastores aposentados e professores, hoje; mas Paulo não podia "aposentar" porque esse amor (Ágape) de Cristo o manteve impulsionando no seu coração; era ele um melhor homem que nós?

Não; ele simplesmente tinha visto algo no dia que estava a caminho de Damasco quando tentou destruir a igreja de Cristo Jesus, e Jesus falou a ele e disse "duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.

O Paulo nunca se esqueceu disso!

Nós ainda podemos deixar o eu ser crucificado quando nos "aposentamos," e embora podemos cultivar algumas rosas, etc., nós ainda podemos manter-nos dedicados ao Senhor.

O Espírito Santo dá a você e a mim individualmente, pessoalmente, a própria "visão" desse amor [Ágape] de Cristo. O movimento final vem repentinamente;ao estarmos prontos para receber a direção do Senhor.

Que nós permitamos deixa-nos estar prontos para receber a direção do Senhor.

Tradução de João Soares da Silveira

Nota do tradutor:

1) O tradutor devido a uma pneumonia, com tosse seca, súbita, teve que ser internado. Daí a apresentação dessas introspecções já vencidas. Ainda assim o fazemos porque muito de nossos irmãos as imprimem e as mantém como lição. Foram corrigidas após a alta, em 11/7.