quinta-feira, 28 de abril de 2011

Lição 5, As Vestes Sacerdotais da Graça, por Paul Penno

Para 23 a 30 de Abril de 2011

As vestes que o sacerdote usava representavam a justiça de Cristo. Tudo que dizia respeito ao vestuário e conduta dos sacerdotes devia ser de molde a impressionar o espectador com um sentimento da santidade de Deus, de Seu culto, e da pureza exigida dos que entravam à Sua presença. (Ellen White, Obreiros Evangélicos, p. 173). A perfeição de Cristo e a beleza de caráter estavam retratadas nestas vestes.

“Vistam-se os Teus sacerdotes de justiça” (Sal. 132:9), e a voz de Deus respondeu: “Também vestirei os seus sacerdotes de salvação” (Sal. 132:16). “E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins” (Isaías 11:5).

A promessa de Deus do concerto eterno incluía toda a nação de Israel como sacerdotes: “E vós sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Ëxo. 19:6). Foi somente após terem feito o seu antigo concerto, assim rejeitando Seu dom para fazê-los a todos sacerdotes, que Deus delimitou o sacerdócio a Arão e sua família, Ëxo. 19:8. Mas até isso foi com o objetivo de levá-los de volta a Cristo, em quem poderiam todos ser sacerdotes ensinadores da justiça.

A promessa de Deus é para nós. “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes dAquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1ª Ped. 2:9, KJV).

Teologia verdadeiramente simples é o ensinamento de Jesus, como encontrado na Bíblia. Tome qualquer ser humano pecador, egoísta, mundano, sensual e adicione-lhe esse ensino puro e verdadeiro de Jesus, e o resultado é uma pessoa pura, altruísta, bondosa, honesta, amorosa (desde, é claro, que acredite nesse ensino — de que a salvação é pela graça mediante a fé).

A igreja é constituída de muitos crentes formando um corpo corporativo, que Jesus se satisfaz em reconhecer como Seu “corpo” na Terra. É Sua intenção que a Sua igreja “escape da corrupção, que pela concupiscência há no mundo” (2ª Ped. 1:4), “que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus” (1ª Ped. 1:5) (*”no poder de Deus”, KJV). Seus membros devem estão a ser “santos em toda a maneira de viver” [estilo de vida] (vs. 15). A Igreja inteira, não apenas o seu clero, é uma “geração eleita o sacerdócio real, a nação santa, o povo peculiar [diferente] ... honesto entre os gentios” (2: 9 e 12, KJV)., que não terá qualquer tipo de relatório negativo da mídia contra eles A liderança deve ser “exemplo ao rebanho”, totalmente leal ao “Sumo Pastor” (5: 3 e 4). A verdadeira teologia numa igreja produz esse resultado.

Apocalipse 16:15 dá uma idéia dela: “Bem-aventurado [feliz] aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas”.

Não podemos entender corretamente as vestes sacerdotais que Cristo nos concede sem uma compreensão adequada de como as obteve para nós. “A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós” (*Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 244)

Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que foi feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que Ele, pela graça de Deus, provasse a morte por todos os homens. Porque, assim O que santifica como os que são santificados, são todos de um; por cuja causa não Se envergonha de lhes chamar irmãos” (Heb. 2:9 e 11). “E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o diabo” (Hebreus 2:14) . “Porque, na verdade, Ele não tomou a natureza dos anjos, mas Ele tomou sobre Si mesmo a semente de Abraão. Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel Sumo Sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque, naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer os que são tentados” (Heb. 2:16-18).

Alguém faz uma pergunta: “Até que ponto Jesus foi tentado em Sua encarnação tal como nós, do interior?” Não podemos ousar ir além do que diz a Bíblia. Mas também não nos atreveríamos a negar ou ficar aquém do que ela diz sobre a experiência de nosso Senhor com as nossas tentações. O que a Escritura diz claramente é: “Temos ... um Sumo Sacerdote ... tocado com os sentimentos de nossas enfermidades [que] foi, em todos os pontos tentado como nós somos, mas sem pecado” (Heb. 4:15, KJV; a dupla negativa indica um firme positivo). Não ousamos dizer que há algumas tentações que temos de suportar que Jesus nunca teve que defrontar! Com grande respeito a eles, alguns cristãos ensinam que quando a virgem Maria estava no ventre de sua mãe, o pequeno embrião foi milagrosamente separado da hereditariedade de todos os outros descendentes do Adão caído, de modo que ela nasceu com uma natureza sem pecado de modo a poder transmitir a seu filho Jesus uma natureza sem pecado. Essa é a doutrina da Imaculada Conceição. Especificamente, esta doutrina ensina que Maria nunca foi tentada como somos, por exemplo, no sexo. Isto nega o que a Bíblia diz.

A expressão “em todos os pontos,” ou (*“em tudo,” Alm. Fiel) é um termo grego que significa exatamente isso, “todos”. “Enfermidades” (*“fraquezas,” Alm. Fiel) significa “pontos fracos”. E a palavra “como,” em grego, significa “idêntica,” não apenas de uma maneira semelhante.

Apenas uma conclusão parece possível: Na Sua encarnação, Cristo teve de suportar todas as tentações que temos de defrontar. Alguns objetam, “Ele foi tentado a ver televisão? Tomar sorvete? Beber vodca? etc. Essas coisas não tinham sido inventadas no seu tempo!” A resposta tem que ser, SIM!, Ele foi tentado em princípio. Ele teve que enfrentar as tentações de apetite, como nós, e também a sensualidade, como se nos aplica também. Hebreus 2:18, no grego claramente deixa isto implícito, que apenas “naquilo que Ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer os que são tentados.” Se pudermos encontrar alguma tentação ao pecado que Ele nunca teve que enfrentar, nesse aspecto não temos um Salvador desse pecado!

Suas tentações na cruz foram certamente interiores: Seu grito, “Por que me desamparaste?”procedia das profundezas de Sua alma. Devemos aceitar a Boa Nova de que, de fato, Cristo é o Salvador do pecado. Podemos chegar “com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em [cada] tempo oportuno” (Heb. 4:16).

É realmente importante que compreendamos que tipo de natureza Cristo “tomou” ou “assumiu” quando Se fez homem e nasceu como um bebê em Belém? Se Ele viveu uma boa vida e morreu uma boa morte em nosso lugar para que possamos ser salvos, isso não é suficiente para se saber e crer? Por que preocupar-se com estudar mais profundamente sobre o que a Bíblia diz a respeito de quem Ele é?

Bem, há um grande “portanto,” em Heb. 4:16, KJV, (*“pois” na Almeida) que liga a proximidade de Jesus para conosco com o nosso “alcançar misericórdia” e “achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno”.(*ou, “em tempo de necessidade,” KJV) Saber a verdade sobre a natureza de Cristo é necessário a fim de saber comochegarmos ao trono da graça”. Se não conhecemos essa verdade, vagamos sob anuviada confusão. A palavra de Deus é tão clara que uma criança pode entender a verdade: Cristo “como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em [cada] tempo oportuno”.

A misericórdia está lá, mas temos de obtê-la, a graça está lá, mas temos de encontrá-la. O “tempo oportuno” está sempre conosco e com certeza eu e você teremos essa “necessidade” hoje.

O Inimigo de Cristo no “grande conflito” está determinado a confundir o mundo através da apresentação de Cristo como não verdadeiramente tentado em “todos os pontos ... como nós somos”. Satanás não pode nos impedir de falar e cantar sobre Cristo, mas se não apreciamos como Ele foi “feito como Seus irmãos” como “Ele também tomou parte da mesma” “carne e sangue” como nós, seres humanos, temos, inevitavelmente, acabaremos escravos dos impulsos pecaminosos da nossa carne e sangue. Os muitos milhões de indivíduos, no auge da vida, morrendo de Aids é um testemunho cruel de que esta verdade de Cristo estar perto de nós é uma questão de vida ou morte. Não é um enigma teológico para os teólogos discutirem a respeito. Crianças e adolescentes podem ver a verdade.

Apocalipse 12 descreve como a “guerra” começou com rebelião de Lúcifer contra Deus por inveja de Cristo (vs. 7-9). Quando Adão decidiu aderir, a guerra foi transferida para a Terra (v. 9). Agora esta se tornou o teatro em que o último conflito está sendo desempenhado.

“Quem tem a última palavra neste conflito?”, “Deus!” dirá alguém. Mas alguém mais sábio disse algo que a maioria nunca tinha percebido. O povo de Deus tem a última palavra neste “grande conflito entre Cristo e Satanás. O Apocalipse descreve como “nossos irmãos”venceram [Satanás] pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho” (v. 11).

Os holofotes estão sobre eles em 15:2, 3 — eles saíram vitoriosos”, e cantavam o triunfante “cântico de Moisés ... e o cântico do Cordeiro.” Novamente em 17:14 “os que estão com” o Cordeiro são “chamados, e eleitos, e fieis”. Não espectadores ociosos.

Em 19:1-9 os ouvimos cantar coros de grande Aleluia. O evento de gala das eras é “as bodas do Cordeiro”. Na sua vitória sobre o egoístico pecado tornaram-se a “noiva” corporativa, trajando um vestido de noiva como ninguém nunca viu: “linho fino, puro e resplandecente: porque o linho fino são as justiças dos santos”. Uma palavra diferente em grego do que temos sempre lido sobre como “a justiça de Cristo” é agora comunicada ao povo de Deus, uma parte dele! Eles têm a última palavra na guerra. O anjo Gabriel explicou o significado do “linho fino, puro e resplandecente” para o Revelador: retrata “as justiças dos santos” (Ap 19:8).

(4) Efésios 5: 23 - 33 de uma forma muito clara compara o verdadeiro amor de um marido por sua esposa com o amor de Cristo pela sua Igreja como sua futura noiva. Na verdade, Paulo admite: “Grande é este mistério: digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja” (v. 32). O vs. 27 diz que é Seu propósito que Sua noiva não tenha nenhuma “mácula.A linguagem é tomada emprestado de Cantares de Salomão.

(5) E bem aí está um grande problema: uma falsa visão de justificação pela fé declara que a justiça verdadeira deve sempre ser imputada de forma indireta, que nunca pode ser realmente transmitida. Qual a diferença? Uma senhora veste um casaco de pele de leopardo externamente; nunca é parte dela, é vicária, imputada. O leopardo usa um casaco de pele de leopardo como parte de si mesmo, é comunicada. A visão falsa diz que o pecado não pode ser erradicado até contemplarmos a vinda do Senhor nas nuvens do céu e Ele nos arrebatar. Mas a Bíblia ensina que a justiça vicária imputada deve e vai também tornar-se a justiça comunicada.

E isso nos leva ao nº (6), Apocalipse 19: 7 e 8:

O coro celestial da Aleluia finalmente cantará com alegria, “vindas são as bodas do Cordeiro[Jesus] e já a Sua esposa se aprontou. E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro, e resplandecente: porque o linho fino são as justiças dos santos.

E (7), há uma palavra diferente para “justiça”, no grego--é comunidade, finalmente. Sim, Jesus vai dizer, “Seja minha esposa”, e, finalmente, corporativamente, Sua Igreja vai responder, sim.

É possível que os pecadores (como todos nós nascemos para ser!) possam vencer o pecado e tornar-se verdadeiramente como Cristo em caráter? Pode “a justiça da lei” (perfeita obediência, lealdade perfeita) alguma vez ser alcançada nesta vida?

O título “A Antiga Aliança da Graça,” na lição de domingo, precisa ser esclarecida. O plano de salvação foi sempre o mesmo, quer nos tempos do Antigo Testamento ou do Novo Testamento — antes e depois da cruz. No entanto, não há salvação na Antiga Aliança. Não havia nenhuma graça na promessa do povo em obedecer a velha aliança (Êxo. 19:6; Heb. 8:8-10).. Como poderiam escravos depravados corresponder a suas promessas de fazer tudo certo?

No entanto, “onde o pecado abundou, superabundou a graça”, e isso no exato tempo em que “veio a lei [Deus a escreveu na pedra] para que a ofensa abundasse” (Rom. 5:20). A lei foi pronunciada imediatamente após as promessas vazias de Israel (“a lei foi acrescentada,” KJV).“Para que é a lei? Foi ordenada por causa das transgressões” Gál. 3:19, (*A versão Almeida Contemporânea diz “foi acrescentada por causa das transgressões.”) A versão Contemporânea Inglesa trás, “a lei foi dada depois para mostrar que nós pecamos.” Havia graça na antiga dispensação, mas não a partir da antiga aliança. Antes, a promessa de Deus na aliança eterna ou nova promessa da aliança continha a graça do perdão de Deus pelo pecado por meio da prometida“Semente”.

Não havia purificação da consciência pelo pecado com o sacrifício dos animais durante a antiga dispensação. “enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, que é uma figura para o tempo então presente, em que se ofereciam dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podiam aperfeiçoar aquele que fazia o serviço ” (Heb 9: 8, ú.p., e 9, KJV). “De sorte que era bem necessário que as figuras que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes” (vs. 23, Almeida Fiel).

A falha com o “primeiro concerto” achava-se “com eles”, ou seja, a promessa cheia de auto-suficiência de Israel: “Tudo que o Senhor tem falado nós faremos” (*Êxodo 19:8) “Porque, se aquela primeira aliança fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para a segunda. Porque achando falta neles1, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, Em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei uma nova aliança, não segundo a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; Como não permaneceram naquela Minha aliança, Eu para eles não atentei, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei” (Heb. 8: 8-10).

O problema com a antiga aliança é a motivação inconscientemente centrada no eu, o que é contrário à lei de Deus e nasce do amor-próprio. Entre os seguidores de nosso Senhor em nossos dias, como outrora, quão disseminado se acha esse pecado sutil e enganador! Quantas vezes nosso serviço a Cristo, nossa comunhão uns com os outros, não são manchados pelo oculto desejo de exaltar o próprio eu! Quão pronto o pensamento de se congratular consigo mesmo, e o anelo da aprovação humana! É o amor do próprio eu. . . . (O Desejado de Todas as Nações, pág. 409).

A fé auto-motivada é tão sutil que muitas vezes passa despercebida. Na declaração (da lição de quinta-feira), que transcrevemos a seguir, a fé é definida como “render-se”, “reclamar promessas”, “obediência”; “aqueles” tais indivíduos “já alcançaram [a salvação]”:

“Ele está falando sobre aqueles que, pela fé se renderam a Jesus e têm reclamado Suas promessas da nova aliança, aqueles que têm Sua lei escrita no coração e assim obedecem a ela, não para alcançar a salvação, mas porque já alcançaram. Cobertos com as vestes de Sua justiça, eles passam a praticar essa justiça em sua própria vida. Isto é o coração e a alma da Nova Aliança” (Extraído do último § da lição de quinta-feira).

A motivação ágape para a verdadeira fé está ausente. Portanto, este não é “o coração e a alma da nova aliança”, mas sim, é o coração e a alma da velha aliança.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em Teu nome? e em Teu nome não expulsamos demônios? e em Teu nome não fizemos muitas maravilhas? (Mat. 7:22). Isso procede de uma mentalidade de velho concerto, “não profetizamos nós em Teu nome”. O amor-próprio está firmemente estabelecido. A necessidade é de uma fé motivada, por Ágape.

Jesus toma o cuidado de nos avisar da tragédia de uma “garantia” falsa: “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mat. 7:22, 23).

Soa um pouco assustador! (1) Essas pessoas “professam” acreditar em João 3:16, pois o chamam de “Senhor, Senhor”. (2) Tinham uma espécie de “evidência” de sua “segurança”, porque realizaram milagres “em Seu nome”. (3) A confiança delas em sua “certeza” mantinha-as firmes em meio às cenas finais de suas vidas. (4) O seu despertamento surgiu apenas no dia do julgamento final! (5) Elas não tinham “conhecido” o verdadeiro Cristo, em absoluto, o que achavam que “conheciam” era o falso Cristo. (6) Em outros lugares, a Escritura diz que Deus irá responsabilizar os pastores, evangelistas e pregadores que os enganaram com ensinamentos de uma falsa segurança, e os conduziram para a ruína eterna (ver Jeremias 23). Quem tem o direito moral de uma garantia genuína? Jesus responde: “Nem todo o que me diz Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de Meu Pai, que está nos céus ” (Mat 7:21).

A poderosa parábola de Jesus (*do julgamento da nações), em Mt. 25:31-46 deixa claro que aqueles no último dia que estão convencidos de si mesmos ficarão desapontados, enquanto os que sentem um espírito humilde e indigno estarão felizes. A mesma verdade é ressaltada na mensagem final de Cristo à Sua Igreja, em Apocalipse 3:14-21: Ele diz que sente vontade de vomitar por causa do espírito pretensioso, orgulhoso e arrogante daqueles que presumem serem “ricos sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta” (vs.17), mas não sabem da sua verdadeira patética condição espiritual. Haverá boas notícias? Sim, para os humildes de coração. Somente os que sentem fome podem ser alimentados, Mat. 5:6. Sim, eles serão alimentados!

—Pr. Paulo Penno

Sobre quem é o pastor Paulo Penno, veja ao final da lição da semana passada de autoria dele.

Nota do tradutor.

1) A frase “Porque achando falta neles” é da KJV, na Almeida lemos: “Porque, repreendendo-os...”

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Lição de domingo, 24-4-11, Não Houve Graça na Antiga Aliança

Para a lição de domingo, 24 de Abril de 2011

Não Houve Graça na Antiga Aliança (Êxodo 19 e 24) porque baseada nas promessas de homens. Mas a GRAÇA estava disponível a todo aquele que cresse nas PROMESSAS DE DEUS do Concerto Eterno, a Nova Aliança, feita com Adão e repetida a Noé, Moisés, etc. ... e a nós. Aquela era bilateral, esta é UNILATERAL.

“OS CONCERTOS NÃO SÃO UMA QUESTÃO DE TEMPO MAS DE CONDIÇÃO” (Ellet. J. Waggoner, um dos mensageiros de 1888).

Muitos se equivocam ao deixar de distinguir a diferença entre a Antiga Aliança de Êxodo 19 e 24 e a primeira etapa da Nova Aliança, i. é, a primeira fase, a de antes da cruz. Essa primeira etapa também recebe o título de Antiga Aliança ou Velho Concerto, o que contribui para se estabelecer o referido equívoco.

Graças a Deus, o Senhor nos legou uma excelente explanação, que elucida bem esse assunto, por intermédio de Ellen G. White, conforme se lê a seguir do livro Patriarcas e Profetas, sendo que as ênfases e as notas de referência foram-lhe todas acrescentadas:


[367] “A lei cerimonial1 foi dada por Cristo. Mesmo depois que ela não mais devia ser observada, Paulo apresentou-a aos judeus em sua verdadeira posição e valor, mostrando o seu lugar no plano da redenção e sua relação para com a obra de Cristo; e o grande apóstolo declara gloriosa esta lei, digna de seu divino Originador. O serviço solene do santuário tipificava as grandiosas verdades que seriam reveladas durante gerações sucessivas. A nuvem de incenso que ascendia com as orações de Israel, representa a Sua justiça que unicamente pode tornar aceitável a Deus a oração do pecador; a vítima sangrenta sobre o altar do sacrifício, dava testemunho de um Redentor vindouro; e do santo dos santos resplandecia o sinal visível da presença divina. Assim, através de séculos e séculos de trevas e apostasia, a fé se conservou viva no coração dos homens até chegar o tempo para o advento do Messias prometido.” ...

[370] “Assim como a Bíblia apresenta duas leis, uma imutável e eterna, e outra provisória e temporária, assim há dois concertos. O concerto da graça2 foi feito primeiramente com o homem no Éden, quando, depois da queda, foi feita uma promessa divina de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente. A todos os homens este concerto oferecia perdão, e a graça auxiliadora de Deus para a futura obediência mediante a fé em Cristo. Prometia-lhes também vida eterna sob condição de fidelidade para com a lei de Deus. Assim receberam os patriarcas a esperança da salvação.

"Este mesmo concerto foi renovado a Abraão, na promessa: "Em tua semente serão benditas todas as nações da Terra." Gên. 22:18. Esta promessa apontava para Cristo. Assim Abraão a compreendeu (Gál. 3:8 e 16), e confiou em Cristo para o perdão dos pecados. Foi esta fé que lhe foi atribuída como justiça. O concerto com Abraão mantinha também a autoridade da lei de Deus. O Senhor apareceu a Abraão e disse: "Eu sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito." Gên. 17:1. O testemunho de Deus concernente a Seu fiel servo foi: "Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis."Gên. 26:5. E o Senhor lhe declarou: "Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus, e à tua semente depois de ti." Gên. 17:7.

“Se bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser ratificado antes da morte de Cristo. Existira pela promessa de Deus desde que se fez a [371] primeira indicação de redenção; fora aceito pela fé; contudo, ao ser ratificado por Cristo, é chamado um novo concerto. A lei de Deus foi a base deste concerto, que era simplesmente uma disposição destinada a levar os homens de novo à harmonia com a vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus.

“Outro pacto3, chamado nas Escrituras o "velho" concerto, foi formado entre Deus e Israel no Sinai, e foi então ratificado pelo sangue de um sacrifício4. O concerto abraâmico foi ratificado pelo sangue de Cristo, e é chamado o "segundo", ou o "novo"concerto, porque o sangue pelo qual foi selado foi vertido depois do sangue do primeiro5 concerto. Que o novo concerto era válido nos dias de Abraão, evidencia-se do fato de que foi então confirmado tanto pela promessa como pelo juramento de Deus,"duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta". Heb. 6:18.

“Mas, se o concerto abraâmico continha a promessa da redenção, por que se formou outro concerto no Sinai6? - Em seu cativeiro, o povo em grande parte (a) perdera o conhecimento de Deus e os princípios do concerto abraâmico. Libertando-os do Egito, Deus procurou revelar-lhes Seu poder e misericórdia, a fim de que fossem levados a amá-Lo e confiar nEle. Trouxe-os ao Mar Vermelho — onde, perseguidos pelos egípcios, parecia impossível escaparem — a fim de que se compenetrassem de seu completo desamparo, e da necessidade de auxílio divino; e então lhes operou o livramento. Assim eles se encheram de amor e gratidão para com Deus, e de confiança em Seu poder para os ajudar. Ele os ligara a Si na qualidade de seu Libertador do cativeiro temporal.

“Havia, porém, uma verdade ainda maior a ser-lhes gravada na mente. Vivendo em meio de idolatria e corrupção, (b) não tinham uma concepção verdadeira da santidade de Deus, (c) da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, (d) de sua completa incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e (e) de sua necessidade de um Salvador. Tudo isto deveria ser-lhes ensinado.

“Deus os levou ao Sinai; manifestou Sua glória; deu-lhes Sua lei, com promessa de grandes bênçãos sob condição de obediência: "Se diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu concerto,7 então... Me sereis um reino sacerdotal e o povo santo." Êxo. 19:5 e 6. O povo não compreendia a pecaminosidade [372] de seus corações, e que sem Cristo lhes era impossível guardar a lei de Deus; e prontamente entraram em concerto com Deus. Entendendo que eram capazes de estabelecer sua própria justiça, declararam: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos." Êxo. 24:7. Haviam testemunhado a proclamação da lei, com terrível majestade, e tremeram aterrorizados diante do monte; e, no entanto, apenas algumas semanas se passaram antes que violassem seu concerto com Deus e se curvassem para adorar uma imagem esculpida. Não poderiam esperar o favor de Deus mediante um concerto8 que tinham violado; e agora, vendo sua índole pecaminosa e necessidade de perdão, foram levados a sentir que necessitavam do Salvador revelado no concerto abraâmico e prefigurado nas ofertas sacrificais9. Agora, pela fé e amor, uniram-se a Deus como seu Libertador do cativeiro do pecado. Estavam então, preparados para apreciar as bênçãos do novo concerto10.

“As condições do "velho concerto"11 eram: Obedece e vive - "cumprindo-os[estatutos e juízos] o homem, viverá por eles" (Ezeq. 20:11; Lev. 18:5); mas "maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei". Deut. 27:26. O "novo concerto" foi estabelecido com melhores promessas: promessas do perdão dos pecados, e da graça de Deus para renovar o coração, e levá-lo à harmonia com os princípios da lei de Deus."Este é o concerto12 que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a Minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração. ... Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados." Jer. 31:33 e 34.

“A mesma lei que fora gravada em tábuas de pedra, é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do coração. Em vez de cuidarmos em estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo. Seu sangue expia os nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado pelo Espírito Santo produzirá os"frutos do Espírito". Mediante a graça de Cristo viveremos em obediência à lei de Deus, escrita em nosso coração. Tendo o Espírito de Cristo, andaremos como Ele andou. Pelo profeta Ele declarou a respeito de Si mesmo: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a tua lei está dentro do Meu coração." Sal. 40:8. E, quando esteve entre os homens, disse: "O Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada." João 8:29.

[373] “O apóstolo Paulo apresenta claramente a relação entre a fé e a lei, no novo concerto. Diz ele: "Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo." Rom. 5:1. "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." Rom. 3:31. "Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne — ou seja, ela não podia justificar o homem, porque em sua natureza pecaminosa este não a poderia guardar "Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:3 e 4.

“A obra de Deus é a mesma em todos os tempos, embora haja graus diversos de desenvolvimento e diferentes manifestações de Seu poder, para satisfazerem as necessidades dos homens nas várias épocas. Começando com a primeira promessa evangélica, e vindo através da era patriarcal e judaica, e mesmo até ao presente, tem havido um desenvolvimento gradual dos propósitos de Deus no plano da redenção. O Salvador, tipificado nos ritos e cerimônias da lei judaica, é precisamente o mesmo que Se revela no evangelho. As nuvens que envolviam Sua divina pessoa foram removidas; o nevoeiro e as sombras desapareceram; e Jesus, o Redentor do mundo, Se acha revelado. Aquele que do Sinai proclamou a lei e entregou a Moisés os preceitos da lei ritual, é o mesmo que proferiu o sermão do monte. Os grandes princípios de amor a Deus, que estabeleceu como fundamento da lei e dos profetas, são apenas uma repetição do que Ele dissera por meio de Moisés ao povo hebreu: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder." Deut. 6:4 e 5. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lev. 19:18. O Ensinador é o mesmo em ambas13 as dispensações. As reivindicações de Deus são as mesmas. Os mesmos são os princípios de Seu governo. Pois tudo procede dAquele "em Quem não há mudança nem sombra de variação". Tia. 1:17. 14

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Notas de referência:

[1] Como ela – a lei cerimonial – ‘foi dada por Cristo’ é inconcebível que ela fizesse parte daquela Antiga Aliança que ‘gera filhos para a escravidão’ (Gálatas 4.24) do pecado, simbolizada por Agar. A lei cerimonial faz, sim, parte da primeira fase da Nova Aliança.

[2] O ‘concerto da graça’ ou a ‘Nova Aliança’ teve duas etapas, fases ou dispensações: a primeira, antes da cruz; e a segunda, depois da cruz. Além do ‘concerto da graça’ há também o ‘concerto do Sinai’ ou a ‘Antiga Aliança’, a qual foi celebrada em uma cerimônia única, conforme se lê em Êxodo 24, por volta de 1491 a.C., cerca de um ano antes da inauguração do Santuário Terrestre, ocorrida por volta de 1490 a.C.,descrita em Hebreus 9.18-22. “A construção do tabernáculo não se iniciou senão algum tempo depois que Israel chegou ao Sinai; e tal edificação sagrada foi pela primeira vez erguida no início do segundo ano a partir do êxodo.” (PP 374).

[3] O ‘outro pacto’ – aqui referido – trata-se do ‘concerto do Sinai’ ou a ‘Antiga Aliança’, referido em Êxodo 19 e 24. Este é o que ‘gera filhos para servidão’ (Gal. 4:24) do pecado. É o concerto da ‘justiça própria’, das ‘obras da lei’, a tentativa de se ‘justificar pela lei’ (Gálatas 5.4).

[4] Sacrifício de novilhos, conforme Êxodo 24.5.

[5] Primeiro concerto ou antiga aliança de Êxodo 19 e 24.

[6] Ou seja: se já, desde o Éden, existia a Nova Aliança – da graça – por qual razão foi feita a Antiga Aliança, o Concerto ‘das obras da lei’, que gera para escravidão? Deus fez com eles essa Antiga Aliança para que, após fracassarem, compreendessem a necessidade de crerem no verdadeiro e único concerto exequível, o concerto eterno.

[7] Qual concerto? O ‘abraâmico’ logicamente, pois não havia sido oficializado nenhum outro concerto entre o Senhor e os homens. Deus estava lhes propondo a renovação do Novo Concerto, porém eles – supondo-se capacitados de, por suas próprias forças, guardar a Lei de Deus–propuseram-Lhe o Antigo Concerto. Pelas cinco razões – supra expostas: a, b, c, d, e – o Senhor aceitou a proposta deles e firmou com eles oAntigo Concerto, o qual teve uma só e única cerimônia em toda a Bíblia. Entretanto o Antigo Concerto continua vigente e ‘gerando para a servidão’, até o dia de hoje.

Alguém está sob o Antigo Concerto ou Antiga Aliança sempre que pretende guardar a Lei de Deus, i. é, desenvolver um caráter cristão por suas próprias forças, buscando forçar sua natureza humana pecaminosa a agir corretamente. Em outras palavras, sempre que tentamos vencer uma tentação, sem citar a Palavra de Deus, com fé em Seu poder criador e transformador, estamos na Antiga Aliança.

Por outro lado, todos os que, seguindo o exemplo de Jesus, registrado em Mateus 4, enfrentam toda tentação, cientes de que a Palavra [Jesus] tem poder de criar em suas mentes o conteúdo da citação, estão na Nova Aliança, entraram, portanto, no ‘descanso de Deus’ (Heb. 4), abandonando suas ‘obras da lei’, seus ‘trapos da imundícia’ (Isaías 64.6). Obviamente a ‘obediência por fé’ (Rom. 1.5) no poder criador da Palavra de Deus não se trata de ‘trapos da imundícia’ e, sim, das vestes ‘de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo sãoos atos de justiça dos santos.’ (Apoc. 19.8).

[8] Primeiro concerto ou antiga aliança de Êxodo 19 e 24, que “gera filhos para a escravidão” (Gal. 4:24).

[9] Como está claramente declarado, o Santuário Terrestre com suas ofertas sacrificais sempre fizeram parte do concerto abraâmico – o Novo Concerto – exclusivamente.

[10] Primeiramente os israelitas fizeram com Deus o Velho Concerto: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos." Êxo. 24:7. Em bem pouco tempo romperam tal aliança – por terem adorado o bezerro de ouro – e: (a) após reconhecerem os princípios do concerto abraâmico; (b)reconhecendo a santidade de Deus, (c) dando-se conta da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, (d) e de sua completa incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e (e) de sua necessidade de um Salvador fizeram, com o Senhor, um outro concerto: O concerto da graça, a Nova Aliança, em sua primeira fase, mediante as ordenanças da Lei Cerimonial, Santuário Terrestre, Sacerdotes, sacrifícios, etc. Depois de romperem o Velho Concerto, aceitaram o Concerto Abraâmico, que Deus lhes tinha proposto inicialmente. Frisemos: o Concerto Abraâmico também se intitula Velho Concerto, entretanto trata-se de outra realidade, integralmente diversa daquela que “gera para a escravidão,” deEx. 19 e 24.

[11] Primeiro concerto ou antiga aliança de Êxodo 19 e 24.

[12] Jeremias viveu cerca de 900 anos após o Êxodo. Ao fazer a promessa de um ‘novo concerto’ com a ‘casa de Israel’ [a Igreja cristã], o Senhor estava Se referindo, sim, à segunda fase da Nova Aliança – a de após a cruz – ocasião em que haveria a substituição do SantuárioTerrestre pelo Celestial; do sacerdócio segundo a ordem de Levi pelo Sacerdócio ‘segundo a ordem de Melquisedeque’ (Heb. 6.20) e dos sacrifícios de animais pelo sacrifício do Cordeiro de Deus.

Em Hebreus 8.7 lemos: “Porque, se aquela primeira aliança – antes da cruz tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.” Note-se que o defeito estava na aliança, não no povo. E qual era o defeito senão este: “Porque é impossível que sangue de touros e de bodes remova pecados” (Heb. 10.4)!

[13] Quais são as duas dispensações, referidas acima? São as duas dispensações da Nova Aliança: a primeira – antes da cruz – e a segunda – depois da cruz! Em Hebreus, a ‘primeira’ fase, etapa ou dispensação da Nova Aliança é denominada por Paulo como Antiga Aliança; e a‘segunda’ fase, etapa ou dispensação da Nova Aliança ele a denomina Nova Aliança.

Alguém poderia buscar entender que as duas dispensações, supra referidas, seriam aquela Antiga Aliança, que gera para a escravidão do pecado – Êxodo 19 e 24 – e a Nova Aliança, iniciada no Éden e que vai até o Éden restaurado, entretanto tal entendimento laboraria em equívoco.

[14] Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, pág. 367-373.

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Lição de domingo, 24/4/11, Não Houve Graça na Antiga Aliança

Para a lição de domingo, 24 de Abril de 2011

Não Houve Graça na Antiga Aliança (Êxodo 19 e 24) porque baseada nas promessas de homens. Mas a GRAÇA estava disponível a todo aquele que cresse nas PROMESSAS DE DEUS do Concerto Eterno, a Nova Aliança, feita com Adão e repetida a Noé, Moisés, etc. ... e a nós. Aquela era bilateral, esta é UNILATERAL.

“OS CONCERTOS NÃO SÃO UMA QUESTÃO DE TEMPO MAS DE CONDIÇÃO”

(Ellet. J. Waggoner, um dos mensageiros de 1888).

Muitos se equivocam ao deixar de distinguir a diferença entre a Antiga Aliança de Êxodo 19 e 24 e a primeira etapa da Nova Aliança, i. é, a primeira fase, a de antes da cruz. Essa primeira etapa também recebe o título de Antiga Aliança ou Velho Concerto, o que contribui para se estabelecer o referido equívoco.

Graças a Deus, o Senhor nos legou uma excelente explanação, que elucida bem esse assunto, por intermédio de Ellen G. White, conforme se lê a seguir do livro Patriarcas e Profetas, sendo que as ênfases e as notas de referência foram-lhe todas acrescentadas:

[367] “A lei cerimonial1 foi dada por Cristo. Mesmo depois que ela não mais devia ser observada, Paulo apresentou-a aos judeus em sua verdadeira posição e valor, mostrando o seu lugar no plano da redenção e sua relação para com a obra de Cristo; e o grande apóstolo declara gloriosa esta lei, digna de seu divino Originador. O serviço solene do santuário tipificava as grandiosas verdades que seriam reveladas durante gerações sucessivas. A nuvem de incenso que ascendia com as orações de Israel, representa a Sua justiça que unicamente pode tornar aceitável a Deus a oração do pecador; a vítima sangrenta sobre o altar do sacrifício, dava testemunho de um Redentor vindouro; e do santo dos santos resplandecia o sinal visível da presença divina. Assim, através de séculos e séculos de trevas e apostasia, a fé se conservou viva no coração dos homens até chegar o tempo para o advento do Messias prometido.” ...

[370] “Assim como a Bíblia apresenta duas leis, uma imutável e eterna, e outra provisória e temporária, assim há dois concertos. O concerto da graça2 foi feito primeiramente com o homem no Éden, quando, depois da queda, foi feita uma promessa divina de que a semente da mulher feriria a cabeça da serpente. A todos os homens este concerto oferecia perdão, e a graça auxiliadora de Deus para a futura obediência mediante a fé em Cristo. Prometia-lhes também vida eterna sob condição de fidelidade para com a lei de Deus. Assim receberam os patriarcas a esperança da salvação.

"Este mesmo concerto foi renovado a Abraão, na promessa: "Em tua semente serão benditas todas as nações da Terra." Gên. 22:18. Esta promessa apontava para Cristo. Assim Abraão a compreendeu (Gál. 3:8 e 16), e confiou em Cristo para o perdão dos pecados. Foi esta fé que lhe foi atribuída como justiça. O concerto com Abraão mantinha também a autoridade da lei de Deus. O Senhor apareceu a Abraão e disse: "Eu sou o Deus todo-poderoso, anda em Minha presença e sê perfeito." Gên. 17:1. O testemunho de Deus concernente a Seu fiel servo foi: "Abraão obedeceu à Minha voz, e guardou o Meu mandado, os Meus preceitos, os Meus estatutos, e as Minhas leis."Gên. 26:5. E o Senhor lhe declarou: "Estabelecerei o Meu concerto entre Mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus, e à tua semente depois de ti." Gên. 17:7.

“Se bem que este concerto houvesse sido feito com Adão e renovado a Abraão, não poderia ser ratificado antes da morte de Cristo. Existira pela promessa de Deus desde que se fez a [371] primeira indicação de redenção; fora aceito pela fé; contudo, ao ser ratificado por Cristo, é chamado um novo concerto. A lei de Deus foi a base deste concerto, que era simplesmente uma disposição destinada a levar os homens de novo à harmonia com a vontade divina, colocando-os onde poderiam obedecer à lei de Deus.

“Outro pacto3, chamado nas Escrituras o "velho" concerto, foi formado entre Deus e Israel no Sinai, e foi então ratificado pelo sangue de um sacrifício4. O concerto abraâmico foi ratificado pelo sangue de Cristo, e é chamado o "segundo", ou o "novo"concerto, porque o sangue pelo qual foi selado foi vertido depois do sangue do primeiro5 concerto. Que o novo concerto era válido nos dias de Abraão, evidencia-se do fato de que foi então confirmado tanto pela promessa como pelo juramento de Deus,"duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta". Heb. 6:18.

“Mas, se o concerto abraâmico continha a promessa da redenção, por que se formou outro concerto no Sinai6? - Em seu cativeiro, o povo em grande parte (a) perdera o conhecimento de Deus e os princípios do concerto abraâmico. Libertando-os do Egito, Deus procurou revelar-lhes Seu poder e misericórdia, a fim de que fossem levados a amá-Lo e confiar nEle. Trouxe-os ao Mar Vermelho — onde, perseguidos pelos egípcios, parecia impossível escaparem — a fim de que se compenetrassem de seu completo desamparo, e da necessidade de auxílio divino; e então lhes operou o livramento. Assim eles se encheram de amor e gratidão para com Deus, e de confiança em Seu poder para os ajudar. Ele os ligara a Si na qualidade de seu Libertador do cativeiro temporal.

“Havia, porém, uma verdade ainda maior a ser-lhes gravada na mente. Vivendo em meio de idolatria e corrupção, (b) não tinham uma concepção verdadeira da santidade de Deus, (c) da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, (d) de sua completa incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e (e) de sua necessidade de um Salvador. Tudo isto deveria ser-lhes ensinado.

“Deus os levou ao Sinai; manifestou Sua glória; deu-lhes Sua lei, com promessa de grandes bênçãos sob condição de obediência: "Se diligentemente ouvirdes a Minha voz, e guardardes o Meu concerto,7 então... Me sereis um reino sacerdotal e o povo santo." Êxo. 19:5 e 6. O povo não compreendia a pecaminosidade [372] de seus corações, e que sem Cristo lhes era impossível guardar a lei de Deus; e prontamente entraram em concerto com Deus. Entendendo que eram capazes de estabelecer sua própria justiça, declararam: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos." Êxo. 24:7. Haviam testemunhado a proclamação da lei, com terrível majestade, e tremeram aterrorizados diante do monte; e, no entanto, apenas algumas semanas se passaram antes que violassem seu concerto com Deus e se curvassem para adorar uma imagem esculpida. Não poderiam esperar o favor de Deus mediante um concerto8 que tinham violado; e agora, vendo sua índole pecaminosa e necessidade de perdão, foram levados a sentir que necessitavam do Salvador revelado no concerto abraâmico e prefigurado nas ofertas sacrificais9. Agora, pela fé e amor, uniram-se a Deus como seu Libertador do cativeiro do pecado. Estavam então, preparados para apreciar as bênçãos do novo concerto10.

“As condições do "velho concerto"11 eram: Obedece e vive - "cumprindo-os[estatutos e juízos] o homem, viverá por eles" (Ezeq. 20:11; Lev. 18:5); mas "maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei". Deut. 27:26. O "novo concerto" foi estabelecido com melhores promessas: promessas do perdão dos pecados, e da graça de Deus para renovar o coração, e levá-lo à harmonia com os princípios da lei de Deus."Este é o concerto12 que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a Minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração. ... Porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais Me lembrarei dos seus pecados." Jer. 31:33 e 34.

“A mesma lei que fora gravada em tábuas de pedra, é escrita pelo Espírito Santo nas tábuas do coração. Em vez de cuidarmos em estabelecer nossa própria justiça, aceitamos a justiça de Cristo. Seu sangue expia os nossos pecados. Sua obediência é aceita em nosso favor. Então o coração renovado pelo Espírito Santo produzirá os"frutos do Espírito". Mediante a graça de Cristo viveremos em obediência à lei de Deus, escrita em nosso coração. Tendo o Espírito de Cristo, andaremos como Ele andou. Pelo profeta Ele declarou a respeito de Si mesmo: "Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a tua lei está dentro do Meu coração." Sal. 40:8. E, quando esteve entre os homens, disse: "O Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada." João 8:29.

[373] “O apóstolo Paulo apresenta claramente a relação entre a fé e a lei, no novo concerto. Diz ele: "Sendo pois justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo." Rom. 5:1. "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." Rom. 3:31. "Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne — ou seja, ela não podia justificar o homem, porque em sua natureza pecaminosa este não a poderia guardar "Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne; para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:3 e 4.

“A obra de Deus é a mesma em todos os tempos, embora haja graus diversos de desenvolvimento e diferentes manifestações de Seu poder, para satisfazerem as necessidades dos homens nas várias épocas. Começando com a primeira promessa evangélica, e vindo através da era patriarcal e judaica, e mesmo até ao presente, tem havido um desenvolvimento gradual dos propósitos de Deus no plano da redenção. O Salvador, tipificado nos ritos e cerimônias da lei judaica, é precisamente o mesmo que Se revela no evangelho. As nuvens que envolviam Sua divina pessoa foram removidas; o nevoeiro e as sombras desapareceram; e Jesus, o Redentor do mundo, Se acha revelado. Aquele que do Sinai proclamou a lei e entregou a Moisés os preceitos da lei ritual, é o mesmo que proferiu o sermão do monte. Os grandes princípios de amor a Deus, que estabeleceu como fundamento da lei e dos profetas, são apenas uma repetição do que Ele dissera por meio de Moisés ao povo hebreu: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder." Deut. 6:4 e 5. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Lev. 19:18. O Ensinador é o mesmo em ambas13 as dispensações. As reivindicações de Deus são as mesmas. Os mesmos são os princípios de Seu governo. Pois tudo procede dAquele "em Quem não há mudança nem sombra de variação". Tia. 1:17. 14

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Notas de referência:

[1] Como ela – a lei cerimonial – ‘foi dada por Cristo’ é inconcebível que ela fizesse parte daquela Antiga Aliança que ‘gera filhos para a escravidão’ (Gálatas 4.24) do pecado, simbolizada por Agar. A lei cerimonial faz, sim, parte da primeira fase da Nova Aliança.

[2] O ‘concerto da graça’ ou a ‘Nova Aliança’ teve duas etapas, fases ou dispensações: a primeira, antes da cruz; e a segunda, depois da cruz. Além do ‘concerto da graça’ há também o ‘concerto do Sinai’ ou a ‘Antiga Aliança’, a qual foi celebrada em uma cerimônia única, conforme se lê em Êxodo 24, por volta de 1491 a.C., cerca de um ano antes da inauguração do Santuário Terrestre, ocorrida por volta de 1490 a.C.,descrita em Hebreus 9.18-22. “A construção do tabernáculo não se iniciou senão algum tempo depois que Israel chegou ao Sinai; e tal edificação sagrada foi pela primeira vez erguida no início do segundo ano a partir do êxodo.” (PP 374).

[3] O ‘outro pacto’ – aqui referido – trata-se do ‘concerto do Sinai’ ou a ‘Antiga Aliança’, referido em Êxodo 19 e 24. Este é o que ‘gera filhos para servidão’ (Gal. 4:24) do pecado. É o concerto da ‘justiça própria’, das ‘obras da lei’, a tentativa de se ‘justificar pela lei’ (Gálatas 5.4).

[4] Sacrifício de novilhos, conforme Êxodo 24.5.

[5] Primeiro concerto ou antiga aliança de Êxodo 19 e 24.

[6] Ou seja: se já, desde o Éden, existia a Nova Aliança – da graça – por qual razão foi feita a Antiga Aliança, o Concerto ‘das obras da lei’, que gera para escravidão? Deus fez com eles essa Antiga Aliança para que, após fracassarem, compreendessem a necessidade de crerem no verdadeiro e único concerto exequível, o concerto eterno.

[7] Qual concerto? O ‘abraâmico’ logicamente, pois não havia sido oficializado nenhum outro concerto entre o Senhor e os homens. Deus estava lhes propondo a renovação do Novo Concerto, porém eles – supondo-se capacitados de, por suas próprias forças, guardar a Lei de Deus–propuseram-Lhe o Antigo Concerto. Pelas cinco razões – supra expostas: a, b, c, d, e – o Senhor aceitou a proposta deles e firmou com eles oAntigo Concerto, o qual teve uma só e única cerimônia em toda a Bíblia. Entretanto o Antigo Concerto continua vigente e ‘gerando para a servidão’, até o dia de hoje.

Alguém está sob o Antigo Concerto ou Antiga Aliança sempre que pretende guardar a Lei de Deus, i. é, desenvolver um caráter cristão por suas próprias forças, buscando forçar sua natureza humana pecaminosa a agir corretamente. Em outras palavras, sempre que tentamos vencer uma tentação, sem citar a Palavra de Deus, com fé em Seu poder criador e transformador, estamos na Antiga Aliança.

Por outro lado, todos os que, seguindo o exemplo de Jesus, registrado em Mateus 4, enfrentam toda tentação, cientes de que a Palavra [Jesus] tem poder de criar em suas mentes o conteúdo da citação, estão na Nova Aliança, entraram, portanto, no ‘descanso de Deus’ (Heb. 4), abandonando suas ‘obras da lei’, seus ‘trapos da imundícia’ (Isaías 64.6). Obviamente a ‘obediência por fé’ (Rom. 1.5) no poder criador da Palavra de Deus não se trata de ‘trapos da imundícia’ e, sim, das vestes ‘de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo sãoos atos de justiça dos santos.’ (Apoc. 19.8).

[8] Primeiro concerto ou antiga aliança de Êxodo 19 e 24, que “gera filhos para a escravidão” (Gal. 4:24).

[9] Como está claramente declarado, o Santuário Terrestre com suas ofertas sacrificais sempre fizeram parte do concerto abraâmico – o Novo Concerto – exclusivamente.

[10] Primeiramente os israelitas fizeram com Deus o Velho Concerto: "Tudo o que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos." Êxo. 24:7. Em bem pouco tempo romperam tal aliança – por terem adorado o bezerro de ouro – e: (a) após reconhecerem os princípios do concerto abraâmico; (b)reconhecendo a santidade de Deus, (c) dando-se conta da excessiva pecaminosidade de seu próprio coração, (d) e de sua completa incapacidade para, por si mesmos, prestar obediência à lei de Deus, e (e) de sua necessidade de um Salvador fizeram, com o Senhor, um outro concerto: O concerto da graça, a Nova Aliança, em sua primeira fase, mediante as ordenanças da Lei Cerimonial, Santuário Terrestre, Sacerdotes, sacrifícios, etc. Depois de romperem o Velho Concerto, aceitaram o Concerto Abraâmico, que Deus lhes tinha proposto inicialmente. Frisemos: o Concerto Abraâmico também se intitula Velho Concerto, entretanto trata-se de outra realidade, integralmente diversa daquela que “gera para a escravidão,” deEx. 19 e 24.

[11] Primeiro concerto ou antiga aliança de Êxodo 19 e 24.

[12] Jeremias viveu cerca de 900 anos após o Êxodo. Ao fazer a promessa de um ‘novo concerto’ com a ‘casa de Israel’ [a Igreja cristã], o Senhor estava Se referindo, sim, à segunda fase da Nova Aliança – a de após a cruz – ocasião em que haveria a substituição do SantuárioTerrestre pelo Celestial; do sacerdócio segundo a ordem de Levi pelo Sacerdócio ‘segundo a ordem de Melquisedeque’ (Heb. 6.20) e dos sacrifícios de animais pelo sacrifício do Cordeiro de Deus.

Em Hebreus 8.7 lemos: “Porque, se aquela primeira aliança – antes da cruz tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para segunda.” Note-se que o defeito estava na aliança, não no povo. E qual era o defeito senão este: “Porque é impossível que sangue de touros e de bodes remova pecados” (Heb. 10.4)!

[13] Quais são as duas dispensações, referidas acima? São as duas dispensações da Nova Aliança: a primeira – antes da cruz – e a segunda – depois da cruz! Em Hebreus, a ‘primeira’ fase, etapa ou dispensação da Nova Aliança é denominada por Paulo como Antiga Aliança; e a‘segunda’ fase, etapa ou dispensação da Nova Aliança ele a denomina Nova Aliança.

Alguém poderia buscar entender que as duas dispensações, supra referidas, seriam aquela Antiga Aliança, que gera para a escravidão do pecado – Êxodo 19 e 24 – e a Nova Aliança, iniciada no Éden e que vai até o Éden restaurado, entretanto tal entendimento laboraria em equívoco.

[14] Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, pág. 367-373.

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