quarta-feira, 26 de julho de 2017

Lição 5 — Fé e Antigo Testamento, por Paulo E. Penno Jr.



Para 22 a 29 de julho de 2017

Uma coisa é para os muçulmanos humilharem, zombarem e assassinarem outros muçulmanos. Outra coisa para você é assassinar o Filho de Deus. Um muçulmano pode morrer gritando: "Alá é grande" e vai para o céu. O Filho de Deus morreu chorando: "Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (*Mat. 27:46 e Salmo 22:1).
Não há dramatização da crucificação em igrejas que possa retratar a crucificação de Jesus. Gente que assistiu a dramatizações da paixão, que descrevem o julgamento e a morte de Jesus, dizem que são "lágrimas forçadas". Mas todos os efeitos visuais da tortura física não representam graficamente o significado da cruz.
Em 1888, Deus enviou "uma mui preciosa mensagem” a Sua igreja, que honrou e elevou a cruz de Jesus. Cristo carregou a "maldição da lei" em Seu corpo por todo homem “no madeiro” (Gálatas 3:13). A desobediência à lei exige o seu próprio salário, a segunda morte, o verdadeiro adeus à vida para sempre.
*Jesus foi julgado sob a acusação de blasfêmia. Os sacerdotes disseram a Pilatos, "Nós temos uma lei e, segundo ela, Ele deve morrer porque Se fez Filho de Deus." Ao dizer isso, eles revelaram a Pilatos que sua verdadeira queixa contra Jesus era, na verdade, a acusação de blasfêmia. A pena pelo crime por blasfêmia era o apedrejamento, Lev. 24: 16. Mas os sacerdotes judaicos insistiram com as autoridades romanas para que o crucificassem: —Crucifica-O, crucifica-O”. A intenção era tornar a Jesus um maldito de Deus, fazendo dEle o alvo de total rejeição por parte dos seus seguidores porque o próprio Deus O consideraria maldito.
Moisés escreveu: Quem está pendurado no "madeiro" "é maldito de Deus" (Deuteronômio 21:22 e 23). Se alguém fosse condenado por um crime capital e condenado à decapitação, podia sentir-se muito grato. Daí podia pedir a Deus para perdoá-lo com a garantia do perdão. Mas se alguém fosse condenado por um crime capital e condenado a ser crucificado, não poderia pedir o perdão divino. Ele teria morrido a morte desprezada por Deus.
 (*Quem ousaria seguir esse “Messias” se Deus O amaldiçoou?
Jesus morreu a segunda morte do pecador sem esperança de uma ressurreição. Deus "O fez pecado por nós" (2ª Coríntios 5:21). Ele carregou em uma cruz a nossa culpa e auto-condenação em Seu centro nervoso em uma árvore. Jesus "provou a morte por todo homem" (Heb. 2: 9). Ele morreu a sua (*e a minha 2ª) morte. O seu (*e o meu) pecado mataram o Filho de Deus.
Quando os gálatas ouviram Paulo proclamar a morte de Jesus, nunca mais foram os mesmos. Paulo pregou a cruz de forma tão aberta e detarlhadamente ante seus "olhos" (Gálatas 3: 1) que se esqueceram de quem eram e onde estavam. Seus "olhos" se tornaram "ouvidos" para "obedecer [hupokeo, o que significa inclinar-se para ouvir cada sílaba] da verdade". Foi pela pregação, "pelo ouvir da fé" (Gálatas 3: 2, Almeida revisada e KJV) que os gálatas receberam o Espírito Santo.
O Espírito Santo convenceu os corações dos  gálatas de pecado com a verdade de que haviam matado "o Justo” (Atos 7:52). "O Justo viverá pela fé" (Gál. 3:11, citação de Hab. 2: 4). A profecia messiânica de habacuque previa a vida e a morte de Jesus como a justiça singular pela fé.
Quando os gálatas "viram" que Jesus "Se entregara a Si mesmo por eles", eles ouviram "pelo ouvir da fé." Identificaram-nO com O crucificado. Ele os amou primeiro. Ele era o seu substituto que Se identificava plenamente com a humanidade caída deles. Assim, os gálatas experimentaram a justificação pela fé sendo legalmente identificados com a lei Universal. O perdão dos pecados também derreteu seus corações com o amor divino para que eles se tornassem um — com Deus.
Ellen White disse: "O tema que atrai o coração do pecador é Cristo e Ele crucificado. Apresente-O como tal às multidões famintas, e a luz do Seu amor resgatará as pessoas da escuridão à luz, da transgressão à obediência e verdadeira santidade. Contemplando Jesus na cruz ... desperta a consciência ... como nada mais o pode fazer."1
Por que os gálatas foram "insensatos" (Gálatas 3: 1, 3)? Porque  estavam "fascinados" pelo espiritualismo (vs. 1). O espiritualismo é a crença feita pelo homem de que Deus reside em ídolos de madeira e pedra. O espiritualismo é qualquer doutrina de justiça centrada no homem. Há vários falsos "evangelhos" e falsos cristos com o denominador comum do “eu”, que é a religião inventada por Lúcifer (Isaías 14: 12-14). As doutrinas de justiça pela fé, motivadas pelo amor próprio em oposição à fé, motivadas por Ágape (o amor de Deus) são formas de espiritualismo.
Os gálatas "insensastos" passaram de uma fé motivada pela cruz para uma fé motivada pela perfeição da "carne" (Gálatas 3: 3). (*Eles diziam “—crer no Messias é bom, mas o homem deve ser circuncidado para ser salvo). Por "obras da lei", a "carne" obtém santidade. Era um movimento do tipo "carne santa.” (*Ver Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 31 em diante).
Isso significa que a lei é ruim? Não. A lei universal de Deus, tal como escrita em táboas de pedra, é uma descrição perfeita da justiça, mas a "carne" pecadora só vê uma forma de justiça na Lei que é agradável a si mesmo. Portanto, "a carne" não pode alcançar a "justiça de Deus" pelas "obras da lei". Tampouco a Lei de Deus pode transmitir a "justiça de Deus" à "carne".
"E a lei não é da fé; mas O homem que fizer estas coisas, por elas viverá" (Gálatas 3:12). A lei escrita em pedra diz "faça" e você viverá. A única condição em que a lei como escrita pode oferecer vida é nos "praticantes da lei" (*Rom. 2:13). Obedecer e viver, desobeder e morrer. (*veja também: Rom. 6:16; João 14: 21; 2ª Cor. 10: 5 e 6, e 2º Crôn. 15:12 e 13). Mas para os pecadores isso é impossível; portanto, o único remédio é "fé".
Sendo que a fé de Jesus dá ao crente em Jesus a perfeita guarda da lei de Deus, a justiça perfeita de Deus, não há "necessidade de se ordenar a circuncisão."2
Outra vez na história quando o mesmo “evangelho pregado” foi "misturado com a fé", foi na experiência de Abraão (Heb. 4: 2; Gálatas 3: 6, 8). Tudo o que Deus fez foi simplesmente proclamar-lhe as Suas promessas maravilhosas, conhecidas como o Novo Concerto, sem ameças de "maldição" misturadas com a desobediência. Abraão simplesmente "escutou com fé" (*Gál. 3:2) a esta boa nova quase incrível (o que Paulo disse aos gálatas era "o ouvir da fé"). Abraão também, como os gálatas, "recebeu o Espírito" (*Gál 3:14). Sua fé lhe foi "imputada por justiça" (Gên. 15: 6).
Os judaizantes diziam aos gálatas ‘—Paulo está tentando enganá-los e tirar-vos da herança prometida a Abraão ao não lhes ensinar a circuncisão para a salvação. Não sois filhos de Abraão a menos que sejais circuncidados.”
Paulo disse que Abraão foi justificado pela fé enquanto ainda um pagão, antes de ser circuncidado (Gálatas 3: 8). A circuncisão nunca foi parte do plano original de Deus. Ela veio depois da incredulidade de Abraão quanto à promessa de Deus em tomar Agar e arranjar Ismael a fim de "ajudar" a Deus com o herdeiro prometido. A circuncisão entrou depois do Monte Moriá como um lembrete para Abraão e seus descendentes da ideia equivocada de que a herança prometida vem pela incredulidade do velho concerto — fé e obras.
"A benção de Abraão" é para "os gentios." A benção é Jesus Cristo (Gálatas 3:14). Ele é "a justiça da lei de Deus" (Rom. 3:22). "A promessa do Espírito" é a herança prometida da vida futura na justiça, na habitando na terra tornada nova. "Nós, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2ª Pedro 3:13).
O Espírito Santo agora é o pagamento de ‘entrada’ para que a herança futura seja uma realidade presente. "Fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança para redenção da possessão adquirida" (Efésios 1:13, 14).

--Paul E. Penno
Notas finais:

1) Maranata, o Senhor Vem, Meditação Matinal de 1977, pág. 99;
2) Ellen G. White, Patriárcas e Profetas, pág. 364.


Notas:
Veja, em inglês, o vídeo desta 5ª lição do 3º trimestre de 2017, exposta pelo Pr. Paulo Penno, na internet, no sitio: https://youtu.be/2DCs6hVnoio

Esta lição está na internet, em inglês, no sitio: 1888message.org/sst.htm

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Biografia do autor, Pastor Paulo Penno:
Paulo Penno foi pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Foi ordenado ao ministério há 42 anos e jubilado em junho de 2016, Após o curso de teologia fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente preparou uma Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de justificação pela fé segundo a serva do Senhor nos apresenta em livros como Caminho a Cristo, DTN, etc. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919  Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia.
  
    Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos do tradutor.
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terça-feira, 25 de julho de 2017

Lição 5 — A fé do Antigo Testamento, por Alonzo T. Jones



Para 22 a 29 de julho de 2017 

"Cristo nos resgatou da maldição da lei, ... para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito" (Gál. 3:13, 14).
Somos redimidos da maldição da lei, a fim de que possamos ter a bênção de Abraão, e nós recebemos a bênção de Abraão, a fim de que possamos receber a promessa do Espírito. Sem sermos redimidos da maldição da lei, não podemos ter a bênção de Abraão. E sem a bênção de Abraão, não podemos ter a promessa do Espírito .... Por mais que uma pessoa possa desejar o dom do Espírito, e por mais que ele o possa pedir, ele não pode tê-lo a menos que tenha a bênção de Abraão em primeiro lugar.
Não que o Senhor não queira dar seu Espírito a quem pede, não que Ele fixe um padrão rígido e obrigue cada um, como que numa espécie de penitência, a alcançar esse modelo, ou então Ele não dará o Seu Espírito. Não, não, mas porque para o Senhor dar Seu Espírito Santo a qualquer pessoa que não tenha a bênção de Abraão seria apenas colocar o Seu selo sobre o pecado, nomear  o pecado como justiça. Isto, naturalmente, Deus nunca pode fazer ...
É, portanto, de suma importância saber o que a bênção de Abraão é, e ter a posse dela. A todos que a obtiverem o Espírito Santo é livremente dado sem medida ... A bênção de Abraão é a chave que abre para a plenitude do Espírito Santo:. Com isso podemos entrar livremente e desfrutar de todos os seus tesouros, sem isso, ficamos privados deles, e, mesmo que almejando, nunca poderemos obtê-los.
O que, então, é a bênção de Abraão? Nesse capítulo 3 de Gálatas, verso 9, lemos: "Os que são da fé são benditos com o crente Abraão." Os que são da fé são abençoados, a bênção vem pela fé. E eles "são abençoados com o crente Abraão." Abraão obteve a bênção pela fé. Fé em si não é a bênção, é pela fé que a bênção é recebida. Tem que ser assim, pois, "Tudo o que não é de fé é pecado" (*Rom 14:23).
Assim, então, a bênção veio a Abraão pela fé ... o que recebeu Abraham pela fé? - "Abraão creu em Deus, e isto lhe foi imputado como justiça" (v. 6). A bênção que Abraão recebeu pela fé foi a justiça. É a justificação pela fé, então, a bênção de Abraão?-Parece que sim, não é?
Vamos ver se isso está certo: "Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai, segundo a carne?" (Rom. 4:1). Sabemos que ele encontrou uma bênção: pois a Escritura fala da "bênção de Abraão," e ela vem sobre nós por Jesus Cristo.
Se estivermos corretos em pensar que a justificação pela fé é a bênção de Abraão, então quando a Escritura nos diz o que Abraão encontrou, devemos esperar que ele ocupe este pensamento em primeiro lugar. É assim mesmo, pois a Escritura continua (Rom. 4:2): "Porque, se Abraão foi justificado [considerado justo] pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus." Qualquer coisa em que um homem não possa se glóriar diante de Deus não é bênção de modo algum. E como se Abraão tivesse sido considerado justo pelas obras, ele não poderia ter se gloriado diante de Deus, é perfeitamente claro que a justiça pelas obras não é a bênção de Abraão.
E então? "O que diz a Escritura?- Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida. Mas, àquele que não pratica, mas crê nAquele que justifica [considera justo] o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça" (*Gál. 4: 3 a 5). Isto, então, é justificação pela fé — exatamente o que Abraão alcançou. Abraão encontrou uma bênção; justificação pela fé, então, deve ser a bênção de Abraão.
Mas será que a Escritura fala disso como uma bênção, de tal forma que possamos estar perfeitamente certos de que isto é exatamente a bênção de Abraão? Leia a seguir: "Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras" (*Gál. 4: 6). A palavra diz que Abraão recebeu uma bênção de Deus crendo. E, em seguida, continuando diretamente nesse assunto, a mesma palavra diz que Davi descreve como bem-aventurado o homem que recebe o que Abraão recebeu.É certo que só houve "bem-aventurança" no que Abraão alcançou, o que Abraão recebeu foi a justiça, e ele recebeu por crer em Deus, portanto é certo que a justificação pela fé é a "bem-aventurança", a bênção, de Abraão.
Como é que David descreve a bem-aventurança de Abraão, e de todos os outros homens que recebem o que Abraão recebeu? — Assim: "Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado" (*Gál. 4: 7 e 8).
A palavra "perdoado" (*em inglês, “forgiven”) é composta de "para" e "dado" (*for+given). Quando maldades são "perdoadas", algo é dado a eles. O que é que é dado a eles? — Justiça, sem dúvida, porque Deus estabeleceu Cristo "para demonstar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos" (*Rom. 3:25). E, bem-aventurados são eles "cujas maldades são perdoadas." "O Senhor me cobriu com o manto de justiça".
O que é imputado ao homem a quem o pecado não é imputado? — Justiça somente, pois ele está descrevendo “o homem a quem Deus imputa justiça" Deus deu a Abraão justiça por suas iniquidades; aquele que foi pecado, Deus cobriu com o manto da justiça, e a ele o Senhor imputou justiça em vez de pecado. Foi toda a justiça de Deus, em todos os aspectos. Isto é o que Abraão recebeu, e ele o recebeu pela fé. Havia nela a bem-aventurança para Abraão. E David descreve a bem-aventurança de todos os outros homens que a recebem. Esta, então, é a bênção de Abraão. Mas a Escritura o diz mais uma vez: "Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente, ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão". Não pode haver sombra de dúvida, portanto, que a justiça de Deus que é pela fé é, em verdade, a bênção de Abraão.
Tem você a bênção de Abraão? Onde você conseguiu a justiça que você reivindica, e sobre a qual você depende para aceitação e aprovação de Deus? Você a conseguiu do próprio Deus? Você a conseguiu por crer em Deus? ou você a conseguiu fazendo o seu melhor ?.... Se você tem alguma justiça que não seja a justiça de Deus, então você não tem justiça alguma. É a justiça de Deus, e ela somente, que os homens devem procurar. Nenhuma outra será útil. "Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça" (*Mateus 6:33). É um dom gratuito para cada alma no mundo. "Sendo justificados [considerados justos] gratuitamente pela Sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs ... para demonstrar a Sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos" (*Rom. 3: 24 e 25). "A saber, a justiça de Deus a qual é pela fé de Jesus Cristo para todos e sobre todos os que crêem, porque não há diferença" (*Rom. 3:22, KJV).
“Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça” (*Rom. 4:3). "Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe foi imputada a ele, mas também por nós, a quem deve ser imputado, se nós crermos nAquele que ressuscitou a Jesus nosso Senhor dentre os mortos" (Rom. 4: 23 e 24, KJV). E você crê nEle? Se sim, então, aceite livremente a Sua justiça, e em toda a sua plenitude, tão livre e plenamente como é dada.
A justiça de Deus, que é pela fé, é a bênção de Abraão. Os que são da fé são benditos com o crente Abraão” (Gál. 3:9). Agradeça ao Senhor por isto, e, portanto, aceite a bênção de Abraão. Pois “Cristo nos resgatou da maldição da lei” (*Rom. 3:13), — Ele o fez — para que a bênção de Abraão chegasse a nós. Por favor, não mantenha essa bênção à distância pela incredulidade. Lança para longe a incredulidade. Creia em Deus, e deixe a bênção de Abraão, a justiça de Deus, fluir, e preencha toda a vida com seu poder e seu doce sabor.

—Alonzo T. Jones,
Advent Review e Sabbath Herald,
(Revista Adventista e o Arauto do Sábado, [série encadernada] pág. 646

Alonzo T. Jones é um dos dois pastores que nos apresentaram a mensagem da Justiça de Cristo em 1888 em Mineápolis. Devido à resistência da liderança em abraçar esta mensagem, Ellen G. White e os dois saíram pelas igrejas pregando-a diretamente aos membros, e, diz ela, obtiveram grande aceitação em muitas consagrações. Depois disto, por voto da Conferência Geral, os três foram separados: Ellen G. White foi enviada para a Austrália, Waggoner para a Europa. E Jones permaneceu nos Estados Unidos. Ele não tinha formação acadêmica, e isto talvez tenha contribuído para e rejeição da mensagem, possivelmente a liderança idosa e culta ressentiu-se de um jovem, e sem estudo, intentasse ensiná-los, entretanto ele lia e estudava muito Os dois mensageiros, até o ano de 1896, em centenas de sermões, campais, igrejas, publicações e nas Assembléias da Associação Geral eram oradores e escritores constantes. Por Exemplo: Na Assembléia da Conferência Geral de 1893 Jones pregou 24 sermões; na de 1895 foram 26, todos sob o tema das três mensagens angélicas, parte essencial da mensagem de Justificação pela fé que Ellen G. White chama de a “mui preciosa mensagem” (Test. p/ Ministros, pág. 91, sic.). Ela endossou a pessoa e a mensagem dos dois mensageiros da Justiça de Cristo centenas de vezes. Temos a relação, em inglês, destes endossos para lhe enviar gratuitamente, se no-la solicitar, bastando, para tal, nos remeter um envelope, subscritando-o a você mesmo, com selo para o peso de 2 folhas A4.

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