terça-feira, 30 de agosto de 2011

Lição 10 — Adoração, do Exílio à Restauração, por Carol A. Kawamoto, Com participação do Pr. Paul E. Penno

Para 27/8 a 3/9/2011


Nossa lição da Escola Sabatina para segunda-feira faz a declaração: "O quarto mandamento (*Êxodo 20:8-11) a respeito do sábado, será a questão aparentel nos últimos dias."

Em 16 de agosto, o senador dos Estados Unidos Joe Lieberman, lançou seu novo livro, O Dom do Repouso: Redescobrindo a Beleza do Sábado. Lieberman, um judeu ortodoxo, tem sido, durante muitos anos muito influente na política dos EUA. No entanto, ele deixa uma considerável liberdade em quando e como guardar o sábado. "Espero que quando as pessoas lerem este livro, em sua própria maneira eles venham a aceitar o dom de descanso e trazê-lo para suas próprias vidas — talvez apenas decidindo por um dia ou parte de um dia abster-se de usar seu “lap top” ou “iPads” e de assistir televisão." Críticas elogiosas ao livro por vários líderes religiosos e seculares são postados no Amazon.com e em outros lugares, e Timothy M. Dolan, Arcebispo de Nova York, diz: "O senador Lieberman nos lembra que o dia de descanso dado por Deus, quer lhe chamemos sábado ou domingo, deve ser honrado por todos os crentes."

Mas será que esta "questão aparente nos últimos dias" realmente atinge ao cerne da questão? Este é o "velho concerto" perspectiva sob a qual Laodicéia sofre e, no final, fará com que ela submeta-se à questão do medo da marca besta, mas existirão 144 mil que vencerão a provação. Eis o porquê:

O sábado do sétimo dia é o "selo de Deus." "Lembra-te do dia do sábado para o santificar." A santidade do sábado é dom de Deus do amor Ágape. É o Seu dom para a humanidade. Devemos "guardar" o que Ele tem dado. Em outras palavras, a fé é motivada por Ágape. O sábado, o evangelho, a verdade do santuário, e a cruz estão intimamente interligados em uma unidade.

A perspectiva do velho concerto (*Êxodo 19 e 24) vê o sábado como obediência manifestada na "guardar" do sétimo dia. "Tudo o que o Senhor tem falado, faremos." Isto é exemplificado na fala do nosso senador Lieberman sobre o dia da posse presidencial, em 2001, quando ele e sua esposa andaram sete quilômetros de sua casa até o Capitólio. Ele disse: "Nós não queriamos dirigir. Isto teria sido uma violação das regras do sábado. Caminhamos ... e eu estava feliz por assim fazermos."

É bom para a psique humana e bem-estar físico ter tempo de folga. Mas NADA dessa observância do velho concerto é verdadeira observância do sábado, porque é motivada por interesse próprio. A observância do novo concerto do sábado é motivada por uma "fé que opera por amor" (*Gáladas 5:6, grifamos).

A lição nos diz sem rodeios que "mesmo agora, todo o mundo está dividido em dois grupos: os que são fiéis ao Senhor e os que não são. Não há meio termo: ou estamos de um lado ou o outro” E para os adventistas do sétimo dia, não deve haver absolutamente nenhuma confusão sobre o sábado..

Será que lendo a lição de quarta-feira alguém indagará se há um paralelo entre o Antigo Testamento "do exílio para restauração" e do tempo em que estamos vivendo, os últimos dias? O texto bíblico citado na lição de quarta-feira, "Vossos pais, onde estão?" (Zac. 1:5), pode nos dar algumas pistas. A lição prossegue dizendo, "... aprendam com os erros dos que vieram antes de vocês; não façam o que eles fizeram; aprendam com o passado, e com o que aconteceu antes de vocês."

Em uma carta ao pastor Ole A. Olsen (*presidente da associação Geral de 1888 a 1897), escrita da Tasmânia em 1895, Ellen G. White teve algumas palavras duras para os irmãos. (*Está em Testemunhos para Ministros, págs. 79 e 80). Ao citar Mateus 23, ela disse:

“Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas' (*vs. 30) '... Assim,' disse Jesus, 'vós mesmos testificais que sois filhos de que mataram os profetas' (*vs.31). Que lições há aqui! Quão terríveis e decisivas! Jesus disse: '... Eu vos envio profetas, sábios e escribas; a uns deles matareis e crucificareis, e a outros açoitareis nas vossas sinagogas e os perseguireis de cidade em cidade' (*vs. 34). Essa profecia foi literalmente cumprida pelos judeus no tratamento que deram a Cristo e aos mensageiros que Deus lhes enviou. Seguirão os homens, nestes últimos dias, o exemplo daqueles que Cristo condenou?

"Estas terríveis predições não as têm eles até aqui cumprido plenamente, mas se Deus lhes poupar a vida, e nutrirem o mesmo espírito que assinalou sua atitude, tanto antes como depois da reunião de Minneapolis, imitarão plenamente os atos daqueles que Cristo condenou quando esteve na Terra.

"Os perigos dos últimos dias impendem sobre nós. ... Alguns vêm cultivando ódio contra os homens a quem Deus comissionou para dar uma mensagem especial para o mundo. Eles começaram essa satânica obra em Mineápolis. ... Prosseguiram em seu próprio espírito, cheios de inveja, ciúme e más suspeitas, como fizeram os judeus" (Testemunhos para Ministros, págs. 79 e 80. Originalmente este texto é Manuscrito nº 1100, e se encontra em Materiais de Ellen G. White sobre 1888, págs. 1324 e 5, com o título “Advertências contra o mundanismo, rejeição de luz, e líderes não convertidos. Um Apelo para exaltar a Cristo e proclamar a mensagem da justificação pela fé”)

Como a nossa lição diz (*ainda na parte de 4ª feira): "... aprendam com os erros dos que vieram antes de vocês."

Vários anos depois, em 1907, Ellen White, em um artigo na Review and Herald, trouxe encorajamento: "[Cristo] fez uma oferta tão completa que, pela Sua graça, cada um pode alcançar o padrão de perfeição. Daqueles que recebem Sua graça e seguem Seu exemplo será escrito no livro da vida: ‘Completo nEle — sem mancha nem macula.' ... Ele pode levar-nos à completa restauração” (Review and Herald, 30 de maio de 1907 – Grifamos)

Esta "completa restauração" vai incluir a restauração do verdadeiro sábado de Cristo por Sua verdadeira igreja no período de encerramento antes que Cristo venha novamente.

Os dois mensageiros de 1888, Jones e Waggoner, viram que a verdade do sábado está incorporada em uma visão total e completa da justificação pela fé, porque o sábado é o "sinal" daquela verdadeira fé. Onde a verdade do sábado é negada, tem que haver uma falsificação ou uma visão imatura da justificação pela fé. Corretamente concebido, sem "mistura de venenoso erro," justificação pela fé se torna a mensagem que vai motivar pessoas de todo o mundo para "guardarem os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”1


-Carol A. Kawamoto

(com agradecimentos ao pastor

Paul E. Penno por sua contribuição)


A irmã Carol Kawamoto vive no sopé da bela Serra da Califórnia. Ela freqüenta uma pequena igreja adventista onde foi batizada há muitos anos. Pouco depois do batismo ela conheceu Helen Cate, então editora para o Comitê de Estudos da Mensagem de1888 (que também era um membro da mesma igreja) e o pastor Robert J. Wieland, que pregava as verdades da Boa Nova da mensagem de 1888. Ela começou a trabalhar com Helen, que fundou a revista “1888 Message Newsletter” (Noticiário da Mensagem de 1888). Após a morte de Helen, Carol foi eleita editora para o Comitê de Estudos da Mensagem de1888, onde teve o privilégio de trabalhar diretamente com o pastor Wieland, redigindo o boletim de notícias para aquela revista, e publicando os numerosos livros dele. Ela continua com o seu amor em partilhar a "mui preciosa mensagem" (TM, pág. 91), através da edição de diversos artigos, de diferentes autores, que publicamos neste blog. Ela tem também outros projetos. Ela envia suas saudações a todos os leitores deste blog, tanto no Brasil como em outros países de fala portuguesa.


e


O irmão Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista da cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de A.T. Jones e E. J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Ig. Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em

http://www.youtube.com/user/88denver99



Nota da autora:

1) Ver, por exemplo: de Waggoner, “Cristo e Sua Justiça”, págs. 37-45, nova edição), "O Repouso que ainda resta para o Povo de Deus", publicado por Bible Students Library, em Jan. de 1893.; “Boas Novas,” págs. 140-144. De Jones, “Boletim da Conferência Geral de 1893,” págs. 243-245, 261, 262, 342-343 (citado por Roberto J. Wieland, em “A Brief Look at 1888”, Um breve olhar sobre 1888).

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Se você deseja divulgar este blog, nos escreva e lhe enviaremos o material necessário para tal.

agapeed2001@yahoo.com.br

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Lição 10 — Adoração, do Exílio à Restauração, por Bob Hunsaker

Para 27/8 a 3/9/2011

A lição desta semana aponta para o papel central que o santuário de Jerusalém exercia no pensamento religioso e no culto dos judeus. Chama a atenção especialmente para a restauração do templo depois de setenta anos de cativeiro babilônico.

Qual era o serviço do Santuário originalmente concebido para realizar? Era ele significativo apenas pelo seu desenho e arquitetura? Tinha ele o seu significado a partir do desempenho de uma variedade de atos de adoração e sacrifícios? É possível, em nossos dias, que temos um foco superficial sobre a importância de estruturas e serviços, que em um maior ou menor grau perderam seu verdadeiro significado espiritual em nosso pensamento?

Não muito tempo após o êxodo dos israelitas do Egito, Deus lhes disse o propósito de templos, santuários, e sistemas de sacrifício. Ele disse: "E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles" (Êxodo 25:8). O propósito de Deus na criação de um sistema do santuário, incluindo um edifício, era de intimidade. Ele queria estar perto de seu povo, e esperava que eles gostassem de ser íntimos e próximos dEle. Ele desejava um relacionamento profundo e terno com um grupo de pessoas que pudessem representar a Sua bondade a um mundo alienado e hostil. Ele expôs isto (*dizendo) simplesmente: "Eu serei o seu Deus , e eles serão o Meu povo" (Jeremias 31:33, ú. p.).

O desejo de Deus para "habitar no meio deles" (e entre nós!), Não é uma declaração geográfica. Ele não está dizendo, "Eu quero viver perto dessas pessoas." Deus está fazendo uma declaração sobre o desejo do Seu coração de viver em amizade e intimidade relacional com os israelitas — e conosco! Apocalipse 7:15 nos diz que por toda a eternidade isto continuará a estar no centro do desejo de Deus sobre nós - "Aquele que está assentado sobre o trono vai habitar no meio deles" (KJV). No final, essa proximidade vai ser percebida na experiência de Deus, e nossa, porque Ele vai habitar entre nós.

Mais e mais a idéia de que o desejo de Deus é viver com e em nós é retratado nas Escrituras. O templo e a lição do livro do santuário são uma metáfora desta realidade.

"Não sabeis vós que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?" (1ª Coríntios 3:16)

"Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo que habita em vós" (1ª Coríntios 6:19)

"Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei e Eu serei o seu Deus e eles serão o Meu povo” (2ª Coríntios 6:16).

"Jesus respondeu, e disse-lhes: ‘Derribareí este templo, e em três dias Eu o levantarei" (João 2:19).

Claramente, o templo que Deus está interessado é o templo da alma, o templo espiritual, o templo intelectual e emocional — o templo de nossas mentes e corações. O templo somos nós — o núcleo do nosso ser!

Este templo se relaciona conosco como indivíduos e como uma corporação de crentes. "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra de esquina; no qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor, no qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito" (Efésios 2:19-22).

"De tempos eternos era o propósito de Deus que todo ser criado, a partir do Serafim brilhante e sagrado até o homem, deve ser um templo para a habitação do Criador" (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, página 161).

O problema para Deus tem sido que enquanto Ele profunda e sinceramente deseje comunhão e companheirismo conosco, nós enchemos o templo de nossa alma com outros deuses com quem preferiríamos ter companheirismo e comunhão. Deus não nos lançou fora, ou perdeu a esperança de que voltemos para Ele. Ele está empenhando todas as Suas energias para trazer-nos de volta. Ele se esforça para criar em nós um desejo de nos convertermos dos nossos ídolos e "deuses" atuais, de volta para Aquele que nos amou com um amor eterno. Ele diz de Seu povo — Sua noiva: "Eu a atrairei, e Eu a levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração" Oséias 2:14.

O título de nossa lição é: "Adoração, do Exílio à Restauração." Embora este seja aplicado corretamente à nação judaica, é agora urgente verdade que nós, como indivíduos e como um corpo de crentes Adventistas do Sétimo Dia, estamos sendo chamados por Deus para retornar — em verdadeira adoração de coração e mente — do exílio espiritual para a restauração espiritual. Esta chamada de retorno é um chamado ao arrependimento. Do exílio para restauração envolve sempre o arrependimento. "Cada animal morto pela mão do pecador (no serviço do santuário) era para ser um calvário em miniatura. Era para revelar a inimizade do pecador, profundamente arraigada, contra Deus. Foi para provar que Deus não poupou nada, nem mesmo Seu Filho, se, por qualquer meio Ele pudesse fazer o homem ver e abandonar a rebelião enterrada tão profundamente em sua mente. O serviço era para ser um catalisador para derreter o coração orgulhoso e teimoso. Nada menos do que "sangue" poderia lavar o pecado inconsciente tão profundamente escondido — a vontade de matar a Deus" (Donald K. Short, Então o Santuário Será Purificado, pág. 35). Este é o exílio do qual Deus está trabalhando para nos trazer de volta, uma inimizade para com Ele que se manifesta em todos os tipos de auto-absorção.

A boa nova do Evangelho sempre nos deixa com esperança e encorajamento. "Ninguém pode de si mesmo expulsar a turba má que tomou posse do coração. Só Cristo pode purificar o templo da alma. Mas Ele não forçará a entrada. . . Ele diz: ‘Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa’ (Apocalipse 3:20). Ele virá, não para um dia apenas, pois Ele diz: 'Eu Neles habitarei, e entre eles andarei;. . . e eles serão o Meu povo.’ ‘Ele subjugará as nossas iniquidades’ (2ª Coríntios 6:16; Miquéias 7:19).. Sua presença vai purificar e santificar a alma, de modo que ele possa ser um templo santo para o Senhor "(Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, página 161). Ele pode encontrar uma entrada em todos os nossos corações hoje.


- Bob Hunsaker

O irmão Roberto Hunsaker é adventista por muitos anos, é médico, e diretor do ministério pessoal de sua Igreja Adventista do Sétimo Dia, na área de Boston, MA., U.S.A., e também professor de sua unidade evangelizadora. Ele tem, também, um programa semanal na rádio (AM WEZE 590) aos domingos à noite, às 19:30 horas, em parceria com o Pr. Bill Brace, intitulado Portraits of God (Quadros de Deus).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Lição 9, Não confie em palavras enganosas —os profetas e a adoração, por Paul Penno

Para 21 a 27/8/11

O debate no seio da Igreja Adventista sobre estilos de adoração contemporâneos vem acontecendo desde 1980. A verdadeira questão do culto, no entanto, resolve-se em torno do verdadeiro caráter do Deus que adoramos. É nosso deus "Baal", cujo culto atende ao prazer próprio, ou, o Deus que se revela na abnegação e no sacrifício divino-humano na cruz?

Este foi o dilema do antigo Israel, bem como é o nosso. Toda a confusão espiritual começou quando eles chamaram Deus de "senhor" Baal. Então eles introduziram adoração "contemporânea". Foi "ecumênico". Foi um bom "alcance" de pessoas seculares. Os israelitas gostaram.

O antigo culto a Baal era a adoração do "eu" disfarçado como adoração a Deus. Isso resultou em um comportamento ilegal. Jeremias ironicamente perguntou: "Porventura furtareis, e matareis, e adulterareis e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes?" (Jeremias 7:9). Aqui é o pecado inconsciente.

A "sentinela" deve soar o alarme contemporâneo.

Todos os tipos de vícios escravizantes surgem do culto do "eu": álcool, cigarros, drogas, jogos de azar, infidelidade, ódio, maledicência, más suposições, conduta severa, apatia, etc. Quando o povo de Deus perde o amor Ágape em troca pelo amor eros, um tipo de fé motivada por interesse próprio, não há fim dos pecados que possam surgir de adorar um deus falso. O culto do ídolo "eu" é uma violação do primeiro mandamento: "Não terás outros deuses diante de Mim" (Ex. 20:3).

Qual é a cura por adorar nossos pecados de dependência? A única cura por adorar falsos ídolos é uma compreensão do verdadeiro caráter de Deus. "Deus é amor — Ágape (1ª João 4:8). Mas ninguém pode entender o amor a menos que "veja" como Deus se revelou na cruz.

A dinâmica das "boas novas" sobre o caráter de Deus é ilustrado pela experiência do profeta Isaías quando ele entrou no Templo um dia. Ele pensou que estava apto para o "ministério" até que ele ouviu as palavras: "Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos," e viu "toda a terra está cheia da sua glória" (Isaías 6:3). O caráter de Deus é Ágape santo. Aqui está um conceito de 1888 que é uma "boa nova". Isaías viu Deus revelado na cruz ao entrar no Templo. Esta revelação enche o "mundo inteiro".

Isaías declarou: "Ai de mim! Pois estou perdido!" (V. 5). Quanto mais perto ele se aproximou de Deus, mais ele abominou a si mesmo e seu caráter diferente do caráter de Cristo. Isaías disse: "Meu coração está poluído em contraste com a justiça de Cristo." Isaías nunca poderia ter escrito seu capítulo 53 sobre a cruz de Cristo, a menos que ele tivesse experimentado a auto-humilhação do início do capítulo 6.

Adoração que não é centrada na cruz degrada-se em entretenimento que apela para o ego. Quando as formas e rituais de adoração não são oferecidos pela "fé que opera pelo amor" (Gálatas 5:6), então é paganismo.

O culto pagão não é inconsistente com a retenção de formas e cerimônias instituídas por Deus. Deus instituiu o sacrifício como uma característica essencial da Sua adoração, e foi, sem dúvida, deste que todas essas outras cerimônias de sacrifício foram derivadas. "Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu ventre pelo pecado da minha alma?" (Miquéias 6:7). Os pagãos não viam nada mais em sua adoração do que o próprio sacrifício, e atribuíam a ele todas as virtudes de obediência às instruções divinas. Foi isso que os fez pagãos. Eles perderam a , que olhava além da forma e cerimônia para o Cordeiro de Deus, somente em quem havia algum valor para a humanidade. Paganismo é simplesmente adoração que não é pela fé.

Os sacrifícios que se destinavam a apontar a Israel ao sacrifício expiatório do Cordeiro de Deus, foi pervertido quando se perdeu a fé, pela oferta de sacrifícios a fim de apaziguar um Deus irado. Eles chegaram ao ponto de oferecer seus próprios filhos, a fim de expiar a ira de Deus (2º Reis 17:16, 17; 3:27).

Quando a cruz é erguida em adoração resulta em arrependimento, e corações endurecidos, auto-suficientes, são derretidos por compaixão de nosso Salvador divino. "Nós não devemos entreter a idéia de que Deus nos ama porque Cristo morreu por nós, mas que Ele nos amou tanto que deu o Seu Filho unigênito para morrer por nós. A morte de Cristo era conveniente, a fim de que a misericórdia pudesse alcançar-nos com o seu completo poder perdoador" (Ellen G. White, Signs of the Times, 30 de maio de 1895). A idéia de 1888 é que Deus nos dá a expiação. Nós somos os únicos que dela necessitamos. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados" (2ª Coríntios. 5:19).

Não é só a proclamação da lei que convence do pecado. Na verdade, isto pode até "provocar" pecado. Para pregar a alguém que eles devem obedecer à lei de Deus, quando eles não têm em si o poder de obedecer, cria frustração e tensão que pode resultar em rebelião e rejeição de Deus. Quem não viu os destroços de tal ensino do velho concerto na perda das almas que saem pela porta dos fundos da igreja?

Há uma pregação da lei que, sem o evangelho, desce a esforços próprios de obediência, que não é nada mais do que paganismo. "Como um povo, temos pregado a lei até que estejamos tão secos quanto as colinas de Gilboa, que não tinha nem orvalho nem chuva. Devemos pregar Cristo na lei ... Não devemos confiar em nossos próprios méritos de modo algum" (Ellen G. White, Review and Herald, de 11 de março, 1890).

A mensagem de 1888 enfatizou a união da lei e do evangelho, assim como na "chuva temporã" no dia de Pentecostes. Pedro proclamou: "Mas vós negastes o Santo e o Justo, e ... matastes o Príncipe da vida" (Atos 3:14, 15). Por este meio o Espírito Santo converteu corações em arrependimento genuíno e conversão (vs. 19), e milhares receberam a reconciliação em um dia (2:41).

A "chuva serôdia" será muito mais gloriosa em seu apelo a adorar “Aquele que fez os céus e a terra" (Apoc 14:7). O concerto eterno de Deus é dado a toda alma presa à terra em uma convocação para a adoração: "Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus" (vs. 12). "Guarde", isto é, "estime" o "tesouro" da promessa de Deus. "Guarde" o que Deus lhe deu.

"A fé de Jesus," o evangelho, tem sido dado a todos. "Deus repartiu a cada um a medida da fé" (Rom. 12:3). Deixe que a fé de Jesus, pelo amor Ágape, obre em você Seus mandamentos.

Paul E. Penno

Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista da cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de A.T. Jones e E. J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Ig. Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99

Lição 9, Não confie em palavras enganosas —os profetas e a adoração, por Helene Thomas

Para 20 a 27/08/11

"Diga-me a verdade."

Muitas vezes, estas palavras são pronunciadas em momentos de crise — momentos em que uma vida está na balança, quando um relacionamento está sob estresse, quando um desastre separou entes queridos. Em tais ocasiões a verdade é mais importante que qualquer outra coisa. Riquezas e honra e poder não fazem sentido aqui. Só a verdade importa.

Estamos no epicentro das crises das eras. Falsificações brilhantes envolvem o mundo e contaminam o ar que respiramos. Teologias concorrentes apelam alternadamente para o nosso ego (nós podemos fazê-lo por nós mesmos) e nosso amor ao pecado (está tudo bem — Deus sabe que você é apenas humano. Ele não vai excluí-lo do céu, se você ainda está pecando). Tudo está na balança. Verdade — toda a verdade, e nada mais que a verdade deve ser tida por todos os que navegam nesta crise com sucesso.

A verdade não é meramente uma declaração de fato. Verdade é uma Pessoa. Jesus diz: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida" (João 14:6). É uma coisa poderosa para saber que não estamos sozinhos para percorrer o nosso caminho através das reivindicações conflitantes e informações contaminadas bombardeando-nos a cada passo. Temos um Piloto, e este Piloto está à porta do nosso templo da alma, batendo para entrar (Apocalipse 3:20).

Estaríamos livres de todas as artimanhas enganosas do inimigo? "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32). "Se pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres" (João 8:36). Ellet J. Waggoner coloca isto da seguinte forma:

“A verdade é o Filho, o Filho é a verdade. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida." Então, quanto alguém conhece quem não sabe a verdade? [A congregação respondeu: Ele não sabe nada.] ... Nós fomos educados erroneamente; e temos que nos livrar de algumas das coisas que pensamos que sabemos, a fim de que possamos começar a conhecer. O que é a verdade? - Cristo é a verdade, e seu nome é "Eu Sou” (*’ego eimi’, Êxodo 3:14). Em três momentos diferentes no 8º cap. de João vamos encontrá-Lo aplicando este título a Si mesmo. Esta expressão aparece três vezes: ‘Antes que Abraão existisse, Eu Sou’ (*v. 58). Além disso, em outro lugar ele diz: ‘Se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados’ (*v. 24). Isso é o que é, literalmente. Mais uma vez: ‘Quando levantardes o Filho do homem, então conhecereis quem Eu Sou’ (* vs. 28). É através da cruz de Cristo que conhecemos a Deus. Seu nome é ‘Eu Sou’ — isto é, Aquele que é. Ele é Aquele que é, Aquele que era, e Aquele que está por vir. É ser, ser, ser, o tempo todo. Ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas estão nEle, e Ele é o começo de tudo o que é. ‘Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada’ existiria (*João 1: 3). Portanto, não há nada fora dEle ... No sânscrito, ao qual remontamos as origens da língua inglêsa, a palavra para ‘verdade’ é simplesmente uma palavra que significa ‘o que é.’ Verdade é algo que é. Como pode uma coisa ser a qual não é? Pode haver tal coisa? A mera declaração de que não é, expõe toda a situação. A coisa não está lá — não há nada lá. ‘Não é.'Raquel chora seus filhos; e não quer ser consolada, porque já não existem’ (*Jer. 31:15). Ela não tem filhos.

“Então você vê que não pode ter qualquer coisa a menos que você tem algo que é. E não há nada, exceto em Cristo. Não é bastante claro? Assim, o que não existe no Senhor Jesus Cristo não é nada. Oh, você diz, você é tão minucioso. É muito ruim que Jesus Cristo seja tão escrupuloso, e que conhecer o Senhor é um conhecimento tão limitado! Nós queremos saber algo mais do que isso." [A. T. Jones: Então Eva Fez]. "Sim; Eva fez, e nós estamos colhendo os resultados." Ellet J. Waggoner, Boletim Diário da Conferencia Geral de 1899, publicado em 23 de fevereiro de 1899 à pág. 71).

A inspiração registra o seguinte: "A fé é o meio pelo qual a verdade ou o erro encontram abrigo na mente. É pelo mesmo ato da mente que se recebe a verdade ou o erro, mas faz grande diferença crermos na Palavra de Deus [que é Jesus Cristo] ou nos ditos dos homens. Quando Cristo se revelou a Paulo, e este se convenceu de que estava perseguindo a Jesus na pessoa de Seus santos, ele aceitou a verdade como ela é em Jesus. Manifestou-se-lhe no caráter e na mente um poder transformador e ele se tornou um novo homem em Cristo Jesus. Ele recebeu a verdade tão plenamente que nem a Terra nem o inferno lhe poderiam abalar a fé "(Ellen White, Mensagens Escolhidas Volume 1, página 346).

"O Senhor tinha em vista que o templo de Jerusalém fosse um testemunho contínuo do elevado destino franqueado a toda a alma. Os judeus, no entanto, não haviam compreendido a significação do edifício de que tanto se orgulhavam. Eles não se entregavam como templos santos para o divino Espírito. Os pátios do templo de Jerusalém, cheios do tumulto do tráfico profano, representavam, com exatidão, o templo da alma, contaminado por paixões sensuais e pensamentos profanos. Purificando o templo dos compradores e vendedores mundanos, Jesus anunciou a Sua missão de limpar a alma da contaminação do pecado — dos desejos terrenos, das ambições egoístas, dos maus hábitos, que a corrompem. ‘De repente virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, e o mensageiro do concerto, a quem vós desejais; eis que Ele vem, diz o Senhor dos Exércitos. Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo do ourives e como o sabão de lavandeiros: E assentar-se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata" (*Mal. 3:1-3). (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações página 161).

Tudo se resume a se render. Se abrirmos a porta para Cristo, que está batendo, e O deixarmos percorrer todo o caminho até o fundo dos nossos corações, iremos descobrir que Ele Se torna o autor de Verdade e Fidelidade em nossas vidas. "O Senhor está [nos] provando nesta vida, para ver se [nós] vamos render obediência a Ele com amor e reverência. Aqueles que não forem obedientes a Cristo aqui não irão obedecê-Lo no mundo eterno. O Senhor procura prepará-los para a mansão celestial que Jesus foi preparar para aqueles que O amam" (Ellen White, Counsels on Sabbath School Work, Conselhos Sobre a Obra da Escola Sabatina, p.78).

O fato é que devemos ter um caráter que o próprio Senhor não possa ver uma única falha nele, — um caráter do qual a lei perfeita de Deus vai testemunhar que é justo, — um caráter que estará em perfeita harmonia com os dez mandamentos, no seu mais profundo significado. Nós tentamos o nosso melhor para alcançar isso, mas só temos falhado, lamentavelmente falhado. Agora, por quanto tempo será que isto continuará antes que nos tornemos justos o suficiente para sermos aceitos por Deus, e para passar no teste perscrutador do juízo? ... Outros meios devem ser utilizados. Devemos olhar para além de nós mesmos por justiça. Temos de ter algo melhor do que nossos próprios esforços para depender. Temos que olhar para uma outra fonte de poder para fazer-nos aptos a permanecer diante de Deus. Graças a Deus, há um poder que pode conseguir isso: e esse poder vai realizá-lo, se você tão só o permitir ... Eu sei que há poder em Jesus Cristo para fazer de qualquer homem um cristão.. Eu sei que há poder nEle, e não requer uma grande quantidade de tempo para que ele funcione. Tal poder pode fazer de um homem um cristão se tal homem o permitir. Porque Deus tem estabelecido Jesus ‘para demonstrar a Sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos’ (*Rom. 3:25). ‘É a justiça do próprio Deus’, e é um dom gratuito ‘para todos e sobre todos os que crêem; porque não há diferença’ (*vs. 22). E a justiça de Deus vai ser aceita pela santa lei. Este é o caráter que vai passar em todos os testes do justo juízo de Deus. Esta justiça, este caráter, é o dom de Deus que é pela fé de Jesus Cristo. Há um caráter que, se o você receber e depender dele, vai passar com segurança no julgamento que agora está pendente, e que em breve será passado para sempre. É o caráter que o próprio Deus formou em Jesus Cristo. Há um caráter que atinge desde a infância até o túmulo, é o dom gratuito de Deus para todo aquele que vai recebê-lo. (Alonzo T. Jones, Adventist Review and Sabbath Herald, Revista Adventista e o Arauto do Sábado, de 7 de junho de 1892

Hoje, responda a Cristo que está à sua porta batendo. Deixe a Verdade te libertar, mantê-lo seguro, trazê-lo à glória. Adore a Ele que é a Verdade.

Helene Thomas

A irmã Helena Thomas é esposa de um obreiro bíblico adventista. Eles vivem no estado de Michigan, nos EUA. Além de exercer as funções do lar, como esposa, mãe e avó, ela é escritora, e produz artigos literários de dentro da própria casa. Desde Janeiro de 2010 ela é a nova editora do Comitê de Estudos da Mensagem de 1888. O endereço eletrônico dela é jhthomasal@gmail.com

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Lição 8, Conformidade, concessões e crise na adoração, por Arlene Hill

Para 13 a 20 de agosto de 2011

Não será um dia glorioso quando os corações e as vidas do povo de Deus estiverem livres de pecar e eles tiverem crescido plenamente no amor Ágape de Deus? Eles não vão estar conscientes de que seus carateres foram aperfeiçoadas pela graça de Deus. Eles não vão estar cientes de que eles receberam o selo de Deus. Deus vai pronunciar as palavras de Seu concerto perante o universo: "Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus" (Apocalipse 14:12). A única preocupação deles será se eles possam ter desonrado a Cristo por algum defeito oculto em suas vidas. No entanto, Jesus "verá o fruto do trabalho da Sua alma, e ficará satisfeito" (Isaías 53:11). A "mui preciosa mensagem " apresenta a perspectiva de viver sem pecado na tentada carne pecaminosa. Jesus vai demonstrar que Seu evangelho é totalmente capaz de nos livrar do pecado.

"A última palavra do Antigo Testamento não é bonita, mas lá está — é “maldição" (Malaquias 4:6), não tanto uma ameaça como é a inevitável má notícia de desastre como a consequência inevitável do pecado . É a "maldição" que veio no dilúvio, quando a Terra foi destruída. A raça humana a trouxe sobre si mesma, ‘nos dias de Noé’, e vai fazê-lo novamente, a menos que de alguma forma ajuda possa vir.

"A palavra ‘ajuda’ que Deus promete é um milagre totalmente impossível para os seres humanos: Deus enviará ‘Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor, e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais’ (Mal. 4: 5 e 6). Esta ‘conversão do coração' é a única coisa que pode evitar uma 'maldição' global. Apenas 'a mensagem de Elias’ pode reconciliar os corações desolados e limpar a poluição. É mais do que resoluções e obras do velho concerto; é uma transformação do coração –‘fé que opera’ proclamação da cruz de Jesus, da graça que abunda mais do que o pecado" (extraído do devocional de Robert J. Wieland, “Dial Daily Bread”, Pão Diário Digital acessado pela internete).

Complacentemente nos dias de Elias, Israel havia caído em adoração a Baal. "A prevalescente apostasia hoje é similar a que predominou em Israel nos dias do profeta" (Ellen G. White, Profetas e Reis, pág. 170). Como a igreja de Laodicéia, do fim dos tempos, Israel tinha sido cegado pela perversão da verdade, assim concessão veio facilmente. Satisfeito em tolerar um estilo de adoração "alternativo", Israel não viu nada de errado com a co-existencia da adoração de Deus e da adoração de Baal (*a adoração do eu). Ellen White explica o paralelo para os nossos dias: "Baal, Baal, é a escolha. A religião de muitos entre nós será a religião do Israel apostatado, porque amam a seus próprios caminhos e abandonam o caminho do Senhor" (Testemunhos Para Ministros, págs. 467, 468) (*Grifamos).

"Elias reconheceu que Baal tinha usurpado o lugar de Yahweh. ... Baal era apenas uma criação humana, uma imitação desde o início. Ele era um insulto ao Criador, feito para o desejo humano ‘para ser poderoso ... na terra’ (*Gên. 10:8), e por ele as cidades foram construídas e Babilônia se tornou a capital. Claramente, a adoração de Baal não é outra senão a auto-adoração" (Donald K. Short, "Baal-worship and the Long Delay".A Adoração de Baal e a Longa Demora").

Deus não abandonou Israel, e como com Laodicéia, Ele repreende e disciplina aqueles que Ele ama (*Apoc 3:19; prov. 3:12 e Heb. 12:6). Elias conclamou um "confronto". Ecoando o Dia da Expiação ordena que todos devem participar (Lev. 23:29), Elias ordenou que todo o Israel devia aparecer. Que Acabe tenha concordado com o confronto foi, provavelmente, uma combinação de sua própria fraqueza e da situação desesperadora. Acabe detestava este mensageiro que "incomodava" Israel como alguém cuja vida e mensagem serviam para reprovar constantemente suas fraquezas e pecados. Talvez Acabe esperasse que o confronto fosse revelar Elias e seu Deus como sendo um fracasso, fornecendo uma desculpa para livrar a Terra da fonte dos problemas.

O teste foi apresentado por Elias: "Até quando coxeareis entre dois pensamentos?" (1º Reis 18:21). A questão exigia uma declaração pública de fé. "Quando [Elias] lançou o desafio: ‘Se o Senhor é Deus, segui-O, e se Baal, segui-o,’ temos, na resposta deles, um vívido quadro da última igreja (*Laodicéia). O registro diz: "O povo nada lhe respondeu' (*ú.p. do verso). Isso significa que eles não eram a favor, nem contra; eles não eram quentes, nem frios, eles eram 'mornos'. Eles não conheciam sua condição. Inconscientemente, eles haviam mudado de líder" (Donald K. Short, obra citada).

Como o homem que participava da festa de casamento sem a veste nupcial, "O povo nada lhe respondeu.' Eles estavam acostumados às manifestações divertidas e sedutoras dos sacerdotes de Baal e Astarote. A celebração satânica mudou-se para frenesi total, quando, por volta do meio-dia, Elias zombava deles e de seus deuses. No final da tarde, os bailarinos (*os que “saltavam sobre o altar,” vs.26, ú.p.), foram desistindo de exaustão.

Todos estão atentos. O que vai fazer Elias, outra demonstração cansativa de auto-mutilação? Elias grosseiramente vestido está sozinho e sem medo. A liderança espiritual daqueles dias nunca demonstrou esse tipo de coragem. As primeiras palavras de Elias são imprevisíveis: "Chegai-vos a mim" (*vs. 30), palavras que ecoam aquelas que, anos mais tarde, diriam ao mundo "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei ..." (Mat. 11: 28, etc.)

A mensagem de "Elias" é provavelmente mais claramente incorporada em sua oração: "Manifeste-Se hoje que Tu és Deus em Israel, ... e que Tu fizestes voltar o seu coração" (1º Reis 18: 36, 37), e Malaquias repete esta mensagem (4: 6). (*“Ele converterá o coração …”)

Esta "mudança de coração", ou a restauração, incorpora a idéia de arrependimento, que é o que João Batista conclamou quando ele veio no espírito e poder de Elias antes de Jesus vir. Jesus descreveu como Ele (*Cristo) iria fazer isso: "E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim" (João 12:32). No últimos dias antes da volta de Jesus, aqueles que se identificarem com o sacrifício de Cristo, quando Ele foi "levantado" serão usados para atrair todos a Cristo. Eles serão tão restaurados, purificados, e regenerados que irão demonstrar o que significa ter o coração "voltado" novamente. O resultado será uma empatia com Cristo por multidões perecendo e um coração compreensivo para com os pecadores.

"O povo de Deus tem a garantia de Malaquias, de que, antes que o Senhor possa voltar novamente, haverá uma grande obra realizada por Elias, Mal. 4: 5. ... Em uma palestra pela manhã dada por Ellen White, ela dá a entender que a mensagem de ‘Elias’ é a mensagem iniciada em 1888 (Mensagens Escolhidas, livro 1, págs. 412 e seguintes.)1. ... Quando entendemos a nossa situação, nossa relação com o ‘mui preciosa mensagem’ que o Senhor enviou, a adoração a Baal (*a adoração do eu) será destruída. ... O longo atraso passou. Baal está derrubado. O Esposo divino, finalmente, conquistou o coração de sua noiva. 'Aquele dia' pode vir a qualquer momento no qual a noiva demonstre que ela está pronta para se casar (*Apoc 19:7). 'Aquele dia' pode chegar mais cedo do que pensamos" (Short, obra citada).

--Arlene Hill

A irmã Arlene Hill é uma advogada aposentada da Califórnia, EUA. Ela agora mora na cidade de Reno, estado de Nevada, onde é professora da Escola Sabatina na igreja adventista local. Ela foi um dos principais oradores no seminário “É a Justiça Pela Fé, Relevante Hoje?”, que se realizou em maio de 2010, na Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no endereço: 7125 Weest 4th Street , Reno, Nevada, USA, Telefone 001 XX (775) 327-4545; 001 XX (775) 322-9642.


Nota do tradutor:

1) Esta palestra foi feita em Battle Creek, Michigan, em 20 de Janeiro de 1890, e publicada na revista adventista Review and Herald, de 18 de fevereiro de 1890. Ela está, na íntegra, no último capítulo de Mensagens Escolhidas, Livro 1, capítulo 65, págs. 406 até 416.

Que em tal sermão ela está se referindo à mensagem de 1888 pode ser visto em abordagens daquela “mui preciosa menssagem,” às quais ela e os dois mensageiros de 1888 se referiam constantemente tais como:

No 2º § da pág. 408, falando da humanidade de Cristo, ela nos diz da consequência da vitória de Cristo na carne, com ela nos imbuindo do mesmo poder que esteve à disposição dEle;

No 1º § da pág. 409: “Resistiu Ele à tentação, mediante o poder que o homem também pode possuir,” e, no 2º §, “É possível aos homens ter poder para resistir ao mal — poder que os colocará onde alcancem vencer, como Cristo venceu. Neles pode combinar-se a divindade e a humanidade”;

No 1º § da página 411 “Com Seu braço humano, Jesus envolveu a raça humana, e com Seu braço divino alcançou o trono do Infinito, ligando o homem a Deus, e a Terra ao Céu”;

No 2º § da mesma página 411, falando da atitude de rejeição e oposição da liderança, que existiu em Mineápolis e nos anos que se seguiram,: “Coisa alguma me assusta mais do que ver o espírito de divergência manifestado por nossos irmãos. Estamos em terreno perigoso, se não podemos nos reunir como cristãos, e examinar cortesmente os pontos controvertidos

E, no mesmo diapasão, na pág. 413, ao fim do 1º §, ela diz exatamente à liderança da igreja ali reunida, naquela manhã, em Battle Creek, (sede da denominação àquele tempo): “Tendes de colocar-vos e as vossas opiniões sobre o altar de Deus, abandonar vossas idéias preconcebidas, e deixar que o Espírito do Céu vos guie em toda a verdade”. E no 2º §: “Há entre nós muitos que têm preconceito contra doutrinas que estão sendo apresentadas agora. Não vêm para ouvir, não investigam calmamente, mas apresentam suas objeções no escuro. Estão perfeitamente satisfeitos com sua atitude.”

E no mesmo § ela apresenta a repreensão de Cristo à igreja de Laodicéia, Apoc. 3: 17 a 19, onde estão apresentados os três elementos da justificação pela fé, tão pormenorizadamente apresentadas pelos dois mensageiros de 1888: ouro; vestes brancas, e colírio, e finaliza dizendo “sê pois zeloso, e arrepende-te” (vs. 17, ú.p.). Veja, o “anjo da igreja de Laodicéia” (vs. 14), ou seja, a liderança de Laodicéia, tem algo de que deve arrepender-se. Deve confessar que rejeitou a Cristo em 1888 e nos anos que se seguiram. (Veja Testemunhos para Ministros, págs 91 a 98. À pág. 97 ela diz, referindo-se a Waggoner e Jones: “Se rejeitais os mensageiros delegados por Cristo, rejeitais a Cristo.”)

Na pág. 415 ela faz referência ao que Cristo falou a Natanael: “daqui em diante vereis o Céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (João 1:51). Cristo está aqui se referindo à escada que Jacó viu em sonho, e ela diz que Cristo é a escada na qual não pode faltar nenhum degrau, isto é, Sua humanidade não tem nenhuma isenção da humanidade caída à qual Ele veio salvar.

“Cristo é a escada que Jacó viu, tendo a base na Terra, e o topo chegando à porta do Céu, ao próprio limiar da glória. Se aquela escada houvesse deixado de chegar à Terra, por um único degrau que fosse, teríamos ficado perdidos. Mas Cristo vem ter conosco onde nos achamos. Tomou nossa natureza e venceu, para que, revestindo-nos de Sua natureza, nós pudéssemos vencer. Feito "em semelhança da carne do pecado" (Rom. 8:3), viveu uma vida isenta de pecado. Agora, por Sua divindade, firma-Se ao trono do Céu, ao passo que, pela Sua humanidade, Se liga a nós. Manda-nos que, pela fé nEle, atinjamos à glória do caráter de Deus. Portanto, devemos ser perfeitos, assim como "é perfeito vosso Pai que está nos Céus". Mat. 5:48. ( O Desejado de Todas as Nações, pág. 311, 6º § e 312 1º §).

Voltando ao 1º Livro de Mensagens Escolhidas, à página 412, 2º §, lemos: “Quando uma mensagem é apresentada ao povo de Deus, não deve ele erguer-se em oposição a ela, deve ir à Bíblia, comparando-a com a lei e o testemunho, e se não subsistir à prova, não será verdade.”

E, encerrando o sermão aos líderes da igreja, ela diz: “que Deus nos ajude a achegarmos aos pés de Jesus e dEle aprendermos, antes de procurarmos ser professores dos outros.”

Review and Herald, de 18 de fevereiro de 1890

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Lição 8, Conformidade, concessões e crise na adoração, por Lee Folkman

Para 13 a 20 de agosto de 2011


Parece óbvio que o autor da lição desta semana compreende as palavras “conformidade” e "concessões" não apenas como descrevendo o antigo israel, mas também a nossa amada igreja hoje. Jesus descreveu este momento com uma voz, como de trombeta, ecoando através das eras. [Tu] “não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Apoc. 3: 17). Esta condição é o resultado de um problema que tem atormentado o escolhido povo de Deus ao longo da história. Este problema é o esquecimento, que leva à incredulidade e um desrespeito para com o conselho de Deus. “Porém cedo se esqueceram das Suas obras; não esperaram o Seu conselho” (Salmo 106: 13). Os exemplos de Salomão, Jeroboão, e o rei de Israel, Acabe, testemunham o resultado lamentável do esquecimento.

Como povo remanescente de Deus, temos também esquecido a obra de Deus, rejeitamos a mensagem da justiça de Cristo, e, em assim fazendo, temos caído na encosta escorregadia da concessão e conformidade. Este processo é descrito por Alonzo T. Jones em quase proféticos detalhes sobre a apostasia das igrejas como resultado da rejeição da verdade por elas. Você será abençoado se ler o capítulo inteiro “The Great Nations of Today (As Grandes Nações de Hoje), págs. 152 a 157, de onde as citações que se seguem foram extraídas:

“Aqui estava uma Mensagem de Deus (a primeira mensagem angélica) que abriu para a igreja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade da glória do evangelho eterno, como nunca tinha sido visto desde os dias quando o apóstolo a pregou na plenitude de seu vivificante poder. Nesta mensagem o “mistério” de Deus foi revelado em toda a sua inteireza — Deus manifestado em carne — Cristo nos homens, “esperança da glória” (*Col. 1: 26 e 27). E toda esta bênção e glória era para ser proclamada a todo o mundo, tendo em vista o fato de que “vinda é a hora do Seu juízo” (*Apoc. 14: 7); e a fim de que os homens possam se preparar para serem “santos e irrepreensíveis diante” (*Efé. 1:4) de Deus, prontos, em todos os aspectos para serem trasladados sem ver a morte na vinda do glorioso Senhor.

“Mas eis que ao invés de receber esta maravilhosa bênção, em vez de se jubilar e se alegrar com o fato de que Deus havia enviado a ela uma mensagem que iria revesti-la com tal poder que faria dela instrumento da maior obra de salvação de Deus das nações; ela recusou a bênção, rejeitou a mensagem de Deus, e não andou na luz que veio para ela e para o mundo...

“Desde, que a fé vem por ouvir a palavra de Deus, quando quer que a palavra de Deus, qualquer mensagem da palavra de Deus é rejeitada, a própria fé é rejeitada; porque é impossível reter a fé enquanto rejeitando aquilo pelo qual, unicamente, a fé vem. E mais, quando luz antecedente ou verdade adicional é rejeitada, ... há, também, a rejeição de qualquer luz e verdade antes possuída. Uma pessoa que se recusa a respirar, rejeita não só a vida renovada, mas perde a vida que tem...

“Por isso, naturalmente, sempre que luz antecedente ou verdade adicional é rejeitada, o poder e a presença de Deus são perdidos; e nisto, a verdadeira fonte de legítimo poder e influência com os homens são perdidos. E sempre que isto acontece, quer no caso do indivíduo ou da igreja, esta perda é discernida por este indivíduo ou esta igreja: e então, invariavelmente têm invenções próprias, para meios externos e mundanos, para garantir poder e influência com os homens

“E desde 1840-44 tem sido assim com esta igreja coletiva, o protestantismo nos Estados Unidos. Ela rejeitou a mensagem de Deus e, portanto, separou-se da presença e do poder de Deus, e, assim, perdeu poder e influência com os homens...

Mas é apenas o poder de Deus que pode mantê-la viva. Por qualquer outro poder, por maior que possa ser, ela certamente irá perecer. O poder de Deus, como manifestado no verdadeiro evangelho de Cristo, atrai os homens; pois está escrito: ‘E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim” (*João 12: 32). E, naturalmente, quando a igreja rejeitou o poder atrativo do evangelho eterno do Cristo crucificado, ela é obrigada a recorrer a outros meios para atrair os homens. E quando ela faz uso de outros meios para atrair os homens, novamente, naturalmente, ela os atrai, não para Cristo, mas para ela mesma: há uma ‘apostasia,’ ela se exalta no lugar de Deus, e atrai discípulos para si mesma.

“Todo mundo sabe que as igrejas protestantes nos Estado Unidos têm exatamente seguido este curso. Começando com festivais de morango no verão, e jantar de ostras no inverno, passando por estágios sucessivos: ‘leilões’, ‘festival de bolos’, (*festas do milho, quermesses, bingos), ‘ceias loucas’, ‘loterias’, ‘rifas’, etc, etc, etc. Tudo isto, é muito notório, não precisa de qualquer tipo de prova.

“Esta má gradação (*de eventos), desde o mais suave até o mais intenso, são todos perfeitamente lógicos: Porque quando as igrejas haviam recorrido a esses meios de chamar a multidão e ‘influenciar as massa', as formas mais suaves de entretenimento logo ficaram obsoletas Estas, tendo perdido seu poder de atração, outras formas mais novas tiveram que ser inventadas. E, finalmente, foram despertados para essas fontes” (A.T. Jones, The Great Nations of Today, As Grandes Nações de Hoje, pág. 152-157).

O povo (*adventista) não rejeitou, de início, a primeira mensagem anjélica. Mas a rejeição da terceira mensagem anjélica de Jesus Cristo e Sua Justiça, levou à rejeição de doutrinas fundamentais nos anos da década de 1950. Isto, por sua vez, está conduzindo à rejeição das verdades da primeira e segunda mensagens anjélicas as quais defendíamos. Isto, verdadeiramente, é uma “crise” em adoração. O que devemos fazer agora? Jesus nos envia este testemunho:

“Que engano surpreendente e temível cegueira tinha, como uma nuvem escura, coberto Israel! Cegueira e apostasia não os envolveram subitamente; vieram sobre eles gradualmente por não terem atendido à palavra de reprovação e advertência que o Senhor lhes enviara devido ao seu orgulho e aos seus pecados. E agora, nessa crise terrível, na presença dos sacerdotes idólatras e do rei apóstata, permaneceram neutros. Se Deus aborrece um pecado mais do que outro, do qual Seu povo é culpado, é o de nada fazer no caso de uma emergência. Indiferença e neutralidade numa crise religiosa são consideradas por Deus como um crime grave e igual ao pior tipo de hostilidade contra Deus” (Testemunhos para a Igreja, vol. 3, págs. 280 e 281).

No capítulo 25 de Números temos uma visão profética para o nosso tempo. Na fronteira de Canaã (pela segunda vez) Israel experimentou uma crise de adoração. Rejeitando as mensagens de Deus de verdade, eles se prostituíram com as filhas dos moabitas. Ao uma praga cair sobre eles, houve aqueles que começaram a chorar “diante da tenda da congregação” (Números 25:6). “Então se levantou Finéias, e fez juízo, e cessou aquela peste. E isto lhe foi contado como justiça, de geração em geração, para sempre” (Salmo 106: 30 e 31). Pela fé Finéias destruiu as obras do diabo, e isto lhe foi imputado por justiça.

Em nossa conformidade e concessão com aquelas igrejas que rejeitaram a mensagem do primeiro anjo, desconsideramos a advertência de Deus (veja Deut. 12:30) e nos prostituímos. Diz o profeta: “Levanta os teus olhos aos altos, e vê: onde não te prostituíste? ... poluíste a terra com as tuas fornicações e com a tua malícia. Por isso foram retiradas as chuvas, e não houve chuva serôdia ...” (Jeremias 3: 2 e 3). Temos uma obra a fazer neste tempo de selamento, e é a de chorar entre o pórtico e o altar em arrependimento humilde e sincero para com Deus, como expresso nas seguintes palavras de Ellen G. White: “O fermento da piedade não perdeu inteiramente seu poder. Na ocasião em que o perigo e a crise da igreja crescem, o pequeno grupo que permanece na luz estará suspirando e clamando por causa das abominações cometidas na Terra. Mais especialmente, porém, suas orações subirão em favor da igreja porque seus membros estão agindo segundo a maneira do mundo. ... A classe que não se entristece por seu próprio declínio espiritual, nem chora sobre os pecados dos outros, será deixada sem o selo de Deus” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, págs. 209 e 211; Ezequiel 9:4 e Joel 2:17).

Hoje, quando tudo parece errado, os vigias de Deus devem agir tão fielmente como Finéias. Devemos empunhar a espada — a palavra de Deus, na mensagem de Cristo e Sua justiça — para que esta praga possa ser interrompida. Isto, também a nós, será contado como justiça “para sempre.”

É urgente que agora atentemos ao conselho da Testemunha fiel e verdadeira. Compre Seu ouro provado, Sua veste branca, e Seu Colírio; arrepende; abra a porta para que Ele possa entrar. Em assim fazendo devemos derramar Seu testemunho direto. “Leais são as feridas feitas pelo amigo” (Prov. 27: 6).

—Lee Folkman



O irmão Lee Folkman é um jovem dedicado à mensagem da Igreja Adventista do 7º Dia. Ele trabalhou como Evangelista da Página Impressa, e tem feito apresentações sobre saúde e estilo de vida internacionalmente. Atualmente ele está ocupando o cargo de diretor do departamento de Ministério da Saúde e Temperança em sua igreja local, Apison, Tennessee Seventh-day Adventist Church, localizada no endereço 11.421, Bates Road, Apison, TN 37302; Maiores informações sobre ele, você pode obter no Site: WWW.apisonchurch.org; ou pelos seguintes telefones: da igreja (423) 236-4214; do pastor, John Jeff, (423) 860-2074; do primeiro ancião, Eric Schoonard, (423) 504-0661.

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