quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Lição 14, Anunciando a Glória da Cruz, por Paul Penno

Título original deseta Lição (em Inglês): Orgulhando-se na Cruz
Para 24 a 31 de dezembro de 2011
Todos já ouvimos uma história sobre a cidade que foi construída à beira de um precipício. Pessoas estavam sempre caindo do penhasco. Assim, os preocupados habitantes da cidade decidiram construir um hospital e comprar uma ambulância. No entanto, pessoas ainda caiam no abismo. Então alguém Teve uma idéia brilhante. Construir uma cerca à beira do abismo!
Até à idade de dezoito anos três quartos dos jovens que cresceram na igreja, frequentando a Escola Sabatina, e com educação Cristã, a estão deixando. E os seus pais limpam as lágrimas. A principal razão disso é o "legalismo". Por que não construir uma cerca? Dê-lhes uma Boa Nova.
Temos estudado o Livro de Gálatas por 14 Semanas. A mensagem de 1888 foi lançada pelo livro de Gálatas.1 É uma mensagem da Testemunha Verdadeira à Igreja de Laodicéia.2
Paulo está realmente inflamado a respeito do problema do legalismo na última parte do livro de Gálatas. O legalismo é uma palavra constantemente mencionada, mas o que ela significa? Legalismo é aquela motivação do antigo concerto para fazer algo a fim de ser salvo, por causa do “pensamento do grupo.” Paulo diz: "esses vos obrigam" (Gál. 6:12). Os gálatas são compelidos a obedecer às normas do grupo com base no medo. "Os fariseus que tinham crido" fizeram o bem para se gloriarem na carne (Atos 15:05; Gál. 6:13).
Eles têm a evidência de que ensinar "obediência" funciona. Sua fé, que funciona bem de acordo com uma conformidade exterior, é uma obediência rígida como a dos fariseus que leva a uma deliciosa presunção na atitude "Tudo o Que o Senhor tem falado faremos, e obedeceremos" (Êxodo 24:7), que muito satisfaz com nós mesmos. Olhe àqueles que são circuncidados (Gál. 6:13).
Você sabe que está na atmosfera do "legalismo" se você deve tomar a iniciativa na sua salvação. A atmosfera de "graça" é, Deus tomou a iniciativa na sua salvação.
O Seu coração anseia a alegria que encheu o coração dos primeiros apóstolos? Sim! Nós não estamos satisfeitos com um maçante, sombrio tipo de experiência espiritual sem entusiasmo, embora possa ser comum. O Que fizeram os apóstolos que parece que não temos? Eles viram o significado da cruz de Cristo!
A "Glória ... na cruz" não é um exercício de futilidade (Gal. 6:14). Falar sobre a cruz o tempo todo não é ter uma idéia fixa. Os discípulos viram o significado da cruz de Cristo. Há algo sobre o sacrifício de Cristo que ainda está para agitar os muçulmanos, hindus, budistas e todo o mundo (Apoc. 18:1).3 Cristo declarou, "E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim" (João 12:32).
Há uma visão "vicária" da expiação que deixa o coração "morno". É a Idéia de que um bilionário pagou sua dívida legal de um milhão de reais. Você está agradecido. Mas isto não o afetava em nada, porque não era nada para ele.
Ah, sim, alguns dizem que Jesus experimentou uma tortura física e rejeição social, mas Ele nunca plenamente Se identificou com os pecadores. Sua expiação era "vicária". Com esta Idéia da expiação o coração é deixado na sua atitude naturalmente egoísta para com Deus.
Egocentrismo é o espírito do velho concerto que tem atormentado a humanidade todos esses milhares de anos e, finalmente, levou à crucificação do Filho de Deus. O espírito do velho concerto de auto-suficiência odeia o amor Ágape de alguém que se identifica com O Crucificado.
Se Paulo tivesse pregado a circuncisão, ele teria colocado circuncisão no lugar de Cristo. Isto levaria à rejeição da graça de Cristo, Cristo e Este crucificado. Na pregação da circuncisão o escândalo da cruz e a perseguição a Paulo teriam cessado.
Se você prega o legalismo, é impossível ser perseguido. A perseguição é feita por Ismael não por Isaque (Gál. 4:29). Então, se você pregar o evangelho você terá que enfrentar perseguição (Gál. 6: 17).
Foi o escândalo da cruz que causou os discípulos a fugirem, e Pedro a negar o seu Senhor. Não era que eles adoraram menos a Cristo, mas porque eles foram inesperadamente colocados cara a cara com uma condição que não tinham previsto. Eles não tinham tomado a vergonha da cruz em consideração quando seguiram a Cristo.
Jesus lhes tinha dito dela repetidamente, a fim de que eles pudessem estar preparados para este exato momento, mas os discípulos não compreenderam Suas palavras. Eles não tinham calculado o custo.
Os discípulos tinham estado dispostos a aceitar Jesus como Rei, mesmo que Ele estivesse em situação de pobreza, e fosse odiado e rejeitado pelos sacerdotes e anciãos, porque o Seu poder estava visivelmente manifestado diante deles. Então, quando Jesus parecia não ter poder de modo algum nas mãos da turba e na cruz, os discípulos falharam.
Não foi senão mais tarde que os apóstolos "viram" alguma coisa na expiação que trouxe grande alegria e incendiou seu zelo para compartilhar as Boas Novas. A expiação de Cristo foi uma "experiência compartilhada" com os pecadores, não apenas uma morte em "troca" para os pecadores.
‘Aquele que não conheceu pecado, O fez pecado por nós" (2ª Corintios. 5:21). Ele sentiu em Sua consciência a auto-condenação do pecado. A cruz era o pára-raios de todas as maldições que Satanás pudesse atirar em Cristo por causa do pecado. Seu coração foi esmagado pela carga do pecado. Ele sentiu-Se amaldiçoado por Deus (Gál. 3:13). Daí Seu grito de abandono na cruz: "Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?" (Mateus 27:46).
Ele morreu a Segunda Morte. Ellen G. White descreve Assim: "Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o pecador quando não mais a misericórdia interceder pela raça culpada" (O Desejado de Todas as Nações, pág. 753). Aquela "angústia" é descrita em Apocalipse 20:12-15 como o horror que os perdidos será sentirão no julgamento final e irrevogável. Horror pior do que qualquer dor física pode causar!
A mensagem dos apóstolos tinha o poder inerente nela. Ninguém precisava ser chicoteado em ação. A força motivadora era maior do que a de uma locomotiva a vapor pois o poder estava implícito nas notícias sobre o sacrifício do Filho de Deus.
Assim, Paulo pôde escrever: "Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e Este crucificado" (1ª Cor. 2:2). "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo" (Gal. 6:14). O poder não era mágico, certamente não misteriosamente impossível para os nossos dias. O "motor" de combustão interna foi o Ágape de Cristo, que "constrangia" os apóstolos (2ª Corintios. 5:14, 15).
É a Mensagem da cruz que revela o amor de Deus e dá à luz "uma nova Criatura" (Gal. 6:15). Ellet J. Waggoner escreveu: “O novo nascimento completamente substitui o antigo. ‘Se alguém está em Cristo, nova Criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo si fez novo’ (2ª Cor. 2:17). Aquele que toma a Deus como parte da sua herança, tem um poder trabalhando nele pela justiça, tão mais forte do que o poder das tendências hereditárias para o mal, assim como nosso Pai celeste é maior do que nossos pais terrenos".4 É assim simples, mas, profundamente Verdade!
Regozijai-vos no vosso novo Pai celeste! Ele é infinitamente mais poderoso em elevá-lo acima do pecado do que o seu pai terreno foi em passar para você a condenação que ele recebeu do Adão caído.

Paul E. Penno

Notas do autor:


1] Ellet J Waggoner, no livro O Evangelho no Livro de Gálatas (1888), transcreveu, na introdução uma carta que escreveu ao Pastor George Ide Butler, em 10 de fevereiro de 1887, como uma resposta a um debate entre eles. Na Introdução ele disse: “Prezado Pastror Butler, O assunto da lei em Gálatas, que recebeu alguma atenção na última assembléia da Conferência Geral, impressionou a minha mente por um bom tempo, ... para apresentar a minha posição eu preciso erguer a carta aos gálatas, sem nenhuma referência a comentário algum que qualquer pessoa tenha feito antes.
2] A sacudidura era "determinada pelo testemunho Direto contido no conselho da Testemunha verdadeira à igreja de Laodicéia" (Primeiros Escritos, 270). "A Mensagem que nos foi dada por A. T. Jones e E. J. Waggoner é uma Mensagem de Deus par a Igreja de Laodicéia, e ai dos que professam crer na verdade, e, ainda assim não refletem a outros os raios dados por Deus..." (Materiais de Ellen G. White sobre 1888, pág. 1052).
3] "A cruz do Calvário desafia, e, finalmente, vencerá todo poder da terra e do inferno. ... Este é o meio que moverá o mundo" (Ellen G. White, Comentário Bíblico, vol 6 da série SDABC, pág. 1113;. MS 56, 1899).

4] O Concerto Eterno, pág. 66; Internacional Tract Society, Ltd., 1900. Este texto foi omitido na edição da GLAD TIDINGS PUBLISHERS.
Para a edição completa em inglês, feita por Waggoner em 1900, ir para o site:
Paul E. Penno
Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99
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Lição 14, Anunciando a Glória da Cruz, por Jerry Finneman

Título original desta lição (em Inglês): Orgulhando-se na Cruz
Para a semana de 24-31 dezembro de 2011
Em Gálatas 6:11-18 Paulo faz um sumário da sua carta às igrejas da Galácia. Ele exorta o leitor a permanecer fiel ao evangelho. Aqueles que requeriam a circuncisão negaram tanto a Cruz bem como a nova criação. O que quer que Paulo escreveu anteriormente sobre esses oponentes do evangelho (Gálatas 1:7-9 ver especialmente, 2:4, 5, 12, 3:1, 10; 4:17; 5:2-5, 7, 11, 12) é aqui trazido à baila. Por algumas frases concisas ele deixa claro que os judaizantes não estão de modo algum interessados ​​no bem-estar espiritual dos Gálatas. Eles estavam preocupados apenas consigo mesmos: a sua própria honra, sua própria conveniência (livre de perseguições por causa da cruz).
Em sua carta Paulo contrastou a circuncisão com a cruz. Seus principais argumentos contra a circuncisão são encontrados nos capítulos cinco e seis. Se você se tornar circuncidado para ser salvo, Cristo e Sua salvação de nada lhes servirá (Gálatas 5:2-4). Paulo viu as consequências que vêm para aqueles que praticam a circuncisão como um meio de salvação: afastamento de Cristo, uma queda de graça. O livro de Gálatas começa e termina com a graça de Deus. É iniciado (1:3) e finalizado (6:18) com saudações de graça. Na finalização com saudação de graça é revelado que cair da graça resulta em oposição à justificação pela fé, o evangelho e a cruz de Cristo (6:12 14).
Paulo foi veemente em sua negação dos falsos irmãos ensinando a respeito da circuncisão. Este assunto desperta o uso das mais fortes expressões da fala. Ele escreveu, talvez ironicamente, que ele desejava que eles castrassem ou mutilassem a si mesmos (Gálatas 5:12).
Os judaizantes não entenderam o verdadeiro significado da circuncisão. Eles passaram a crer que o ato da circuncisão em si trazia justiça. Mas originalmente, Deus havia dado o rito da circuncisão e o fez um sinal de justiça. Abraão já tinha pela fé (Romanos 4:11). A circuncisão era para ser um símbolo da remoção, ou o corte, de todas as obras da carne para a salvação. Ele simbolizava o novo nascimento, um novo coração, uma nova criação (Deuteronômio 30:6). Paulo sabia que essa experiência só poderia vir pela contemplação e crendo em Cristo, que foi levantado na cruz. Em João 3:14 Jesus usou a imagem da serpente sobre a haste para explicar o Seu reino. Ele disse: "E como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado." Olhar — crer — são respostas de humilde e contrito agradecimento, pelo presente dado. Não há nada nessas respostas de que se gloriar.
A circuncisão era o meio pelo qual o "fariseus que creu" se gabava. Considere alguns dos seus fortes argumentos das Escrituras para a circuncisão. Há uma abundância de textos para a prática deles da circuncisão. Dois em especial eram vitais para a sua causa — um a partir da experiência de Abraão, o outro de uma experiência de Moisés. Os fariseus conheciam a ordem que Deus deu a Abraão que declarava que qualquer homem não circuncidado tem de ser "cortado" — condenado à morte por essa negligência (Gênesis 17:14). Este foi um "texto de prova" muito forte. Moisés conhecia este texto também.
Evidentemente Moisés circuncidou o mais velho de seus dois filhos, mas não o segundo filho. Talvez Zípora objetou. Mais tarde, na viagem para o Egito, eles pararam para dormir. O Senhor permitiu-lhes ver que havia uma sentença de morte sobre Moisés. A ameaça foi tão terrível que sua esposa Zípora venceu sua antipatia à circuncisão e realizou o rito em seu filho mais novo. Ela sabia exatamente o que fazer. Quando a vida de seu marido estava em risco por causa dessa negligência (Êxodo 4:24-26), Zípora realizou o trabalho feito.
Armado com estes fortes "textos de prova", os judaizantes exigiam saber como Paulo poderia ousar negar o rito da circuncisão. Por que sua jactância na cruz se opõem aqueles que se vangloriavam na circuncisão?
Paulo sabia que a circuncisão era uma sombra típica da morte de Cristo. Ele sabia que quando Cristo foi "cortado o Messias" ("cut off" Daniel 9:26) da vida, Ele cumpriu o rito da circuncisão, assim como Ele cumpriu todos os outros serviços típicos. Circuncisão da carne significava o corte ou a morte, da carne. Então, Cristo era para ser circuncidado ou cortado da vida na cruz para nos salvar.
A palavra usada aqui em Daniel para "cortar", “cut off”, é ‘Karath'. Esta é a mesma palavra usada quando Deus deu a Abraão o rito da circuncisão em Gênesis 17:13,14. É a mesma palavra usada quando Zípora circuncidou o filho dela como registrado em Êxodo 4:23-26. O uso do "textos de prova" provou ser inválido à luz da cruz. Nesta luz se vangloriou Paulo.
Os oponentes do evangelho apresentaram a circuncisão como se isso fosse muito mais importante do que meramente a cruz de Cristo. Paulo disse aos Gálatas que os legalistas queriam "se gloriarem" em sua carne (Gálatas 6:13). A glória de Paulo sempre era na cruz (v. 14). Que esses "fariseus que criam" elevavam a circuncisão para a salvação é claro de Atos 15:1, 5. Eles ensinavam que o evangelho sem a circuncisão não era nada. Paulo ensinou que a circuncisão não era nada e que a cruz era tudo. A cerimônia de circuncisão tornou-se nula e sem efeito, porque era um tipo da morte de Cristo e assim conheceu o seu cumprimento e seu fim na cruz. A sombra cessou na gloriosa substância. O Sol da Justiça obliterou todas as sombras. Este foi o motivo para Paulo se vangloriar.
A Cruz tanto crucifica quanto eleva. Ela "corta" do mundo todos aqueles que vão crer. Esta é a obra de Deus em nos humilhar no pó. Fé na cruz nos dá a humildade e contrição. Nos une a Deus. União com Deus, então, eleva o crente. Foi a cruz que elevou Jesus da terra ao céu. Esta foi a Sua glória. É a cruz que nos traz glória e como disse Paulo, é a única coisa em que se glóriar. Sim, a cruz significa escárnio e vergonha do mundo, mas nos eleva para longe do mundo, e nos coloca no alto com Cristo nos lugares celestiais (Colossenses 2:2-3).
O poder da cruz é o poder da criação (Romanos 1:16-20, 1ª Coríntios 1:18,24). "Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura" (Gálatas 6:15). Circuncisão não tem poder de criar. Só a cruz pode fazer isso. "Se alguém está em Cristo, nova criatura é" (2ª Cor. 5:17) e é só através da morte para o eu que nos tornamos unidos a Jesus (Romanos 6:3).
"Por que a glória na cruz? — Porque por ela o mundo está crucificado para nós, e nós para o mundo. A epístola termina onde começa, com a libertação do "presente século mau", e é apenas a cruz que realiza a libertação. A cruz é o símbolo da humilhação, portanto nela nos gloriamos, porque na humilhação está a exaltação "(E. J. Waggoner, As Boas Novas, página 254).

- Jerry Finneman
O irmão Geraldo L. Finneman é um pastor adventista, já tendo atuado nos estados de Michigan, Pensilvânia e Califórnia nos EUA. Ele prepara materiais para encontros evangelísticos, incorporados com os conceitos das Boas-Novas da Mensagem de 1888 de Justificação pela fé. Além de pastor da IASD ele também já foi presidente do Comitê de Estudos da Mensagem de 1888. Já há alguns anos não me encontro com ele mas me parece que, devido à idade, está para, ou, já se aposentou, mas ouvi dizer que continua trabalhando por boa parte do dia, atualmente na área de Battle Creek, a cidade que abrigava a antiga sede da igreja. Há um excelente livro escrito por ele, "Christ in the Psalms” [Cristo nos Salmos], infelizmente não está traduzido para o português.
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Lição 13, O Evangelho e a Igreja, por Lloyd Knecht

Para 17 a 24 dezembro de 2011
"Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido nalguma ofensa, vós, que sois espirituais, encaminhai o tal com espírito de mansidão, olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado" (Gálatas 6:1). A Igreja é um corpo embora tenha muitos membros, e Paulo afirma o que deveria ser uma verdade auto-evidente.
Em crer aceitar e receber Jesus como Salvador e Senhor, temos o alegre privilégio de pensar, viver e morrer com Ele, e como Ele, em todas as relações dentro da igreja ou fora da igreja. "Quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor" (Romanos 6:10, 11).
Deus é amor, e o amor faz o bem e nada mais que o bem. Ao falar de nossos relacionamentos com nossos irmãos e irmãs na igreja, Alonzo T. Jones afirma, em seus Estudos sobre Gálatas: "Note-se que quando um homem é surpreendido em uma falta, a única coisa que a Escritura ordena o cristão a fazer é "restaurá-lo”. Não há nenhum mandamento para condená-lo, desprezá-lo, excluí-lo, falar mal, mas para 'restaurá-lo" (Estudos sobre Gálatas, pág. 181). “Deus enviou o Seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele" (João 3:17).
Se somos espirituais, experimentando um arrependimento profundo, estamos todos cientes da fraqueza da nossa natureza decaída que permite nos identificarmos com nosso irmão ou irmã que erram. Reconhecemos que no momento que nos separamos de Jesus, estamos propensos a cair. Sem esta consciência, podemos descobrir que somos carnais, não espirituais. "havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os homens" (1ª Coríntios 3:3). O primeiro passo para a restauração é, "Vai, e repreende-o entre ti e ele só" (Mateus 18: 15).
"Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo ... Porque cada qual levará a sua própria carga" (Gálatas 6:2, 5). Jesus levou não só a carga que era dEle, mas a minha e também a de todo o mundo. Pois, quando estávamos "ainda fracos", "pecadores", "inimigos", Ele suportou a carga de culpa, vergonha e morte eterna para cada um de nós, Romanos 5:6-10. Como resultado, fomos reconciliados em Cristo, a Deus (2ª Coríntios 5:18).
Qual é a lei de Cristo? É a lei que Jesus citou. É a lei que Ele, Ele mesmo, primeiro deu ao antigo Israel. A Jesus foi feita uma pergunta por um advogado a respeito de qual é o grande mandamento da lei (Torá ou Pentateuco). A resposta dada por Cristo foi este: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mat. 22:37-40).
Toda a escritura é dada para ensinar-nos como Deus nos ama através de Cristo. Ele nos mostra o amor que Ele deseja manifestar através de nós a cada um de Seus filhos. João, o amado, expressa a mesma verdade gloriosa em sua primeira epístola. "Se alguém diz: 'Eu amo a Deus', e odeia (não ama) a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” (1ª João 4:17). Se tratamos os outros e nos relacionamos com eles como Jesus sempre fez, temos a evidência de que somos "participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo" (2ª Pedro 1:4).
"O que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos" (Gálatas 6:8-10), especialmente àqueles na igreja.
Que segurança a nossa, que liberdade, que vitória! Ao mantermos nossas mentes em Cristo, estamos semeando no Espírito e colhendo vida eterna. "Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho (Jesus) a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2ª Coríntios 3:17, 18 ).
Amém! 

Lloyd Knecht


A última vez que ouvimos do irmão Lloyd Knecht ele era o primeiro ancião da igreja adventista de Stevenson, no estado de Washington, localizada no endereço 41, 2nd Street, Stevenson, WA 98648-4228, Fone 001 XX (509) 427-8890  Ele, por muitos anos, administrou um asilo, mas hoje, já muito avançado em idade, está aposentado. O irmão Lloyd passou muitos anos espalhando a boa nova do evangelho, especialmente a judeus e mulçumanos e a outros grupos religiosos e étnicos. Muitas pessoas testemunham que seu primeiro contato, bem como  a sua familiarização com a o evangelho foi através do irmão Lloyd.
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Lição 13, O Evangelho e a Igreja, por Paul Penno,

Para 17 a 24 de dezembro de 2011
O peso do seu pecado é esmagador. O fardo da consciência extingue a vida. Jesus Cristo é o melhor portador do jugo. A cruz de Cristo é a janela no tempo revelando que Jesus é o portador dos pecados de todos os tempos. A humanidade está incorporada nEle. Portanto, só há vida nEle, tanto temporal quanto eterna.
Em Sua encarnação a obra da expiação sacrifical de Jesus envolveu arrependimento pelos pecados de todo o mundo. Ele experimentou a culpa e a condenação do pecado do mundo. Como o Cordeiro imaculado de Deus, Ele pôde perdoar o pecado do mundo. Assim, Seu arrependimento em nome dos pecados do mundo foi, necessariamente, um arrependimento corporativo.
O problema do pecado deve ser tratado de frente — e não o contornando. Deus "O fez pecado por nós" (2ª Coríntios. 5:21). "Deus, enviando o Seu Filho em semelhança da carne do pecado, e pelo pecado, condenou o pecado na carne" (Rom. 8:3, KJV). Em Sua encarnação Cristo tomou o equipamento defeituoso da humanidade. Ele foi "tentado em todos os pontos como nós somos" (Heb. 4:15, KJV). Ele aprendeu a obediência por meio dos Seus sofrimentos, Heb. 5: 8, KJV. Em todas as provações e tentações de fora, bem como a partir de dentro, Ele manteve Sua "vontade" santificada. Seu poder de escolha foi continuamente em harmonia com a vontade de Seu Pai.
O que Jesus realizou foi uma revelação da vontade do Pai. "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo" (2ª Coríntios. 5:19). O arrependimento corporativo de Jesus, em favor dos pecadores reconciliou o mundo com Deus. O dom da expiação tornou possível para o Pai tratar o mundo como se ele não tivesse pecado. Como o Reconciliador no Santíssimo do Santuário celestial Cristo continua a dar a expiação1 aos pecadores. O Portador de nossa carga se solidariza com a dor dos pecadores. "A lei de Cristo" (Gál. 6:2) é um Salvador perto de nós e não longe. [*“Seu nome Emanuel” (Saias 7:14) “traduzido é: Deus conosco” (Mat. 1:23), não um “Deus lá com Deus,” como, inconscientemente, ensinam os que creem que Ele foi isento das nossas paixões herdadas. Ó sim, Ele não teve paixões cultivadas porque nunca pecou como nós].
"A lei de Cristo" é o Seu dom infinito do amor Ágape, que derrete os corações endurecidos e os leva a Deus. "A lei de Cristo" é o evangelho de auto-propagação. Jesus é O Ganhador de almas, porque Ele Se identifica com os pecadores. Ele “não se envergonha de lhes chamar de Seus irmãos” (Heb. 2:11, KJV). Seu arrependimento pelos pecados continua a alcançar nossos corações alienados e nos leva a Deus.
Ao meditarmos em Sua compaixão para com os pecadores, vemos que seus pecados são nossos.2 "A carne" que temos não é diferente da carne pecaminosa do "homem ... surpreendido nalguma ofensa" (Gál. 6:1). É a nossa carne pecaminosa que assassinou o Filho de Deus. Então você está ligado moralmente com o mundo inteiro. Sua compaixão para com os outros aumenta ao você experimentar arrependimento corporativo com Cristo.
A vítima de câncer, a alma deprimida, o bêbado viciado em pecado é você (*somos nós). Nossas sensibilidades estão alegres vendo oportunidades em toda parte para dar a água da vida às almas que perecem. “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” (Gál. 6:10). O apóstolo lhe ensina a procurar oportunidades para ajudar alguém. É o que Cristo fez. Ele "andou fazendo o bem" (Atos 10:38).
(*Há muitas oportunidades para se fazer o bem, mas a maior e melhor) é semear as sementes do evangelho (Gál. 6:7, 8). Em algumas sociedades primitivas (e modernas também!) as pessoas vão se deitar e morrem sem nenhuma doença aparente ou razão para morrer. É chamado de "maldição" do Fatalismo3. Essa crença no destino está relacionada com a crença em karma.4 Essas pessoas queridas estão entre aqueles de quem Paulo fala que "com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão" (Heb. 2:15).
Se os muitos (*membros da família) Kennedy notaram as repetidas menções da mídia sobre a "maldição da família", eles poderiam fazer uma de duas coisas: arrependerem-se e se converterem a Deus, crendo que Jesus morreu sua maldição final; ou viverem uma vida "selvagem" cheia de riscos, pensando que quando seu tempo acabasse, nada poderia deter a morte.
Semear idéias de fatalismo produz o excitamento de atividades de risco satânico; "e dai?" Pessoas que vivem de forma imprudente; decidem "aproveitar" a vida enquanto podem, até que a "maldição" os atinja, Gal. 6:7, 8. É a filosofia popular que Paulo descreveu em sua época com as palavras, "Comamos e bebamos, que amanhã morreremos" (1ª Cor. 15:32).. De acordo com o contexto de Paulo, esta foi a atitude dos gladiadores que lutavam com as feras no Coliseu. Sua vida humana não valia nada. Assim era a vida de outros.
A mensagem de 1888 ensina que Cristo conquistou Satanás, cancelou todas as maldições, tomado sobre Si o seu pecado, assim como os pecados de nossos antepassados. Cristo é o Salvador do mundo. Nós não precisamos sofrer sob qualquer "maldição", a menos que nós escolhamos. "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-Se maldição por nós" (Gál. 3:13). Como? Porque Ele morreu em uma árvore. Sua cruz foi o pára-raios que atraiu a maldição final, que é tudo que Satanás podia inventar. Viva, então, à luz da cruz!
Fatalismo ensina que a vida não vale nada, então viva-a ao máximo. O evangelho ensina que a vida é um dom precioso comprado pela morte do Filho do Infinito Deus (*Ele morreu a 2ª morte por toda a humanidade). Semear as sementes das boas novas da "verdade do evangelho" produz uma colheita de "fruto para a vida eterna" (João 4:36).
Um dos resultados desse tipo de fé é uma mui elevada estima para com a sua saúde pessoal (*Física, espiritual e mental). Tanto quanto possível, deseje estar a serviço dAquele que o redimiu. Você estará livre de qualquer temor de uma maldição, porque o nome de Jesus expulsa os maus espíritos. Você pode ser livrado do infeliz Fatalismo que sombreia sua alma sob o constante sorriso que você der.
O que significa semear "no Espírito" (Gál. 6:8)? É dizer "Não!" para a "carne", e dizer "Sim!" ao Espírito Santo. É assim simples!
Teve Jesus que lidar com e condenar o pecado na Sua natureza humana? Esta é a luta que todos nós temos. Ou era Jesus "isento" desta luta, de modo que Ele não tinha nenhuma batalha com o pecado a "vencer"?
O que Cristo quer dizer quando Ele nos diz: "Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no Meu trono; assim como Eu venci, e Me assentei com Meu Pai no Seu trono" (Apoc. 3:21) ?
Evidentemente, Jesus teve a mesma batalha que todos nós temos. Ele achegou-Se muito perto de nós, onde temos falhado em deixar o pecado vencer-nos, Ele conseguiu vencer o pecado — perfeitamente.
Mas isso não é toda a Boa Nova: Ele vai ter um povo que recebe Sua fé e eles vão vencer também "assim como [Ele] venceu." Paulo escreve “para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito [Santo]" (Rom. 8:4). Eles serão aqueles trasladados sem ver a morte na segunda vinda de Jesus (cf. Apoc. 14,1-5; 1ª Tessalonicenses 4:16, 17).

Paul E. Penno


Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99


NOTAS FINAIS:
1) O Significado da Expiação. (Nota nº. 1 inserida na lição 13/4ºTrim./2011:
A palavra inglesa "atonement," traduzida como "expiação," não é de origem latina, é, basicamente, uma palavra saxônia, que significa “estar em-um-com” (atonement, at-one-ment = em uma-mente-com) alguém de quem você foi alienado. (*O dicionário Webster da editora The Publishers Guild Inc, New York, 1957, diz: “atonement é a reconciliação após inimizade ou controvérsia,”). É sempre uma experiência doce que tornar-se "em-união-com" um amigo ou parente de quem tiver sido alienado, mas nenhuma palavra pode descrever a alegria pura que se torna nossa quando estamos, finalmente, "em-união-com" o Senhor — portanto, não há alienação entre nós. O nosso estado natural, como seres humanos caídos é estar alienado dEle: "A mente carnal é inimizade contra Deus: pois não é sujeita à lei de Deus, nem mesmo o pode estar" (Rom. 8: 7, KJV).
Expiação, "At-one-ment", significa ser restaurado com o Senhor à íntima proximidade que era nossa, como seres humanos, antes de nossos primeiros pais, no Jardim do Éden, submeterem-se às afirmações enganosas do caído Lúcifer. Desde então, como humanos temos estado em desacordo com o Senhor, é a nossa natureza, é algo repassado até nós através de Adão, nosso caído pai. "A mente [natural] carnal é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem mesmo pode estar." E ninguém pode afirmar que ele é melhor do que todos os outros filhos ou filhas caídos de Adão e afirmar que ele não tem esse problema. Estamos todos no mesmo barco.
Ninguém pode alegar que não precisa do divino humano Salvador que Se entregou por nós.
A história de Jesus nos move em direção a salvação, se tão somente a ouvirmos e crermos. Não há redenção na história em si.
A) O nosso caído pai Adão passou ​​a nós, em nossa natureza, a perdição que se tornou dele.
B) Cristo o demitiu de seu cargo de ser nosso "pai", e, Ele mesmo, Se tornou nosso "segundo" ou "último Adão", invertendo a condenação judicial que o pecado trouxe a todos nós.
C) Assim como nosso "último Adão", o Senhor Jesus Cristo deu à raça humana uma outra provação: Cristo apagou a condenação judicial que era contra nós "em Adão" e tem nos dado (não apenas nos ofereceu) um veredicto judicial de absolvição. Vamos lê-lo em Romanos 5:
"Foi através de um homem que o pecado entrou no mundo, e através do pecado a morte, e assim a morte passou a toda a raça humana. ... Mas o ato da graça de Deus está fora de qualquer proporção com o delito de Adão. Pois, se o delito daquele homem trouxe morte sobre muitos, o seu efeito é muito excedido, pela graça de Deus e o dom que veio a tantos pela graça de um só homem, Jesus Cristo. E, novamente, o dom de Deus não deve ser comparado, em seu efeito, com o pecado daquele homem, pois a ação judicial, seguida da ofensa de um homem, resultou em um veredicto de condenação, mas o ato de graça, seguido de tantos erros, resultou em um veredicto de absolvição ... Segue-se, então, que como o resultado de uma má ação foi a condenação de todas as pessoas, assim o resultado de um ato de justiça é a absolvição e vida para todos" (Rom. 5:12-18, Versão Revisada Inglesa). O que isso nos diz?
D) O Pai não apenas ofereceu nos dar Jesus, Ele efetivamente O deu a nós!
E) Desde que o mundo começou apenas um "ato de justiça" foi realizado — o sacrifício de Jesus.
F) O Pai O deu, e Ele Se entregou por nós, para cada um individualmente, indo para o inferno e dando-Se para sempre, para salvar a cada um de nós individualmente.
Ajoelhe-se e pense sobre isto, com seus olhos fechados, seu rádio e TV desligados, até você poder começar a apreciá-lo.

Dos arquivos do Pr. Robert J. Wieland, escrito em 19/12/2008.


Notas do tradutor:

2) À medida que entendemos a compaixão de Cristo para com os pecadores, vemos que seus pecados são nossos, isto é, os pecados de todos os pecadores são nossos pecados. Em outras palavras, nossa natureza caída, pecaminosa, egoísta nos levaria a praticar qualquer pecado que qualquer pecador já cometeu desde a existência do pecado na terra, e estes pecados seriam efetivamente nossos pecados, não fora a graça de Deus.
3) Fatalismo. Em Filosofia, o fatalismo é a concepção que considera serem o mundo e os acontecimentos produzidos de modo irrevogável. É uma doutrina que afirma que todos os acontecimentos ocorrem de acordo com um destino fixo e inexorável, não controlado ou influenciado pela vontade humana e que, embora aceite um poder sobrenatural preexistente, não recorre a nenhuma ordem natural. Também costuma ser confundido com determinismo. Exerceu influência, especialmente, sobre os antigos hebreus e alguns pensadores gregos.
Colhemos isto da Wikipédia, a enciclopédia livre.
4) Carma ou karma é uma das crenças hinduístas, e é um termo de uso religioso dentro das doutrinas budista, hinduista e jainista, adotado posteriormente também pela Teosofia, pelo espiritismo, e por um subgrupo significativo do movimento da Nova Era, para expressar um conjunto de ações dos homens e suas consequências. Este termo, na física, é equivalente a lei: "Para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário". Neste caso, para toda ação tomada pelo homem ele pode esperar uma reação. Se praticou o mal então receberá de volta um mal em intensidade equivalente ao mal causado. Se praticou o bem então receberá de volta um bem em intensidade equivalente ao bem causado. Dependendo da doutrina e dos dogmas da religião discutida, este termo pode parecer diferente, porém sua essência sempre foca as ações e suas consequências.
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