quinta-feira, 30 de abril de 2009

Lição 5 — "Revelação"

“Revelação" é o tema de estudo para a lição desta semana. A lição apresenta cinco maneiras de Deus falar a nós. Estas são natureza, consciência, profetas, Escritura, e Cristo Jesus. A natureza, a Escritura, e Cristo são livros na biblioteca de Deus que nos falam sobre Ele. A narrativa da natureza revela o poder criativo de Deus. A Escritura revela mais sobre Deus do que a natureza, mas não é a revelação plena de Deus. “A plenitude da Divindade” habita em Jesus (Col. 2:9). Jesus revela a personalidade de Deus e Seu caráter. Cada um destes três volumes é comunicação de Deus.

A criação é uma manifestação da palavra de Deus. Ao Deus falar, uma natureza ordenada veio à existência que por sua vez declara Sua bondade assim como Seu poder (Salmo 33:5-9; Rom. 1:20). Embora o pecado tenha deturpado a mensagem da bondade de Deus na natureza ilustra o poder que nos recria à Sua imagem. E é pela energia (*contida) na Sua palavra que Ele sustenta todas as coisas, inclusive o homem (Heb. 1:3). Mas uma maior revelação era necessária, e esta revelação está na Bíblia.

A bondade de Deus é mais plenamente revelada na Escritura do que na natureza. A escritura é a Palavra de Deus, em linguagem humana. Deus tomou a linguagem humana usada por pessoas pecaminosas para propósitos pecaminosos e condescendeu em pôr Seus pensamentos nesta linguagem para elevar nossos pensamentos a Si e assim mudar-nos. A Bíblia nos conta muitas coisas sobre Deus através dos Seus profetas, não só em predições, embora tenham ocorrido. Às vezes Ele deu instruções a um profeta para ir diretamente a uma determinada pessoa com uma mensagem de esperança ou de advertência, dependendo do que era necessário no caso específico. Sua palavra expressa os pensamentos da Sua mente. Tanto a criação como a Escritura declaram "ao homem qual seja o seu1 pensamento" (Amos 4:13). Mas nenhum destes (*meios de revelação) nos dá uma descrição plena de Deus. Então Ele enviou Jesus.

Jesus é a revelação maior de Deus (e sobre Deus) a nós. Jesus revela a personalidade, assim como o caráter, de Deus. Jesus disse, "Que me vê a Mim Vê o Pai" (João 14:9). É "a Palavra de Deus" — o pensamento de Deus tornado audível e visível. Jesus, "a Palavra de Deus," foi feito carne (João 1:14). Deus tomou a natureza humana, usada por pessoas pecaminosas para propósitos pecaminosos, e condescendeu em pôr Seu pensamento (*mente2) nesta natureza a fim de condenar o pecado de modo que Sua justiça possa ser cumprida em nós (Rom. 8:3, 4), assim elevando nossos pensamentos para longe de nós, a Si, e assim mudando-nos.

Os dois livros na biblioteca de Deus (criação e Escritura) são inseparáveis do terceiro volume de Deus — Cristo. Ambos apontam a Jesus como Criador e Redentor. É necessário nada menos que energia criativa para nos redimir. O poder pelo qual Jesus nos salva do pecado é o poder pelo qual Ele criou os mundos. E o poder de redenção da cruz é o poder da criação (*ou, o poder de criar). A cruz, Cristo, e a criação, são inseparáveis. A pregação da palavra da cruz é a pregação do poder de Deus3 (1ª Cor. 1:18-24, 30,). Este é o "evangelho eterno" — o poder de Deus para salvação, ilustrado na natureza e testificado pela Escritura (Rom. 1:16,17, 20). A mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14 une a criação ao "evangelho eterno" de redenção (vs. 6, 7). Corretamente entendido, a criação declara o glorioso evangelho de Deus por deixar sua luz brilhar (Salmo 19:1-4; Rom.10:16-18).

Estas são boas novas que Jones e Waggoner (*os dois mensageiros da justiça de Cristo, em 1888 e anos que se seguiram), apresentaram em sermões e por escrito. Apontaram a Cristo como Criador e Redentor e ao poder da cruz, assim trazendo convicção (*certeza) à consciência, onde a lei de Deus funciona4 de numa maneira especifica (Rom. 2:14-24). A serva do Senhor, (*Ellen G. White,) testificou dos mensageiros de Minneapolis e da mensagem deles nas seguintes palavras:

Em Sua grande misericórdia, enviou o Senhor uma mui preciosa mensagem a Seu povo por intermédio dos Pastores Waggoner e Jones. Esta mensagem devia pôr de maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus. Muitos perderam Jesus de vista. Deviam ter tido o olhar fixo em Sua divina pessoa, em Seus méritos e em Seu imutável amor pela família humana. Todo o poder foi entregue em Suas mãos, para que Ele pudesse dar ricos dons aos homens, transmitindo o inestimável dom de Sua justiça ao impotente ser humano. Esta é a mensagem que Deus manda proclamar ao mundo. É a terceira mensagem angélica que deve ser proclamada com alto clamor e regada com o derramamento de Seu Espírito Santo em grande medida" (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 91 e 92).

Está você estudando na biblioteca de Deus? Ela está aberta ao público.

Gerald L. Finneman

Tradução e acréscimos, marca dos com asteriscos, de João Soares da Silveira.

Notas do Tradutor:

1) “Pensamentos do homem, não de Deus” SDABC, Vol. 4, pág. 896;

2) A única diferença entre Cristo, encarnado na natureza humana caída, e nós pecadores, foi a Sua mente (Fil. 2:5, na KJV, ou “sentimento”) que Ele trouxe do céu, pura, imaculada, mas susceptível de contaminação; entretanto, permaneceu “sem pecado”, embora Deus O tenha feito "pecado por nós" (2ª Cor. 5:21); eis aí como Ele, “pelo pecado, condenou o pecado na carne” (Rom. 8:3, ú p.);

3) “nós pregamos a Cristo crucificado”, 1ª Cor. 1: 23, “poder de Deus e sabedoria de Deus”, vs. 24);

4) “Consciência. Gr. suneidēsis, “conhecimento com,” um segundo conhecimento que um homem tem da qualidade dos seus atos, juntamente com seu conhecimento dos atos propriamente ditos. Paulo usa suneidēsis mais de 20 vezes em suas epístolas. O homem tem a faculdade que o capacita a formar juízo sobre seus pensamentos, palavras, e ações. A consciência pode ser escrupulosa (1ª Cor. 10:25) ou “cauterizada” pelo abuso (1ª Tim. 4:2). Pode ser iluminada por posterior conhecimento da verdade (1ª Cor. 8:7), e age de acordo com a luz que tem” (SDABC, vol. 6, pág. 490)

Em 1ª Coríntios 4:4, Paulo usou o verbo de que a palavra para "consciência" é derivada. Ele escreveu: "... em nada me sinto culpado". Esta frase significa "minha consciência não me acusa". E completou a sentença dizendo: "mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor". Paulo, em resumo, ensinou que uma consciência pura é valiosa, mas que Cristo é o padrão final pelo qual uma pessoa é julgada.

Embora a palavra "consciência" apareça no Velho Testamento, a palavra hebráica normalmente traduzido por "coração" refere-se à consciência num número de passagens, por exemplo, "... depois o coração doeu a David por ter cortado a orla do manto de Saul" (1º Samuel 24:5). “E pesou o coração de Davi, depois de haver numerado o povo ... muito pequei no que fiz” (2º Samuel 24:10); “À minha justiça me apegarei e não a largarei; não me reprovará o meu coração em toda a minha vida” (Jó 27:6). O Novo Testamento também usa esta referência hebraica para consciência: "Se o nosso coração nos condena, maior é Deus do que o nosso coração, e conhece todas as coisas. Amados, se o nosso coração não nos condena, temos confiança para com Deus" (1ª João 3:20-21.) A palavra para "rins" às vezes se refere à consciência. Em Salmos 16:7 o salmista louvou (agradeceu) a Deus que o aconselhou “e até os meus rins me ensinam de noite”, querendo dizer que sua consciência o reprovou. Em Salmos 73:21 temos o "coração" e os "rins" em um único verso: “Assim o meu coração se azedou, e sinto picadas nos meus rins.”

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lição 4 -- Vida

O verso mais conhecido da Bíblia nos fala sobre o presente de vida que o Senhor nos deu: "Porque Deus amou o mundo, de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16).

Se a "vida" que Jesus nos prometeu aqui fosse a mesma "vida" que nós agora temos, isso não seria algo para se estar feliz a respeito. (*Porque) muitos vivem quase a vida inteira em dor. Outros definham doentes na cama, assolados com alguma doença incurável, esperando ansiosa e unicamente a morte.

Se o Senhor Jesus operasse um milagre de modo que os "70 anos", que Moisés disse ser nossa cota (Salmo 90:10), fossem estendidos para, digamos, centenas de anos; isso não seria uma benção. É verdade que, se estamos doentes até à morte, nós daríamos quase tudo somente para viver mais um dia; mas estes nossos anos de (*vida) hoje em dia estão longe da benção que a vida eterna em Cristo nós trará.

Se você entende o evangelho da graça de Cristo, sabe que sua bendita "vida eterna nEle" começa, pela graça dEle, exatamente agora,

(A) É uma nova qualidade de vida, porque é vida como é definida pela ressurreição de Jesus. A vida ressurreta dEle é agora sua!

(B) Não só é ela vida eterna, mas é vida totalmente livre de temor.

(C) Isso significa que é vida com uma carga tremenda de culpa removida "em Cristo"; você é "redimido" com Cristo; e isso é felicidade pura, alegre e total.

(D) É "justificação" glorificada, assim não é mais meramente "pela fé," mas é justificação resultante de sua "redenção" total com Cristo. Cada fibra de seu ser sendo "expiada" com Cristo, não mais está em conflito.

(E) Romanos cinco é a exultação de Paulo no que Cristo fez por nós e o que Ele faz (*em nós) dia a dia.

(F) "O ato da graça de Deus é fora de toda proporção para com o pecado de Adão. Porque se o pecado daquele homem trouxe morte sobre tantos [todos nós], seu efeito é vastamente excedido pela graça de Deus no presente que veio a tantos [todo o mundo] pela graça de um homem, Jesus Cristo" (Rom. 5:15, na versão NEB em inglês)

(G) "E outra vez, o presente de Deus não é para ser comparado em seu efeito com o pecado daquele homem; porque o juízo [a sentença judicial de justificação]... resultou numa decisão de condenação, mas [um único] dom de graça, veio de muitas ofensas, resultou num veredicto de justificação [para todo o mundo]. ... (idem, vs. 16)

(H) "Segue-se então, que como resultado de uma só ofensa veio o juízo para todas as pessoas, então o resultado de um ato justo é absolvição e vida para todos" (idem vs. 18)

(I) Quando ponderamos sobre tal "graça" ficamos absortos!

(J) Isto o faz perguntar qual é a verdadeira definição de "vida"?

(K) É isto aí!

Robert J. Wieland

Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira


Nota do tradutor sobre O Evolucionismo:

Mesmo os secularistas, tenham a opinião que tiverem de como tudo surgiu, precisam levar esta visão pela fé, e pela mesma razão que nós criacionistas temos que fazê-lo. Entretanto, negam até mesmo esta dependência que têm da fé, mas não conseguem mostrar, no laboratório, suas evidências nem repetir os fatos para comprovar as hipóteses. Concordam com tais idéias simplesmente porque são geralmente aceitas. Em um sentido, o evolucionismo é como que uma religião, uma crença das massas insatisfeitas com as afirmações escriturísticas.

Matéria sem vida, mais especificamente gases químicos notadamente Hidrogênio e Hélio, não podem produzir vida, vida só vem de vida, e a ciência ao contrário, nos mostra que não há fecundação em cruzamentos de animais diferentes, exceto casos específicos.

“A teoria da grande explosão está invalidando uma lei científica (a de causa e efeito). Uma explosão não ocorre sem uma ‘causa primária’ que a promova.

“A segunda lei da termodinâmica se opõe à teorria evolucionista. A entropia comprova que tudo vai da complexidade para o acaso, ou seja, segue caminho contrário do que postula a evolução. A teoria do Big Bang (‘se tivermos fé na mesma!’) segue a entropia. No entanto não diz que os animais superiores originaram-se dos animais inferiores por ‘processos naturais espontâneos ocorridos há bilhões de anos’. Quem diz isto é a evolução.

“E aí é que entra a oposição da entropia. Porque a lei de Shannon, que lida com a entropia e milita contra a teoria transformista no nível genético, demonstara a incerteza de que formas de fida mais complexas originam-se de formas de vida mais simples” (Aldecina G. Moreira, no jornal ‘O Tempo’, edição de 26-3-09, p´rag. 20).

Crê você que o macaco é seu ancestral? Acredita você que poeira cósmica produziu os corpos celestes? Que formas de vidas primitivas se transformaram em mais complexas? Carlos Darwin afirmou que seus sucessores haveriam de encontrar evidências científicas que comprovariam a ocorrência dos elos perdidos, o que não aconteceu. Cremos que a verdadeira ciência não é incompatível com a genuína fé cristã.

Enfim, ninguém de nós, presenciou os fatos que ocorreram há 6000 anos e muito menos há milhares e milhares. Quem viu vida surgindo de matéria sem ela? É impossível! Apelamos aos evolucionistas a que desistam de sua tola religião evolucionista, creiam no Deus altruísta, Autor da criação e da ressurreição, que será uma recriação.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Lição 3 – Esperança

Nosso texto para memorização desta semana é de 1ª Pedro 3:15, "Estai sempre preparados para responder, com mansidão e temor, a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós" (KJV e Almeida Fiel).

Podemos estabelecer primeiramente que a "esperança" sobre que Pedro escreve é a esperança de uma herança no reino de Deus, a terra feita nova—que nós deveremos experimentar, a nova terra e a Canaã celestial, como prometido a Abraão e sua Semente, que já foi outorgada sobre nós, como uma herança divina em Cristo (Veja Gen, 17:8; Gal. 3:16, 28, 29; Boas Novas, de E. J. Waggoner, págs. 111, 112, reproduzido abaixo).

Mas o texto não é tanto sobre "esperança", mas sobre a razão para nossa esperança. É da razão da nossa esperança que nós devemos falar às pessoas que perguntam sobre nossa fé. E, qual é a razão para nossa esperança?

A "razão" é muito simples: Cristo é o representante da raça humana. O que Ele fez, nós fizemos—nEle. Vejamos como isto funciona.

Nós fomos criados em Adão quando ele foi criado (tornando-se Adão o pai e representante da raça humana). Isto é estabelecido em Gênesis 2:7 onde vemos que Deus soprou em Adão o fôlego de "vidas" (plural no hebraico), indicando que a raça humana inteira foi criada em Adão1, inclusive você e eu. Deus já conhecia todo sobre nós. Veja como Ele conhecia Ciro muito antes deste nascer, "Que digo de Ciro: É Meu pastor, e cumprirá tudo o que Me apraz, dizendo também a Jerusalém: Tu serás edificada; e ao templo: Tu serás fundado” (Isaias 44:28).

Por ser representante da humanidade, ao Adão pecar trouxe consequências sobre todos seus descendentes, inclusive (*sobre) você e eu: pecado, morte, destruição, etc...

Quando Jesus nasceu e tomou sobre Si nossa caída, pecaminosa carne humana, qualificou-Se para ser nosso representante, como um de nós; e, vivendo uma vida perfeita nessa mesma carne humana pecaminosa, caída, a mesma que você e eu temos, Ele forjou (*preparou) para nós uma herança de justiça. Tal justiça e santidade é o pré-requisito necessário para morarmos na terra feita nova. Cristo, como o "segundo Adão" ou representante da raça humana, ganhou de volta, tomou de volta, e inverteu tudo que (*o primeiro) Adão perdeu, e mais: Trouxe justiça de volta, vida, e uma eternidade com Ele para a raça humana inteira. O que Cristo (como o novo representante) faz, Ele faz como ser humano corporativo. Ele tomou a raça humana inteira "nEle". No entanto, individualmente, nós escolhemos se vamos nos identificar com Cristo (e assim permanecermos "nEle") ou rejeitar o presente de Sua representação, e assim perder todas as bênçãos que vêm com a herança. Podemos perder todo pela própria escolha de incredulidade.

Agora, a real boa nova é: Fomos colocados em Cristo antes da fundação do mundo! (Efésios 1). Isto significa que nós estamos em Cristo quando somos concebidos e nascemos. Nós não temos que fazer algo para Deus pensar favoravelmente sobre nós (é iniciativa de Deus, não nossa), porque enquanto estamos em Cristo o Pai O vê—e não a nós. Vê a justiça de Cristo e não a nossa própria justiça, que não é justiça, mas pecado (Isa. 64:6). Permanecemos em Cristo até que nós, em incredulidade rebelde, ativamente escolhemos retirarmo-nos dEle. Mas, contanto que nós ativamente escolhamos seguir a Cristo, Ele obrará Sua justiça em nossa experiência e nós faremos as reais boas obras de Deus. Mas lembre-se, não por nossa iniciativa, mas Ele o faz em nós com nossa permissão e cooperação.

Com isso, eu apresento a você a razão para a Esperança que há dentro de nós.

Fale às pessoas sobre ela!

--Craig Barnes

Leitura Suplementar sugerida pelo autor:

Atos 17:24-26 (“de um só sangue fez toda a geração dos homens”);

Gênesis 2:7 (“alma vivente” no hebraico é plural—“vidas”);

Gênesis 25:23 (“duas nações” inteiras! ) (*cada um dos gêmeos no ventre de Rebeca representavam nações diferentes);

Hebreus 7:9, 10 (Levi que era bisneto do Abraão “pagou dízimos” na pessoa deste); Romanos 11:16 (primícias representa o total), (*“se [elas] são santas, também a massa o é”);

1ª Corinthians 15:19-23 (Cristo é o novo representante da raça humana) (*“Assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na Sua vinda”);

Efésios 1:3-6 (“Deus ... nos abençoou com todas as bênçãos espirituais ... em Cristo”);

2ª Coríntios 5:17-21 (em Cristo nós somos uma nova criação; Deus nada tem contra nós enquanto estamos em Cristo, então divulgue a palavra).

E de As Boas Novas, pp. 111, 112, escrito por E. J. Waggoner, um do dois mensageiros de 1888:

Galatians 5:5: “Porque nós, pela fé, aguardamos, mediante o Espírito, a justiça pela qual esperamos” (Alm. Contemporânea). Na Alm. Fiel lemos “Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça.”

Não passe por este verso sem lê-lo mais de uma vez, pois você pensará que está falando algo que ele não diz. E ao lê-lo, pense no que você já aprendeu sobre a promessa do Espírito.

Não imagine que este verso ensina que, tendo o Espírito, devemos esperar para obter justiça. Não diz isto de modo algum. O Espírito traz a justiça. "O Espírito vive por causa da justiça" (Os romanos 8:10). "Quando Ele vier, convencerá o mundo do pecado e da justiça ..." (João 16:8). Todo o que recebe o Espírito tem a convicção do pecado e da justiça que o Espírito o fez ver que carece, e que só o Espírito pode trazer-lhe.

Qual é a justiça que o Espírito traz? É a justiça da lei. (Romanos 8:4). "Porque sabemos que a lei é espiritual" (Romanos 7:14).

O que há, então, sobre o "esperança da justiça" que aguardamos pelo Espírito? Note que não diz que por meio do Espírito aguardamos a justiça. O que diz é que “aguardamos a esperança da justiça que vem pela fé”, quer dizer, aguardamos a esperança que é dada ao possuirmos esta justiça. Refresquemos brevemente a memória a este respeito:

(1) O Espírito de Deus é, "o Espírito Santo da promessa". A possessão do Espírito é a garantia da promessa de Deus.

(2) O que Deus nos prometeu, como filhos de Abraão, foi uma herança. O Espírito Santo é a promessa desta herança até que a possessão adquirida esteja redimida e nos seja entregue, Efésios 1:13, 14.

(3) Esta herança que é prometida consiste dos novos céus e da nova terra, nos quais habita a justiça, 2ª Pedro 3:13.

(4) O Espírito traz a justiça. É o representante de Cristo, a forma pela qual o próprio Cristo, que é nossa justiça, vem para morar em nossos corações. João 14:16-18.

(5) Portanto a esperança que o Espírito traz é a esperança de uma herança no reino de Deus, a terra feita nova.

(6) A justiça que o Espírito traz é a justiça da lei de Deus, Romanos 8:4; 7:14. O Espírito não a escreve em tabelas de pedra, mas em nossos corações, 2ª Coríntios 3:3.

(7) Resumindo, podemos dizer que se nós em vez de pensarmos que somos suficientemente poderosos para obedecer à lei, permitirmos que o Espírito Santo faça morada em nosso coração e nos encha assim da justiça da lei, teremos a esperança viva em nosso interior. A esperança do Espírito—a esperança da justiça pela fé—não contem elemento algum de incerteza. É algo positivamente seguro. Em nenhuma outra coisa há esperança. Quem não possui “a justiça que vem de Deus pela fé” (Fil.3:9; Rom 3:23), não tem esperança alguma. Só Cristo em nós é “a esperança da glória” (Col 1:27)

Craig Barnes

Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos de João Soares da Silveira.

Notas do tradutor:

1) Deus ao criar Adão, criou corporativamente todos os homens nele tornando-o o cabeça da humanidade. Todas as vidas humanas são uma multiplicação da vida de Adão: 'de um só fez toda raça humana.' (Atos 17.26).

O Dicionário Webster, edição de 1957, pág. 21, na coluna do meio diz que “a palavra Adão significa homem; especialmente na Bíblia o primeiro homem, o progenitor da raça humana; primariamente o nome da espécie humana, a humanidade” (grifamos).

Na criação um único homem, o primeiro Adão representou corporativamente todos os demais. Mas a Bíblia nos apresenta outro meio de alguém tornar-se representante de um grupo de indivíduos — Cristo assumiu a nossa natureza, tornando-Se o novo Pai e Representante da raça humana, a própria Humanidade. O que foi perdido por um ser humano, o primeiro Adão, foi reconquistado e revertido por outro ser humano, o Segundo Adão.

Satanás arruinou, corporativamente, todos os homens em um único homem — 'no primeiro Adão'o cabeça da humanidade — pecou. Logo, todos os seus descendentes foram prejudicados, passaram a ter a natureza pecaminosa, porque estavam 'nele'. E, por essa razão, Adão passou a gerar os seus descendentes 'à sua semelhança, conforme a sua imagem' (Gên. 5.3), i. é, passamos a nascer sob o domínio da lei do egoísmo, e sujeitos a dificuldades, ao envelhecimento e à consequente primeira morte, chamada de sono na Bíblia. Adão deixou de ser o representante da humanidade. A raça humana caída passou a necessitar, assim, de um novo cabeça: um segundo Adão.

Ao unire a Divindade com a humanidade pecaminosa Jesus tornou-Se nós, a humanidade toda —e nós nos tornamos coletivamente um 'nEle', conforme Gálatas 3.28, ú.p.: '...porque todos vós sois um em Cristo Jesus'. Somos, legalmente, um só corpo 'nEle'.

Dessa forma, Jesus, sendo nós todos, adquiriu o direito legal de viver e agir por nós. Todos os Seus atos afetariam todos os humanos, porque todos estavam 'nEle'.

Deus redimiu, corporativamente, todos os homens em um único Homem — em Cristo'. Deus Pai formou no ventre de Maria o novo Cabeça da humanidade, o 2º Adão.

Na encarnação, Deus Pai tomou a natureza divina de Jesus e a uniu com a natureza da raça caída, pecaminosa, com inclinações ao mal e que precisava ser redimida. Assim, Jesus, nascendo Divino / humano, veio a ser a 'escada de Jacó.' Em João 1.51 Jesus disse “Vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo SOBRE o Filho do Homem.”

Toda a raça humana uniu-se à natureza divina 'em Cristo'. Aquela vida humana, assumida por Cristo, representou a todos nós, bons e maus, crentes e descrentes. Todos estivemos 'nEle' em Sua encarnação. Em Sua natureza humana Cristo abrangeu a natureza humana de todos os homens, de todas as épocas.

A natureza humana de Cristo representou, corporativamente, toda a raça pecaminosa, tendente ao mal ou, em outras palavras, todos os humanos estavam 'em Cristo', na Sua encarnação. Assim, Paulo escreveu: “É por causa dEle [Deus Pai] que estais em Cristo.” (1ª Cor. 1.30). A parte humana de Cristo foi realmente a corporativa humanidade fracassada, pecaminosa, que Ele veio redimir.

Ele assumiu a Lei da Hereditariedade encontrada estabelecida para os seres vivos na criação pelo próprio Criador, em Gênesis 1 na expressão “... conforme a sua espécie ...”, 12, 21, 24, 25, etc. “Esta expressão ocorre 10 vezes no primeiro capítulo de Gênesis, e num total de 30 vezes nos livros de Moisés, em Gênesis 6: 20; 7: 3, 14; Lev.11: 14-16, 19, 22, 29, e Deut. 14: 13-15, 18. A referência é a tipos de animais e plantas, não a seus comportamentos reprodutivos. É, entretanto, um fato da natureza que os seres vivos reproduzem outros seres que se assemelham a seus pais. Variações com certos limites são possíveis, mas estes limites estão longe de criar novos tipos de animais e plantas. Comentário Bíblico, vol. 1 da série SDABC, pág. 212, 2ª Coluna.

A “lei da hereditariedade” que Cristo assumiu foi analisada e descrita por Ellen G. White em O Desejado de Todas as Nações, pág. 49.


Você pode pesquisar mais a respeito disto neste blog nos artigos e suas notas: Crise Cósmica, Ruptura da Ordem Universal, postado em 9 de Outubro de 2008; Nascido de mulher, em 20 de Novembro de 2008, e O Significado de Sua Morte, em 6 de Junho de 2008.

Veja também a série "A ESPERANÇA DO ADVENTO", oferec ida no topo da coluna direita deste blog.

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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Lição 2 – Fé – Pr. Paulo Penno

Deus deu uma "medida da fé" a cada homem (Rom. 12:3). Jesus é o Autor e Consumador da fé (Heb. 12:2). Deus enviou Jesus a esta terra com a missão de salvar os pecadores perdidos do mundo. Veio muito perto de nós tomando nossa carne de tentação e vencendo o pecado pela fé na libertação do Seu Pai. Seu triunfo final de fé era a cruz. Sua fé no Pai foi testada por dar Sua vida e morrer—desistindo de toda esperança de retorno.1 A base da Sua fé na promessa do concerto do Pai era o amor de Deus.

"De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rom. 10:17). Você tem exatamente tanta fé quanto tem da palavra de Deus, que é uma promessa firme como uma rocha sólida. Quando você ouve esta boa nova pela palavra impressa ou falada, as orações de outros, o testemunho de ações bondosas, você vê Jesus e o seu coração é movido por tal amor;—“visto que com o coração se crê para a justiça" (Rom. 10:10). Jesus cria fé em você, que é motivada pelo Seu amor (*“O amor de Cristo nos constrange,” 2ª Cor. 5:14). Você escolhe abrir a porta do seu coração e O deixa entrar. Você vai pelos passos da conversão exatamente como Jesus fez. É justificado por fé e experimenta o perdão de seus pecados.

Você não é salvo por obras. A fé que você possui é pela graça de Deus. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus" (Ef. 2:8). O processo inteiro de salvação é por concessão de Deus para com os pecadores.

A. T. Jones, um dos (*dois) "mensageiros" de 1888, define fé desta maneira:

"E nesta palavra "fé" eu não quero dizer uma mera noção teórica, mas "fé" em seu verdadeiro sentido de vontade submetida a Ele, o coração rendido a Ele, e as afeições fixadas sobre Ele. Só isto é fé; e mesmo isto (*é) pela graça e dom de Deus. E esta fé, da vontade submetida a Deus através de Cristo, do coração submetido a Deus em Cristo, e os afetos fixados sobre Deus por Cristo—é a fé de anjos tão verdadeiramente quanto de homens ("O Concerto Eterno não é 'Obedece e Vive'": The Medical Missionary, de 25 de setembro de 1907, págs. 309, 310).2

Há uma fé falsa que é motivada por amor centralizado em si mesmo e temor de perder o céu e (*medo de) destruição no inferno. Mas a fé autêntica é motivada pelo amor de Jesus que é uma apreciação do que custou ao caro Salvador para comprar sua salvação. Tal fé não é salvação por obras.

A fé do Novo Testamento não é confiar em Deus. Aliás, a palavra não é usada na Bíblia para fé. A razão é que confiança é motivada por sua insegurança humana e um desejo por segurança e apoio em superar qualquer perda que possa ocorrer. Fé autêntica no entanto, não tem tal auto-motivação insegura. Nem é fé tentar (*acertar) exaustivamente. Tentar ser bom para ganhar aceitação é um exercício fútil.

Não somente é você justificado pela fé somente, mas é também santificado apenas pela fé. "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (Rom. 5:1, 2). É a "fé que opera por amor" (Gal. 5:6). A fé funciona (Tiago 2:18).

Aliás, "fé opera a paciência. Tenha porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma" (Tiago 1:3, 4). Não somente é você santificado pela fé, mas seu caráter é aperfeiçoado pela fé em Jesus. Este é o privilégio de todos que pela fé seguem a Cristo no santíssimo do santuário celestial. Ele comunica a eles "luz, poder e muito amor, alegria e paz" (Primeiros Escritos, p. 55).

O segredo para ganhar a batalha de fé é "deixar" o Espírito Santo fazer a obra, Fil. 2:5; Gal. 5:16, 17). Você tem que lutar muito para impedir o Espírito Santo todo-poderoso de fazer Sua obra santificadora. “Deixa a paz de Deus dominar em vossos corações” (Col. 3:15, KJV)3.

Isto não quer dizer ociosidade de sua parte. "O que deveis compreender é a verdadeira força da vontade. Esta é o poder que governa a natureza do homem, o poder da decisão ou de escolha. Tudo depende da reta ação da vontade. O poder da escolha deu-o Deus ao homem; a ele compete exercê-lo. Não podeis mudar vosso coração, não podeis por vós mesmos consagrar a Deus as vossas afeições; mas podeis escolher servi-Lo. Podeis dar-Lhe a vossa vontade; Ele então operará em vós o querer e o efetuar, segundo a Sua vontade" (Caminho a Cristo, p. 47).

O segredo para vencer o pecado é associar sua escolha com o Espírito Santo. A salvação é pela fé somente em Cristo4 do princípio ao fim

Paul E. Penno

Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira.

Notas do tradutor:

1) Ao Ele assumir a nossa natureza caída correu o risco de pecar, e isto implicaria em eterna perdição, daí a expressão da pena inspirada: ‘risco de perda eterna’ (DTN, pág. 49). E com esta expressão não se referia Ellen White simplesmente aos aspectos físico e mental de Cristo, mas também ao moral, “valor moral” (DTN, pág. 117). Mas, atenção: na edição em português foi omitida a palavra valor, confira: “em forças físicas, vigor mental e moral.” Já no original em inglês se lê: “in physical strength, in mental power, and in moral worth”, em forças físicas, em vigor mental e em valor moral.”

2) Outra definição de Alonzo T. Jones sobre fé aparece no artigo Lições de Fé, que se segue a este, postado por nós nesta semana, no dia 6 de abril: é o conhecimento de que na palavra de Deus há este poder, o esperar que a própria palavra faça a coisa falada, e o depender desta palavra para fazer o que a palavra diz”

Jesus deu-nos uma definição de fé na mesma linha. Você a encontra na cura do servo do centurião de Cafarnaum, em Mateus 8:5-13. Este falou a Cristo: “Não sou digno de receber-te sob o meu teto, mas dize somente uma palavra e o meu criado ficará são” (Vs.8). “Ouvindo isto, admirou-Se Jesus, e disse aos que o seguiam: “—Em verdade vos digo que nem mesmo em Israel encontrei tanta fé” (Vs. 10).

Assim, pois Jesus está afirmando que fé é crer que “uma palavra” proferida por Ele tem poder para realizar o que diz, simplesmente por ter sido por Ele pronunciada. Assim se deu igualmente na Criação, Deus falou e tudo aconteceu. Quando Deus fala a Palavra Ele não tem que encaminhar os acontecimentos para que produza o efeito que Ele falou. Unicamente o Ele pronunciar a palavra produz o que diz. Se você estivesse olhando para o céu, e Deus lhe perguntasse: Quantas luas você vê no céu?, e você respondesse, vejo uma lua Senhor, e Deus lhe retrucasse, ali estão duas luas, no mesmo instante você veria duas luas.

3) Note que a forma como este verso foi vertido para o português, “e a paz de Deus... domine em vossos corações,” pode levar alguém, inadvertidamente, a raciocinar nos termos do velho concerto—que isto é algo que a pessoa tem que executar. Já a versão King James deixa implícito que isto é obra de Deus na pessoa: “let the peace of God rule in your heart” (deixe a paz de Deus reinar em seu coração). Isto pode lhe parecer uma simples questão de semântica, ou algo sem relevância, mas se você meditar verá uma grande diferença.

O mesmo ocorre em Filipenses 2:5. “De Sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. A KJV diz: "Deixa estar em você a mesma mente que estava também em Cristo Jesus."Quando formos nascidos de cima, encontrar-se-á em nós o mesmo espírito (*a mesma mente, sic) que havia em Jesus, o espírito que O levou a humilhar-Se a Si mesmo para que nos pudesse salvar” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 330 e 331).


4) Veja o artigo “O Motivo ‘Em Cristo’” que postamos neste blog na sexta-feira 19 de dezembro de 2008.

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Para maior pesquisa, aprecie os artigos sobre fé que se seguem:

Lições de Fé – A.T. Jones

O Que É Fé? – Pr. Roberto Wieland

Veja também o artigo "A Vitória da Fé" de Ellet J. Waggoner, do seu livro Cristo e Sua Justiça, cap. 10, que postamos neste blog em 24 de abril de 2008. Ali você verá a fé que Josafá teve na palavra do profeta, e comemorou a vitória antes da batalha.


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terça-feira, 7 de abril de 2009

Lições de Fé – A.T. Jones

A lição desta semana (de 4 a 11 de Abril de 2009) fala, à pág. 24 do nosso guia de estudos, edição do professor:

“A fé é a habilidade de crer em coisas que não estão imediatamente aparentes aos sentidos, ... essas coisas podem incluir marcante mudança de caráter ... O autor da lição desta semana compara essa mudança de vida com a criação do mundo pelo próprio Deus, que, afinal, do nada, trouxe à existência o universo” (grifamos).

Deixemos que A. T. Jones, um dos os dois mensageiros de 1888, nos fale um pouco sobre isto:

"Assim foi que, 'pela palavra do Senhor' todas as coisas foram criadas. Ele falou a palavra somente, e então aconteceu: A palavra falada, por si só, produziu a coisa.

"Assim foi na criação. E assim aconteceu na redenção: Ele curou doentes, expulsou demônios, acalmou a tempestade, limpou os leprosos, ressuscitou mortos, perdoou pecados, todo pela Sua palavra. Nisto, também, "Ele falou, e aconteceu".

"E Ele é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente. Sempre é o Criador. E sempre faz todas as coisas pela Sua palavra somente. E sempre pode fazer todas as coisas pela Sua palavra; porque é a própria característica da palavra de Deus, que é possuída do divino poder pelo qual a própria coisa falada acontece.

"Eis ai por que é o conhecimento de que na palavra de Deus há este poder, o esperar que a própria palavra faça a coisa falada, e o depender desta palavra para fazer o que a palavra diz.

"O ensino da fé é o ensino de que tal é a natureza da palavra de Deus; o ensino do povo para exercitar é o ensino deles para esperar a palavra de Deus fazer o que diz, e depender dela para fazer a coisa que por ela é falada; o cultivar da fé é por práticar [sic] causar crescer confiança no poder da própria palavra de Deus para fazer o que nessa palavra é dito, e dependência dessa própria palavra para realizar o que a palavra fala.

"E o conhecimento do que a Escritura quer dizer quando aconselha sobre a necessidade de cultivarmos fé, é mais essencial que qualquer outro conhecimento que pode ser adquirido.

"Está você cultivando fé"?

Alonzo Trevier Jones

(Lições de Fé, pág. 18, Edição de John Ford, (Ênfases em itálico do original. Mas acrescentamos as ênfases em negrito a propósito desta lição de 4 a 11 de Abril de 2009).