sexta-feira, 30 de julho de 2010

Lição 5 — Justificação e a Lei, por Paul Penno

O evangelho de "—tudo que você tem que fazer é crer" e Deus vai ajustar as suas contas no céu, é "graça barata" que torna sem efeito a lei de Deus. O evangelho de "—confiar e obedecer" é "legalismo" e elimina a lei de Deus também. O apóstolo Paulo é totalmente contra a abolição da lei de Deus. Ele escreve: "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei" (Rom. 3:31). Então, como devemos entender a relação entre a fé e a lei?

Através dos séculos, os cristãos têm lutado com a salvação guardando a lei ou crendo. A histórica idéia católico-romana era que a salvação é pela graça que é recebida pelo participante da santa ceia através dos sacramentos da Igreja, que, por sua vez, permite que ele preste a Deus obras aceitáveis, a fim de que os pecados sejam perdoados. A lei de Deus, e o sábado em particular, eram de pouca importância. A descoberta de Lutero da justificação pela fé foi o começo de uma restauração do amor de Deus para os pecadores, perdoando os pecados constantes de seu registro. Distinta da justificação pela fé foi a busca de viver para Deus, mas a verdade do sábado e da lei de Deus eram de importância secundária.

O que Ellen White ouviu da mensagem de 1888 foi o perfeito casamento entre a justificação pela fé e a lei de Deus.1 Em outras palavras, a justificação pela fé é a experiência de ver o crucificado Salvador, e apreciar o fato de que "se Um morreu por todos, logo todos morreram" (2ª Cor. 5:14), ou seja, todos estariam mortos se alguém (*Cristo) não tivesse morrido por todos. Esse eficaz dom do maravilhoso perdão de Deus em Cristo é dado ao pecador e concilia o coração de um inimigo de Deus, para que a alma receba a expiação.

Disto resulta que não se pode ser reconciliado com Deus sem se reconciliar com a Sua santa lei. "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei” (Rom. 3:31). Portanto, se nós somos reconciliados com Deus, deveremos ter prazer em obedecer a todos os Seus dez mandamentos, incluindo o quarto. Sim, vamos obedecer o sétimo também, a justificação pela fé cura alienados corações feridos no casamento.

Paul fornece duas ilustrações da justificação pela fé do Antigo Testamento. "O nosso pai Abraão" (*Tiago 2:21) foi um gentio (*pagão), quando Deus proclamou a cruz para ele (Gálatas 3:8). O amor abnegado de Deus, de auto-doação, venceu o coração de Abraão, e ele “creu em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça" (Rom. 4:3). Aquele que pretende ser "justificado pelas obras" supre a justiça em que se gloria, mas todas essas obras auto-motivadas nada são "diante de Deus." É a fé que é ativada pelo Ágape criador de Deus que conta como justiça, e não há egocentrismo envolvido nela.

Quando alguém é motivado pelo interesse próprio, trabalha por salários (*a serem) auferidos, mas a graça não pode ser conquistada. Graça é dom de Deus aos pecadores. A fé genuína é centrada na cruz, onde o pecador se identifica com Cristo. Deus justifica o ímpio só a partir de dentro para fora. Isto é o que Paulo quer dizer quando ele escreve, "sua fé lhe é imputada como justiça" (vs. 5).2

A segunda ilustração de Paulo da justificação pela fé é David. A “bem-aventurança" de David tem duas partes: a imputação da justiça de Deus, e o perdão dos pecados (vs. 6 e 7). David escreveu da abençoada experiência de Deus remover seus pecados (Salmo 32:1, 2). Igualmente importante é a felicidade pessoal de Deus em tornar alguém justo (v. 8).

"A falsa visão de justificação pela fé declara que a justiça verdadeira deve ser sempre imputada vicariamente (*indiretamente), que nunca pode ser realmente transmitida (*compartilhada, outorgada, dada). Qual é a diferença? Uma senhora veste um casaco de pele de leopardo, mas nunca é uma parte dela. O leopardo usa um casaco de pele de leopardo, como parte de si mesmo. A visão falsa diz que o pecado nunca pode ser erradicado (*da vida de uma pessoa) até que nós vejamos o Senhor nas nuvens do céu e Ele nos transforme. Mas a Bíblia ensina que a justiça imputada, vicária, deve e irá também transmitir (*dar) justiça.3

Assim é que, a fé, motivada por Ágape, estabelece a lei. "Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça" (Rom. 4:16). O dom da cruz é o sentido último (*máximo) da expiação, que é perfeita harmonia com a lei de Deus.

A lei, divorciada da graça, provoca a inimizade natural nascida do coração. Essa inimizade é rebeldia, que visa acabar com o pecado (3:15). Qualquer conceito de justificação pela fé, que não consegue lidar com a inimizade do coração é antinomianismo (*aversão à lei). Se a justificação pela fé é um assentimento mental de uma operação (*contábil) no livro do céu, anos-luz de distância do crente, pela qual Deus ajusta as contas de alguém no céu, mas não há reconciliação do coração, é uma volta ao redor da cruz. Se o egocentrismo não é crucificado com Cristo, a lei é anulada.

Deus não nos pede que guardemos os Seus mandamentos a fim de sermos salvos. Seu amor nos constrange a crer em Suas promessas – o concerto eterno. O evangelho de Paulo proíbe toda e qualquer possibilidade de "justiça" pela lei "(Gal. 3:21). "As promessas de Deus" foram dadas a Abraão 430 anos antes de seus descendentes receberam os Dez Mandamentos escritos em tábuas de pedra (Gal. 3:17). O propósito de Deus em dar a lei é apresentar uma descrição perfeita da justiça. Mas os que são motivados pelo medo são "guardados debaixo da lei", presos por um oficial correcional, para que a lei possa conduzi-los "para aquela fé que se havia de manifestar" (Gálatas 3: 23).

Paulo não está escrevendo sobre a sequência histórica dos judeus do Sinai à cruz, mas a função da lei, por força do Espírito Santo, de convencer o coração "do pecado e da justiça" (João 16:8). "Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes" (Gal. 3:22).

A “fé de Jesus" é a fonte da nossa fé nEle. É o fato dEle tomar o nosso "eu" e negá-lo continuamente durante Sua vida terrena, culminando em sua cruz. Seu último ato de fé, foi quando pendurado na cruz, abandonado por Deus, Ele levou nossa maldição da segunda morte e ainda proclamou a Sua fé, "Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito: e, havendo dito isso, expirou" (Lucas 23:46). Sua fé ligou o pecador ao Pai através do abismo, e isto é a expiação.

Nós apreciamos a "fé de Jesus" e "cremos" nEle. Experimentamos a reconciliação do coração a Deus, que está em perfeita harmonia com a Sua lei do amor manifesta na obediência a todos os Seus mandamentos.

--Paul E. Penno

O irmão Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista da cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, nos Estados Unidos da América do Norte. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Ig. Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente o chamamos de Paul E. Penno Junior.

Notas do Autor:

1) "Em Sua grande misericórdia, enviou Senhor uma mui preciosa mensagem a Seu povo por intermédio dos Pastores Waggoner e Jones. Esta mensagem devia pôr de maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus" (Testemunhos Para Ministros, págs. 91 e 92).

2) "O último versículo do terceiro capítulo de Romanos nos diz que pela fé nós estabelecemos a lei. Além disso, o próprio termo" justificação" mostra que a fé cumpre a exigência da lei. Fé torna o homem um obediente à lei , pois esse é o significado do termo "justificação pela fé" (E. J. Waggoner, "Estudos em Romanos. A bênção de Abraão," The Signs of the Times, 13 de fevereiro de 1896, pág. 2).

3) Robert J. Wieland, Dial Daily Bread (14 de fevereiro, 1998).


Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira

Nota do tradutor:

Não devemos esperar obter quaisquer boas obras por nós próprios

Temos tentando, mas já falamos e sabemos que continuaremos a falhar. Ouça, nunca haverá qualquer coisa boa em nós,de qualquer tipo, de agora até o fim do mundo, exceto se forem ali criadas pelo próprio Criador, por Sua Palavra, que tem nela energia criadora. Não se esqueça disso. Se desejamos andar em boas obra isso somente se realizará se formos criados em Cristo Jesus para aquelas boas obras. Paremos de tentar. Olhemos para o Criador e recebamos a Sua palavra criadora. "Que a Palavra de Cristo habite em vós abundantemente" (Col. 3:16), então aquelas boas obras aparecerão. Ele lhe diz que somos "feitura Dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas." Então reconheçamos as boas obras que são criadas em nós, não dando nenhuma atenção a qualquer obra que não seja ali criada, porque nada há bem a não ser o que é criado pelo Senhor. Veja que o verbo está no tempo presente, "somos feitura dEle". Somos criados em CRISTO JESUS para as boas obras. ... Creiamos no Senhor. Ele fala de perdão. Ele fala de um coração limpo. Ele fala de santidade; Ele a cria. Permitamos criá-la em nós. ... permitamos que a palavra criadora opere em nós aquilo que a Palavra profere,

Na criação: “Deus falou e tudo se fez”, não demorou nem uma fração de segundos entre Deus ter falado e a coisa acontecer.

A palavra criadora de Deus teve cumprimento imediato.

Deus fala e a Sua palavra se cumpre ato contínuo. A palavra de Deus diz: “Cria em mim um coração puro” (Salmo 51:11). Quando nós cremos na criadora Palavra de Deus, Ela se cumpre de imediato em nós, criando o principio da coisa falada em nossa vida e “Aquele que começou boa obra em nós há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus” (Fil. 1:6).

Quando Jesus disse ao leproso: “Fica limpo”, houve criação imediata completa, pois a palavra criadora de Deus se cumpriu imediatamente de maneira completa. Não houve necessidade de o leproso entrar em um processo de tratamento de sua cura; a palavra criara a cura imediata e completa.

A Palavra de Deus diz: ”perdoados estão os teus pecados”. Quando cremos na criadora Palavra de Deus, somos perdoados imediata e completamente. Não há necessidade de sermos perdoados continuamente por aquele mesmo pecado, a não ser que não confiemos na Palavra de Deus que diz: “vai e não peques mais”. “Sede perfeitos”, “sede santos”.

Na vida cristã tudo depende da palavra de DEUS. A palavra de DEUS nos impede de pecar. "Quanto ao trato dos homens, pela palavra dos Teus lábios eu me guardarei das veredas do destruidor" (Salmo 17: 4). "Escondi a Tua palavra no meu coração, para não pecar contra Ti” (Salmo 119: 11). Esta é a "forma" determinada por DEUS para a vitória sobre o pecado.

"Ele é poderoso pra vos guardar de tropeçar" (Judas 1: 24). "Eu te sustento com a destra de Minha justiça" (Isaías 41: 10). "Poderoso é Deus para o firmar" (Romanos 14: 4). "Porque a palavra de DEUS é viva e eficaz" (Hebreus 4: 12).

Justificação pela fé, portanto, é justificação que vem pela palavra de DEUS. "Justificados [tornados jus­tos], pela fé [por esperar e depender somente da Palavra de Deus], tenhamos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo" (Romanos 5: 1). “Mediante a fé estais guardados na virtude de Deus" (1ªPedro 1: 5). Confiemos nessa palavra, dependamos dela e descobriremos o seu poder mantenedor.

A ‘fé de Jesus’, remove as montanhas de dificuldade de controlar o nosso ego! E, assim cumprir-se-á na Terra Apocalipse 14.12.

Ao sermos cristãos verdadeiros, aprenderemos e confiaremos correta e devidamente que a Palavra do Senhor tem poder de criar justiça – perfeita obediência à Lei de Deus. Lembremo-nos de que O inimigo de Deus afirma que é nos impossível vencer perfeitamente e está acusando nosso Pai de injusto, por estar aguardando perfeita vitória sobre o mal; de mentiroso, por afirmar que nos é possível; e de falho, por ter feito uma lei muito além de nossa capacidade.

Então, é por amor ao Pai que buscamos a VITÓRIA perfeita – a justiça de Cristo pela fé, isto é, ‘a terceira mensagem angélica’! Essas calúnias satânicas devem ser anuladas, irrefutavelmente! Busquemos, pois, alcançar essa vitória pela fé, tendo ‘fome e sede’ dela! E o coração de nosso querido Pai vai se encher de alegria!

Esta nota foi elaborada com base em um sermão sobre as três mensagens angélicas, a justificação pela fé no poder criador da palavra de Deus, estando em nós, e operando por, e, mediante nós, como DEUS CONOSCO, intitulado "Está Escrito", proferido por Alonzo T. Jones, um dos dois mensageiros de 1888, em 21 de fevereiro de 1899.

Lição 5 — Justificação e a Lei, por Jerry Finneman

A justificação faz referência à lei moral de Deus. Justificação é o oposto de condenação. Condenação vem por causa da incredulidade (João 3:18), que é o pecado, a transgressão da lei de justiça de Deus (Romanos 14:23).

Ninguém pode ser justificado pela guarda da lei, nem é uma pessoa justificada sem a guardar-loa. Nós somos justificados, a fim de guardá-la. Nós não usamos a lei como um meio de justificação, nem usaremos a justificação pela fé para nos livrarmos da lei.

Em Romanos 3:31, Paulo pergunta e responde à questão da relação entre a justificação pela fé e a lei: "Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma! Antes estabelecemos a lei." A lei não é anulada pela fé. A justificação pela fé sempre defende a lei. Como Waggoner explica: "Justificação estabelece a lei no coração. Justificação é a lei encarnada em Cristo, posta dentro do homem, por isso é encarnada no homem "(E. J. Waggoner," Boletim Diário da Conferência Geral", de 12 março de 1891, pág. 85).

A versão Novo Século (2005), traduz Romanos 3:31 desta maneira: "Então destruímos a lei, por seguir o caminho da fé? Não! A fé nos faz ser o que a lei verdadeiramente quer."

Ellen White escreveu que a mensagem enviada do céu através de Waggoner e Jones, “apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus" (Ellen White, Testemunhos Para Ministros, págs. 91 e 92).

A doutrina bíblica da justificação pela fé sempre faz da pessoa um cumpridor da lei. Depois que um pecador é justificado pela fé em Cristo, a justa lei de Deus permanece como testemunha de sua justificação, Salmo 119:172; Romanos 3:21. Esta lei testifica a favor do pecador que crê no Tribunal Supremo do universo. Por outro lado, qualquer pessoa que viola a lei de Deus nunca pode ser justificada.

A cruz, a lei e a Justificação

Tanto a justificação como a lei foram ampliadas com a morte de Cristo no Calvário. Nossas transgressões da lei colocaram Cristo na cruz. Sua obediência até à morte de cruz (Filipenses 2:8), é o meio pelo qual nós somos justificados (Romanos 5:19).

A morte de Cristo não é importante para nós apenas por causa dos nossos pecados, mas também importante para nossa justificação. Além disso, a cruz exalta a lei de Deus. A cruz era necessária para magníficar tanto a justificação como a lei. Isso é o que faz o Calvário tão importante.

Justificação e a lei se encontraram no Calvário. Tanto a justificação e a lei foram magnificadas sobre a cruz. A obediência de Cristo até a morte é a nossa justificação (Filipenses 2:8; Romanos 5:19, 5:9). Ela é recebida pessoalmente pela fé em Cristo (Romanos 5:1). Na Sua morte na cruz, Jesus exauriu a pena que era contra nós, enquanto, ao mesmo tempo Ele exaltou a lei, mostrando que Deus não mudou e não poderia mudar sua lei para salvar Jesus, nosso Representante e Substituto, de sua pena.

Ilustrações de Justificação pela Fé extraídas da experiência de Abraão e Davi.

Em Romanos 4:1-8 estes dois personagens do Antigo Testamento, um mentiroso e o outro adúltero e assassino, são utilizados para ilustrar a justificação de Deus, que segue as condições de arrependimento para com Deus e a fé em Cristo e Sua justiça.

Abraão mentiu duas vezes sobre Sara. Ele disse a Sara falar ao faraó do Egito, que ela era sua irmã. Esta meia-verdade foi um encobrimento da verdade que ela era de fato sua esposa! (Gênesis 12:10-20). Esta mentira levou Sara ser tomada por Faraó como uma concubina. Abraão cometeu esse mesmo pecado mais uma vez em Canaã, com o Rei Abimeleque (Gênesis 20). Deus teve de intervir em ambos os casos, para salvar os reis de consequências terríveis.

E depois também, a Abraão foi prometido que ele seria "pai de muitas nações" (Romanos 4:17). No entanto, a fim de ser pai de muitas nações, Abraão precisava primeiro ser pai de uma criança. Embora Deus tenha feito a promessa de um filho a ele, ele achou que teria que ajudar a Deus em cumprir Sua promessa. Com o tempo, Abraão se arrependeu e, finalmente, creu em Deus.

A outra pessoa do Velho Testamento usada para ilustrar a justificação pela fé é David. Davi foi um adúltero e um assassino. Ele, também, foi levado a um profundo arrependimento de seus pecados e a crer em Cristo por justiça.

Observe o que Deus disse sobre o David depois que ele morreu. Para Salomão Ele disse: "Se andares nos meus caminhos, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como andou David teu pai, também prolongarei os teus dias" (1º Reis 3:14). Em seguida, a Jeroboão, Deus disse: "Meu servo David ... guardou os Meus mandamentos e ... e andou após Mim com todo o seu coração para fazer somente o que era reto aos Meus olhos" (1º Reis 14:8). Depois de Abraão e Davi se arrependerem e crerem em Deus, Ele os tratou como se nunca tivessem pecado. Depois que creram do fundo do coração, Deus não mencionou nenhuma palavra sobre os seus terríveis pecados. Isto então nos leva a uma forma simples mas eficaz de lembrar o que é a justificação e lei tratam, do ponto de vista de Deus. Justificado: Assim como se eu nunca tivesse pecado. Assim como se eu sempre tivesse crido. É como se eu sempre obedecesse.

Como acontece com David e Abraão, quando nos arrependemos e cremos, Deus olha para nós como se nunca tivéssemos pecado - Ele nos vê como se tivéssemos sempre obedecido! Ele diz a você: "Eu, Eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de Mim, e dos teus pecados não Me lembro” (Isaías 43:25). Então ele escreve Sua lei sobre o coração justificado e a mente, trazendo assim justificação e a lei em conjunto na experiência do crente.

Jerry Finneman

O irmão Geraldo L. Finneman é um pastor adventista, já tendo atuado nos estados de Michigan, Pensilvânia e Califórnia nos EUA. Ele prepara materiais para encontros evangelísticos, incorporados com os conceitos de Boas-Novas, da Mensagem de 1888, de Justificação pela fé. Além de pastor da IASD ele também já foi presidente do Comitê de Estudos da Mensagem de 1888. Já há alguns anos não me encontro com ele, mas, me parece que, devido à idade, está para, ou, já se aposentou, mas ouvi dizer que continua trabalhando por boa parte do dia, atualmente na área de Battle Creek, a cidade que abrigava a antiga sede da igreja. Há um excelente livro escrito por ele, "Christ in the Psalms” [Cristo nos Salmos], infelizmente não está traduzido para o português.

Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira.

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Lição 4 -- Justificados pela Fé, por Bob Hunsaker

"A justificação pela fé" tem sido uma das, se não a idéia mais discutida na teologia cristã há milênios. Como somos salvos? De que exatamente estamos sendo salvos? O que todos esses termos em latim, como justificação e santificação, significam? O que exatamente é a fé? É a justiça uma "cobertura" ou uma efetiva experiência real? Será que (*estes temas) realmente precisam ser aparentemente tão complicados, técnicos, e "teológicos"? Tenho que aprender grego?

Ao eu ter a oportunidade de ler, estudar, diálogar e ouvir dezenas de pessoas honestas, pensativas, e tementes a Deus, irmãos e irmãs cristãos, tanto dentro do adventismo bem como do cristianismo em geral, eu cheguei à conclusão que há duas formas fundamentais de ver a salvação e religião. Para colocá-la de forma sucinta, em um sistema religioso, ou processo de pensamento, a salvação é uma mudança que ocorre em Deus, a fim de sermos aceitos por Ele ("salvos"). Enquanto no outro sistema religioso, ou processo de pensamento, a salvação é uma mudança que ocorre em nós, a fim de crer e amar a Deus.


Agora, alguns falsos sistemas religiosos são bastante óbvios para nós, e os chamamos de paganismo. Por exemplo, alguém diz: “eu tenho um ídolo na minha casa ou templo, e ofereço ofertas para este ídolo a fim de que os deuses se relacionem comigo de forma mais favorável.” As ofertas podem ser de alimentos, dinheiro, sacrifícios pessoais, como viagens, ou em casos extremos, podem ser até mesmo sacrifício humano. Mas a base é que os deuses se postam diante de nós em uma atitude de hostilidade, raiva, indiferença, ou de rejeição, até que algo seja feito por uma pessoa fora de deus para alterar a sua atitude ou sentimentos em relação a nós.

Em círculos cristãos, isto pode ser um pouco mais sutil. Podemos ter a idéia, consciente ou inconsciente, de que coisas como a fé, o arrependimento, a confissão, o discipulado, etc, causarão Deus mudar Sua atitude ou sentimentos em relação a nós, a partir de uma condenação, ou falta de aceitação, por uma de aceitação. Mas, novamente, a idéia básica é a de que, algo que fazemos modifica ou altera a atitude ou postura de Deus para conosco.

Na sua forma mais sutil, a idéia não é de que tudo o que fazemos mude a aceitação de Deus ou a Sua atitude em relação a nós, mas que o que Jesus fez ou está fazendo, muda a atitude de Deus o Pai ou sentimentos em relação a nós. A idéia é expressa mais ou menos assim:

"–Nós somos pecadores e por isso Deus o Pai não pode aceitar-nos. Mas Jesus morreu em nosso lugar, e agora Deus o Pai pode nos aceitar por causa de Jesus, que está entre nós e Deus, o Pai."

Às vezes isto é expresso como a justiça de Cristo cobrindo-nos para que Deus possa nos aceitar.

A raiz do problema (*na mente destas pessoas) é a mesma: Deus está Se relacionando a nós de maneira um tanto hostil ou "Inaceitável" ou condenatória - talvez só um pouco - e Ele precisa ser mudado por algo, e neste caso Jesus faz com que a mudança ocorra em Deus, o Pai. Deus, o Pai muda de uma atitude de condenação para conosco, para uma atitude de aceitação em relação a nós.

Embora geralmente sejamos espiritualmente mais experientes, o suficiente para não usar palavras como apaziguamento ou aplacamento, para descrever o que está acontecendo neste sistema de pensamento religioso, parece bastante próximo à conciliação. Teríamos que ser muito cautelosos para que outras palavras como expiação ou propiciação não estejam comunicando o princípio de conciliação.

Vamos agora olhar para o segundo sistema de pensamento religioso. A idéia de que a salvação é Deus trabalhando para mudar nossa atitude para com Ele. Frequentemente nas Escrituras, somos descritos como se relacionando com Deus como inimigos. "A mente carnal é inimizade contra Deus" (Romanos 8:7, KJV). Somos por "natureza filhos da ira" (Efésios 2:4). Nós, “sendo inimigos..." (Romanos 5:10). Eramos "estranhos, e inimigos em nossas mentes" (Colossenses 1:21, KJV, *em “nosso entendimento”, Almeida). Etc. Em cada um desses versos, e muitos outros, a questão é que temos nos relacionado com Deus como nosso inimigo. Temos tido hostilidade e ira para com Ele. Deus, pelo contrário, tem Se relacionado para conosco como ovelhas perdidas e filhos pródigos, trabalhando para atrair e conquistar-nos de volta para Si mesmo. Deus não tem sido o nosso inimigo, mas nós temos sido Seu inimigo.

Quando vemos a salvação através deste paradigma percebemos que Deus realmente nos ama com um “amor eterno” (Jeremias 31:3). O problema tem sido que o pecado e Satanás introduziram em nossa mente e psique, pensamentos sombrios sobre quem é Deus e como Ele Se relaciona conosco. Nós O vemos como necessitando de apaziguamento, a fim de relacionar-nos com a aceitação e reconciliação. Em algumas religiões esta conciliação é cumprida pelo pecador, no cristianismo, é frequentemente visto como Jesus fornecendo a mudança de atitude e postura de Deus para conosco.

Ao longo de toda a Escritura, não há versos sobre Deus ser reconciliado conosco, mas eles são todos sobre nós sermos reconciliados com Ele. Deus nos reconciliou consigo mesmo (2ª Coríntios 5:18). “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2ª Coríntios 5:19). “Vos reconcilieis com Deus” (2ª Coríntios 5:20). “Cristo padeceu uma vez pelos pecados ... para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18). “Com benignidade te atraí” (Jeremias 31:3). “Fomos reconciliados com Deus” (Romanos 5:10). Reconciliá-los a Deus, Efésios 2:16. Repetidamente nas Escrituras a mensagem é sobre Deus, trabalho, Se esforçando, indo em busca de nós, para nos ajudar a ver que Ele sempre Se relaciona conosco com a atitude do pai do filho pródigo (*ou do pastor em busca da ovelha perdida) - esperando que nós vejamos Seu imutável amor e aceitação – a despeito dos nossos abusos e hostilidades contra ele.

A justificação pela fé, então torna-se simplesmente, mas, oh, tão significativamente, uma mudança em nossa atitude para com Deus, ao nos conscientizarmos da graça e da bondade e da benevolência com que Ele sempre tem Se relacionado conosco. Somos "justificados", o que significa que somos mudados em nossos pensamentos e sentimentos em relação a Ele, pela "fé," que é uma apreciação de coração do amor que Ele sempre manifestou em relação a nós, e, especialmente, revelado na cruz.

Eu quero ter os meus mal-entendimentos, ainda existentes, removidos. Eles são sutis, e, às vezes, subconscientes, a respeito de Deus. Eu quero ser transformado (justificado) por uma apreciação sempre crescente e confiar (fé) na bondade e graça de Deus, especialmente porque são mais claramente reveladas na morte o Filho de Deus. Deus Filho, manifestando e revelando a Deus Pai, para aqueles que têm se relacionado com Ele como um inimigo. Que eu não O trate como um inimigo ou não O veja como precisando ser acalmado.

Bob Hunsaker

O irmão Riberto Hunsaker é médico; adventista por muitos anos. É diretor do ministério pessoal de sua Igreja Adventista do Sétimo Dia, na área de Boston, MA., U.S.A., e também professor de sua unidade evangelizadora. Ele tem, também, um programa semanal na rádio (AM WEZE 590) aos domingos à noite, às 19:30 horas, em parceria com o Pr. Bill Brace, intitulado Portraits of God (Quadros de Deus).


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I

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Lição 4 -- Justificados pela Fé, por Ann Walper

A partir das linhas de abertura de sua carta aos cristãos romanos, Paulo, estava estabelecendo os princípios de distinção entre uma suposta justificação de "obras da lei" (legalismo), e a verdadeira justiça, pela resposta de fé, a tudo o que Deus já fez pela família humana em Cristo Jesus. De sua premissa Paulo então conclui que "o homem é justificado pela fé sem as obras da lei" (Rom. 3:28).


Ao longo dos séculos dois argumentos principais surgiram a partir desta simples afirmação de Paulo. O primeiro é a idéia de que a Lei de Deus (especificamente os Dez Mandamentos) pode ser jogada fora, completamente, porque nós não precisamos dela para nossa justificação, ou para qualquer outra coisa. A alegação sob este ponto de vista é que "desde a cruz" estamos vivendo sob a "graça" e não precisamos da lei, que é rotulada como sendo parte do "velho" concerto que foi "pregado na cruz." A segunda idéia é que, de alguma forma a fé nos justifica; que "obras de justiça" têm mérito. A primeira noção é antinomianismo, e esta última é o legalismo. Ambos são valas correndo ao lado da estrada de verdade.


Justiça pela fé, ou a justificação pela fé, deve, em primeiro lugar, e principalmente, ter um objeto para o qual a fé é direcionada. Deve haver uma razão para a fé. Por que cremos? Em que temos fé? A fé não é um assentimento mental para uma lista de fatos ou dados. A fé não é uma emoção, apesar de muitas vezes nós a definirmos como uma "apreciação partida do coração." A fé é um vívido gerador dinâmico na vida do crente, que impulsiona uma contínua mudança criativa em quem crê. Paulo a descreve em Gálatas 5: 6 como "a fé que opera pelo amor." Ou fé, que é motivada por aquela apreciação do coração.


Mas isto, imediatamente, levanta outra questão: "apreciação de coração do que"? Tem Deus feito algo pelo que nós devemos ser gratos? Sim, todos nós temos memorizado João 3:16, mas quão frequentemente lemos o versículo 17? "Deus enviou o Seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o MUNDO fosse salvo por Ele" (Grifamos). 1ª Timóteo 1:15 diz: "Esta é uma palavra fiel, e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores." Quantos no mundo são pecadores? "Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom. 3:23). Então, por quem Cristo morreu? – Por todo o mundo de pecadores perdidos.


Na seção de Romanos, que estamos focados nesta semana, Paulo não deixa seus leitores, em desespero, dizendo-nos que todos carecem da justiça de que precisam. Imediatamente ele diz, que a boa nova é que Deus já livremente (liberalmente, sem medida ou restrição) nos justificou pela graça que há em Cristo Jesus, (verso 24). O que Deus, liberalmente, concedeu ao mundo pecaminoso é “a abundância da graça e do dom da justiça de Cristo" (Rom. 5:17).


Indo em frente, ao verso seguinte, lemos: "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida" (Rom. 5: 18. (*Outra versão diz: “Que concede vida). Cristo, como o "Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo" (Apoc. 13: 8), reverteu a condenação que caiu sobre a humanidade, quando Adão pecou no Jardim do Éden, colocando toda a raça humana (em Adão) em uma segunda provação (*um segundo estágio, ou nova oportunidade de prova). "Assim que, Adão pecou, o Filho de Deus Se apresentou como garantia para a raça humana, com tanto poder para evitar a condenação pronunciada sobre os culpados, como quando Ele morreu na cruz do Calvário" (Review and Herald, 12 de março, 1901). Esta inversão da condenação é muitas vezes referida como "forense" ou justificação legal, porque ela tem a ver com a Lei que todos (exceto Cristo), que nasceram neste mundo, transgrediram.


Aqui, no capítulo 3, lemos que Deus "propôs [Cristo] para propiciação, pela fé no Seu sangue, para demonstrar a Sua justiça para a remissão dos pecados dantes cometidos" (vs. 25). Embora na morte de Cristo, Deus tenha mostrado Seu justo julgamento contra o pecado, entretanto, em Sua ressurreição, encontramos a prova da justiça absolvente de Deus que revela a humanidade como tendo sido declarada justificada (Rom. 4: 25). "Propiciação" é traduzida da palavra grega que significa, literalmente, "propiciatório," referindo-se à (*tampa da) arca da aliança, onde a glória do Shekinah de Deus residia no tabernáculo do deserto. É o lugar de expiação entre o homem pecador e o Deus justo e santo. Cristo é aquele lugar de expiação.


Agora, com esse conhecimento, voltamos à nossa pergunta: "apreciação de coração do quê?" — o dom da graça e da vida. Não fosse por Cristo, todos estaríamos mortos desde a “fundação do mundo," não tivesse Cristo, imediatamente, Se colocado entre o nosso pai Adão e a sentença de morte eterna, tomando sobre Si a pena (Gên. 2:17; 2ª Coríntios. 5:14 e 15). O dom da justificação legal implora ao pecador que se arrependa e creia na promessa de Deus, do concerto eterno, para salvar do pecado. Quando uma pessoa ouve a boa nova de que Deus já o ama tanto que Ele deu de bom grado (*de livre vontade) a Sua própria vida para nos redimir do pecado, a resposta natural é de admirável profundidade. "Que é o homem, para que tanto o engrandeças, e ponhas nele o Teu coração?" (Jó 7:17)

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A "justiça de Deus, que é pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos aqueles que crêem: porque não há diferença" é o dom de Deus para o mundo inteiro. Deus dá a cada ser humano sobre a terra uma medida de fé (Romanos 12:3; Efésios 2:8), e não apenas qualquer fé comum, mas a fé de Jesus Cristo. "Ele nos comunica Sua própria fidelidade, e o faz dando-Se a nós. Assim não temos de obter a justiça fabricada por nós, mas, antes, para tornar o assunto duplamente seguro, o próprio Senhor nos transmite a Si mesmo pela fé, por meio da qual nos apropriamos de Sua justiça "(Waggoner, em Romanos, pág. 69)(1)


Cristo tomou sobre Sua natureza sem pecado, a natureza pecaminosa da humanidade, e, na cruz, crucificou essa natureza. Assim, como toda a humanidade estava em Adão quando Ele caiu, assim toda a humanidade estava em Cristo quando morreu o equivalente à segunda morte na cruz do Calvário. Portanto, sem executar qualquer artifício legal, Deus é capaz de declarar, legalmente, o pecador justo. "Cristo ficou estabelecido para declarar a justiça de Deus para a remissão dos pecados, a fim de poder ser justo e, ao mesmo tempo o justificador daquele que ,crê em Jesus. Deus justifica pecadores, já que são os únicos necessitados de justificação. A justiça de declarar justo a alguém que é pecador jaz no fato de que ele é realmente feito justo. Quando Deus declara algo, assim é” (Idem, pág. 73)(1)


Esse dom magnânimo deve acender uma apreciação sentida no coração do pecador arrependido. O resultado dessa apreciação é uma vida transformada que reflete o caráter de Cristo ao mundo caído.


- Ann Walper


A irmã Ana Walper é uma adventista dedicada à pesquisa bíblica e às atividades da igreja, já tendo atuado em sua congregação local em muitas áreas, tais como diretoria dos departamentos de liberdade religiosa; e escola sabatina; é coordenadora de uma das unidades evangelizadoras, etc. ... Profissionalmente é enfermeira padrão, e durante as férias escolares ela trabalha como enfermeira voluntária em acampamentos da juventude adventista nos estados de Tenneessee e Kentuky, nos EUA. Ela é também escritora freelancer, escrevendo já por 16 anos em jornais locais de sua cidade sobre as boas novas de Cristo e Sua justiça.


Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira.


Nota do tradutor:


1) “Waggoner, on Romans” (Waggoner, em Romanos) é como os irmãos dos EUA designam o livro de Waggoner, traduzido para o potuguês com o título “Carta aos Romanos.” Este livro nós já o postamos, na íntegra, para você, neste trimestre, neste mês de julho: os capítulos 1 a 5 com a lição 2; os capítulos 6 a 8, com a lição 3, e, completando todo o livro, os capítulos 9 a 16, com a lição 4. Por uma questão de espaço, no index da coluna direita deste blog, este livro aparece ali, simplesmente como: “Romanos”. Veja o texto da página 69, acima citado, por volta do meio do capítulo 3, no § do subtítulo “Pela fé em Jesus.” Já o texto da pág. 73, também acima citado, você o encontra mais para o fim daquele capítulo 3, no § do subtítulo “A Justiça de Deus na Redenção”. Este último texto você o encontra também em “Cristo e Sua Justiça,” às págs. 72 e 74.(Christ and His Righteousness, Pacific PressPublishing Co., Okland, 1890.)

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