sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Lição 13 - O Novo e Vivo Caminho



Para 21 a 28 de dezembro de 2013



"Na Sua vinda na carne—tendo sido feito em todas coisas como nós, e tendo sido tentado em todos pontos como somos — Ele identificou-Se com cada alma humana, exatamente onde essa alma está. E do lugar onde cada alma humana está, Ele consagrou para essa alma um novo e vivo caminho através de todas as vicissitudes e experiências de uma vida inteira, e mesmo através da morte e da sepultura, no Santíssimo na mão direita de Deus para sempre.
"Oh! aquele caminho consagrado! Consagrado pela Suas tentações e sofrimentos, pela Suas orações e lágrimas, pela Sua vida santa e morte sacrifical, pela Sua triunfante ressurreição e ascensão gloriosa, e pela Sua entrada triunfal no Santíssimo, à mão direita do trono da Majestade nos céus!
"E este "caminho" Ele consagrou para nós. Como Ele Se tornou um de nós, fez deste caminho nosso caminho; ele pertence a nós. Ele dotou cada alma com o divino direito de trilhar neste consagrado caminho; e por Ele ter feito isto, tendo-o feito na carne — na nossa carne — tornou possível, sim, Ele deu garantia real, que cada alma humana pode andar nesse caminho, em tudo que esse caminho significa; e através dele entrar plena e livremente no lugar Santíssimo.
“Ele, como um de nós, na nossa natureza humana, fraco como nós, carregado com os pecados do mundo, na nossa carne pecaminosa, neste mundo, viveu uma vida inteira, “santa”, inocente, pura, separado dos pecadores, e foi “feito mais sublime do que os céus”. E foi assim que Ele fez e consagrou um caminho, pelo qual nEle cada crente pode, neste mundo, e durante uma vida inteira viver uma vida santa, inocente, pura, separada dos pecadores. A conseqüência desta vida é que ele será feito, com Ele, mais sublime do que os céus.
“A perfeição, perfeição de caráter, é o alvo do cristão.—perfeição obtida na carne humana neste mundo. Cristo atingiu-a em carne humana neste mundo e assim fez e consagrou um caminho pelo qual, nEle, cada crente pode obter a mesma. Ele, a tendo alcançado, tornou-Se nosso grande Sumo Sacerdote, pelo Seu ministério sacerdotal, no verdadeiro santuário, para habilitar-nos a obtê-la.
"Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é O que prometeu (Hebreus 10: 19-23). (Alonzo T. Jones, em O Caminho Consagrado para a Perfeição Cristã, págs. 82-84).
Permitiremos nós que Ele faça isso em nós? Ele está desejoso de o fazer, e só não o fará se O obstarmos. Por lutar com Deus, como Jacó, até recebermos a bênção, nós permitimos que o "óleo" do Espírito Santo nos traga à experiência da perfeição que Ele nos deu pela Sua consagração — Seu caráter justo — como Ele a entende, não como nós entendemos perfeição.
A ideia é que se negamos que Cristo não pode vir à nossa carne e nos dar Sua vitória sobre o pecado, nós partilhamos do espírito do anticristo. Nós não podemos ver como é possível Deus mudar nossas mentes para dar-nos vitória, mas insistir que queremos ver exatamente como Ele o fará, é andar por visão, não por fé.
Uma das abençoadas coisas que a mensagem de 1888 nos diz é que quando estamos "em Cristo", Sua vitória é nossa vitória. Não é que nos é dada força suficiente para superar a tentação, nós somos instados: "deixe esta mente estar em você, que também esteve em Cristo Jesus” (Fil. 2:5, KJV). Sua vitória na semelhança da nossa carne torna-se nossa vitória pela fé.
O Dia da Expiação envolvia o limpar do pecado o templo individual da alma, algo espontâneo visto que Deus nunca forçará.
O Salmista declara, "O Teu caminho, ó Deus, está no santuário" (Salmo 77:13 ARC). O Dia da Expiação demonstra o novo e vivo caminho, que Cristo, pela Sua carne, consagrou para nós. “Ele, vindo na carne, identificando-Se com a humanidade na carne, consagrou-nos, a nós que estamos nesta carne, um caminho daqui onde estamos para lá onde Ele está atualmente, ou seja, à mão direita do trono da Majestade nos céus no lugar santíssimo” (ibidem, pág. 82).
Os sacrifícios e o serviço do santuário terreno não podiam tirar os pecados dos homens, e, portanto, não os podia trazer a esta perfeição. Mas o sacrifício e o ministério do verdadeiro Sumo Sacerdote no santuário e no verdadeiro santuário realizam isto. Isto tira totalmente cada pecado. E o adorador é tão verdadeiramente perdoado que “não tem mais consciência dos pecados” (Heb. 10:2).
No dia da Expiação “cada homem deveria afligir a sua alma, enquanto prosseguia a obra da expiação. Toda ocupação era posta de lado, e toda a congregação de Israel passava o dia em humilhação solene perante Deus, com jejum e profundo exame de coração” (Patriarcas e Profetas pág. 355).
Você pode hoje chegar na presença de Deus. Paulo nos diz que isto é possível: “... pelo sangue de Jesus” (Hebreus 10:19). Mas leia o verso todo, e você verá que podemos ser mesmo audaciosos e destemidos: “Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus.”
E Paulo continua, “Pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela Sua carne (vs. 20).
O bem respeitado e conhecido teólogo austríaco, o Dr. Karl Bart, declarou, em Church Dogmatic, Vol. I, parte 2, pág. 151, que carne, “sarks”, no grego, “é a forma concreta da natureza humana, marcada pela queda de Adão”.
O dicionário Revised Bauer-Arndt-Gingrich Greek Lexicon, diz que a palavra “sarx” (Gr.), “carne”, é a tendência dentro do homem caído para desobedecer a Deus em todas as áreas da vida; o instrumento desejoso do pecado (particularmente nos escritos de Paulo).
O Comentário Bíblico Adventista, vol. 7, pág. 462, diz que “Carne,’ aqui, designa a humanidade de Jesus (veja hebreus 5:7 e João 1:14). O termo compreende tudo que estava envolvido no primeiro advento de Cristo a esta terra, inclusive Sua morte sacrifical. ... Sua experiência da encarnação tornou possível nossa entrada no ‘Santíssimo’’.
Então Paulo, no vs. 22 nos desafia: "Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa.”
O caminho para o santuário envolverá a perfeição do povo de Deus, tendo nossa consciência má aspergida, lavada. Entrar no Lugar Santíssimo é uma experiência espiritual ao sermos lavados com o sangue e a água de Jesus.
Esta gloriosa promessa levou o salmista a exclamar radiantemente “O teu caminho, ó Deus, está no santuário,” Sal. 77:13.
Este caminho para o Santíssimo foi consagrado por Jesus por viver Sua vida perfeita na Sua carne, isso é, na carne humana caída, pecaminosa, que Ele assumiu na encarnação. Hebreus 2:14 diz, "E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também Ele participou das mesmas coisas,”
Você vê, o ministério Sumo sacerdotal no Santíssimo do Santuário celestial, é através de um Sumo Sacerdote divino-humano, que assumiu a natureza pecaminosa que tenho, e, mesmo revestido deste equipamento desfavorável, defeituoso, pelo poder de Deus venceu o inimigo, e não pecou, em momento algum.
Assim Ele sempre foi, continuará sendo, e é “Santo, Santo, Santo”, Isaias 6:3 e Apoc. 4:8 (confira também: Marcos 1:24; Lucas 1:35; 4:34; João 14:30, etc...), pois nunca pecou. Esta verdade é parte essencial da “mui preciosa mensagem” que “o Senhor, em Sua grande misericórdia”, nos enviou há mais de 120 anos atrás através de dois mensageiros. (*Veja Testemunhos para Ministros, págs. 91 em diante).
O trio de 1888 — E.G.W., Waggoner e Jones — que como o trio — Moises, Arão e Mirian — defrontaram a liderança de então. Alonzo T. Jones, assim se expressa:
"Na Sua vinda na carne—tendo sido feito em todas coisas como nós, e tendo sido tentado em todos pontos como somos — Ele identificou-Se com cada alma humana exatamente onde essa alma está. E do lugar onde cada alma humana está, Ele consagrou para essa alma um novo e vivo caminho para lá, aonde Ele está, à mão direita de Deus, através de todas as vicissitudes e experiências de uma vida inteira, e mesmo através da morte, da sepultura.
"Oh! aquele caminho consagrado! Consagrado pela Suas tentações e sofrimentos, pela Suas orações e lágrimas, pela Sua vida santa e morte sacrifical, pela Sua triunfante ressurreição e ascensão gloriosa, e pela Sua entrada triunfal no Santíssimo, à mão direita do trono da Majestade nos céus!
"E este "caminho" Ele consagrou para nós. Ele, tendo se tornado um de nós, fez deste caminho nosso caminho; ele pertence a nós. Ele dotou cada alma com o divino direito de trilhar neste caminho consagrado, e por Ele ter feito isto, tendo-o feito na carne — na nossa carne caída — tornou possível, sim, Ele deu garantia real, que cada alma humana pode andar nesse caminho, em tudo que esse caminho é, e por ele entrar plena e livremente no Santíssimo. ...” (Grifos nossos).
“A perfeição, perfeição de caráter, é o alvo do cristão.—perfeição obtida na carne humana neste mundo. Cristo atingiu-a em carne humana neste mundo e assim fez e consagrou um caminho pelo qual, nEle, cada crente pode nele trilhar. Ele, a tendo alcançado, tornou-Se nosso grande Sumo Sacerdote, pelo Seu ministério sacerdotal, no verdadeiro santuário, para habilitar-nos a obtê-la.
"Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, Pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e o corpo lavado com água limpa, retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é O que prometeu (Hebreus 10: 19-23). (O Caminho Consagrado para a Perfeição Cristã, págs. 82-84).
Alguns acham isto um paradoxo inacreditável. A. T. Jones (*um dos dois mensageiros de 1888) o descreveu assim:
"Eles dizem, 'eu não posso ver como, se estou em Cristo, eu deva reconhecer-me um desamparado pecador; pensei que se estava em Cristo, então eu podia agradecer ao Senhor que eu era bom, santo, inteiramente perfeito, santificado, e todo isso'. Por que não?. Ele é. Quando você está em Cristo, Ele (Cristo) é perfeito, Ele é justo, Ele é santo e nunca erra, e Sua santidade é imputada a você—é dada a você. Sua fidelidade, Sua perfeição é minha, mas eu não sou isso. ( Sermão de nº 9, do Boletim da Conferência Geral de 1893, pág. 178; A Terceira Mensagem Angélica, pág. 63).
Ele, através da Sua Palavra, está desejoso de recriar a nossa mente, se O permitirmos. Sua Palavra é Ele próprio. Ele é o Verbo (João 1:1). Da mesma forma Ele deseja recriar-nos. A salvação de nossas almas é uma recriação de nossas mentes. “Vivifica-me, ó Senhor, segundo a Tua palavra” (Salmos 119:107). “Apresente Cristo a Satanás em cada tentação. Mostre Cristo ao inimigo, Diga-lhe: “está escrito ( Mat. 4: 4, 7 e 10, e Lucas 4: 4, 8 e 10). “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7).
1ª João 4: 1-3: “Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.
E finalizando,
Fil. 2: 5:
“De sorte que haja em vós a mesma mente que houve também em Cristo Jesus”
Oremos:
"Senhor, dá-me a mente de Cristo. Eu não tenho nenhuma força em mim para que Tu possas adicionar a ela; necessito de uma completa recriação de minha mente e vontade".

Lição 13 - Exortações do Santuário, por Paulo Penno



Para 21 a 28 de dezembro de 2013

A verdade do santuário tem um grande significado prático. Uma verdadeira apreciação de coração pelo que Cristo realizou na cruz que vai além tanto do calvinismo como do arminianismo1 é o que a mensagem de 1888 vê. A mensagem motiva imediatamente ao verdadeiro arrependimento, confissão, uma mudança total de estilo de vida, novo nascimento, a reconciliação, sim, "boas obras" — tudo sob a "restrição" imposta por se estar debaixo da graça, e não sob um sentimento de medo da ira da lei.
A mensagem de 1888 ilumina as implicações vivenciais da verdade do santuário: O pecado é desmascarado; mornidão é vista como pecado; há uma convicção mais profunda do pecado, a incredulidade é vista como uma nova crucificação de Cristo — fomos "nós" que O crucificamos.
Ao mesmo tempo vem uma convicção mais profunda de justiça — Cristo já é o nosso Salvador, Ele morreu a segunda morte; se pararmos de resistir à Sua graça (Seu ministério no Santíssimo) Ele vai preparar o Seu povo para Seu breve retorno.2 A purificação do santuário celeste é o Seu trabalho, e nós devemos "trabalhar em harmonia com Ele,"3 para deixá-lo realizar  isso.
Cristo nos elegeu a cada um de nós pessoal e individualmente, para a salvação eterna, por isso, se O "deixarmos" seguir o Seu caminho, Ele nos preparará para a vida eterna. Somente se nós formos incrédulos poderemos falhar em "vencer.” Nós paramos de nos preocupar sobre se iremos individual e pessoalmente obter nossa recompensa, e nos tornamos livres para nos preocuparmos com a honra e vindicação de Cristo.
Assim, a mensagem é uma motivação "debaixo da graça" e não "debaixo da lei". Encontramos algo mais importante pelo que vivermos em vez de nos preocuparmos com a salvação de nossas próprias pobres pequenas almas. É a Sua graça, e não o medo de se perder, que nos ensina a dizer "Não!" à impiedade e às paixões mundanas.
Assim, doravante, o Ágape de Cristo nos constrange, para vivermos para Ele que morreu por nós e ressuscitou, porque "julgando nós  assim: que, se Um morreu por todos, logo todos morreram" (*2ª Cor. 5:14), isto é, se Ele não tivesse morrido, nós estaríamos mortos. Portanto cobiça (materialismo, egoísmo) é morta na sua raiz, nós nos entregamos a ele.
A ponte que atravessa o último abismo entre nós e a plena comunhão com Cristo é a rendição da vontade, precisamente da mesma forma que Cristo, em nossa carne, rendeu Sua vontade. "Na qual vontade [de Deus] temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez por todas" (Heb. 10:10).
Por isso nós temos "ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne" (Heb. 10:19, 20). Ao Ele Se render à vontade do Pai, Ele cumpriu esse amor. Ao rendermos nossa vontade a Ele, esse mesmo amor é imediatamente cumprido em nós. O caminho para a ousadia é através de Sua carne.4
A ansiedade e o "medo da morte": Ansiedade é basicamente o que a Bíblia chama de "medo da morte." O que temos chamado de "morte" a Bíblia chama de "sono". Poucos temem isso. Nosso "medo da morte" é medo da segunda morte, o medo da nudez, solidão, abandono, o horror de grandes trevas, que vem quando se está sempre separado da vida e da luz de Deus e Seu grande universo de alegria. Essa ansiedade oculta toca todos os aspectos da nossa vida e até invade nossos sonhos. Vimos que apenas ao sentimos as dimensões do sacrifício de Cristo na cruz é que podemos enfrentar o problema da ansiedade da nudez.
"Plena certeza de fé": Exatamente como se chega à mais preciosa "inteira certeza de fé" (Hebreus 10:22, ou "plena certeza da esperança até ao fim" 6:11)? Seria bom se não estivéssemos constantemente perseguidos pelo medo de não ser salvos afinal. E, por outro lado, temos o suficiente bom senso para perceber que "muitos" no último dia virão a Cristo esperando entrar no Seu reino e Ele deverá dizer: "Nunca vos conheci" (Mat. 7:23). Como é que vamos "equilibrar" essa importante questão da verdade versus falsa segurança?
Embora existam milhares de milhões que devam resolver esta questão, o Pai, sendo infinito, está preocupado com você como se você fosse a única pessoa na terra (Mat. 10:29-31). Venha à Sua presença e dirigia-se a Ele como o vosso pessoal Pai celeste, assim como Jesus fez (Mat. 6:9). Este é o primeiro passo — acredite.
O Pai quer que você seja salvo eternamente, e Seu Filho, "o qual Se deu a Si mesmo em resgate por todos," o que significa — inclusive você (1ª Tim. 2:3-6). Ele fez o Seu trabalho com fidelidade. Daí resulta que a única maneira que você pode finalmente se perder, é por impedir, resistir, rejeitar a vontade de vosso Pai celestial, e, claro, de Cristo. Em outras palavras, fazer o que Esaú fez, o homem que tinha o direito de primogenitura, mas já que o "desprezou" e o "vendeu." Este é o segundo passo — creia nesta verdade pois é uma mui boa nova.
Isto significará que você não confia em si mesmo, o seu medo não será que o Senhor se desvie de você, o seu medo será que você pode esquecê-Lo. Ele prometeu "tomar" você "pela tua mão direita" (Isaías 41:13). Você pode ser como uma criança mimada e rebelde e esquivar-se da Sua mão. Escolha deixar que Ele te segure. Entenda, você está perdido se não o fizer. Este é o terceiro passo — acredite.
E escritura diz: "acheguemo-nos com verdadeiro coração." Ou seja, simplesmente seja honesto. Todos os anjos no céu, mais o Espírito Santo, não podem torná-lo honesto se você optar por não o ser. A decisão é sua. "Acheguemo-nos". Este é o quarto passo — “Achegar-se"
A Consciência: A "consciência" de quem crê em Jesus deve ser "purificada," um trabalho profundo nunca dantes totalmente realizado até o grande dia da expiação. Vamos aproximar-nos do Santíssimo do Santuário, "tendo os corações purificados da má consciência" (Heb. 10:22).
Hebreus capítulos 9 e 10 descrevem Seu ministério Sumo Sacerdotal como purificando os corações de Seu povo, para "aniquilar o pecado" (9:26), "purificando a consciência" (14), preparando um povo para "receber a promessa da herança eterna" (15), "purificando" (14) corações, mentes e lábios, para "aperfeiçoar os que a eles se chegam" (10:1) para tornar obsoleta qualquer "consciência" (2) ou "lembrança ... dos pecados" (3,KJV), para "tirar os pecados" (4) para "aperfeiçoar para sempre os que são santificados" (14), para escrever Suas "leis em seus corações” (16) ... [que são] “purificados da má consciência" (22), para "nos estimularmos [motivar] ao amor e às boas obras” (24) para "crer para a conservação (*salvação) da alma" (39).
Ele, naturalmente, quer que Seu povo entenda por que o que Ele está fazendo é tão incomparavelmente importante e, segundo, Ele gostaria de receber a nossa cooperação, porque Ele não pode realizar nada sem você. Sua cooperação significa que você para de interpor uma vontade rebelde para neutralizar o que Ele está buscando constantemente fazer por você!
Em outras palavras, através de Seu Vigário (o Espírito Santo), Cristo como Sumo Sacerdote está constantemente pressionando sobre o Seu povo a convicção do pecado escondido mais profundo do que eles tinham imaginado que fosse, e quando a convicção é bem-vinda, e o pecado é de bom grado vencido e colocado à parte, o coração está mais reconciliado com Deus. Este processo é chamado de "expiação", ou se tornar unido com Deus. Em Romanos 5:11 é "receber a reconciliação" ou "expiação."  Assim, a purificação do santuário celeste é uma "expiação final."
Somente o evangelho pode produzir um povo verdadeiramente convertido que vai passar no teste da marca da besta. Eles serão ouro genuíno sem pecado, conhecido ou desconhecido.

- Paul E. Penno

Notas (a 1ª e a 3ª são do tradutor):

*1) A mensagem de 1888 trouxe uma “nova luz” na compreensão do evangelho da justificação pela fé para estes últimos dias, uma mensagem que deve incluir "torrentes celestiais da chuva serôdia,” e "o começo” do alto clamor, que deve ainda iluminar a terra com glória (Apoc. 18:1).
Ela vai além do que pregou João Calvino, que dizia que “—Cristo na cruz salvou aqueles por quem Ele morreu, mas a expiação é limitada aos eleitos pré-escolhidos de Deus—.”
Por outro lado Jacó Armínio (*1560-1609, que foi um teólogo holandês que estudou, ensinou e eventualmente se desligou do calvinismo), dizia que “—Cristo morreu para colocar a salvação à disposição de todos no mundo. Mas apenas aqueles que fazem algo por crer em Jesus são salvos.”
Já a mensagem de 1888, nos diz que “—Cristo provou a morte por todo homem” (Heb. 2:9). Ele pagou o “salário do pecado,” que “é a morte" (Romanos 6:23) — a verdadeira morte (*para a qual não há retorno), “a segunda morte” (*Apoc. 20:14).
Cristo realmente salvou o mundo através de Sua morte na cruz. Como Paulo o afirma, "A ação judicial, na sequência do crime [de Adão], (*foi) emitida em um veredicto de condenação, mas o ato de graça, seguindo por tantos crimes, emitidos num veredicto [judicial] de absolvição.... O resultado (*foi) “um ato justo, [a cruz] é absolvição e vida para todos os homens” (Rom. 5:16, 18, NEB). (*Nova Versão da Bíblia em Inglês).

[2] Cf.  Review and Herald, de 21 de janeiro de 1890;

*3) “Testemunhos para a Igreja”, vol. 5, pág. 575;

[4] "Na Sua vinda em carne e osso — tendo sido feito em todas as coisas semelhante a nós, e tendo sido tentado em todos os pontos como nós somos — Ele identificou-Se com cada alma humana exatamente onde essa alma está. E do lugar onde cada alma humana está, Ele consagrou para esta alma um novo e vivo caminho, através de todas as vicissitudes e experiências de uma vida inteira, e até mesmo através da morte e do túmulo, para o mais santo de todos, à direita de Deus para todo o sempre. ... E este "caminho" Ele nos consagrou. Ele, tornando-Se um de nós, o tem feito, desta forma, o nosso caminho, e nos pertence. Ele dotou cada alma com direito divino de caminhar nesse consagrado caminho; e por Ele ter feito isto nEle próprio na carne — em nossa carne — Ele tornou possível, sim, Ele deu a garantia real, que cada alma humana pode andar nesse caminho, em tudo o que esse caminho é, e por ele entrar, plena e livremente, no Santíssimo do Santuário celestial" (Alonzo T. Jones, o Caminho Consagrado, págs.
87, 88, edição Glad Tidings).

Nota: "Esta lição do Pastor Paulo Penno está na Internet em: http://1888mpm.org, mas aqui neste blog asteriscos (*) indicam acréscimos do tradutor.

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