domingo, 1 de dezembro de 2013

AS GLORIOSAS ESQUECIDAS PROFECIAS dos 1.290 e 1.335 ANOS (Dan. 12: 11 e 12)



Comentário Bíblico Adventista diz:

“Os que defendem o ponto de vista de que ‘O DIÁRIO’ representa ‘paganismo’ (veja 8:11) subtraem 1290 de 1798 e chegam à data 508. Eles veem nos eventos em volta desta data, tais como a conversão de Clovis, o rei dos francos à fé católica, e na vitória  contra os Godos, um importante estágio no estabelecimento da supremacia da igreja católica no ocidente.
“Os que sustentam o ponto de vista de que ‘O DIÁRIO’ se refere ao contínuo ministério sacerdotal de Cristo no santuário celestial e à verdadeira adoração de Cristo na era do evangelho (veja 8:11) NÃO ENCONTRAM explicação satisfatória para este texto. Ele creem que este é um daqueles textos da Escritura os quais somente com futuro estudo vão ter luz suplementar.
“A palavra ‘espera’ do texto ‘Bem-aventurado o que espera e chega até 1335 dias’ (Dan. 12:12), ‘implica que este período profético pode ser presumido continuar para além do fim dos 1290 dias.
“Se os 1290 e os 1335 dias começam ao mesmo tempo, este último período alcança o ano de 1843, uma data significativa relacionada com o grande despertamento na América, geralmente conhecido como o movimento milerita” (Comentário Bíblico Adventista, vol. 4 da série SDABC, pág. 881, grifamos).
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O INÍCIO DAS PROFECIAS dos 1290 e 1260 ANOS em 508 d.C. quando “O DIÁRIO’ ou ‘o CONTÍNUO’ foi tirado e o lugar do seu santuário (pagão) foi lançado por terra” (Dan. 8:11) e 538 d.C. com o estabelecimento da a “abominação da desolação” (Mat. 24:15), ou “transgressão assoladora” (Dan. 12:11), RESPECTIVAMENTE, AMBAS TERMINAM em 1.798.
Qual  é o fundamento destas duas datas; 508 e 538 d.C.?
Em 507 d.C. é dito que Clóvis (466-511d.C), matou o rei dos godos (The Cambridge Medieval History, vol. 1, pág. 286; apud Daniel e Apocalipse, de Uriah Smith, Southern Publishing Association, Nashville, 1944, pág. 327).
Em 508 d.C. Clovis recebeu os títulos da dignidade romana de nobre e cônsul do imperador Anastacius,(The Franks, por Walters C. Perry, pág. 85; apud Daniel e Apocalipse, de Uriah Smith, Southern Publishing Association, Nashville, 1944, pág. 327).
Ainda em 508 d.C.encerrou-se a resistência ariana, com o acordo de paz que Clovis fez com Teodorico, rei dos visigodos (Theodorico, o Godo, de Thomas Hodgkin, pág. 202 e 203; e A History of the World, vol. I, págs. 75-79, 81 e 82; apud Daniel e Apocalipse, de Uriah Smith, Southern Publishing Association, Nashville, 1944, pág. 328).
No mesmo ano ficou decidido que os francos, e não os godos deveriam dirigir o destino futuro da Gália e das Alemanha , e que a fé católica e não o arianismo, deveria ser a religião dos grandes reinos” (The Beginning of the Middle Ages, por Richard W. Church, págs. 38 e 39, apud Daniel e Apocalipse, de Uriah Smith, Southern Publishing Association, Nashville, 1944, pág. 328).
Clovis foi o primeiro a unir todos os elementos dos quais a nova ordem social deveria ser formada, e fez uma frutífera aliança com a Igreja Católica (The History of the Middle Ages, por Victot Duruy, pág. 32; apud Daniel e Apocalipse, de Uriah Smith, Southern Publishing Association, Nashville, 1944, pág. 328).
“Clovis pavimentou o caminho para a aliança da igreja com o estado. Nele se encontraram duas religiões e duas eras do mundo. No seu nascimento o mundo romano ainda era um poder; sua morte marcou o alvorecer da Idade Média” (A History of all Nations, por Juliu von Pflugk-Harttung, vol. VII, pág. 72; apud Daniel e Apocalipse, de Uriah Smith, Southern Publishing Association, Nashville, 1944, pág. 328 e 329).
“Clovis Saved the Church from Arianism. Por sua conversão ele guiou o caminho para o triunfo do catolicismo., ... ele fixou as doutrinas e tradições católicas nos corações dos conquistadores do ocidente” (The Franks, por Walters C. Perry, pág. 85;apud Daniel e Apocalipse, de Uriah Smith, Southern Publishing Association, Nashville, 1944, pág. 329).
“Clovis ... estabeleceu uma íntima aliança entre as duas grandes forças do futuro, os dois impérios que deram continuidade à união que Roma criou, o império político e eclesiástico” (Cifilization During the Middle Ages, por George Burton Adams, págs. 137 a 144; apud Daniel e Apocalipse, de Uriah Smith, Southern Publishing Association, Nashville, 1944, pág. 330, grifamos).
“Assim, em 508 d.C. terminou a resistência unida contra o desenvolvimento do papado.  A questão da supremacia entre francos e godos, entre católicos e as religiões arianas, foi assim resolvida em favor dos católicos.
“Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias” (Daniel e Apocalipse, de Uriah Smith, Southern Publishing Association, Nashville, 1944, pág. 330).
“A profecia dos 1.335 anos. — Ainda outro período profético é aqui introduzido, designado de 1.335 dias. Podemos dizer quando este período começa e termina? O único indício que temos para solucionar esta questão é o fato de que foi falado em imediata conexão com os 1.290 anos, que começam em 508 como demonstrado acima. Deste ponto deverá decorrer, diz o profeta 1.290 dias. A sentença imediatamente em sequência diz: ‘Bem-aventurado o que espera e chega a 1.335 dias.”  De qual ponto? — Indubitavelmente do mesmo ponto, daquele em que os 1.290 anos começam, a saber, 508 d.C. ... Nós aplicamos a isto as palavras de Cristo, “quem lê atenda” (*ou entenda, Mat. 24:15) (ibidem).
*E é fantástico recordar que Cristo disse isto referindo-se a este assunto: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo, quem lê atenda.”
1.335 anos adicionados a 508 soma 1843. Começando na primavera (do hemisfério norte) termina no mesmo período do ano seguinte (*1844). ... A promessa para o fim dos 1.335 dias é para aqueles que então vivem. Olhando para o ano de 1843, vemos um extraordinário cumprimento da profecia na grande proclamação da segunda vinda de Cristo. Quarenta e cinco anos antes disso (*1335-1290 = 45) o tempo do fim começou (1843 – 45 = 1798), o livro de Daniel foi aberto, e luz começou a crescer. E em 1843 houve uma grande culminação da luz profetizada ... e um espírito de reavivamento foi despertado, o qual não teve paralelo desde então” (ibidem).
“Este foi o glorioso movimento milerita.   
João Soares da Silveira




João S. Silveira, é o responsável por este blog.
Sou membro da Igreja Adventista central de Belo Horizonte.
Tenho 72 anos de idade, e minha mãe se converteu quando eu mal sabia andar. Assim cresci na igreja e me eduquei até o segundo grau em colégios nossos.
Em citações uso asteriscos para indicar acréscimos meus.
  
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