quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Lição 9 - Nossa Missão, por Paulo Penno



Para 23 a 30 de agosto de 2014

Considere o tema da lição — "Nossa Missão". Qual é a nossa missão como adventistas do sétimo dia? Deu-nos Jesus uma missão peculiarpara o mundo? Ou somos apenas reflexo "eu também" da missão de outras igrejas para o mundo? É nossa missão, a mesma que os batistas ou nazarenos ou algum outro grupo evangélico? Uma revisão superficial da lição nos deixaria com essa impressão.
É nossa missão batizar o maior número de pessoas possível? Que bem fazemos aos conversos se essas pessoas não estão preparadas para a grande prova da marca da besta, e, ao final falharem? Que bem fazemos se as pessoas batizadas se tornarem apenas membros de Laodicéia? Que tipo de discipulado é esse?
Nós, como Igreja mundial estamos, na verdade escrevendo um "livro" sobre "discipulado". O último capítulo é sobre um "discipulado" tão maduro, tão completo, que prepara os "discípulos" de todo o mundo para estar pronto para a última provação humana, prepara-os para ficar firmes durante o derramamento das sete últimas pragas, prepará-los para enfrentar o teste final da terminação da graça. Isso será o "discipulado" definitivo.
Ou estamos acelerando a conclusão da comissão evangélica, ou vamos continuar nossa história de 125 anos adiando as gloriosas "bodas do Cordeiro" (Apocalipse 19: 7, 8). Em 1888, há 125 anos, o Senhor Jesus quis propor à "esposa" corporativa, a quem Ele ama: "Vamos nos casar!" Todo o Céu estava esperando para se alegrar, “porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se ​​aprontou" (Apocalipse 19: 7). Mas não, ainda não.
Por que precisamos nós voltar na história a 1888 e dedicar tempo para o que aconteceu lá? não é satisfatório que nós simplesmente encaremos o futuro?
Duas memoráveis datas na história adventista demandam atenção especial: 1844 e 1888 — os primeiros sinais do início profético da purificação do santuário celeste, o Dia da Expiação (Dan. 8:14), e o início do soar da trombeta do sétimo anjo (Apoc. 11: 15-19).
O ministério do Sumo Sacerdote no primeiro compartimento (a primeira fase do Seu ministério expiatório no santuário antes de 1844) prepara os fiéis para a morte. E essa é uma obra maravilhosa. O ministério no segundo apartamento (ou fase) é especificamente para preparar um povo corporativo de Deus para a trasladação sem ver a morte.
A segunda data, 1888, marca o início do derramamento mui aguardado da chuva serôdia e do alto clamor. Se a mensagem especial que os três anjos de Apocalipse 14 proclamam é "o evangelho eterno" no contexto do Dia da Expiação, então é óbvio que o evangelho não pode ser claramente entendido exceto no contexto da purificação do santuário.
Se o povo de Deus irá proclamar fielmente a mensagem do selamento, o Senhor prometeu que irá conter o explosivo mal no mundo, até que a proclamação da mensagem seja concluída. Mas se a Igreja não proclamar fielmente a única mensagem que pode preparar um povo para a volta de Cristo, Ele não pode conter essas forças malignas globais que estão quase explodindo (*grifamos).
Deus instruiu "quatro anjos" para "segurar" os "quatro ventos" da paixão humana, "até que tenhamos selado os servos do nosso Deus" (veja Apoc. 7: 1-4, e Primeiros Escritos, págs. 36 -38). O soltar dos "quatro ventos" será o completo colapso da ordem social, decência, moralidade, fidelidade, incluindo a segurança econômica e política.
Apenas proclamar uma mensagem que prepara as pessoas para a morte já não é suficientemente bom. O tempo deve vir quando haverá uma mensagem que prepara um povo para a Segunda Vinda. A história e a inspiração são claras de que a chuva serôdia e o alto clamor foram "em grande medida resistidos e rejeitados."1
O Senhor não adiou Seu retorno; nós o temos atrasado. Não há nenhum problema defrontando a igreja mundial tão grave como a nossa relação com o Espírito Santo, a terceira Pessoa da Divindade. A mensageira inspirada do Senhor disse da experiência de 1888: "Eu sei que naquele tempo o Espírito de Deus foi insultado."2
Mais uma vez, "Todo o universo do céu testemunhou o tratamento vergonhoso dado a Jesus Cristo, representado pelo Espírito Santo. Tivesse Cristo estado na frente deles O teriam tratado de forma semelhante àquela em que os judeus trataram a Cristo."3 Mas que diferença isso faz para nós em 2014? Será que este terrível pecado de 1888 tem qualquer efeito significativo sobre nós agora?
Sim, esse pecado tem um efeito sério sobre a nossa relação com o Espírito Santo hoje. Ele atrasou a preparação do povo de Deus para a vinda do Senhor, por 125 anos. Por natureza, não somos melhores do que eles. Por natureza, não somos melhores do que os nossos pais que insultaram o Espírito Santo (*em Mineapolis, em 1888) e mostraram inimizade contra Cristo ao se oporem aos Seus mensageiros delegados.
Até que plena compreensão e total arrependimento tragam a cura plena e a reconciliação, a alienação espiritual irá continuar. Os corações duros e atitude mental (*de oposição) dos nossos antepassados ​​são repassados ​​para nós "através da influência de mente sobre a mente."4 A Bíblia declara que esta também foi a experiência dos antigos judeus: "... vós sempre resistis ao Espírito Santo, assim vós sois como vossos pais" (Atos 7:51).5
Praticamente sem exceção, os adventistas do Sétimo Dia reconhecem nossa necessidade do Espírito Santo. A chuva serôdia prepara o grão para a colheita; grandes aumentos numéricos para a igreja não indicam necessariamente a recepção da chuva serôdia.
O Senhor enviou "o começo" da chuva serôdia em uma "mui preciosa mensagem" que nos foi entregue na Sessão da Conferência Geral em Minneapolis em 1888. A essência desta mensagem era o chamado de Cristo para a liderança da igreja de Laodicéia "se arrepender." Era Seu plano que os lideres da Conferência Geral e das associações mundiais não ficassem "indiferentes" ou hostis à mensagem, mas sinceramente a recebessem. Reconhecendo e alegremente aceitando a verdade, toda a liderança da igreja teria respondido à liderança do Espírito Santo, e nossas casas publicadoras e a Review and Herald teriam entrado unidos e em harmonia com o alegre trabalho. Os leigos estavam prontos e teriam cooperado. Assim, a comissão evangélica poderia ter sido concluída naquela geração. Mas não foi.
O que não aconteceu, então, deve acontecer no futuro. E o "cenário" vai acontecer, porque o Senhor Jesus não morreu em vão. Ele aindaverá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito” (Isa. 53:11). Ele tem muitas pessoas de coração honesto na Igreja Adventista do Sétimo Dia que serão leais a Ele e à Sua verdade, até a morte. Arrependimento corporativo e denominacional é o trabalho no contexto do antitípico Dia da Expiação. Satanás está determinado a opor-se até o fim amargo. Vamos ter certeza de que nós não estamos do lado do inimigo, quer seja por apoio ativo ou por omissão.

--Paul E. Penno
Notas (a última é do tradutor):                                  

[1] Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, livro 1, pags, 234, 235.    [2] Materiais de Ellen G. White sobre 1888, pág. 1043.                       
[3] Idem., pág. 1479.  (*Este texto é  parte do final de uma carta de advertência que Ellen G. White escreveu da Austrália  à liderança da Igreja em  Battle Creck, em  16 de janeiro de 1896).       
[4] Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 109.                                


5) Às bordas de Canaã os desobedientes israelitas “não puderam entrar por causa da incredulidade” (Hebreus 3:19). Ellen G. White traçou um paralelo entre este verso e a condição de nossa igreja hoje: “Por quarenta anos a incredulidade, a murmuração e a rebelião excluíram o antigo Israel da terra de Canaã. Os mesmos pecados têm retardado a entrada do Israel moderno na Canaã celestial. Em nenhum dos casos houve falta da parte das promessas de Deus. É a incredulidade, a mundanidade, a falta de consagração e a contenda entre o professo povo de Deus que nos têm detido neste mundo de pecado e dor por tantos anos” (Manuscrito 4, de 1883, e Evangelismo, pág. 696)

Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99
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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Lição 8 - A Igreja, por Paulo Penno



Para 16 a 23 de agosto de 2014
Os autores da nossa lição da Escola Sabatina estão preocupados com o fato de que a unidade da Igreja está ameaçada. Assim, este tema é enfatizado. Na verdade, existem muitas questões sociais na igreja que dividem os objetores. Mas a maior ameaça à unidade é a combinação de teologia arminiana-calvinista.1 Deus revelou em nossa história de 1888 a compreensão da justificação pela fé, o que é consistente com a (*doutrina da) purificação do santuário. Resistência continuada cria uma lacuna para a penetração de ideias do protestantismo moderno.
O movimento de 1844 foi o mais próximo de ser altruísta e como qualquer grupo de pessoas, desde a igreja primitiva dos apóstolos que deram as suas posses em uma demonstração de amor (Ágape) para ajudar as pessoas em necessidade, inspirados pela então recente demonstração cheia do amor de Deus em Cristo. Este povo de 1.844, membros de muitas denominações diferentes, foram os verdadeiros "ecumênicos" de todos os tempos. Eles seriamente procuraram cumprir a oração de Cristo para que Seus seguidores "todos sejam um" (João 17:21). Foi verdade bíblica que trouxe essas pessoas de muitas convicções e culturas diferentes naquela unidade. Não houve fanatismo; apenas uma doce harmonia em sua crença comum no amor de Cristo.
Como milhões de cristãos ao redor do mundo podem ser unificados? Isto é importante, porque Jesus disse que a única maneira que o mundo pode ser levado a crer nEle é quando Seus seguidores "todos sejam um ... para que o mundo creia que Tu Me enviaste" (João 17:21). Algo que Ele chama de "Tua verdade," é a única coisa que vai uni-los (João 17:17). Paulo chama de "a verdade do evangelho" (Gál. 2: 5, 14). O sucesso ou fracasso da missão de Cristo para o mundo, portanto, depende desta "verdade," trazendo o Seu povo, que professa "guardar os Seus mandamentos e a fé de Jesus," em uma unidade (Apoc. 14:12).
Pode alguém seguir a Cristo verdadeiramente e não se envolver em contenda? O próprio Jesus está fortemente engajado em uma guerra conhecida como "a grande controvérsia entre Cristo e Satanás." Por que há tanta oposição quando a verdade é proclamada, às vezes até na igreja?
Por exemplo, o ensino da Bíblia é claro como a luz solar que o novo concerto são as "melhores promessas" de Deus, e que o velho concerto são as promessas inúteis do povo (Heb 8: 8-10) e entretanto ideias do velho concerto continuam surgindo, e há tensão e desconfiança onde deveria haver companheirismo agradável e harmonia entre o povo de Deus.
Ele nos disse para não ficarmos surpresos por dolorosa oposição vindo às vezes de verdadeiro povo de Deus nos últimos dias. Ele nos diz: "O discípulo não é superior ao seu mestre (*Luc. 6:40). Não cuideis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada. ..." (Mateus 10:34). Como Jesus orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lucas 23:34), Ele ora hoje.
E a oração será respondida: Deus perdoa o Seu povo por se opor e rejeitar o início da chuva serôdia e do alto clamor; mas Ele também será muito severo. Ele dá a cada geração apenas uma chance de aceitar ou rejeitar "o início" daquele dom raro e mui precioso da chuva serôdia.
A unidade é essencial. Mas a unidade não pode verdadeiramente ser alcançada por uma negação ou supressão da verdade. Jesus orou por seus discípulos: "Que todos sejam um" (João 17:21). Pouco antes, Ele disse: "Santifica-os na verdade: a Tua palavra é a verdade" (João 17:17). E Ele lhes tinha dado a promessa: "Quando vier aquele Espírito de verdade, Ele vos guiará a toda a verdade" (João 16:13). Ellen White escreve: "Estamos para receber a santificação através da obediência à palavra e ao Espírito de verdade. Nós não podemos renunciar à verdade, a fim de realizar esta união; pois os exatos meios pelos quais ela deve ser adquirida é a santificação através da verdade. A sabedoria humana mudaria tudo isso, pensando que esta base de união é muito estreita. Homens simulariam uma união através da conformidade com as opiniões populares, através de um compromisso com o mundo. Mas a verdade é a base de Deus para a unidade do Seu povo."2
A ilusão temporária de unidade pode seguir na sequência de ameaças e medo; mas somente o Espírito Santo, que é o "Espírito da verdade," pode nos trazer para a unidade pela qual Cristo orou. Aparentemente, controvérsias ou agitações nem sempre e necessariamente são um mal absoluto."3 O Espírito Santo nos guia à unidade através da aproximação em submissão à Palavra. Aqueles que se afastam da verdade são responsáveis por qualquer falta de unidade que pode resultar, e a única maneira de assegurar a unidade de novo é renunciar ao erro e aceitar a verdade (*grifamos).
Uma área de conflito que tem se intensificado nas mentes e corações por centenas de anos é "justificação pela fé." A batalha já se arrasta por mais de dois mil anos desde Cristo. Um livro inteiro no Novo Testamento é dedicada ao conflito: o Livro de Gálatas. Não havia nenhum modo de alguém poder ser um cristão àquela época e não tomar partido (*ao lado do erro) ou ao (*ao lado do) que Paulo declarou ser "a verdade do evangelho" (Gál. 2: 5, 14) ou para os falsos mestres que vieram de "Jerusalém" para se opor a ele. E a batalha não diminuiu até hoje!
Quando Jesus, na noite antes da Sua morte orou Sua última oração ao Seu Pai celestial em João 17, na presença de seus poucos discípulos, Ele claramente resolveu a questão da "justificação pela fé."4 Esta é a dinâmica da mensagem de 1888.
Jesus distinguiu entre dois grupos de pessoas: O primeiro grupo é (*o grupo de) "toda a carne," mencionado em João 17: 2. Ele diz que o Pai O enviou ao mundo para que Ele possa "dar-lhes a vida eterna." "Como Lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste." Jesus salvou a palavra antes de qualquer pessoa no mundo ter pedido a Ele para salvá-los. Assim, muitos recusam a salvação deles efetivada por Cristo. Por persistente resistência a Cristo estão perdidos.
O segundo grupo são as pessoas que o Pai "do mundo Lhe deste" (17: 6). "Manifestei o teu nome aos homens que do mundo Me deste; Eram teus, e Tu mos deste; e guardaram a Tua palavra." Para eles, Ele diz que Ele "manifestou o Teu nome, e eles observaram” [ou receberam] a bênção que o Pai deu ao mundo "em Cristo."
O fato de que muitos "no mundo" não querem receber o dom que Deus lhes deu, não significa que o presente não foi dado a eles. Se uma pessoa se recusa a crer em Cristo, isso não quer dizer que Cristo não morreu por ela. "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito (*para que todo aquele...)" muito antes de você ou eu escolhermos acreditar ou não! Nossa incredulidade não pode anular a fé de Deus, diz Paulo em Rom. 3: 3. No julgamento final diante do Grande Trono Branco, no final do milênio bíblico (Apocalipse 20: 11-15) o perdido vai perceber que sua incredulidade ao longo da vida foi uma rejeição da "vida eterna," que o Pai lhes dera "em Cristo".
O que faz o entendimento de 1888 da justificação pela fé consistente com a purificação da verdade do santuário (que o nosso Sumo Sacerdote está revelando a nós), é o fato de que, quando o dom de Cristo é apreciado, ele concilia o coração de Deus. A expiação5 com Deus é alcançada, pois o Ágape divino motiva a fé que opera a obediência a todos os mandamentos de Deus. A boa nova é: Jesus nos salva e nós estamos unidos com Ele para o serviço em harmonia com a Sua lei.
Jesus tinha um peso no coração dEle naquela última noite a desunião que tem atormentado Seus seguidores através dos tempos. Será que a raiz daquela tragicamente persistente desunião é a recusa inconsciente de corações "cristãos" para apreciar que o dom foi dado ao mundo? Será que em nossos corações "mornos" queremos circunscrever ou limitar o amor de Cristo e reduzir a salvação a uma mera oferta? Queremos glória em nossa própria iniciativa de receber? Quando entramos na Nova Jerusalém (*será que) queremos dizer: "Eu estou aqui porque eu acreditei! Peguei a oferta! Tomei a iniciativa de minha salvação!" (*?)
Parece muito provável que os que entrarem vão bater em seus peitos e dizer: "Eu sou indigno! Eu estou aqui por causa da graça de Deus, não por causa da minha iniciativa de crer. Somente a Ele seja toda a glória! "Oh, que a realização do presente dado mova os nossos corações de nossa mornidão coletiva hoje!

-Paul E. Penno
 
Notas (*a primeira e a quarta são do tradutor):





1 ) Arminianismo: Jacó Armínio (1560-1609) foi um teólogo da época da reforma protestante. Ele afirmava que “—Cristo morreu para tornar a salvação à disposição de todos no mundo. Mas apenas aqueles que fazem algo por crer em Jesus são salvos.”
Assim o sacrifício de Cristo só fez uma provisão de graça para todos os homens e, portanto, a graça não é eficaz até que se creia em Jesus;

Por outro lado João Calvino, dizia que: “—Cristo salvou aqueles por quem Ele morreu, mas a expiação é limitada aos eleitos pré-selecionados de Deus—.”
A mensagem de 1888 afirma que “—Cristo provou a morte por todo homem (Heb. 2:9). Ele pagou o “salário do pecado,” que “é a morte" (Romanos 6:23) a segunda morte(*Apoc. 20:14).
Um segmento considerável da igreja e seu ministério inclina-se para conceitos populares de que não é possível vencer o pecado como tal. Essas ideias foram adaptadas para o adventismo, seguindo o ponto de vista calvinista de que, se alguém possui uma natureza pecaminosa, continuar pecando é inevitável e, portanto, desculpável. (Isto naturalmente nega logicamente o significado peculiar da ideia Adventista do dia antitípico da expiação.)
Ver mais sobre isto na nota de rodapé  de nº 1, na lição 3 do 2º trimestre de 2014.
[2] Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, pág. 391.  Esta declaração apareceu em uma publicações inicial apenas uma vez, depois foi omitida.
[3] "O fato de que não há controvérsias ou agitações entre o povo de Deus, não deveria ser olhado como prova concludente de que eles estão mantendo com firmeza a sã doutrina. razão para temer que não estejam discriminando claramente entre a verdade e o erro. Quando não surgem novas questões em resultado da investigação das Escrituras, quando não aparecem divergência de opinião que instiguem os homens a examinar a Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade, haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarão às tradições, cultuando nem sabem o quê.
"Tem-me sido mostrado que muitos dos que professam a verdade presente, não sabem o que creem. Eles não entendem as evidências de sua fé. Não apreciam devidamente a obra para este tempo. Quando chegar o tempo de angústia, e ao examinarem a posição em que se encontram, homens que agora pregam a outros, verificarão que há muitas coisas, para as quais não podem dar uma razão satisfatória. Até serem provados, desconheciam sua grande ignorância" (idem, pág. 298).
 [4] "Grandes verdades que não foram ouvidas e contempladas desde o dia de Pentecostes, resplandecerão da Palavra de Deus em sua pureza original. Aos que realmente amam a Deus, o Espírito Santo revelará verdades que desapareceram da mente, e também lhes revelará verdades inteiramente novas" (Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, pág. 473).
5) “At-one-ment,” expiação em inglês, significa “em uma mente,” isto é, em união mental com Deus, ou seja — conciliação da nossa mente e nosso coração com Deus. Isto é um dom de Cristo que é apreciado pelo crente.

Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99
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