quinta-feira, 31 de maio de 2012

Lição 9 – Liberdade para Ministrar, por Paul E. Penno

Para 26 de maio a 2 de junho de 2012


Deus chama aqueles que O servem para ministrar aos outros em necessidade. Ele disse a Abraão que seus descendentes seriam uma bênção para o mundo: "Tu serás uma bênção ... e em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gên. 12:2, 3). Jesus viu que Sua missão era ajudar as pessoas deprimidas: "O Espírito do Senhor é sobre Mim, pois que Me ungiu para pregar o evangelho [boas novas, alegres novas] para os pobres [aqueles que não podem pagar o tratamento médico], enviou-Me a curar os quebrantados de coração, a pôr em liberdade os cativos, e restauração da vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos” (Lucas 4:18 e 19). Estes "pobres" podem estar na Índia, Ilhas do Pacífico, América do Sul, Indonésia, sim, em nossas cidades do interior, talvez entre nossos adolescentes na escola, quem sabe, talvez, um vizinho de porta, cujas lágrimas você não consegue entender.
Cada um de nós que reconhece sua dívida para com o "Salvador do mundo" vai querer estar pronto “para que ... saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado" (Isa. 50:4), porque o Senhor enviou-nos para fazer o trabalho que Ele faria se estivesse aqui em pessoa.
Reconheça que o Espírito Santo vem tentando comunicar a boa nova a você por toda a sua vida: como Paulo diz, "Como ouvirão, se não há quem pregue? ... Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz!; dos que trazem alegres novas de boas coisas! ... Porventura não ouviram? Sim, por certo, ... Suas palavras [foram] até aos confins do mundo” (Rom. 10:14 a 18). "Todo homem" (e mulher) foi "iluminado com a luz" (João 1:9, KJV). No ponto em que cada pessoa está, há um bom pastor que o encontrou, que tem uma mensagem de encorajamento e esperança para ele, mesmo que ele tenha caído e vagueado longe.
Uma pesquisa da Igreja tenta vislumbrar como as coisas poderão ser no ano 2020, uma igreja e um movimento muito diferentes daqueles dos nossos pioneiros. Ela vai colocar menos ênfase na "verdade" e uma maior ênfase em “propósito” em outras palavras, francamente proclamar uma mensagem tipo, "o que há nesta igreja pra mim?"  Faculdades, onde o serviço missão foi uma vez o ideal, agora anunciam para os alunos "98,8 por cento de garantia de colocação de trabalho", com os graduados obtendo “máxima” lucratividade em seu "primeiro trabalho".
Onde está a dedicação abnegada daqueles que suportaram o grande desapontamento e deram tudo para espalhar a mensagem de boas novas? Não se pode fugir da convicção de que aqueles que finalmente verão o retorno de Jesus serão pessoas de semelhante total dedicação à verdade, como incorporado em Cristo.
O futuro ano de 2020 se parece muito com a imagem de "eu-também" das igrejas evangélicas populares. O que nos fez distintamente "adventistas" tem sido uma firme convicção no breve retorno de Jesus, uma crença de mudança de vida no ministério sumo sacerdotal de Cristo no Santíssimo do santuário celestial, neste Dia da Expiação, e confiança no dom profético de Ellen G. White. Com pouca confiança nestas verdades doutrinárias, o impacto da igreja em 2020 é descrito em termos como os do Exército da Salvação e da Cruz Vermelha em que uma grande proporção da nossa capacidade será absorvida no trabalho de alívio (*em casos de desastres naturais e sociais) em todo o mundo — tudo é um trabalho muito bom, e, certamente, nosso dever cristão a realizar. Porém contínuos desastres, degradação moral e angústias econômicas farão com que uma necessidade cada vez maior de um evangelho social vá continuar indefinidamente enquanto o mundo existir.
Ao invés de especular sobre o que vamos fazer com a igreja, ou como o mundo pode voltar a moldá-la em outra imagem, vamos inquirir o que o Senhor diz que Ele vai fazer. Ele é a Cabeça da Igreja. Nem todos os demônios do inferno podem deter o que Cristo Se propôs fazer:
"Ele enviará reavivamento e reforma. Tão certo como o Seu caráter é amor, Ele vai visitar o Seu povo: 'Os tempos de refrigério virão da presença do Senhor’" (Atos 3:19)

"Em visões da noite, passaram perante mim representações de um grande movimento de reforma entre o povo de Deus. ... um espírito de intercessão tal como se manifestou antes do grande dia de Pentecostes. ... corações eram convencidos pelo poder do Espírito Santo, e manifestava-se um espírito de genuína conversão. ... O mundo parecia iluminado pela influência celestial. ... parecia haver uma reforma como a que testemunhamos em 1844’ (Testemunhos para a Igreja, vol. 9, pág. 126).
Ele vai alcançar este objetivo através de uma mensagem especial. "E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim" (Mateus 24:14; o evangelho é "verdade", Gál. 2:5 e 14). . "Em meio a gritos confusos, (*dizendo de Cristo:) "Ei-Lo aqui, ou Ei-Lo ali," proclamarão um testemunho especial, uma mensagem singular de verdade apropriada para este tempo, mensagem esta a ser recebida, crida, e posta em prática.’ (Review and Herald, 13 de outubro, 1904). Tão certo como o dia segue a noite, essa mensagem vai chegar. O arrependimento pela rejeição da mensagem da Era de 1888 trará a aceitação de todo o coração de sua renovação.
Esta mensagem será o derramamento da chuva serôdia. Trará renovação espiritual e preparará a igreja para a questão final da marca da besta: "E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no Senhor vosso Deus, porque Ele vos dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva — a temporã e a serôdia. ... E restituir-vos-ei os anos que comeu o gafanhoto” (Joel 2:23-25). "Ouvi os que estavam vestidos da armadura falar a verdade com grande poder. ... Fora-se todo o receio de seus parentes, e somente a verdade lhes parecia sublime. ... perguntei o que havia operado esta grande mudança. Um anjo respondeu: "Foi a chuva serôdia, o refrigério pela presença do Senhor, o alto clamor do terceiro anjo" (Primeiros Escritos, pág. 271, grifamos).
A chuva serôdia será uma mais clara revelação do evangelho da justificação pela fé do que temos discernido. O significado da frase hebraica (*que sublinhamos no § anterior) em Joel 2:23 é, "um mestre da justiça"1, liga a chuva serôdia à mensagem da justificação pela fé. Aqui está a verdade fundamental que é quase totalmente ignorada hoje — as chuvas iniciais da chuva serôdia manifestaram-se na "mui preciosa mensagem" da justiça pela fé que o Senhor enviou a este povo em 1888 (ver Testemunhos Especiais, série A, nº. 6, pág. 19, e *Testemunhos para Ministros, pág. 91). Aguaceiros adicionais da chuva serôdia devem incluir a recuperação da mensagem, porque a intenção do Céu nunca pode ser derrotada.
Esta revelação do verdadeiro evangelho será tão poderosa que irá polarizar a igreja em aqueles que a aceitam e aqueles que a rejeitam. Assim, a sacudidura final resultará do "testemunho direto" da verdade do evangelho puro, contrastando toda semelhança de legalismo. "Porém ainda ficarão nele alguns rabiscos, como no sacudir da oliveira: duas ou três azeitonas na mais alta ponta dos ramos, e quatro ou cinco nos seus ramos mais frutíferos, diz o Senhor Deus de Israel" (Isa. 17:6). A luz brilhante (*de Apoc. 18:1) do evangelho que é para iluminar a terra com glória fará com que os "os ambiciosos [se tornem] separados do grupo de crentes" (Testemunhos para a Igreja, vol. 9, pág. 126).
Com esta recuperação do puro evangelho de Cristo, a sacudida e purificada Igreja Adventista do sétimo dia estará pronta a dar um testemunho final para o mundo. Através da providência de Deus isso vai se tornar o alto clamor do anjo de Apocalipse 18: "Vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder, e a terra foi iluminada com sua glória" (v. 1). Esta mensagem final será de graça, graça mais copiosa do que todo o pecado abundante que o inferno pode conceber nos últimos dias.
O clímax da história do mundo será "as bodas do Cordeiro" (Apoc. 19:7). Este clímax glorioso do evangelho vai preparar a igreja para crescer à medida da estatura da plenitude de Cristo, preparada para ser Sua noiva. A agenda de Cristo para essa Igreja inclui o crescimento espiritual e maturidade — a fruição de Seu ministério final no Santíssimo (*do Santuário celestial). "E ouvi como que a voz de uma grande multidão, como o som de muitas águas e como que a voz de grandes trovões, que dizia: 'Aleluia! pois já o Senhor Deus onipotente reina! Regozigemo-nos  e alegremo-nos e demos-Lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a Sua esposa se aprontou’” (vs. 6, 7).
O fator que a faz estar pronta, que nunca foi totalmente eficaz anteriormente, é uma verdadeira compreensão da justificação pela fé. O versículo seguinte diz: "E foi-lhe dado que se vestisse de linho fino, puro e resplandecente, porque o linho fino são as justiças dos santos" (vs. 8), tornadas possíveis apenas por uma mais clara, mais brilhante, mais madura fé. Esta é a agenda de Cristo para Sua igreja. Ela deverá realizar a tarefa designada para ela por Aquele que morreu por ela. Sua reivindicação exige que ela vença como Ele mesmo venceu. Este cenário é a muito melhor boa nova que deve emergir!

Compilado por Paul E. Penno
- A partir dos escritos de Robert J. Wieland



Nota do tradutor:
1) Segundo o Comentário Bíblico Adventista, vol 4, pág. 945, “a expressão “Chuva temporã” (former rain), vem do hebraico “moneh”, literalmente “professor” ou “mestre”, assim também traduzido em Prov. 5:13, “a voz dos que me ensinavam”; e em Isaias 30:20, “os teus mestres”. “Moreh” vem da raiz “yarah”, que significa: dirigir, ensinar, instruir. “Yarah” é também a raiz de “torah”, a palavra comumente traduzida por “lei” no Velho Testamento, como em Provérbios 3:1, “não te esqueças do Meu ensino, e o teu coração guarde os Meus mandamentos.”
Na KJV (a versão King James), à margem para a expressão “Chuva temporã”, há a alternativa: “ou, ‘professor de justiça’”.
Voltando ao comentário bíblico, na mesma página e volume, comentando ainda Joel 2:23, a expressão “em justa medida” (“moderately”), nos diz que literalmente  significa “com respeito à justiça”, ou “por justiça.”
Na KJV (a versão King James), à margem para a expressão “moderately” há a alternativa: “ou, ‘de acordo com a justiça’.”.
Voltando outra vez ao Comentário Bíblico “Alguns expositores adventistas, ao fazerem uma aplicação de Joel 2:23 à igreja cristã, adicionaram um significado especial ao sentido literal, “o mestre de justiça.” Visto que o tempo da chuva serôdia é também o tempo do alto clamor (veja O Grande Conflito, pág. 611, e Primeiros Escritos, pág. 71, eles aplicaram a cláusula “o mestre de justiça,” à mensagem da justiça de Cristo à qual deve ser dada grande proeminência neste tempo. ’A mensagem da Justiça de Cristo há de soar desde uma até outra extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho ao Senhor. Essa é a gloria (*Apoc 18:1) de Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo’ (’Testemunhos para a Igreja,” vol. 6, pág. 19).”


O irmão Roberto J. Wieland foi um pastor adventista, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista do Sétimo Dia para a África. Ele deu sua vida pela África. Desde que foi jubilado, até sua morte, em julho último, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local.
Ele é autor de dezenas de livros.
Em 1950 ele e o pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles nos Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral:
1º) que fossem publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888, e
2º) que fosse publicada uma antologia dos escritos de Waggoner e Jones.
38 anos depois, em 1988, a Conferência Geral atendeu o primeiro pedido, o que resultou na publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas, tamanho A4, xerocopiadas dos originais da serva do Senhor.
Quanto ao segundo pedido até hoje não foi o mesmo ainda atendido, muito embora haja inúmeras recomendações da serva do senhor à mensagem e às pessoas deles. Esta é uma das muitas evidências de que a liderança até hoje ainda reluta em aceitar plenamente a mensagem de 1888 de justificação pela fé, uma vez que isto significaria reconhecer a rejeição da mensagem por parte de antigos líderes.



Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99
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Lição 9 – Liberdade para Ministrar, por Todd Guthrie

Para 26 de maio a 2 de junho de 2012


“E eu, quando for levantado da terra, todos [os homens] atrairei a Mim” (João 12:32).
A exigência principal para a nossa própria liberação para o ministério, e o testemunho de uma equipe harmoniosa, responsável, crescente, é a presença do Espírito Santo. Como a lição aponta, a promessa de poder através do Espírito é "para todos os que estão dispostos a negar a si mesmos e trabalhar para a salvação dos outros" (*última frase do primeiro parágrafo de segunda-feira. Grifamos)
Mas o próprio Cristo é O grande Abnegado, que atrai todos a Si mesmo ao Ele ser levantado. É como termos um apreço pessoal por aquilo que a nossa salvação custou, que possamos, de forma mais eficaz, trabalhar em equipe com outros que compartilham o mesmo testemunho e experiência (Atos 1:21,22).
Claro, os discípulos tiveram uma medida de sucesso em ganhar almas, até mesmo enquanto eles lutavam, como nós, com o pecado da auto-exaltação (Luc. 10:17, Mat. 10, Mat. 18:1, Marcos 9:34 ). A ordem de Cristo de ir incluía a promessa de sucesso, tanto interna como externamente. Na verdade, trabalhar para os outros é o melhor antídoto para a doença do egoísmo (cf. Isa. 1:5), tanto corporativa como individualmente:
 “O capítulo cinquenta e oito de Isaías é uma receita tanto para doenças do corpo como para as da alma ... Se aqueles que estão sofrendo de problemas de saúde se esquecessem de si mesmos em seu interesse pelos outros; se eles fossem cumprir a comissão do Senhor para ministrar àqueles mais necessitados que eles, eles iriam compreender a veracidade da promessa profética: ‘Então, romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará’ (vs. 8)" (A Ciência do Bom Viver, pág. 256).
A promessa de Jesus em Mat. 10:19 e 20 nos diz que nosso sucesso não é tanto de formação e especialização (embora devamos procurar ambas), mas sobre uma conexão vital com Ele que pode falar através de nós. É pela paz desta certeza que podemos realmente ser libertados do eu para o ministério:
Paz permanente, o verdadeiro descanso de espírito, tem apenas uma fonte. Foi isso que Cristo falou quando disse: "Vinde a mim todos os que estais cansados ​​e oprimidos, e eu vos aliviarei" (Mateus 11:28). "Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá" (João 14:27). Esta paz não é algo que Ele dá à parte de Si mesmo. É em Cristo, e podemos recebê-la apenas por recebê-Lo.
“Cristo é a fonte da vida. O que muitos precisam é ter dEle um conhecimento mais claro;  precisam ser ensinados paciente, amável e, entretanto, sinceramente, como todo o ser pode ser aberto às agências de cura do céu. Quando a luz do sol do amor de Deus ilumina as câmaras escuras da alma, já não mais haverá o cansaço e a inquieta insatisfação, e alegrias satisfatórias darão vigor à mente, e saúde e energia ao corpo” (A Ciência do Bom Viver, pág. 247).
Com a paz de Cristo habitando em nós, não há problema em partilhar nosso ministério e autoridade com outros (domingo), assumindo riscos para o reino (segunda-feira), disposição de servir em várias funções (terça-feira), crescendo espiritualmente no ministério (quarta-feira), e cultivar harmonia, mesmo em face de desacordo (quinta-feira).

Cristo deve habitar no coração:
“Não é suficiente falar de Cristo e da beleza de Seu caráter. Cristianismo sem Cristo habitando no coração não é cristianismo genuíno. Só é um cristão genuíno aquele que tem Cristo habitando em seu coração, e nós podemos viver a vida de Cristo apenas por tê-Lo habitando em nós. Ele quer que nós lancemos mão da vida e do poder do Cristianismo. Não se contente com qualquer outra coisa. Não preste atenção a ninguém que vá levá-lo a qualquer outro caminho. ‘Cristo em vós, a esperança da glória’ (Col. 1:27), Seu poder, Sua presença interior, é que é o cristianismo. Isso é o que precisamos hoje, e eu sou grato que há corações que anseiam por essa experiência, e que irão reconhecê-la quando ela vier. Não faz qualquer diferença qual o seu nome ou a qual denominação tem pertencido. Reconheça Jesus Cristo, e deixe que Ele habite em vós. Seguindo para onde Ele conduz, saberemos o que a experiência cristã é, e o que é habitar na luz de Sua presença. Eu digo que isso é uma verdade maravilhosa. A linguagem humana não pode colocar nada mais em pensamento humano ou linguagem do que é dito com estas palavras: ‘O Verbo se fez carne e habitou entre nós’ (João 1:14). Esta é a nossa salvação.”2
O objetivo destas observações não é apenas estabelecer uma linha de pensamento. É para trazer nova vida a nossa alma, e ampliar as nossas ideias sobre a palavra de Deus e o dom de Deus, para que possamos ser capazes de compreender o Seu amor por nós. Precisamos disto. Nada menos do que isto atenderá o que temos para defrontar— o mundo, à carne e o diabo. Mas Aquele que é por nós é mais forte do que aquele que está contra nós. Vamos ter em nossas vidas diárias Jesus Cristo, "o Verbo" que "se fez carne." (BEST, de 13 de janeiro de 1896, pág. 13)

— Todd Guthrie

Nota do tradutor:
1) O título desta lição em inglês é “Releasing Into Ministry.” Como deveria se o título em português: "A liberação para o ministério” ou Liberado para ministrar? 
2) Artigo publicado na revista Bible Eco (Ecos da Bíblia) no dia 13 de janeiro de 1896, com o título “O Verbo Se fez carne”. O texto acima apresentado é um parágrafo com o subtítulo, “Cristo deve Habitar no Coração,” de autoria do pastor William W. Prescott (Enciclopédia Adventista, vol. 10 da série SDABC, pág. 1148.
Você poderá acessar o artigo inteiro em:


O irmão Todd Guthrie, é um médico adventista, membro da Mesa administrativa do Comitê de Estudos de Mensagem de 1888. Ele é ancião na sua igreja adventista local, e constantemente está envolvido em organizar e executar programas musicais para acontecimentos importantes da Igreja Adventista nos EUA e em outros países. Ele e sua família sempre aparecem no canal de televisão adventista Three Angels Broadcasting Network [Canal de Televisão Três Anjos] com música tanto vocal quanto instrumental.

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Lição 8 - Preparação para Evangelizar e Testemunhar, por Arlene Hill

Para 19 a 26 de maio de 2012
 

"Agora Bezalel e Aoliabe, e cada pessoa hábil em quem o Senhor colocou habilidade e compreensão para saber como realizar todo o trabalho na construção do santuário, deve funcionar de acordo com tudo o que o Senhor ordenou" (Êxo. 36 :1, NVI).
O Senhor chamou Israel para fora do Egito — "da casa da servidão" — não porque eles eram um povo distinto e bem-sucedido, eles eram exatamente o oposto. Deslocados de sua própria terra, eles não se lembravam das promessas de Deus dadas a seus antepassados ​​e, gradualmente, sucumbiu ao domínio dos senhores egípcios, que, em última análise, os fizeram escravos. Apesar de sua insignificância, Deus honrou Suas promessas a Abraão, Isaque e Jacó, e suscitou a Moisés para tirá-los do tirânico Egito para a terra prometida.
Enquanto no deserto Deus os instruiu a fazer-Lhe um santuário no qual Ele habitaria. Essa estrutura foi para demonstrar a eles o plano de salvação, e sua compreensão de sua mensagem era para equipá-los para testemunhar ao mundo inteiro. Deus também chamou "a todo homem sábio de coração, em cujo coração o Senhor tinha dado sabedoria; a todo aquele a quem o seu coração moveu a se chegar à obra para fazê-la" (Êxo. 36:2).
Note-se que Deus já tinha colocado habilidade nas pessoas. A tradução literal é, Deus deu-lhes "a sabedoria do coração." Seus corações estavam preparados, agora, Deus estava dando-lhes a oportunidade de usarem suas habilidades para Sua glorificação. Nossa lição desta semana justamente observa que, sem a preparação do coração não estamos equipados para evangelizar. Se nós não permitirmos que o Espírito Santo nos dê uma apreciação de coração para o que custou à Divindade salvar a raça humana, só seremos capazes de dizer aos outros fatos, datas e histórias. Estes podem entreter por um tempo, mas sem o Espírito, a maravilha da descoberta inevitavelmente diminui e as pessoas se deslocam para o que é mais emocionante. Sem uma fé que esteja a crescer no amor de Deus, não temos nada para compartilhar.
Deus em primeiro lugar equipou Bezalel e Aoliabe com talento artístico, mas Ele também deu a eles a habilidade e um coração motivado para ensinar (Êxo. 35:34). Aqueles que vieram a compreender o evangelho da maneira especial dado à nossa igreja em 1888, todos experimentaram o desejo de contar às pessoas sobre quão boa a boa-nova realmente é. Crescendo em nossa compreensão da "mui preciosa mensagem" nos tornam mais nítidas as ferramentas para que o Espírito Santo possa nos usar de forma mais eficaz de comunicar o evangelho.
Para ser eficazes evangelistas há uma conversão profunda. A "sabedoria de Deus" revelada na cruz é infinita. É importante saber "a verdade do evangelho". A base fundamental da mensagem dada em 1888 é uma maior revelação de Deus que é amor, o especial auto-esvaziamento Ágape demonstrado mais claramente na cruz. Deus não apenas realiza a justificação, ou um veredicto de absolvição de todos, Ele consagrou o caminho da perfeição de caráter, vencendo em nosso equipamento defeituoso humano. A melhor demonstração de todo o assunto é encontrada no estudo da mensagem do santuário que Deus nos deu em 1844. 1888 era para ser a verdade do santuário em um novo e vivo caminho (*Heb.10:20). Sem uma compreensão da verdade da purificação do santuário, abrimos a porta para a compreensão das igrejas populares da justificação pela fé como uma simples transação jurídica — desprovida do amor do Novo Testamento. Não seremos capazes de discernir a relação entre o ministério do Sumo Sacerdote celestial no santíssimo e uma compreensão da verdadeira justiça pela fé.
Ellen G. White nos dá uma descrição sóbria dos resultados de ignorar esta doutrina:
"Os que se levantaram com Jesus enviaram sua fé a Ele no Santo dos Santos, [o santíssimo], e oravam, ‘Meu Pai, dá-nos o Teu Espírito.’ Então Jesus assoprava sobre eles o Espírito Santo. Neste sopro havia luz, poder e muito amor, alegria e paz. Voltei-me para ver o grupo que estava ainda curvado perante o trono [que não tinha seguido a Cristo pela fé ao Santíssimo,...eles não sabiam que Jesus havia deixado o lugar santo. Satanás parecia estar junto ao trono, procurando conduzir a obra de Deus. Eu os vi olhar para o trono, e orar, ‘Pai, dá-nos o Teu Espírito.’ Satanás inspirava-lhes uma influência má; nela havia luz e muito poder, mas não suave amor, alegria e paz" (Primeiros Escritos, pág. 55, 56).
O cenário dessa passagem é extremamente importante, pois tem uma relação direta com a nossa compreensão do próprio evangelho. "O grupo que estava ainda curvado perante o trono" é o grupo que rejeitou a verdade do santuário na época de 1844. Embora a descrição seja altamente simbólica, é claro que Ellen White estava se referindo à mudança no ministério de Cristo no fim dos 2300 anos. Aqueles que não apreciavam a mudança se expuseram a um engano letal — Satanás simulando ser o "Cristo" em um ministério que o verdadeiro Sumo Sacerdote tinha agora "deixado".
Por 1800 anos desde Sua ascensão, Cristo esteve envolvido em um ministério do perdão dos pecados, para que as pessoas pudessem morrer e se levantar na primeira ressurreição. Mas depois de 1844, a segunda fase do ministério de Cristo, não é só meramente perdoar o pecador, mas também transmitir o Seu caráter de justiça em salvar os crentes do seu pecado. O ministério sumo sacerdotal de Cristo é para a finalidade de preparar um povo de caráter a ser trasladado quando Ele voltar. Sem essa singular compreensão adventista do sétimo dia do caminho para a justiça que Cristo nos consagrou, estaremos necessariamente, embora involuntariamente, pregando um evangelho nominal. Cristo quer consagrar Sua noiva, dando aos indivíduos que compõem Sua verdadeira igreja aquele novo coração de amor para que eles experimentem a Sua justiça, e não apenas falem sobre ela (grifamos).
Aqueles que estão dispostos a deixar o Espírito Santo guiá-los em toda a verdade em seu estudo são os que Deus pode usar efetivamente a proclamar o evangelho eterno. Não haverá medo egoísta de castigo ou esperança de recompensa celeste; apenas o desejo de que o Noivo, finalmente Se una com Sua noiva. Como Bezalel e Aoliabe, Cristo está dando a habilidade necessária para comunicar a Sua doutrina do santuário. É uma verdade que é harmonizada com os tempos em que estamos vivendo. Evangélicos, católicos, budistas, muçulmanos, judeus e protestantes ainda têm de ver claramente o que Cristo realizou por seu sacrifício. A muito mais abundante graça de Cristo vai vivificar as desgastantes verdades do sábado, da natureza do homem e do santuário, que até então passaram despercebidas pelo mundo.
- Arlene Hill





A irmã Arlene Hill é uma advogada aposentada da Califórnia, EUA. Ela agora mora na cidade de Reno, estado de Nevada, onde é professora da Escola Sabatina na igreja adventista local. Ela foi um dos principais oradores no seminário “É a Justiça Pela Fé, Relevante Hoje?”, que se realizou na sua igreja em maio de 2010, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no endereço: 7125 Weest 4th Street , Reno, Nevada, USA, Telefone  001 XX (775) 327-4545; 001 XX (775) 322-9642.

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Lição 8 - Preparação para Evangelizar e Testemunhar, por Raul Diaz

Para 19 a 26 de maio de 2012

Um dia, Heitor decidiu reorganizar alguns de seus pertences. Ele ficou perplexo, no entanto, ao descobrir que as lâminas de algumas de suas facas, tesouras e podadeiras ou tinham quebrado ou foram dobradas. Intrigado com o que viu, ele não conseguia descobrir como isso poderia ter acontecido. Pensou que talvez elas eram de qualidade inferior e fabricação barata, e que isso é o que as causou quebrar ou dobrar mais facilmente. Embora essa explicação fizesse sentido, não era totalmente satisfatória e Heitor não poderia aceitá-la totalmente.
No dia seguinte, Heitor estava na cozinha, viu um parafuso solto em um dos armários. Instintivamente, Heitor pegou uma faca e a usou para apertar o parafuso. Ao ele torcer a faca, percebeu que sua ponta estava resistindo à pressão, então ele empregou mais força. Ao assim agir, percebeu que a ponta da faca curvara. Finalmente ficou claro para Heitor que era assim que as pontas das facas e tesouras foram entortadas ou quebradas.
Porque esses "utensílios" foram feitos apenas para cortar, as pontas não eram fortes o suficiente para apertar ou soltar parafusos. Chaves de fenda, no entanto, são as ferramentas feitas para estas tarefas. Curiosamente, ninguém usa, ou deveria usar uma chave de fenda para cortar qualquer coisa, porque a lâmina é (*muito pequena) e sem corte. No entanto, muitos, por conveniência, usam chaves de fenda para abrir tampa de latas, ou as fecham com martelos, e para raspar tinta ou desgrudar algo colado. Mas usar a ferramenta errada, independentemente da conveniência, é prejudicial, para a ferramenta em si, para a pessoa que a usa ou para os itens em que a ferramenta está sendo usada.
Aqui há um princípio fundamental: há uma ferramenta correta para toda e qualquer necessidade. Isto, por outro lado, aumenta a eficiência, segurança e impede que as ferramentas sejam danificadas ou quebradas.
Em princípio, fazer a coisa certa produz resultados positivos, enquanto fazer a coisa errada geralmente produz resultados negativos. Isto não só é verdade na utilização de ferramentas apropriadas, mas também na utilização de métodos adequados para alcançar os de fora da igreja.
Muitos têm percebido que métodos e procedimentos que estão sendo usados ​​em termos de testemunho não são eficazes. Não só a igreja não está crescendo, mas perdendo membros. Nossos jovens estão saindo em massa. E o que se dizer da apatia evidenciada pela diminuição de participação. É verdade que, aqui e ali, ouvimos de membresia em crescimento, mas a tendência geral é de declínio (*principalmente se levarmos  em consideração livros das igrejas desatualizados). Muitos, se não a maioria das igrejas com um crescimento fenomenal dificilmente se assemelham à igreja adventista do sétimo dia na qual a maioria de nós cresceu. Ao contrário dos nossos padrões, os cultos destas congregações populares, de rápido crescimento são estridentes, menos humildes e sem ensinamentos de reverência. Faltam testemunhos de fé. As mensagens são contos para provocar riso, para nos manter na nossa zona de conforto; as palavras "pecado" e "arrependimento" são raramente usadas, enquanto os jovens do mundo têm fome de algo significativo — que perdure. Se aplicarmos a ilustração das ferramentas para alcançar o mundo para Cristo, então devemos estar usando as ferramentas erradas.
Primeiro, há uma necessidade de compreendermos o verdadeiro significado das palavras em nossa lição: equipar, testemunhar, e evangelizar. Vamos começar com a palavra, "equipar". A partir do contexto da lição temos a sensação de que o termo "equipamento" é dito como "treinamento", mas "equipar" na verdade significa "dar", "fornecer". Quem é que provê para os crentes? É o Espírito Santo. Ele fornece todas as coisas: o amor, a graça, os frutos, os presentes, etc. Ele é a fonte da provisão, enquanto nós somos os receptores.1

Cristo também nos chamou para ser um sacerdócio real. Como sacerdotes, devemos identificar-nos com os outros intercedendo por, e carregando fardos uns dos outros. Devemos nos identificar com os outros assim como Cristo Se identificou conosco. Ele compadeceu-Se de nossas fraquezas, tentado em todas as coisas como nós somos (mas sem pecado), Heb. 4:15. Como testemunhas de Jesus, nós nos identificamos com Ele, como Seus sacerdotes nos identificamos com os outros. Quanto devemos nos identificar com os outros? 1ª João 3:16 nos dá a resposta, devemos dar nossa vida pelos irmãos como Cristo deu a Sua vida por nós. Considere Moisés quando ele disse ao Senhor, para apagar seu nome do livro da vida, se o Senhor destruísse os israelitas. Considere Paulo: ele estava disposto a morrer eternamente se, ao fazê-lo, o seu povo fosse salvo. Este foi o amor de Deus manifestado através de (*Moisés) Paulo e de Cristo. Assim deveria ser com a gente. Este é o maior testemunho.
Como nos tornamos testemunhas? Ao experimentar a vida com Deus. Como nos tornamos sacerdotes? Recebendo a unção do Espírito Santo. Se considerarmos estas duas ideias, vemos que elas são semelhantes: a vida com Deus é a vida com o Espírito Santo. Isto é como Cristo viveu. Então, é seguro dizer que, viver como Jesus viveu, é agir como Ele agiu? Ellen White parece pensar assim. Isto parece resultar da seguinte citação:
"Evangelismo" — a entrega da boa nova da salvação (Evangelho) — é um dom do Espírito Santo, e portanto, não é dado a todos os crentes igualmente. Desde que o Espírito Santo é a fonte, o evangelismo não é algo que você pode treinar eficazmente na escola, seminários, ou “mesas redondas” (“workshops” = oficinas) de fim de semana. É uma habilidade que o Espírito Santo deu aos Apóstolos. Poderíamos argumentar que a Guilherme Miller foi dado o dom de evangelismo. Ele era um simples agricultor sem formação em teologia ou homilética. No entanto, Deus o usou para pregar as boas novas de Daniel 8:14 nos Estados Unidos. Através do ministério de Miller, o Senhor construiu um grupo de crentes do qual a Igreja Adventista do Sétimo dia iria surgir.
“Testemunho” — Será que Miller testemunhou? Sim. Mas também todos os chamados "Mileritas." Como eles testemunharam? Muitos venderam tudo que tinham e deixaram tudo para trás esperando Cristo voltar em 22 de outubro de 1844. Este foi um testemunho de seu desejo do retorno de Cristo e estar com Ele. Não havia necessidade deles falarem, embora muitos provavelmente o fizeram. Essa ação falou mais alto do que quaisquer palavras. Cristo chamou todos para testemunhar, mas nem todos foram feitos evangelistas.
 “Unicamente os métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-Se com os homens como alguém que desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades, e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me.’ É necessário pôr-se em íntimo contato com o povo mediante esforço pessoal. Se se empregasse menos tempo a pregar sermões, e mais fosse dedicado ao ministério pessoal, maiores seriam os resultado que se veriam. Os pobres devem ser socorridos, os doentes tratados, os tristes e enlutados confortados, o ignorante instruído, o inexperiente aconselhado. Devemos chorar com os que choram e alegrar-nos com os que se alegram. Acompanhado pelo poder de persuasão, o poder da oração, o poder do amor de Deus, esta obra não há de, não pode, ficar sem frutos. (Ciência do Bom Viver, 143 - 144)
Por que devemos tentar outros métodos quando o método dAquele que professamos seguir e adorar — a Quem nós reivindicamos ser o nosso Exemplo — já nos mostrou como alcançar almas perdidas com uma eficácia eterna? Podemos ouvir Suas palavras aos seus discípulos: "Ó homens de pouca fé, por que vocês duvidam," ... "e por que arrazoais entre vós?" (*Mat. 16:8). "Estou aqui esperando por você vir a Mim. Por que você desperdiça seu tempo e esforço, quando o que você precisa, Eu tenho e estou disposto a dar-lho?” Imagine Seu sofrimento quando rejeitamos o que Ele tanto quer nos dar: Seu Espírito Santo. Ele deu a Sua vida e partiu para ir ao Pai, para que pudéssemos ter o Espírito Santo. Ele é o nosso capacitador para sermos tanto testemunhas como sacerdotes.


- Raul Diaz



O irmão Raul Diaz é um membro da Igreja adventista da cidade de Monte Vernon, no estado de Illinois, perto de Chicago. Ele atua em diversos departamentos da igreja, prega em diferentes ocasiões e locais, e ensina a lição da escola sabatina em sua unidade evangelizadora em sua igreja local — Seventh-day Adventist church, na cidade de Mt Vernon, Illinois, localizada no endereço: 12831 N. Norton, Dr. Mount Vernon, Il. 62864-8231, U.S.A, Tel.: 001 XX (618) 244-7064, endereço eletrônico: http://www.mtvernonadventist.org/


Nota do tradutor:
1)      O autor está, logicamente, analisando a lição no original em inglês.
A tradução em português, ao usar o título “Preparação para evangelizar e testemunhar,” dificultou ainda mais o entendimento de que é Deus que está desejoso de atuar em e através de nós.
Mas isto não foi culpa do tradutor. O original da lição em inglês, embora use a palavra “equipar” no título da lição, ao longo dela nos transmite a sensação de que o termo "equipamento" é "treinamento", desvirtuando a dádiva do Espírito Santo e colocando sobre nós a responsabilidade de treinarmos e nos prepararmos para evangelizar e testemunhar.
É lógico que temos que nos tornar cada vez mais eficientes, mas é preciso enfatizar que em tudo somos guiados pelo Espírito de Deus.
 Voltamos a repetir o que disse o irmão Raul Diaz: é o Espírito Santo que “fornece todas as coisas: o amor, a graça, os frutos, os presentes, etc. Ele é a fonte da provisão, enquanto nós somos os receptores.” 
É lógico que, com sincero esforço, Deus vai nos tornar especialistas nesta arte, como fez com Jesus, Paulo, Pedro, etc, ... independentemente da qualificação.
No livro Obreiros Evangélicos, pág. 488, a serva do Senhor diz: “Deus pode servir-Se, e servir-Se-á dos que não tiveram educação esmerada nas escolas dos homens.”

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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Lição 7 - Evangelismo Corporativo e Testemunho, por Shawn Brace

Para 12 a 19 de maio de 2013



Uma das minhas favoritas citações de Ellen White é o primeiro parágrafo de Atos dos Apóstolos. Em palavras quase poéticas, ela escreve:
 “A igreja é o instrumento apontado por Deus para a salvação dos homens. Foi organizada para servir, e sua missão é levar o evangelho ao mundo. Desde o princípio tem sido plano de Deus que através de Sua igreja seja refletida para o mundo Sua plenitude e suficiência. Aos membros da igreja, a quem Ele chamou das trevas para Sua maravilhosa luz, compete manifestar Sua glória. A igreja é a depositária das riquezas da graça de Cristo, e pela igreja será a seu tempo manifesta, mesmo aos "principados e potestades nos lugares celestiais" (Efé.3:10) a final e ampla demonstração do amor de Deus (Atos dos Apóstolos, pág. 9 ).
Há tanta coisa neste parágrafo que poderíamos e sem dúvida iremos passar a eternidade analisando-o. Mas as duas primeiras palavras dão-nos o suficiente para ponderar para a presente discussão, porque, neles vemos o grande objeto sobre o qual Deus estabeleceu o Seu amor, esperança, e até mesmo a fé.
Essas duas palavras são "a igreja." Este é o "organismo designado" para a salvação dos homens. Ellen White não diz que Deus nomeou crentes individuais, ainda que nos inclua; ela não diz que Ele nomeou ministérios independentes, embora tenham o seu lugar. É a personalidade corporativa, a igreja, trabalhando juntos pela fé, que Deus vai usar uma vez por todas para "mostrar a sua glória" e reconciliar os pecadores com o seu coração amoroso.
No entanto, para que o conjunto físico cumpra sua missão corporativa, vejo nas escrituras três realidades com as quais precisamos ficar face-a-face. A menos que nossos corações sejam tocados por estas três realidades seremos impotentes para fazer o que Deus deseja realizar através de nós em um nível corporativo. Pode haver vitórias e triunfos individuais isolados, mas nada na escala universal que Deus deseja realizar, o que acabará por trazer a grande controvérsia para uma finalização clímax.


1ª realidade — A natureza corporativa de Deus
Muitos são capazes de reconhecer que a explicação mais simples do caráter de Deus ("Deus é amor," 1ª João 4:8) também é o maior indicador de sua natureza corporativa. Para que Deus seja amor, sempre teve que existir um "outro" ser para amar. O amor não pode existir em singularidade. Assim, a própria natureza de Deus é corporativa.
Vemos a natureza corporativa de Deus também na vida e morte de Cristo. Ao ir para a cruz, Cristo "provou a morte por todos" (Heb. 2:9). Ele não apontou o dedo para os outros, culpando-os. Ele tomou sobre Si toda a humanidade, assumindo total responsabilidade e culpa por todos.
Isto tem implicações muito concretas para a nossa própria evangelização. Em vez de apontar o dedo para os outros — seja nossos membros da igreja ou para aqueles para quem trabalhamos — nos identificamos com eles e compartilhamos a sua culpa. Evangelismo não é "nós contra eles", mas "nós" — como na expressão, "estamos juntos nisso." Não é “meu evangelismo X o seu evangelismo", mas “nós”. Ele é inclusivo, não exclusivo.
Palavras de Ellen White são sempre adequadas e práticas: "ao vermos almas fora de Cristo, devemos nos colocar em seu lugar, e, em seu nome, sentir arrependimento diante de Deus, não descansando até trazê-los ao arrependimento" (Comentário Bíblico Adventista, vol. 7, pág. 960).


2ª realidade — A fé de Deus e a fé de Jesus
Uma das compreensões mais surpreendentes nas Escrituras é descobrir que Deus tem fé em nós. Ele acredita em nós. Ele tem confiança em nós. Na humanidade perdida, Cristo viu a pérola de grande valor. "Cristo nunca teria dado Sua vida pela raça humana", escreve Ellen White: "Se ele não tivesse fé nas almas por quem Ele morreu" (Lift Him Up (Exaltai-O) pág. 221).
Isso é preocupante. No entanto, quando cremos na visão que Deus tem de nós, quando nós abraçamos a confiança que Ele depositou em nós, somos capazes de viver a mesma fé e mostrar confiança em outros.
O povo de Deus dos últimos dias são caracterizados como aqueles que "guardam. . . a fé de Jesus" (Apoc. 14:12). Isto significa que — motivados pela fé Ágape de Deus em nós em vez de sermos desconfiados, críticos, ou negativos sobre os nossos companheiros de trabalho, nós com confiança trabalhamos ao lado deles. Nós acreditamos em suas habilidades, em seu valor, em seu lugar no ministério, e nós sempre trabalhamos para ajudá-los a alcançar seu potencial em Cristo.
Ele também adiciona poder ao nosso evangelismo. "Se queremos fazer o bem às almas," Ellen White expressivamente sugere, "o nosso sucesso com essas almas será proporcional à sua crença em nossa crença e aprovação deles” (Gospel Herald, de 1º de maio de 1898).

3ª realidade — Nossa história corporativa
O livro de Neemias registra um evento interessante: "E a descendência de Israel se apartou de todos os estrangeiros, e puseram-se em pé, e fizeram confissão pelos seus pecados e pelas iniquidades de seus pais" (Neemias 9:2). Este é um exemplo clássico de arrependimento corporativo. O povo de Deus reconheceu os erros de seus antepassados ​​e se arrependeu de uma maneira corporativa.
Arrependimento corporativo não é apenas um detalhe técnico para que Deus possa limpar completamente os livros no céu. Arrependimento Corporativo é muito concreto e fundamentado na realidade. Na língua hebraica, a palavra traduzida por "arrependimento" é “shuv”, que literalmente significa "dar a volta." Isso denota que uma pessoa está indo na direção errada, e, até que ele ou ela se arrependa, todas as coisas boas realizadas são de pouco valor .  
O que nossa história corporativa ensina é claro. Ellen White declarou há muito tempo que a mensagem que nos foi dada em Minneapolis foi uma que "Deus ordenou fosse dada ao mundo" (Materiais de Ellen G. White sobre 1888, vol. 3 pág. 1336). Era uma mensagem para "iluminar toda a Terra com a glória [de Deus]" (Apoc. 18:1).  Mas, infelizmente, aquela luz foi "resistida, e pela ação de nossos próprios irmãos tem sido em grande medida mantida afastada do mundo" (idem, vol. 4, pág. 1575, e Testemunho para Ministros, pág. 91).
Nós poderíamos "ganhar" um milhão de pessoas (*e acrescentá-las) aos nossos números, até que retornemos à encruzilhada da estrada, a bifurcação na rodovia onde começamos a caminhar na direção errada, nós não vamos trabalhar para uma conclusão. Temos de reconhecer o nosso passado, e pela graça de Deus, seguir na direção que Ele queria nos levar, no momento do nosso desvio. Até então, nosso evangelismo será tudo, menos corporativo. Será, ao contrário, caracterizada por desconexos grupos de obreiros e com esforços feitos aqui e ali, mas não será coesa e não atingirá todo o mundo.
Eu penso em um triste exemplo da vida de William Wilberforce, o gigante da fé cristã que foi o catalisador para a abolição da escravatura na Inglaterra (e, indiretamente, na América). Em um discurso comovente dado ao Parlamento Inglês, em 1789, Wilberforce apresentou seu desejo de abolir o tráfico de escravos. Em vez de apontar o dedo, ele proclamou o seguinte:
Eu não quero acusar ninguém, mas tirar a vergonha de sobre mim mesmo, em comum com todo o Parlamento da Grã-Bretanha, por ter permitido esse comércio horrível ser conduzidas sob a sua autoridade. Somos todos culpados — devemos todos reconhecer a culpa, e não desculpar-nos por jogar a culpa nos outros (citado em Eric Metaxas, Amazing Grace, pág. 133.).
Ainda decorreriam 18 anos até que o comércio de escravos fosse abolido, e 44 anos, até que a escravidão foi fosse abolida completamente, o qual, aliás, foi o mesmo ano que Wilberforce morreu.
Vamos, com maior fervor do que nunca, reconhecer essas três realidades corporativas para que a dor que o coração de Deus sente sobre a escravidão satânica dos homens possa finalmente ser extinta.


-Shawn Brace



O irmão Shawn Brace é pastor das igrejas adventistas do sétimo dia de Bangor, no endereço: 42 Orion Way  Hermon, ME 04401, fone (207) 848-2331, e da igreja adventista de Dexter, localizada no endereço: 103 Spring Street, Dexter, Maine, ME 04930, fone (207) 924-3104, ambas no estado de Maine, nos Estados Unidos da América do Norte. Ele também edita a revista chamada "New England Pastor" (Revista do Pastor da Nova Inglaterra), que é enviada para todos os pastores adventistas do sétimo dia que vivem na Nova Inglaterra, bem como quaisquer outros assinantes interessados. Ele tem uma paixão pela pregação e por escrever. É autor de dois livros: "Esperando no Altar" e "Perseguido por um Deus Implacável" publicado pela editora adventista Pacific Press. Ele mantem dois blogs, um para adventistas, chamado "New England Pastor," newenglandpastormagazine.blogspot.com/, newenglandpastor@gmail.com, e o outro blog chamado "Convergence," para um público mais geral, via jornal Bangor Daily New, um jornal da cidade de Bangor,. shawnbrace@bangorsda.org, Blog: http://newenglandpastor.blogspot.com/, Twitter: https://twitter.com/#!/shawnbrace,
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Lição 7 - Evangelismo Corporativo e Testemunho, por Paulo Penno

Para 12 a 19 de maio de 2013


Nossas ardorosas exortações para nos tornarmos uma "igreja que testemunha" nos desgastou. Comandos intermináveis ​​para "fazer" alguma coisa são transcendidos por um simples convite divino para "ver" alguma coisa.
Para entender o que está envolvido no chamado de Cristo para o arrependimento (Apoc. 3:19), devemos considerar a brilhante metáfora de Paulo sobre a igreja como um "corpo". Nós mantemos um relacionamento corporativo uns com os outros e com o próprio Cristo como nossa Cabeça. Embora esta idéia seja estranha para grande parte do nosso pensamento, é essencial aos conceitos bíblicos.
Na verdade, a palavra "corporativo" é uma boa palavra bíblica. "Como o corpo é um só e tem muitos membros, ... assim também é Cristo" (1ª Cor. 12:12).
Há uma unidade corporativa de "um só corpo" (v. 13); uma diversidade corporativa de seus vários "membros" (vs. 15-18); uma necessidade corporativa sentida por todos ("o olho não pode dizer à mão: ‘Não tenho necessidade de ti'", versos 21, 22); um equilíbrio corporativo dos vários membros (vs. 23, 24), um "cuidado" corporativo, que eles sentem uns pelos outros e para com a Cabeça (vs. 25); e sofrimento e alegria corporativos que todos os membros compartilham juntos (vs. 26).
Quão belamente o nosso corpo humano ilustra essa relação divinamente inspirada! Se o dedo do pé golpeia uma pedra afiada, todo o corpo sente a dor e se solidariza com o membro ferido. A perna partilha a culpa de projetar o pobre dedo contra a pedra afiada; a outra perna suporta mais do peso de modo a não agravar a lesão, o olho deseja que tivesse sido mais atento para ver o perigo, as mãos cooperam esfregando o dedo ferido para trazer conforto, todo o corpo para, a fim de cuidar de seu membro que sofre, e em perfeita coesão e unidade procura alívio.
O pecado é uma doença corporativa da raça humana, representada nas Escrituras como "um homem" infectado por ele, pois "em Adão todos morrem." "Então a morte passou a todos os homens," um relacionamento corporativo, como a malária afeta todo o corpo (Rom. 5:12, 18, 19 e 1ª Coríntios 15:22). Estritamente falando, aparte de Cristo nenhum ser humano é melhor que outro, "porque todos igualmente pecaram" (Rom. 3:23, NEB).
Como adventistas do sétimo dia, nós compartilhamos um outro exemplo de culpa corporativa de uma maneira singularpor um pecado muito especial - rejeitando a mensagem da chuva serôdia. Não que sejamos pessoalmente culpados, mas nós somos os “filhos” espirituais dos nossos antepassados ​​que em um notável sentido repetimos o pecado dos antigos judeus que rejeitaram o seu Messias. Nossa culpa corporativa faz com que a chuva serôdia seja retida de nós, tão certo como a impenitência dos judeus afastou deles as bênçãos do ministério do Messias.
"Nós" rejeitamos "a mui preciosa mensagem" que o Senhor nos enviou e que de uma maneira especial O representava. O que nossos antepassados ​​realmente disseram foi semelhante ao que os antigos judeus disseram, "A responsabilidade por atrasar a vinda do Senhor esteja sobre nós e sobre nossos filhos!" (Ver Mat. 27:25). Na verdade, Ellen White disse que "nós" tínhamos muito maior luz do que eles.
"Sofreu resistência a luz que deve iluminar a terra toda com sua glória (*Apoc 18:1), e pela ação de nossos próprios irmãos tem sido, em grande medida, conservada afastada do mundo" (Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 235). "Homens professando santidade têm desprezado a Cristo na pessoa de Seus mensageiros. Como os judeus, eles rejeitam a mensagem de Deus" (Materiais de Ellen G. White sobre 1888, vol. 4, pág. 1651).
Podemos (*até) afirmar que nós não estamos repetindo o pecado de nossos antepassados, mas porque então há um esforço constante para suprimir e desencorajar as pessoas de entender a mensagem real de 1888, e mantê-la longe deles?
Orar pela chuva serôdia é bom. Mas será que há algo que estamos deixando de fora? Temos orado fervorosamente por ela durante cem anos, como os judeus oraram pela vinda do seu Messias durante milhares de anos. Não seria um plano melhor para nós nos arrependermos de rejeitar "o início" dessa mesma bênção que o Senhor nos enviou há mais de um século atrás, e demonstrar nosso arrependimento, recuperando a mensagem que nós perdemos? "A mensagem que nos foi dada por Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner é a mensagem de Deus para a igreja de Laodicéia, e ai de quem professa crer na verdade e ainda não reflete a outros os raios dados por Deus." "A mensagem de Laodicéia deve ser proclamada com poder, porque ela é agora especialmente aplicável .... Aquele que não abomina a si mesmo não pode compreender o significado da redenção .... Há muitos que não se vêem a si mesmos à luz da lei de Deus. Eles não detestam o egoísmo; portanto, eles são egoístas" (Materiais de Ellen G. White sobre 1888, vol. 3, pág, 1052, escrito em 1892; publicado na Review and Herald, em 25 de setembro de 1900).
É o chamado de nosso Senhor para nos arrependermos uma questão séria como esta? (Apoc. 3:19). Será que década após década de seca espiritual se passarão porque Seu apelo não foi seriamente considerado? Se Ele chama ao arrependimento, deve haver alguma forma que possamos responder.
Parece difícil para nós reconhecermos nossa necessidade de 100 por cento da justiça imputada de Cristo, (*achamos) que certamente temos algo de bom em nós. Mas a Escritura é enfática: "Em mim, (isto é, na minha carne,) não habita bem algum" (Rom. 7:18). Exceto pela graça de Cristo, o pecado que outro ser humano comete eu poderia cometer se tivesse havido oportunidade. A justiça de Cristo não pode ser um complemento para as nossas próprias boas obras, um leve empurrão para nos elevar para cima; a nossa justiça é toda de Cristo ou não é nada. Exceto pela graça de um Salvador, os pecados de todo o mundo são meus pecados.
O princípio da culpa corporativa reconhece esta verdade, definindo a realidade da nossa necessidade, como membros de uma raça humana comum. Em um sentido mais amplo do que podemos ter imaginado, nós também compartilhamos a nossa responsabilidade comum, uma culpa corporativa como membros do corpo de Cristo. Decepcionamos a nossa Cabeça. Se entendermos corretamente o nosso relacionamento, podemos ver como os pecados dos outros são realmente nossos próprios também, exceto pela graça de Cristo.
John Wesley disse de um bêbado deitado na sarjeta, "A não ser pela graça de Cristo eu sou este homem." Suponha que eu tivesse nascido onde ele nasceu, tivesse uma prostituta por mãe, e um criminoso alcoólatra por pai, e nunca tivesse estado dentro de uma igreja ou ouvido um sermão, o que eu poderia ser hoje? Como posso realmente ajudar uma outra alma a não ser que eu sinta este relacionamento corporativo que eu mantenho com ele?
Quando a Igreja aprender a apreciar o que é isso, o amor de Cristo vai circular através de suas veias e transformá-lo no mais eficaz ganhador de almas da história que o "corpo" já viu.1
Isto porque somente este arrependimento pode permitir que alguém ame o próximo como a si mesmo, não no sentido de desculpar o seu pecado por saber que poderia ser tão culpado quanto ele, mas porque tal arrependimento inclui uma purificação eficaz da contaminação do próprio pecado. Esse amor ao próximo vai muito além de uma simpatia sentimental; torna-se uma efetiva cooperação com Cristo para alcançar o coração com o poder redentor. A Cabeça finalmente encontrará os membros do corpo preparados para serem Seus eficazes agentes.

Compilado dos escritos de Roberto J. Wieland
 por Paulo E. Penno

Nota do autor:
1) "Os que aguardam a vinda do esposo devem dizer ao povo: 'Eis aqui está o vosso Deus’" (*Isa. 40:9). Os últimos raios da luz misericordiosa, a última mensagem de graça a ser dada ao mundo, é uma revelação do Seu caráter de amor. Os filhos de Deus devem manifestar a Sua glória. Revelarão em sua própria vida e caráter o que a graça de Deus por eles tem feito" (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, págs. 415 e 416).



O irmão Roberto J. Wieland foi um pastor adventista, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista do Sétimo Dia para a África. Ele deu sua vida pela África. Desde que foi jubilado, até sua morte, em julho último, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local.
Em 1950 ele e o pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles nos Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral:
1º) que fossem publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888, e
2º) que fosse publicada uma antologia dos escritos de Waggoner e Jones.
38 anos depois, em 1988, a Conferência Geral atendeu o primeiro pedido, o que resultou na publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas tamanho A4. Quanto ao segundo pedido até hoje não foi o mesmo ainda atendido, muito embora haja inúmeras recomendações da serva do senhor à mensagem e às pessoas deles.


O irmão Paulo Penno, compilador destas idéias, é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99

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