quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Lição 9 – Rituais e Cerimônias da Igreja, por Robert J. Wieland

Para 24 de novembro a 1º de dezembro de 2012


Em vez de "rituais e cerimônias," a Igreja Adventista do Sétimo Dia usa o termo "ordenança" ao comemorar o batismo de Cristo, e a Ceia do Senhor, que é precedida pela "ordenança da preparação,"1 o lava-pés. Nos escritos de Ellen G. White, casamento e dízimo também estão incluídos como ordenanças.2 (Isto será discutido mais tarde no trimestre). Várias dinâmicas da  "mui preciosa mensagem," a mensagem de 1888, são encontrados nas três ordenanças discutidas nesta lição, entre elas: o amor Ágape de Deus por nós; a verdade da piedade prática, implícita no ministério do Sumo Sacerdote celestial no santíssimo; o poder do Espírito Santo; os dois concertos; a proximidade do nosso Salvador, e o conceito de justificação pela fé. Por favor, mantenha isso em mente ao estudar não só este pequeno ensaio, mas acima de tudo, a Bíblia e os escritos do Espírito de Profecia. Que todos nós possamos receber introspecções sobre estas verdades é a nossa oração.

O Batismo: Quando Jesus veio a João pedindo pelo batismo, este recusou. Jesus teve que dar a ele um estudo bíblico lá na água, convencendo-o de que Ele era o Cordeiro antitípico do serviço diário. "Então ele o permitiu" (Mat. 3:15).
Dois cordeiros eram oferecidos "diariamente" no altar do holocausto, de manhã e à noite, em favor de todos dentro das fronteiras de Israel. "Estrangeiros" e gentios foram incluídos como beneficiários. Nenhum arrependimento era necessário, nenhuma confissão, não foram feitas perguntas; os cordeiros foram "oferecidos continuamente," quer a pessoa cresse na ordenança ou não (Êxo. 29:38-42). Tudo o que era requerido era ser um ser humano, e estar sob o guarda-chuva da graça abundante de Deus. Este foi o evangelho sob a luz do luar, Apoc. 12:1. Como chegamos à "luz do sol" do Novo Testamento, o significado é claro: "Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo" (2ª Coríntios 5:19.). O serviço diário dos dois cordeiros era um ministério para o mundo inteiro.
Quando Jesus estava (*ainda dentro d’agua) gotejando de Seu batismo no rio Jordão, uma voz vinda do céu, disse: "Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo" (Mat. 3:17). Então, quando o Pai colocou os braços em volta de Jesus, ao mesmo tempo, Ele colocou os braços em torno de você também. Ellen G. White escreveu: “As palavras dirigidas a Jesus no Jordão: ‘Este é o Meu Filho amado, em quem Me comprazo’, abrangem a humanidade. Deus falou a Jesus como nosso representante. Com todos os nossos pecados e fraquezas, não somos rejeitados como indignos. Deus ‘nos fez agradáveis a Si no Amado’ (Efés. 1:6). A glória que repousou sobre Cristo é um penhor do amor de Deus para conosco" (O Desejado de Todas as Nações, pág. 113).
No dia seguinte, João O apresentou, dizendo: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1:29). Não nos é dito "talvez", ou "possivelmente", ou ainda, "Ele tira o pecado de alguns." Por que este sacrifício de expiação universal? "Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo" (1ª João 2:2). Essas promessas e, esta declaração é a Novo Concerto para a sua alma.
O "incenso" oferecido no altar de incenso diáriamente ou continuamente, também era um tipo de um ministério universal de intercessão. Somente o sangue de Jesus continuamente ministrado guarda este mundo perverso de ser destruído (quando Ele deixar de ministrar o Seu sangue, então virá o tempo de angústia, Apoc. 8:3-5). Graças a Deus Ele ainda ministra hoje no Santíssimo do santuário celestial! Esta é uma boa notícia!

A Ordenança de Preparação: Quando os discípulos entraram no cenáculo o jarro, a bacia e a toalha estavam lá, prontos para serem usados na cerimônia de lava-pés, mas nenhum servo estava presente, de modo que era dever dos discípulos cumpri-la. Mas cada um dos discípulos, cedendo ao orgulho ferido, determinou-se a não fazer o papel de um servo. Por seu silêncio eles se recusaram a se humilhar. Os discípulos não fizeram nenhum movimento para servir um ao outro. Jesus esperou para ver o que eles fariam. Então Ele se levantou da mesa, tomando a toalha, cingiu-Se. Com espantoso interesse os discípulos olhavam, e em silêncio esperavam para ver o que estava por vir. "Depois deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugá-los com a toalha com que estava cingido" (João 13:5). Este ato abriu os olhos dos discípulos. Amarga vergonha e humilhação encheram seus corações. Eles entenderam a repreensão tácita, e viram-se a si mesmos em uma nova luz.
Cristo manifestou o Seu amor por Seus discípulos. O espírito egoísta deles O encheu de tristeza, mas Ele não entrou em polêmica com eles sobre o problema que tinham. Em vez disso deu-lhes um exemplo que nunca iriam esquecer. Seu amor por eles não foi facilmente incomodado ou extinto. Ele pôs de lado Sua coroa real e mantos reais, e tomou a forma de servo, um dos últimos atos de Sua vida na terra.
Por este ato de nosso Senhor, esta cerimônia humilhante foi feita uma consagrada ordenança. Era para ser observada pelos discípulos, para que eles sempre mantivessem na mente as lições dEle de humildade e serviço.3

A Ceia do Senhor: Esta última refeição que Jesus comeu com os discípulos ilustra a idéia de "substituição" que o Novo Testamento ensina (sim, e o Antigo Testamento, também), uma experiência compartilhada com Ele. Jesus não disse aos seus discípulos, Eu estou comendo este Pão em vez de vocês, igualmente Ele não disse, Eu estou bebendo deste cálice em vez de vocês. Ele comeu com eles, bebeu com eles, eles comeram e beberam com Ele. Usando a mais clara ilustração possível de união íntima Ele representou Seus crentes como "bebendo o Meu sangue, comendo o Meu corpo." Ele pede: "Estai em Mim, e Eu em vós .... Eu sou a videira vós as varas” (João 15:4, 5). "Conhecereis que estou em Meu Pai, e vós em Mim, e Eu em vós" (*João 14:20). Enviando o Espírito Santo para habitar com aqueles que criam n'Ele, Jesus quer dizer de Si mesmo “não vos deixarei órfãos; voltarei para vós" (v. 18). Abra seu coração; recebendo o Seu Espírito, você O estará recebendo.
Jesus não quer que pensemos dEle como separado de nós, fazendo tudo "em vez de nós", enquanto olhamos com admiração infantil, sem compreender. Ele realmente morreu em vez de nós, Ele morreu a nossa segunda morte para que não tenhamos de morrer a própria segunda morte — que é tudo verdade, mas é apenas uma parte da verdade, que Ele, obviamente, quer que a entendamos e experimentemos. Ele quer íntima união conosco por entramos nos Seus sentimentos e Sua experiência como um ramo está integrado nos processos de vida da Videira.
E depois descendo para os últimos dias da história, pouco antes do retorno de Cristo, o Apocalipse nos apresenta uma unidade com Ele, ainda mais íntima, e ainda mais fácil para a nossa compreensão humana. Nós vemos como Ele quer que nós sintamos uma identificação ainda mais profunda com Ele mesmo — a proximidade de uma noiva para com seu marido. Aqui é uma experiência compartilhada com Ele, uma em que o orgulho humano não pode ter lugar.
Quando "Estou crucificado com Cristo" (*Gal. 2:20) toda a minha "glória" (sim, mesmo pastoral!) é colocada na poeira para sempre.
Desde a cruz, o Pai podia fazer "que o Seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos" (Mat. 5:45). Ele estava agora livre para tratar "cada homem", como se ele não tivesse pecado. Agora, a verdade da Ceia do Senhor, poderia fazer sincero sentido: o próprio Cristo é "o pão de Deus ... que ... dá vida ao mundo" (João 6:33). "O pão que Eu der", diz Jesus, "é a Minha carne, que Eu darei pela vida do mundo .... Se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o Seu sangue, não tereis vida em vós mesmos" (vs. 51, 53). Isso é igualmente verdade a respeito de "todos os homens", crentes e descrentes.4 Cristo deu o dom da vida real para o mundo, para a raça humana; se apenas "todos os homens" pudessem receber o dom da fé, seria para eles o início da vida eterna.
Mas essa verdade articulada na mensagem de 1888 não significa que todos irão para o céu. Não é a heresia do universalismo. Por Seu sacrifício, Cristo deu a cada um de nós a liberdade para resistir e rejeitar o que Ele nos deu. E, infelizmente, muitos o fazem. Os perdidos pedem sua própria destruição final. Aqueles que são salvos finalmente são simplesmente aqueles que de bom grado recebem o presente.
O plano de Deus era que uma vez os adventistas do sétimo dia pudessem aprender a proclamar esta verdade — o que Cristo realizou para a raça humana — então corações honestos iriam experimentar o que a Bíblia chama de "Justificação pela fé", Isso é o que o evangelho realiza nos corações e vidas mudadas para sempre. Ao proclamar o que Cristo realizou na cruz, o coração honesto é ganho.

Robert J. Wieland


Notas:
1) Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, pág. 298 e 300.
*Veja, rapidamente, em negrito, as diferentes ordenanças mencionadas no Espírito de Profecia: “A ordenança do lava-pés ... a cerimônia da humildade ... uma ordenança consagrada (O Cuidado de Deus, Meditação Matinal de 1995, págs. 83, 84); “a ordenança da circuncisão” (Patriarcas e Profetas, pág. 364); “a ordenança da páscoa. ... A ordenança da santa ceia ... Sua própria ordenança” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 652 e 656; comentário de E.G.W. Comentário Bíblico Adventista, vol. 6, pág. 1090). “A ordenança do batismo” (comentário de E.G.W., Comentário Bíblico Adventista, vol. 6, pág. 1075; Maravilhosa Graça, Meditação Matinal de 1974, pág. 143; Exaltai-O, Meditação Matinal de 1992, pág. 302); “governo humano, uma ordenança de designação divina” (Minha Consagração Hoje, Meditação Matinal de 1953 e 1989); “uma nação que obrava com justiça ... pediu de Mim a ordenança da Justiça” (Sermões e Palestras de E.G.W., vol. 1, pág. 349) “eles esqueceram-se das ordenanças da igreja” (História do Protestantismo, vol. 2, pág. 419); “A ordenança da preparação designada por Cristo” (O Desejado de Todas as Nações pág. 650) etc...
2) Ver índice abrangente dos escritos de Ellen G. White, pág. 1
3) Extraído de Conselhos para a Igreja, págs. 299-301.
4) O Desejado de Todas as Nações, p. 660. Escrito nos anos pós brilho da pregação de 1888.
 
O irmão Roberto J. Wieland foi um pastor adventista, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista do Sétimo Dia para a África. Ele deu sua vida pela África. Desde que foi jubilado, até sua morte, em julho de 2011, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local.
Em 1950 ele e o pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles nos Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral:
1º) que fossem publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888, e
2º) que fosse publicada uma antologia dos escritos de Waggoner e Jones.
38 anos depois, em 1988, a Conferência Geral atendeu o primeiro pedido, o que resultou na publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas tamanho A4. Quanto ao segundo pedido até hoje não foi o mesmo ainda atendido, a despeito de inúmeras recomendações da serva do senhor à mensagem e às pessoas deles.

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Lição 8 - A igreja a Serviço da Humanidade, por Roberto Wieland

Para 17 a 24 de novembro de 2012


Muitos dizem que gostam de Jesus e gostam da Bíblia, mas não querem se filiar a nenhuma “organização religiosa”. Estamos diante de uma versão "vegetariana" (*por assim dizer) destes indivíduos dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia — pessoas que gostam da Bíblia e do Espírito de Profecia, mas têm certa resistência à "igreja organizada". É a verdadeira igreja apenas uma dispersão, desorganizada, não-coesa, de "almas fiéis"?
Os descendentes de Abraão foram eleitos por Deus para serem o então equivalente da igreja organizada hoje. "Far-te-ei uma grande nação" (Gên. 12:2). Eles deviam, publicamente, compartilhar e exemplificar sua fé. Essa nação se tornou conhecida como Israel. Sua história registra uma série de altos e baixos, com muitos episódios sombrios de fracasso da nação. As "recaídas" foram o resultado direto da idéia do velho concerto que haviam abraçado por conta própria. Mas suas graves apostasias, como nos dias de Elias e Jeremias, não cancelaram a eleição original de Deus. Apesar de terem sido severamente punidos por suas apostasias, nem Israel nem Judá nunca tornaram-se Babilônia. Mesmo enquanto eles estavam presos em Babilônia continuaram sendo Israel. A adoração a Baal era uma doença que afligiu a todos os membros, mas não transformou (*a corporação, a nação espiritual) em Babilônia.
Quem é "Israel" hoje? Desde o início, a verdadeira "semente" de Abraão nunca eram descendentes meramente naturais. Não em Ismael, mas "em Isaque será chamada a tua descendência" (Rom. 9:7). Justificação pela fé foi tão verdadeira na época de Abraão como no tempo de Paulo.
Isaías viu, de antemão, o que iria acontecer no teste final de Israel:

"E naquele dia
Será diminuída a glória de Israel,
E a gordura da sua carne ficará emagrecida. ...
Porém ainda ficarão nele alguns rabiscos,
Como no sacudir (*na sacudidura) da oliveira,
Duas ou três azeitonas na mais alta ponta dos ramos,
E quatro ou cinco nos seus ramos mais frutíferos"
(Isa. 17:4-6).

Temos frequentemente ouvido um ditado popular (*entre nós adventistas) que a igreja nunca vai experimentar arrependimento e reforma até a perseguição nos atingir. Mas o teste para o antigo Israel não foi provocado por força externa do Império Romano, mas pelo evangelho. O que levou a nação a sua crise final foi a vida e morte de Cristo e o claro testemunho dos apóstolos no Pentecostes do que a história dEle significou.
Em 34 d.C., a nação física de Israel foi rejeitada, mas o verdadeiro Israel se arrependeu no dia de Pentecostes por causa da fé em Cristo, pois "se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa" (Gálatas 3:29). É assim que esses crentes contritos tornaram-se o novo Israel, a Igreja, a verdadeira "nação tendo os frutos." A igreja não era um apêndice ou ramo de Israel, eram os verdadeiros descendentes de Abraão (Daniel 9:24; Mat. 21:42-45;. Lucas 20:16, Atos 13:46, Rom. 9:7-8; 11:17, 25-27).
Da mesma forma, será uma revelação da verdade da justificação pela fé que apressará a sacudidura final de hoje, não a perseguição do mundo. Cristo vai fazer esta obra, não Satanás. A perseguição virá, mas é impossível que uma igreja morna possa ser perseguida por Satanás. Ele quer manter essa igreja morna! Somente “os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições” (*2ª Tim. 3:12).
É natural que alguns temam que a Igreja e as suas instituições estejam agora muito grandes e complexas para serem bem sucedidas. Mas a Bíblia não faz nenhuma insinuação de que o crescimento do corpo torne a obra do Espírito Santo difícil ou impossível. No geral, o que vai unificar a Igreja é a verdade pura, inadulterada, anunciada oficial e sinceramente do fundo do coração e sem reservas da parte de sua liderança.
Considerando que a verdadeira Cabeça da Igreja Adventista do Sétimo Dia é o próprio Cristo, a Sua honra e vindicação estão envolvidas. Ele sabe o caminho para trazer cura e unidade ao seu "corpo". Ellen White identifica claramente os adventistas do sétimo dia como o "remanescente": "Em sentido especial foram os adventistas do sétimo dia postos no mundo como vigias e portadores de luz. A eles foi confiada a última mensagem de advertência a um mundo a perecer. ... [a] proclamação da primeira, segunda e terceira mensagens angélicas. ...As mais solenes verdades já confiadas a mortais nos foram dadas para as proclamarmos ao mundo” (Testemunhos para a Igreja, vol. 9, pág. 19).
"A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Ela permanece, ao passo que os pecadores de Sião serão lançados fora no joeiramento — a palha separada do trigo precioso. É esse um transe terrível, não obstante importa que tenha lugar" (Mensagens Escolhidas, livro 2, pág. 380).
Como é que Cristo considerou esta igreja organizada? Como Ele chamou Abraão e seus descendentes para testemunharem a Sua verdade em um mundo de paganismo, assim Ele chamou adventistas do sétimo dia para testemunharem às igrejas cristãs apóstatas e ao mundo inteiro, incluindo o judaísmo, islamismo, hinduísmo, budismo e paganismo.
Mas, se temos uma fé inabalável de que o Senhor Jesus é o verdadeiro líder desta igreja, então podemos ter confiança de que Ele vai lavá-la e purificá-la, como Ele prometeu fazer. Se foi o Senhor Jesus que iniciou a missão desta igreja, podemos ter certeza de que Ele sabe como vê-la acontecer.
A profecia de Apocalipse 3:19 chama um povo para ser levantado nos últimos dias que cumpre a vontade de Deus e traz honra e glória ao Cordeiro. Eles vão dar uma resposta convincente à oração do Senhor há muito adiada, "Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu” (Mat. 6:10). Eles compartilham o poder executivo com Cristo no final do grande conflito. A lealdade deles a Cristo de modo algum tem méritos na salvação, mas dá prova convincente de que o evangelho tem o poder que Cristo reivindica para ele (*para o evangelho).
O Senhor precisa de agentes humanos através dos quais Ele possa trabalhar para "pôr tudo em ordem." Não é Seu plano trabalhar independentemente deles. Não é apropriado para nós orarmos, "Senhor, por favor, faça alguma coisa", e, em seguida, sentarmo-nos e não fazermos nada. Aqueles que cooperam com Cristo nesta obra não são feitos de matéria mais rígida ou melhor do que os outros, eles têm simplesmente visto algo que os outros não viram — a realidade da cruz de Cristo. Esta é fé verdadeira, e tem dado forças a eles para estarem firmes pelo direito onde quer que estejam, mesmo que caiam os céus. Eles são o verdadeiro Israel que exerce a fé de Abraão.
Em uma palavra, é genuína justiça pela fé que tem transformado essas naturalmente tímidas, introvertidas pessoas em cristãos corajosos, servos da verdade. (Nos dias de Elias, havia "sete mil homens que não dobraram os joelhos diante de Baal”, 1º Reis 19:18). Eles podem parecer estarem escondidos, mas aguardam apenas a revelação de toda a verdade da justificação pela fé para apoiarem plenamente e sem medo a sua regeneradora obra vivificante. O Senhor precisa de milhões de "Elias" que, amorosa, porém firmemente, se posicionam ao lado do direito, que recebem e apreciam aquele Ágape que “lança fora o temor” (*1ª João 4:18).
O texto básico da Igreja Adventista do Sétimo Dia declara que pela primeira vez na história, a história não se repetirá: "Até dois mil e trezentos dias [anos], e o santuário será purificado" (Daniel 8:14). Aquela purificação, ou fazer direito, ainda não aconteceu para o corpo da igreja. A fim de que o santuário celestial possa ser purificado, o santuário do Senhor na terra (*os nossos corações) deve primeiro ser purificado. Os livros do Céu nunca podem gravar o "apagamento dos pecados" até que esta obra seja primeiro realizado no coração de Seu povo na terra.
Vamos gastar energias da nossa vida e tudo o que temos em trabalhar com Ele. "Estamos no dia da expiação, e devemos trabalhar em harmonia com a obra de Cristo da purificação do santuário dos pecados do povo. Que nenhum homem que deseje ser encontrado com a veste de casamento, resista nosso Senhor em Sua obra" (Review and Herald, 21 de janeiro de 1890). Queira Deus que nunca, em nenhuma circunstância, ou sob qualquer pressão, deixemo-nos trabalhar com propósitos contrários a Ele.

—Robert J. Wieland
Trechos do capítulo intitulado,
"Será que a Igreja Adventista do Sétimo Dia
 nunca vai se tornar Babilônia?"
do livro Grace on Trial.



O irmão Roberto J. Wieland foi um pastor adventista, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista do Sétimo Dia para a África. Ele deu sua vida pela África. Desde que foi jubilado, até sua morte, em julho de 2011, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local.
Em 1950 ele e o pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles nos Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral:
1º) que fossem publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888, e
2º) que fosse publicada uma antologia dos escritos de Waggoner e Jones.
38 anos depois, em 1988, a Conferência Geral atendeu o primeiro pedido, o que resultou na publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas tamanho A4. Quanto ao segundo pedido até hoje não foi o mesmo ainda atendido, a despeito de inúmeras recomendações da serva do senhor à mensagem e às pessoas deles.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Lição 7 - Armas para a Vitória, por Raul Diaz

Para 10 a 17 de novembro de 2012

Todo mundo gosta de sapatos de uma forma ou outra — sapatos são úteis, protegem e às vezes são até bonitos. Eles protegem os pés de superfícies cortantes ou pontiagudas e podem nos impedir de arrancar nossos dedos dos pés. Sapatos podem ser caros ou baratos — ou seja, sapatos baratos não são apenas baratos, mas podem ser mal feitos. Não obstante, os sapatos são uma parte importante do vestuário defensivo.
Você já usou um par de sapatos impróprios para um evento, digamos, para um casamento, e sentiu-se inconfortável? Ou talvez você comprou um par muito grande ou então muito pequeno e seus pés (e corpo) sofreram as consequências doloridas Talvez você até se vestiu no escuro e colocou um par incompatível (*com a ocasião), e não o notou até que você estivesse em público — infelizmente, já era tarde demais para evitar a sensação e talvez até parecer tolo. Talvez você e os outros até deram uma boa risada por causa de sua desventura.
Calçar os sapatos certos para a ocasião certa é importante, pois os sapatos podem servir de suporte, decoração ou causar mutilação. Quantos se arrastaram, mancaram, ou coxearam porque usavam os sapatos errados? Pés devidamente calçados permitem ficarmos firmes, avançando para a frente com confiança ou recuando para trás com cautela. Quando a ocasião pede por isso, eles ainda permitem sair para o lado em um movimento lateral.
Não é de admirar que Cristo, através do Apóstolo Paulo, adverte-nos não só a revestir-nos de toda armadura de Deus, mas a garantir que os nossos pés estejam calçados com os sapatos do Evangelho da paz para que possamos ficar protegidos no campo de batalha (cf. Efésios 6:13, 14 , 15).  Nossa fé cheia de obras de pregar a mensagem de Deus de reconciliação para a humanidade necessita de robustos sapatos de apoio.
Sapatos de batalha são muito parecidos com louvor. O louvor é útil, protege e às vezes é até bonito. Ele nos protege dos ataques de Satanás que são frequentemente afiados e pontiagudos. Você pode dizer que é para isto que o escudo da fé é feito, e você estaria certo, exceto que escudos não são tão bonitos como sapatos e alternativamente louváveis,.
O rei Davi, um guerreiro consumado, era conhecido não só por sua habilidade no campo de batalha, mas por seu louvor magnífico ao Senhor.  Vamos ouvi-lo –
"Vinde, cantemos ao Senhor; jubilemos à rocha da nossa salvação. Apresentemo-nos ante a sua presença com louvores, e celebremo-Lo com salmos. Porque o Senhor é Deus grande, e Rei grande sobre todos os deuses" (Salmo 95:1-3).
"Cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas; Sua destra e o Seu braço santo, lhe alcançaram a salvação" (Salmo 98:1).
"Louvai ao Senhor, porque Ele é bom, porque a Sua benignidade dura para sempre. Digam isto os remidos do Senhor, os que Ele remiu da mão do inimigo" (Salmo 107:2).
 “O Senhor reina; tremam os povos. Ele está assentado entre os querubins; comova-se a terra. O Senhor é grande em Sião, e mais alto do que todos os povos” (Salmo 99:1, 2).
Davi ungido rei era diariamente caçado por seus inimigos assassinos. Tão implacáveis eram seus inimigos, dos quais, o então estabelecido Rei Saul estava acima de todos, que Davi temia por sua vida. Isto é, quando muitos dos seus Salmos foram escritos, retratando suas lutas, e agonia física e mental. No entanto, Davi saiu vencedor, vitorioso sobre seus inimigos espirituais e físicos. Música de louvor bíblico desempenhou um papel importante em suas vitórias.
O rei Davi entendeu e creu na bondade de Deus. E se ele entendeu o princípio do sacrifício de louvor, ele o utilizou efetivamente como uma arma pelo poder do Espírito Santo.
Em contraste, o rei Saul não entendia o poder de dar louvor a Deus, porque ele amava a aprovação de seus súditos. De acordo com a irmã White em Patriarcas e Profetas (pág. 650), o amor de Saul pela aprovação dos outros "tivera uma influência preponderante em suas ações e pensamentos; tudo se assinalava pelo seu desejo de louvor e exaltação própria. Sua norma para o que era reto e aquilo que o não era, consistia no baixo padrão do aplauso popular. A pessoa que vive para agradar aos homens, e não procura primeiramente a aprovação de Deus, não está livre de perigo"
Por algum tempo, ao Davi tocar sua harpa para o rei Saul, os espíritos malignos saiam. Mas, após a batalha com os filisteus, quando as mulheres de Israel cantaram que Saul matou suas centenas, e Davi os seus milhares, o rei Saul "abriu seu coração ao espírito de inveja" (ibidem). Saul “Gostava de ouvir Davi tocar harpa, e o espírito mau parecia afastar-se como por encanto durante aquele tempo; um dia, porém, quando o jovem estava a servir perante ele, e de seu instrumento arrancava música suave, acompanhando sua voz a cantar os louvores de Deus, subitamente arremessou Saul a lança contra o músico com o intuito de dar fim à sua vida. Davi foi preservado pela intervenção de Deus, e ileso fugiu da ira do enfurecido rei” (idem, págs. 650 e 651). 
Compreender e acreditar na bondade amorosa de Deus, está em primeiro lugar na guerra espiritual. É o que inflama a fé. Pela fé, cheio de louvar ao Senhor Jeová, Davi e Cristo foram vitoriosos em combates com os principados e potestades do mal, nas regiões celestes. As experiências do Rei Davi são narradas nos Salmos para nos dar coragem e força. Sua descrição profética dos sofrimentos de Cristo em Salmos 22 espelha os seus próprios sofrimentos, muito embora os de Cristo fossem para o pecado do mundo. Como o Rei Davi, evidências de que Cristo seria conquistador na maior batalha contra o mal são demonstradas por seu louvor do caráter do Senhor nos versículos 22-31 do Salmo 22. Que grande nova! Cristo foi vitorioso! Na verdade, "...Quão formosos são, sobre os montes, os pés dos que anunciam o evangelho de paz, e trazem alegres novas de coisas boas!" (Isa. 52:7).
-Raul Diaz


O irmão Raul Diaz é um membro da Igreja adventista da cidade de Monte Vernon, no estado de Illinois, perto de Chicago. Ele atua em diversos departamentos da igreja, prega em diferentes ocasiões e locais, e ensina a lição da escola sabatina em sua unidade evangelizadora em sua igreja local — Seventh-day Adventist church, na cidade de Mt Vernon, Illinois, localizada no endereço: 12831 N. Norton Dr., Mount Vernon, Il. 62864-8231, U.S.A, Tel.: 001 XX (618) 244-7064, endereço eletrônico: www.mtvernonadventist.org

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Lição 7 - Armas para a Vitória, por Daniel H. Peters

Para 10 a 17 de novembro de 2012

A dinâmica da mensagem de 1888 que fundamenta esta lição é o ensinamento bíblico de que a justiça é pela fé. "Portanto, o único elemento de que o povo de Deus precisa, a fim de se preparar para a segunda vinda, é a fé genuína. A mensagem que o mundo precisa ouvir é a verdade da justificação pela fé, à luz da purificação do santuário — "a Mensagem do terceiro anjo em verdade." A fé é entendida no seu verdadeiro sentido bíblico — “uma apreciação de coração do Ágape de Cristo"1
Quando somos crucificados com Cristo já não vivemos, mas Cristo vive em nós. É a Sua vida (*não a nossa). Por isso, é Sua fé, experimentada e verdadeira, Seu poder, Sua justiça (armadura) e Sua vitória que vem com Sua habitação (*em nós) por meio do Espírito Santo.
As expressões "armadura de Deus", "armas da luz", "revesti-vos do Senhor Jesus," são todos sinônimos de justiça pela fé. Entendemos que essa fé de Jesus é o que opera em nós e por meio do poder do Ágape. Quando alguém é feito justo ele é purificado do pecado, daí, a afirmação acima ligando a purificação do santuário, com a justificação pela fé."Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por Aquele que nos amou" (Rom. 8:37). Graças a Deus que nos deu a vitória por meio de Cristo.
"Vistamo-nos das armas da luz" (Rom. 13:12). O apóstolo ainda diz: "Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as ciladas do diabo" (Efé. 6:11). Ao revestir-se de toda a armadura, torna-se impossível para o cristão fazer mal, e guarnecido com as armas do arsenal Divino, ele é por demais poderoso para seus inimigos.
E o apóstolo continua, "Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais" (Efé. 6: 12, *“nos lugares altos,” KJV). É um erro pensar que a nossa guerra é contra carne e sangue. A controvérsia não é entre homens, mas entre "os príncipes das trevas deste mundo" e Ele (*Cristo) que é a luz deste mundo.
E diz mais, "Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça, e calçados os pés na preparação do evangelho da paz; tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno. Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Efé. 6:14-17). O primeiro requisito mencionado é a verdade. Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida" (*João 14:6). Portanto, aquele que não tem a verdade não tem Cristo, e não O conhece.
Mas a verdade não é boa a menos que justifique o indivíduo; daí a necessidade da "couraça da justiça." O sábio disse: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida" (Prov. 4:23). A única salvaguarda certa para o coração é “a couraça da justiça” de Deus. (*”Vestiu-se de justiça, como de uma couraça” (Isa. 59: 17). O salmista diz: "Eis que amas a verdade no íntimo" (Salmo 51:6). Esta verdade é o que purifica e santifica e guarda da entrada do mal.
Para os pés Deus dá "a preparação do evangelho da paz." Aqui a palavra "preparação" traz o significado de já ter sido preparado. Veja como Josué foi tornado justo de ante mão com toda a armadura de Deus, Zac. 3:1-5) (*”tenho feito que passe de ti a tua iniquidade”).
Com o "escudo da fé", o cristão está protegido contra "todos os dardos inflamados do maligno." A fé é a apreciação do coração do amor Ágape de Cristo demonstrado na cruz. É a confiança de que Deus já nos livrou de todo o poder das trevas.
O "capacete da salvação" é "a esperança da salvação", sobre a qual a mente do cristão deve ser firmada. O apóstolo Pedro escreve: "Portanto, cingidos os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo" (1ª Pedro 1:13). "Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens" Tito 2:11 (note o tempo verbal, particípio passado, deste verso). Para aqueles que esperam ansiosamente por Ele, Ele “aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que O esperam para a salvação" (Heb. 9:28).
Agora devemos tomar "a espada do Espírito, que é a palavra de Deus." Devemos lembrar que a espada é do Espírito, e não nossa espada, e assim o espírito deve empunhá-la. É somente o Espírito, habitando em nós, que entende como usar essa espada; nós não podemos fazê-lo.
Armadura de Deus foi ajustada para cada homem. "O Homem Jesus Cristo," foi Deus feito carne, e Ele, "por cada homem", lutou a batalha contra o inimigo e a ganhou. É esta armadura, a Sua justiça, posta à prova e invulnerável que os cristãos devem usar e manter-se firmes nela.
Ele nos deu a Sua paz, e a paz segue-se à vitória, assim a vitória foi adquirida já. Tendo Cristo, temos Sua vitória, pois Cristo vem com Sua fé, vitórias, poder, força e Sua justiça (armadura). Este é o mistério de Deus, “que é Cristo em vós, a esperança da glória" (Col. 1:27).
Esta garantia é dada aos filhos de Deus: "Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido, porque maior é O que está em vós do que o que está no mundo" (1ª João 4:4). “E esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é o que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?" (1ª João 5:4, 5).
Cremos que Cristo conquistou tudo, e que, quando O temos, temos tudo, e não há poder das trevas que possa nos fazer mal algum.
Quando estamos crucificados com Cristo nossas próprias vidas foram entregues a Ele. Então tem que ser alguma outra vida que vivemos, e esta vida é a vida de Cristo. Essa é a vida em que nos gloriamos. Cristo é a nossa vida, e Ele vem com a Sua justiça e Sua vitória e, portanto, nós a temos. "Revesti-vos de toda a armadura de Deus para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo" (Efé. 6:11).
O que é revestir-se de toda a armadura? É estar completo em Cristo, é o que queremos dizer. Tendo tido nossas velhas vestes removidas, estamos vestidos com o manto da justiça de Cristo. Isto é o que a expressão, "revestir-se de toda a armadura de Deus," significa.
"Revesti-vos do Senhor Jesus Cristo" (Rom. 13:14). "Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura, nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Rom. 8:38).

- Daniel H. Peters
A partir dos escritos de Ellet J. Waggoner

O irmão Daniel Peters e sua esposa Linda, vivem na parte leste da cidade de Los Angeles, Estado da Califórnia, EUA. Ele trabalha como Conselheiro Oficial ante drogas e álcool para mães e mulheres grávidas. O seu coração foi sensivelmente tocado pela “mui preciosa mensagem” (Test. p/ Ministros, págs . 91 e 92) e sua vida tem sido apaixonadamente dedicada a esta mensagem que Deus outorgou à Sua igreja em 1888. Ele e sua família são membros da igreja adventista do sétimo dia de Whittier, uma cidade a 19 kms ao sul de Los Angeles, localizada no nº 8841 na Calmada Avenue, Whittier, Ca. 90605, EUA. Ele é tataraneto de Ellet J. Waggoner. O irmão Daniel é um ardoroso estudante da Bíblia e do Espírito de Profecia e de toda literatura relativa à mensagem de 1888. Ele foi um dos principais oradores no seminário “É a Justiça Pela Fé, Relevante Hoje?”, realizado em 21 e 22 de maio de 2010) na Igreja Adv. Do 7º Dia da cidade de Reno, estado de Nevada, localizada na 7125 Weest 4th Street.
Ellet J. Waggoner é um dos dois pastores que nos apresentaram a mensagem da Justiça de Cristo em 1888 em Mineápolis. Devido à resistência da liderança em abraçar esta mensagem, Ellen G. White e os dois saíram pelas igrejas pregando-a diretamente aos membros, e, diz ela, obtivemos grande aceitação e muitas consagrações. Depois disto, por voto da Conferência Geral, os três foram separados: Ellen G. White foi enviada para a Austrália, Waggoner para a Europa. E Jones permaneceu nos Estados Unidos. Ele tinha formação acadêmica como médico, mas foi tocado pelo chamado para o ministério, e preferiu exercê-lo ao invés de desfrutar dos grandes rendimentos da sua profissão. Os dois mensageiros, até o ano de 1896, em centenas de sermões, campais, igrejas, publicações e nas Assembléias da Associação Geral eram oradores e escritores constantes. Ellen G. White endossou a pessoa e a mensagem dos dois mensageiros da Justiça de Cristo centenas de vezes. Temos a relação, em inglês, destes endossos para enviar a você, gratuitamente, se no-la solicitar, bastando nos remeter um envelope subscritado para você mesmo, com selo para o peso de 2 folhas A4.

Nota:
[1] Robert J. Wieland, “Dez Grandes Verdades Evangelho que Fazem a Mensagem de 1888 Singular” (Única), pág. 30.
[1] Robert J. Wieland, Ten Great Gospel Truths That Make the 1888 Message Unique, p. 30.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Lição 6 - Vitória Sobre as Forças do Mal, por Todd Guthrie

Para 3 a 10 de novembro de 2012

“E, quando vós estáveis mortos nos pecados, e na incircuncisão da vossa carne, vos vivificou juntamente com Ele, perdoando-vos todas as ofensas, havendo riscado a cédula que era contra nós nas Suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e sobre eles triunfou em si mesmo” (Col. 2:13-15).
A razão pela qual os seguidores de Cristo têm a vitória sobre as forças opressivas nesta batalha cósmica, é porque eles compreendem e apreciam algo do que foi realizado por eles na cruz.
A vitória descrita em Colossenses 2:13-15 surge da vontade de Deus e capacidade de perdoar, dos recursos infinitos de Sua graça, a condenação que era contra nós. Este perdão antecipado (charizomai em grego) enfraquece as acusações de Satanás de que Deus não quer ou não é apto a perdoar. Quando Cristo foi pregado na cruz, Ele levou a nossa condenação, como representante de toda a raça e, assim, colocou um grande poder nas mãos de cada pessoa para lidar com os poderes opressivos espirituais com que batalhamos todos os dias.
É importante lembrar que a nossa redenção e nossa vitória foram planejadas antes do tempo, muito embora a manifestação desse plano esteja no aqui e agora:
 “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado, O qual, na verdade, em outro tempo foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós” (1ª Pedro 1:18-20).
Deus é a fonte de todo o poder. A medida em que Ele pode manifestar este poder para nós, dando-nos a vitória sobre as forças do mal, é determinada por nossa crença em quão amplo este poder é. Quão abrangente foi a vitória na cruz?
Embora seja adequado ler Romanos 8:26-39, no contexto de nossa resposta ao que Deus fez para os santos que amam a Deus, é também correto lê-lo com atenção às implicações para todos os homens:
1) Quantos Deus tem chamado segundo o Seu propósito? Tito 2:11. (*Resposta: “Todos os homens”).
2) Em Cristo, quantos estão predestinados a ser salvos? 2ª Pedro 3:9. (*Resposta: “Não querendo que alguns se percam, mas que todos venham a arrepender-se”).
3) Quantos foram justificados para a vida nEle? Romanos 5:18. (*Resposta: “Por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida”. Outra versão diz: “...para justificação que dá vida.”).
Agora, justificação pela graça; isto é da parte de Deus. Justificação pelo Seu sangue, isto é da parte de Deus e Ele fez isso para cada ser humano da Sua parte. Ele fez tudo pela a justificação de cada ser humano, Sua graça é sem custo para todos os seres humanos, e Seu sangue é o canal através do qual flui a cada ser humano, e “julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram” (*2ª Cor. 5:14) de modo que isso é da graça de Deus. Mas, conquanto Ele tenha feito tudo isso para cada ser humano, entretanto aproveita apenas àqueles que, pessoalmente, o captam por sua própria fé, que tomam posse da justificação apresentada. É de graça provido a cada um, mas, pela fé nEle, o indivíduo lança mão desta justificação para si mesmo. Em seguida, a provisão que foi feita livremente para todos, aproveita para ele como indivíduo, e quando, pela fé, ele fez uma aplicação pessoal ao seu próprio caso de justificação que vem de Deus através do sangue de Cristo, então, como consequência, como resultado inevitável, as obras de Cristo aparecem nele. Portanto, para a pessoa em Jesus Cristo, não faz qualquer diferença qual método da justificação é mencionado. Se ele é justificado pela graça, como é claro que ele deve ser, todas essas outras consequências se seguem. Se ele é justificado pela graça, então ele é justificado pelo sangue, pela sua própria fé individual, e as obras vão aparecer, e você pode tocar isto em qualquer ponto. Se ele é realmente justificado pelas obras da fé, quando você diz que ele é justificado pelas obras, você implica todo o resto antes dele. Isso deve acabar com a nossa discussão sobre se somos justificados pela fé ou pelas obras, ou se é pela graça, ou como é. Aquele que é verdadeiramente justificado pessoalmente, deve ser justificada por cada um deles. E quando alguém que é verdadeiramente justificado, manifesta um dos quatro, os outros três estão todos implícitos” (William W. Prescott, 6 de fevereiro de 1895, Boletim da Conferência Geral de 1895, pág. 44, §5. *Sobre William W. Prescott veja Enciclopédia Adventista, pág. 1148)
4) Foi a nossa humanidade corporativa glorificada em Cristo? Mateus 3:17. (*A resposta está grifada no texto inspirado que se segue:)
 “E as palavras [de Deus] dirigidas a Jesus no Jordão: ‘Este é o meu Filho amado, em quem Me comprazo’, abrangem a humanidade. Deus falou a Jesus como nosso representante. Com todos os nossos pecados e fraquezas, não somos rejeitados como indignos. Deus "nos fez agradáveis no Amado" (Efésios 1:6). A glória que repousou sobre Cristo é um penhor do amor de Deus para conosco”  (O Desejado de Todas as Nações, pág. 113).
5) Por quem o Filho entregou-Se? Isaías 53:5,6 e 11. (*A resposta está sublinhada por nós no verso 6: “O Senhor fez cair sobre Ele a iniquidade de nós todos”)
6) A quem são livremente dadas todas as coisas? Efé. 4:8, Heb. 5:1, Rom. 8:32. (*Resposta: “Deu dons aos homens,” Efé. 4:8; “Todo o sumo sacerdote ... é constituído a favor dos homens,” Heb. 5:1; Deus a Seu Filho “O entregou por todos nósRom. 8:32).
7) Quem no mundo tem o amor de Deus inseparavelmente ligado a eles? (*A resposta está grifada por nós no texto abaixo:)
 “Quando do batismo de Cristo, Satanás achava-se entre os espectadores. Viu a glória do Pai cobrir o Filho. Ouviu a voz de Jeová testificando da divindade de Jesus. Desde o pecado de Adão, estivera a raça humana cortada da direta comunhão com Deus; a comunicação entre o Céu e a Terra fizera-se por meio de Cristo; mas agora, que Jesus viera "em semelhança da carne do pecado" (Romanos 8:3), o próprio Pai falou. Dantes, comunicara-Se com a humanidade por intermédio de Cristo; fazia-o agora, em Cristo. Satanás esperava que, devido ao aborrecimento de Deus pelo pecado, se daria uma eterna separação entre o Céu e a terra. Era, no entanto, agora manifesto que a ligação entre Deus e o homem fora restaurada” (O Desejado de Todas as Nações, pág. 116).
Que certeza isto deve dar àqueles que reivindicam as bênçãos que Deus tem dado! (*A resposta está, igualmente, sublinhada por nós no texto inspiradoJ
 “A onipotente força do Espírito Santo é a defesa de toda alma contrita. A ninguém que, em arrependimento e fé, haja invocado a Sua proteção, permitirá Cristo que caia sob o poder do inimigo. O Salvador Se acha ao lado de Suas criaturas tentadas e provadas. Com Ele não pode haver coisa como fracasso, perda, impossibilidade ou derrota; podemos fazer todas as coisas por meio dAquele que nos fortalece. ... Ao sobrevirem as tentações e provas, não espereis até haverdes ajustado todas as dificuldades, mas olhai para Jesus, vosso Ajudador” (O Desejado de Todas as Nações, págs. 490, 492 e 493).

Todd Guthrie



O irmão Todd Guthrie, é um médico adventista, membro da Mesa administrativa do Comitê de Estudos de Mensagem de 1888. Ele é ancião na sua igreja adventista local, e constantemente está envolvido em organizar e executar programas musicais para acontecimentos importantes da Igreja Adventista nos EUA e em outros países. Ele e sua família sempre aparecem no canal de televisão adventista Three Angels Broadcasting Network [Canal de Televisão Três Anjos] com música tanto vocal quanto instrumental.

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Lição 6 - Vitória Sobre as Forças do Mal, por Paul Penno

Para 3 a 10 de novembro de 2012

Existem apenas duas religiões no mundo. (1ª) A religião do amor-próprio é inventada por Lúcifer. É uma tentativa de derrubar o governo de Deus. (2ª) A religião do amor abnegado é o fundamento da lei de Deus. No grande conflito Lúcifer procurou mobilizar outras pessoas em um motim contra o amor de Deus e enfatizar o egoísmo individual. A religião de si mesmo é o espiritismo. Seu fundamento é o ensinamento da "imortalidade da alma". Se a alma é imortal, então é "deus".
A questão que se nos coloca na lição desta semana é: Como é que a mensagem de 1888 nos ajuda a discernir a forma mais sofisticada do espiritismo pelo qual Satanás procura minar a fé da igreja?
Cristo venceu as forças do mal. A última igreja, Laodicéia, foi diagnosticada por Jesus como tendo a "gripe Baal." Ela não conhece sua verdadeira condição. É "um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu", porque não tem esse verdadeiro "ouro provado no fogo" e "vestes brancas" (Apoc. 3:17, 18). Satanás tem roubado a sua "fé", e, consequentemente, a sua "justiça" é apenas uma mera "cobertura" legal para seu egocentrismo. Esta sutil forma de espiritismo que invadiu a igreja é culto a Baal. É o culto da disfarçada auto adoração de Cristo.1
Laodicéia está envolvida na fase mais intensa do grande conflito. O propósito de Cristo para ela é vencer e "sentar-se comigo no Meu trono, assim como Eu [Ele] venci" (Apoc. 3:21). A Laodicéia é para ser dada autoridade executiva para manifestar plenamente os princípios envolvidos entre as forças do mal e "a fé de Jesus." Cristo já Se assenta nos lugares celestiais, “acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia" (Efé 1:20, 21). Cristo venceu as forças do mal e Ele está agora dando esta vitória para as tropas da linha de frente na batalha nesta Terra.
Lutamos “contra os principados,”  e “contra as potestades, ... espirituais da maldade em lugares celestiais" (Efé 6:12). Esta "maldade espiritual" é o princípio do pecado e da dependência que está dentro de nossa natureza humana. Eles são forças do mal que puxam nossas almas a águas profundas sobre nossas cabeças, como a subida da maré.
A questão é: será que o sacrifício de Cristo efetivamente conquistou esse poder despedaçante da maré? Se dissermos "Não", então nos unimos a Satanás em suas acusações no grande conflito! Se dissermos "Sim" e permitirmos o Espírito Santo demonstrar que realmente Deus é o que opera em nós tanto o quer como o efetuar segundo a Sua boa vontade (*Fil. 2:13) então estamos em comunhão com o Sumo Sacerdote em Sua obra final de expiação (*no Santíssimo do Santuário celestial)..
"Principados e potestades" antigamente se enraizados em nossa natureza pecaminosa, maus hábitos, e as trevas da alma que nos tornaram incapazes de obedecer, têm sido "estragados", dele "livremos," derrotados. Escravos de maus apetites, drogas e escuridão da alma são libertadosdesses poderes demoníacos que os mantinham em cativeiro. Paulo diz: Vocês estão livres de todos esses "principados", que os arrastaram para baixo! Como cativos conquistados em uma guerra romana, eles são exibidos "publicamente" como em uma procissão triunfal de vitória (Veja Colossenses 2:15).
Tudo isso é possível através da "intercessão por nós" de Cristo (Rom. 8:34). Qual é o significado do fato de que Jesus, como nosso Sumo Sacerdote, tem de "fazer intercessão" por nós diante do Pai (Hebreus 7:25)? "Intercessão" implica que alguém pensa mal de nós e precisa ser persuadido a mudar sua mente para pensar bem de nós.
Será que o Pai precisam ser persuadidos a pensar bem de nós? Não foi o Pai, que tomou a iniciativa de amar “o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito" por nós (João 3:16)? "Se Deus é por nós, quem será contra nós" necessitando de intercessão (Rom. 8:31)?
Jesus está intercedendo com o diabo? Será que ele ou seus anjos jamais serão persuadidos a serem bons para nós? Dificilmente! Então, quem tem de ser convencido a nos "aceitar," para parar de condenar-nos? Os anjos bons? Não, eles são "todos espíritos ministradores, enviados para servir a favor" de nós, não contra nós (Heb. 1:14).
Então, quem resta que precise ser "persuadido", (*ser objeto de intercessão) para nos "aceitar", exceto nós mesmos? Podemos crer que Deus perdoa os nossos pecados, mas por causa da nossa reincidência em delitos, não podemos perdoar a nós mesmos. Achamos que o Pai deve ter um clube por trás das Suas costas, prestes a deixar-nos tê-lo, e então Jesus se aproxima e diz: "Olha, Pai, as feridas em minhas mãos. Por favor seja bom para essas pessoas!" Mas isto não é o caso. Então nós é que somos os únicos que precisamos da intercessão de Cristo. Precisamos manter nossa cabeça erguida, para se juntar a Paulo em estarmos "certos" (persoadidos) de que nada vai "nos poder separar do amor de Deus" (Rom. 8:38, 39).
Pedro diz que "o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar" (1ª Pedro 5:8). A maioria de nós acredita em derrotismo — se você entrar em uma luta com o diabo você só tem a perder, pois ele é muito mais forte do que você. Mas não! você tem ajuda! Você não pode perder esta batalha com o diabo, a menos que você queira.
Tiago diz: "Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7). Mas você diz: "Isso é problema meu — Eu não tenho a força para resistir!" Então leia a primeira parte do mesmo verso: "Sujeitai-vos, pois, a Deus." Venha para o Salvador, cantando (*o hino):
"Tal Qual Estou,2 sem uma desculpa (plea) senão que Teu sangue foi derramado por mim", e você vai descobrir que "Deus é o que opera em vós tanto o querer quanto o efetuar, segundo a sua boa vontade" (Fil. 2:13). Isso é liberdade. É um milagre, mas é verdade. Você tem um Salvador. Deixe que Ele o possa livrar da boca do leão. Se você tem cicatrizes, não se preocupe com elas; ser libertado é motivo suficiente para canções de louvor. As cicatrizes podem ajudá-lo a não se esquecer (*disto).
Não tem como acalentarmos um pecado se o nosso coração agradece e largura, e o comprimento, e a altura, e a  profundidade do amor, Efésios 3:18, que levou o Filho de Deus a ir ao inferno para nos encontrar lá. Isso é como "crer" é definido em João 3:16. Diga "Não!" à tentação (*“Bem-aventurado o homem que suporta a tentação” Tiago 1:12, mil vezes por dia, se necessário. Deixe a boa nova libertar você em gloriosa liberdade. Cristo "como nós [você] em tudo foi tentado, mas sem pecado" (Heb. 4:15), e mesmo você quando é tentado, também pode vencer "assim como Eu [Ele] venci" (Apocalipse 3: 21). E isso hoje, você não precisa esperar até o seu leito de morte. Como Cristo, você vai aprender instantaneamente a dizer ao diabo, "Para trás de Mim Satanás!" (*Mat. 16:23).
A graça de Deus te ensina a bater o pé e gritar "Não!" para cada tentação sedutora. Satanás não pode forçá-lo a transgredir, mesmo se ele tente assustá-lo batendo o pé, você não precisa tolerá-lo. Você não precisa experimentar nem aliciamento nem terror de Satanás!

- Paul E. Penno

Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99

Notas:
1)
A igreja de Laodicéia nunca pode ser caracterizada como "Babilônia," por uma série de razões, a principal das quais é que ela mantém a verdade da purificação do santuário e faz objeção ao ensino pagão-cristão da imortalidade da alma. São os ensinamentos do evangelho ante lei, e da imortalidade da alma de "Babilônia" que causaram seu colapso moral.
2) Hino 314 do Seventh-day Adventist Hymnal (Hinário adventista americano), cujas duas primeiras linhas dizem: "Tal Qual Estou, sem uma desculpa, senão que Teu sangue foi derramado por mim". No Hinário Adventista do Sétimo Dia, em português, é o de nº. 278, mas na tradução só o título que grifamos foi preservado.
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