terça-feira, 22 de março de 2016

Lição 13 — A Redenção, por Paulo Penno



Para 19 a 26 de março de 2016

Estamos bem no século 21 e no novo milênio. Milhões de cristãos em todo o mundo estão convencidos de que era a intenção original de Deus que o que hoje chamamos este “novo milênio” teria sido os “mil anos” de Apocalipse 20. Algo atrasou o encerramento da comissão do evangelho de Cristo, quando disse: “Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15). Há um “pequeno” problema chamado o grande conflito entre Cristo e Satanás, que deve ser diretamente enfrentado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, antes que possa verdadeiramente anunciar a boa nova a todos. Esta é a “história que há por detrás” deste trimestre.
Apocalipse 10 diz que era intenção de Deus que, com o soprar da sétima trombeta, quando o juízo pré-advento estivesse para começar, que “o mistério de Deus fosse acabado, como ele anunciou aos seus servos, os profetas” (vs. 7). Em outras palavras, a solução de Deus para o problema do pecado com Laodiceia e sua vitória no grande conflito com Satanás é a verdade do evangelho do santuário em toda a sua clareza, compreendido e apreciado por Seu povo. A intenção de Deus não pode ser anulada para sempre.
O milênio é o julgamento final. A segunda vinda de Cristo vem antes dos mil anos, quando a primeira ressurreição dos crentes e a trasladação dos vivos ocorre. Ele nos levará para estar com Ele onde Ele está. As alegrias do lugar que Ele preparou para nós vão encantar e inspirar os sentidos. Àqueles que vencerem assim como Cristo venceu serão dados tronos em que sentar acima no céu, como prometido (Apo. 3:21). Vamos tomar um papel ativo no processo de julgamento dos mortos deixados para trás juntamente com o diabo e seus anjos.
Satanás tem procurado manter a humanidade enredada pelo pecado. Satanás tem alegado que eles têm provado ser ele o vencedor do grande conflito, um número incontável de seres humanos tem julgado que ele tem razão: e eles pensam que o pecado é forte demais para que seres humanos com naturezas pecaminosas e nutridos pelo pecado “vençam”,. A mensagem de 1888 afirma que em carne humana Cristo “condenou o pecado na carne” 2000 anos atrás; mas agora vem a prova incontestável de que a raça humana também pode “condenar o pecado” na carne humana. O grande conflito será declarado uma vitória incontestável por Cristo, pois o Seu povo professo não estará mais infantilmente contente em permanecer “morno”.
No final dos mil anos a nossa cidade nave espacial irá transportar-nos de volta a esta antiga terra, onde vamos testemunhar a ressurreição dos incrédulos. Inspirados por seu líder, Satanás, eles partirão do ponto onde pararam, na oposição do Cordeiro e sua cidade-reino. Quando são reunidos perante o trono de Deus, vão reconhecer a justiça dos caminhos de Deus e o desejo de serem livrados de sua miséria com a pena de morte.
Longe de a morte ser uma amiga para a humanidade, é uma inimiga, juntamente com o túmulo chamado “inferno” (Apo. 20:14). Diz Paulo, “O último inimigo a ser destruído é a morte” (1 Cor. 15:26). A pena de morte nunca foi descartada pela lei de Deus. É o castigo pelo pecado. Deus havia decretado que fosse apenas para o diabo. Jesus disse: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mat. 25:41).
O Senhor está profundamente triste que alguém mais deva ser levado a esse destino. O profeta Isaías chama a isso o Seu “estranho ato” (Isa. 28:21). Não é da natureza de Deus destruir aqueles a quem ama. (*Mas) Ele os entrega à sua escolha.
Nenhuma pessoa, não importa quão má tenha sido, jamais sofreu o que a Bíblia chama de “a segunda morte” (cf. Ap 2:11; 20:14), com a única exceção de Jesus.
A segunda morte virá somente no final dos mil anos (“millennium”). Quando isso acontecer, finalmente, haverá “silêncio no céu” por um “espaço” de tempo (Apo. 8:1). Deus e os santos anjos estarão de luto pela morte de todos os que optaram por terminar a sua existência pela segunda morte. Eles a escolheram!
Ellen White declara que, no final, o perdido vai acolher a sua morte pelo lago de fogo — assim, a imagem comum dos perdidos serem lançados aos gritos e berros de protesto ao serem jogados dentro dele é incorreta. Vejamos: “Uma vida de rebeldia contra Deus incapacitou-os para o céu. A pureza, santidade e paz dali lhes seriam uma tortura; a glória do Deus seria um fogo consumidor Eles almejariam fugir daquele lugar santo... Receberiam alegremente a destruição para que pudessem esconder-se da face dAquele que morreu para os redimir. O destino dos ímpios se fixa por sua própria escolha. Sua exclusão do céu é espontânea da sua parte, e justa e misericordiosa por parte dos Deus”.1
O Senhor Jesus Cristo fez algo por cada homem, mulher e criança na Terra. A mensagem de 1888 diz que Cristo morreu a segunda morte de todos! “Contemplemos a Jesus, que foi feito um pouco menor que os anjos para o sofrimento da morte, coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Heb. 2:9).
Aquela “morte” que Jesus “provou” não pode ser a primeira morte, que é apenas um sono sem sonhos. Portanto, só pode significar a “segunda morte”.
É por isso que os samaritanos disseram que Jesus já era “o Salvador do mundo”, e Paulo diz que ele “é o Salvador de todos os homens, especialmente dos que creem” (1 Tim. 4:10). Isto é duas maneiras em que Jesus é “o Salvador de todos os homens” — Ele é literalmente, em termos práticos, o Salvador daqueles “que crêem”. Mas num sentido judicial, Ele também é o “Salvador do mundo” porque morreu a segunda morte de cada homem. “O seu amor é concedido igualmente sobre todos, a todos Ele vem como um Salvador, mas apenas aqueles que aceitarem a salvação serão salvos”.2
Isso fica claro em Rom. 5:15-18: “O ato de graça de Deus está fora de qualquer proporção com o delito de Adão. Porque se o delito daquele homem trouxe a morte sobre tantos [todos], o seu efeito é em muito ultrapassado pela graça de Deus e o dom que veio a tantos pela graça de um só homem, Jesus Cristo. ... a ação judicial, na sequência de um crime [de Adão], resultou num veredito de condenação, mas o ato de graça [de Jesus], na sequência de tantos crimes, resultou num veredito de absolvição. ... segue-se, então, que, como resultado de um crime [de Adão] deu-se a condenação de todas as pessoas, de modo que o resultado de um ato justo é a absolvição e vida para todos" (Bíblia em Inglês Revisada).
Só pode haver uma resposta de nossa parte se temos corações honestos que podem apreciar o Ágape de Cristo: “portanto”, estamos totalmente dedicados a Jesus, o Seu amor (Ágape) sempre nos constrange a carregar nossa cruz com Jesus, a cruz sobre a qual o eu é crucificado com Ele!
Assim concluímos as lições deste trimestre perguntando a nós mesmos: Estou pronto para o novo mundo de Deus? Ele está pronto para você. O seu nome tem sido escrito sobre uma habitação lá. Seu lugar está assegurado ao lado do Cordeiro.
—Paul E. Penno
Notas finais:
1) Ellen G. White, O Grande Conflito, pág. 543.
2) E. J. Waggoner, “Bondade Que Conduz ao Arrependimento. Romanos 2:4”, The Signs of the Times, de 23 de junho de 1890.

Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley  Center Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919  Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em
Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos do tradutor.
Note: O vídeo desta lição, do Pastor Paul Penno, está na internet em:
https://www.youtube.com/watch?v=O_ULurSS4lw

terça-feira, 15 de março de 2016

Lição 12 — A Igreja Militante,




Para 12 a 19 de março de 2016

E ao anjo da igreja de Laodiceia escreve: Isto diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus: Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da Minha boca”. (Apocalipse 3:14-16). (*No original grego nos é ditto: “estou a ponto de vomitar-te da Minha boca.”
Nossa lição para esta semana aborda descrições de cada uma das sete igrejas de Apocalipse 2 e 3. No entanto, em vista de que o autor destas lições afirmou que “iremos estudá-las na perspectiva dos destinatários originais”, não ocorre nenhuma discussão sobre a importância da última igreja, Laodiceia (Apoc. 3:14-22), que se aplica ao tempo em que estamos vivendo, e a mensagem de Cristo a essa igreja. Portanto, este estudo irá focar na “última igreja”, e sua conexão com a mensagem de 1888.
O APELO FINAL DE JESUS A SUAS IGREJAS
Assim como a palavra “amém” vem sempre no final de uma oração, também esta mensagem é o apelo de fechamento de Jesus nas sete cartas às Suas igrejas. A mensagem se aplica à igreja hoje, nos últimos dias da história deste mundo. Não há oitava igreja ainda a surgir!
 “Laodiceia” significa “o julgamento das pessoas”, ou “a vindicação do povo”. Esta igreja vive na Terra durante o tempo de pregação das mensagens dos três anjos: “Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do Seu juízo” (ver Apo. 14:6-12).
O período de tempo de Laodiceia contemporânea é o mesmo da obra de “julgamento” ou “purificação do santuário”, que começou em 1844, quando Cristo entrou no lugar Santíssimo para a Sua obra final (ver Dan. 8:14). Assim, a igreja de Laodiceia abrange o período de 1844 até o fim da história humana, quando Ele voltará pela segunda vez.
Embora seja verdade que “a mensagem a Laodiceia, tal qual uma espada de dois fios, bem aguçados, deve ser estendida a todas as igrejas”1, vez após vez Ellen G. White a aplica principal e especialmente à denominação adventista do sétimo dia. Além disso, quando a Igreja Adventista do Sétimo Dia entende e recebe essa mensagem, diz ela, “o alto clamor do terceiro anjo” deixará de ser adiado. Reconhecemos que a chuva serôdia e o Alto Clamor foram adiados por muitas décadas. A única conclusão possível é que deve haver algo na mensagem de Laodiceia que não foi compreendido ou recebido.
Consideremos esta significativa declaração: “Foi-me mostrado que o testemunho aos laodiceanos se aplica ao povo de Deus no tempo presente, e a razão porque não realizou uma obra muito maior é a dureza de coração. ... Quando foi primeiramente apresentada, ... quase todos creram [corretamente, fica implícito] que esta mensagem concluiria o alto clamor do terceiro anjo. ... Ela estava destinada a despertar o povo de Deus, a denunciar-lhes a apostasia e levá-los a um zeloso arrependimento, a fim de que muitos pudessem ser favorecidos com a presença de Jesus e estarem preparados para o alto clamor do terceiro anjo”.2
Durante mais de cem anos, provavelmente mais sermões foram pregados entre nós e mais palavras escritas sobre a mensagem de Laodiceia do que sobre qualquer outro tema único. No entanto, por alguma estranha razão, a mudança à qual a mensagem apela parece nunca ter-se dado. Será que a linguagem familiar de Apocalipse 3:14-21 se tornou tão comum para nós que sua importância é ignorada? Quando será pregado o último sermão sobre a mensagem de Laodiceia que resulte em ação que cumpra o “conselho” dado pela Testemunha Verdadeira?
UMA PERSPECTIVA INCOMUM
Quando consideramos a mensagem de nosso Senhor de uma perspectiva incomum — da mensagem da justiça de Cristo de 1888 — as conhecidas palavras de Jesus para a sétima igreja, assumem um significado novo e surpreendente à luz da nossa história pós-1888. Tornam-se “verdade presente”.
É plano de Deus que a verdade traga o Seu povo a uma unidade perfeita de trabalho, para que possamos aprender a glorificar a nosso Senhor como indivíduos e como um corpo, e realmente agir em Seu “conselho” na mensagem laodiceana. Vozes estridentes nos dizem que não há esperança para a igreja; mas há esperança — se fizermos o que o Senhor diz: “sê pois zeloso, e arrepende-te” (vs. 19).
Na história sagrada Nínive se destaca como um farol para mostrar que uma nação pode se arrepender. O organismo social inteiro pode se arrepender, “desde o maior até o menor deles” (Jonas 3:5). O Senhor Jesus anseia para que o arrependimento na mensagem de Laodiceia se difunda desde o topo até a base por toda a igreja em todo o mundo. O Espírito Santo vai tornar eficaz a mensagem, uma vez que o “anjo” da igreja a aceite.
UMA MISTERIOSA LIGAÇÃO
Existe uma ligação profunda e misteriosa que relaciona a mensagem de 1888 com o apelo de Cristo à Sua amada Laodiceia. Vemos muitas vezes que Ellen White ligou ambos. Por exemplo, o que se segue foi tirado de uma carta escrita no contexto da mensagem de 1888 e a reação contra ela (o tema é a justificação pela fé):
 “A mensagem de Laodiceia tem sido soada. Tomai esta mensagem em todas as suas fases e a difundi para as pessoas onde a Providência abrir o caminho. A justificação pela fé e a justiça de Cristo são os temas a serem apresentados a um mundo que perece”.3
Os remédios divinamente designados para a condição de Laodiceia de orgulho são “ouro provado no fogo”, “vestes brancas” e “colírio,” temas essenciais da mensagem de 1888. Com o passar do tempo torna-se cada vez mais evidente que a igreja remanescente nunca entendeu claramente a dinâmica desta mensagem. Ousaremos negar que esta aguda repreensão, escrita em 1890, é aplicável hoje?
 “Como podem os nossos líderes tornarem-se os representantes de Cristo quando se sentem auto-suficientes, quando por seu espírito e atitude dizem, ‘Rico sou rico, e estou enriquecido e de nada tenho falta’? Não devemos estar numa condição de auto-satisfação, ou seremos descritos como aqueles que são pobres, e miseráveis, e cegos, e nus.  
 “Desde a ocasião da assembleia de Minneapolis, vi o estado da Igreja de Laodiceia, como nunca antes. Ouvi a repreensão de Deus pronunciada àqueles que se sentem tão satisfeitos que não conhecem a sua miséria espiritual. ... Como o judeus, muitos fecharam os olhos para que não vejam; mas há grande perigo agora de fechar os olhos à luz, e caminhar à parte de Cristo, não sentindo necessidade de nada, como houve quando Ele esteve na Terra . ...
 “Aqueles que percebem a necessidade de conversão a Deus e da fé do nosso Senhor Jesus Cristo, terão contrição de alma, vão se arrepender por sua resistência ao Espírito do Senhor. Vão confessar o seu pecado em recusar a luz que o Céu tem-lhes tão bondosamente enviado, e vão abandonar o pecado que ofendeu e insultou o Espírito do Senhor”.4
Se a mensagem de Laodiceia é designada para que a igreja “se adeque ao alto clamor do terceiro anjo”, e “o estado da igreja de Laodiceia” “desde o tempo da assembleia de Minneapolis” é dito ser perigoso, “como nunca antes”, é óbvio que aqui há um campo de estudo que merece nossa atenção. Pelo simples fato de que o Alto Clamor ainda não se deu como deveria, a história demonstra que aqui há “verdade presente”. A nossa preocupação em encontrar a verdadeira causa para o atraso nos deve levar a um reestudo da mensagem de Cristo à igreja de Laodiceia.
Na história sagrada Nínive se destaca como um farol para mostrar que uma nação pode se arrepender. O organismo social inteiro pode se arrepender, “desde o maior até o menor deles” (Jonas 3:5; *grifamos). O Senhor Jesus anseia para que o arrependimento na mensagem de Laodiceia se difunda desde o topo até a base por toda a igreja em todo o mundo. O Espírito Santo vai tornar eficaz a mensagem, uma vez que o “anjo” da igreja a aceite.
Algo deve acontecer no fim dos tempos como nunca aconteceu antes. Milênios de derrota devem ser invertidos. Esta é a única maneira pela qual a purificação do santuário pode ser concluída. A profecia de Daniel declara que “terá” lugar (Dan. 8:14). A infidelidade de Laodiceia vai ser curada por arrependimento denominacional. A chave para esta ocorrência é a mensagem verdadeira e pura da justiça pela fé. O Senhor tentou dar-nos isso há mais de 100 anos, em 1888.
Como A. T. Jones, um dos “mensageiros” de 1888, declarou: “Por que não devemos honrá-Lo, em vez de a nós mesmos? Não devo honrá-Lo, em vez de a mim mesmo? Não é a confissão individual que se deseja tanto quanto uma confissão da Associação Geral? É um esclarecimento da Associação Geral a nós mesmos o que se faz necessário”.5
PRECISA LAODICÉIA DE UM APARELHO AUDITIVO?
Será que Laodiceia precisa de um aparelho auditivo? Não! Dispositivos feitos pelo homem nunca podem fazer por ela o que o simples e claro apelo da Testemunha Verdadeira concede. Ela fala através do Espírito Santo e até mesmo uma pessoa surda pode ouvir este suplicante apelo:
 “Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te. Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo. Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo no Meu trono; assim como Eu venci, e Me assentei com Meu Pai no Seu trono. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Apoc. 3:19-22).

—Extraido dos escritos de Roberto J. Wieland e Donald K. Short
Endnotes:
1)Testemunhos para a Igreja, “Após a Reunião Campal,” vol. 6, pág. 77.
2)Idem, “A Igreja de Laodicéia,” vol.1, pág. 186;
3)Comentário Bíblico Adventista, vol. 7, pág. 964 (Carta 24 de 1892);
4)Review and Herald, “A Justiça de Cristo,” 26 de agosto de 1890;
5)“Ata da Conferência Geral,” Boletim Diário da Conferência Geral (Cidade de Worcester, Estado de Massachusetts, USA), 24 de fevereiro de 1899, pág. 3.
Biografias dos escritores (ambos já falecidos) que deram origem à matéria acima exposta:

O irmão Roberto J. Wieland foi um pastor adventista, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista do Sétimo Dia para a África. Ele deu sua vida por Cristo na África. Desde que foi jubilado, até sua morte, em julho de 2011, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local. Ele é autor de dezenas de livros. Em 1950 ele e o pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles nos Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral: 1º) que fossem publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888,acima referida, e 2º) que fosse publicada uma antologia dos escritos de Waggoner e Jones. Eles e sua mensagem receberam mais de 200 recomendações de Ellen G. White. 38 anos depois, em 1988, a Conferência Geral atendeu apenas o primeiro pedido, o que resultou na publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas tamanho A4, com o título Materiais de Ellen G. White sobre 1888. Quanto ao segundo pedido até hoje ainda não foi atendido.

Donald K. Short foi um missionário adventista do sétimo dia na África, desde a década de 1950. Foi editor de nossa casa publicadora ali. Foi também editor do Boletim mensal do Comitê de Estudos da mensagem de 1888, e escreveu alguns dos melhores livros sobre a mensagem de 1888. Ele e o irmão Roberto Wieland escreveram o livro 1888 Re-examinado, que despertou muitas mentes dentro do adventismo para as belezas e encantamentos de Cristo contidos na mensagem. Ele morreu em 2005 ou 2006 (?).
Atenção: Asteriscos (*) indicam acréscimos do tradutor.
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