quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Lição 8, Conformidade, concessões e crise na adoração, por Lee Folkman

Para 13 a 20 de agosto de 2011


Parece óbvio que o autor da lição desta semana compreende as palavras “conformidade” e "concessões" não apenas como descrevendo o antigo israel, mas também a nossa amada igreja hoje. Jesus descreveu este momento com uma voz, como de trombeta, ecoando através das eras. [Tu] “não sabes que és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” (Apoc. 3: 17). Esta condição é o resultado de um problema que tem atormentado o escolhido povo de Deus ao longo da história. Este problema é o esquecimento, que leva à incredulidade e um desrespeito para com o conselho de Deus. “Porém cedo se esqueceram das Suas obras; não esperaram o Seu conselho” (Salmo 106: 13). Os exemplos de Salomão, Jeroboão, e o rei de Israel, Acabe, testemunham o resultado lamentável do esquecimento.

Como povo remanescente de Deus, temos também esquecido a obra de Deus, rejeitamos a mensagem da justiça de Cristo, e, em assim fazendo, temos caído na encosta escorregadia da concessão e conformidade. Este processo é descrito por Alonzo T. Jones em quase proféticos detalhes sobre a apostasia das igrejas como resultado da rejeição da verdade por elas. Você será abençoado se ler o capítulo inteiro “The Great Nations of Today (As Grandes Nações de Hoje), págs. 152 a 157, de onde as citações que se seguem foram extraídas:

“Aqui estava uma Mensagem de Deus (a primeira mensagem angélica) que abriu para a igreja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade da glória do evangelho eterno, como nunca tinha sido visto desde os dias quando o apóstolo a pregou na plenitude de seu vivificante poder. Nesta mensagem o “mistério” de Deus foi revelado em toda a sua inteireza — Deus manifestado em carne — Cristo nos homens, “esperança da glória” (*Col. 1: 26 e 27). E toda esta bênção e glória era para ser proclamada a todo o mundo, tendo em vista o fato de que “vinda é a hora do Seu juízo” (*Apoc. 14: 7); e a fim de que os homens possam se preparar para serem “santos e irrepreensíveis diante” (*Efé. 1:4) de Deus, prontos, em todos os aspectos para serem trasladados sem ver a morte na vinda do glorioso Senhor.

“Mas eis que ao invés de receber esta maravilhosa bênção, em vez de se jubilar e se alegrar com o fato de que Deus havia enviado a ela uma mensagem que iria revesti-la com tal poder que faria dela instrumento da maior obra de salvação de Deus das nações; ela recusou a bênção, rejeitou a mensagem de Deus, e não andou na luz que veio para ela e para o mundo...

“Desde, que a fé vem por ouvir a palavra de Deus, quando quer que a palavra de Deus, qualquer mensagem da palavra de Deus é rejeitada, a própria fé é rejeitada; porque é impossível reter a fé enquanto rejeitando aquilo pelo qual, unicamente, a fé vem. E mais, quando luz antecedente ou verdade adicional é rejeitada, ... há, também, a rejeição de qualquer luz e verdade antes possuída. Uma pessoa que se recusa a respirar, rejeita não só a vida renovada, mas perde a vida que tem...

“Por isso, naturalmente, sempre que luz antecedente ou verdade adicional é rejeitada, o poder e a presença de Deus são perdidos; e nisto, a verdadeira fonte de legítimo poder e influência com os homens são perdidos. E sempre que isto acontece, quer no caso do indivíduo ou da igreja, esta perda é discernida por este indivíduo ou esta igreja: e então, invariavelmente têm invenções próprias, para meios externos e mundanos, para garantir poder e influência com os homens

“E desde 1840-44 tem sido assim com esta igreja coletiva, o protestantismo nos Estados Unidos. Ela rejeitou a mensagem de Deus e, portanto, separou-se da presença e do poder de Deus, e, assim, perdeu poder e influência com os homens...

Mas é apenas o poder de Deus que pode mantê-la viva. Por qualquer outro poder, por maior que possa ser, ela certamente irá perecer. O poder de Deus, como manifestado no verdadeiro evangelho de Cristo, atrai os homens; pois está escrito: ‘E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim” (*João 12: 32). E, naturalmente, quando a igreja rejeitou o poder atrativo do evangelho eterno do Cristo crucificado, ela é obrigada a recorrer a outros meios para atrair os homens. E quando ela faz uso de outros meios para atrair os homens, novamente, naturalmente, ela os atrai, não para Cristo, mas para ela mesma: há uma ‘apostasia,’ ela se exalta no lugar de Deus, e atrai discípulos para si mesma.

“Todo mundo sabe que as igrejas protestantes nos Estado Unidos têm exatamente seguido este curso. Começando com festivais de morango no verão, e jantar de ostras no inverno, passando por estágios sucessivos: ‘leilões’, ‘festival de bolos’, (*festas do milho, quermesses, bingos), ‘ceias loucas’, ‘loterias’, ‘rifas’, etc, etc, etc. Tudo isto, é muito notório, não precisa de qualquer tipo de prova.

“Esta má gradação (*de eventos), desde o mais suave até o mais intenso, são todos perfeitamente lógicos: Porque quando as igrejas haviam recorrido a esses meios de chamar a multidão e ‘influenciar as massa', as formas mais suaves de entretenimento logo ficaram obsoletas Estas, tendo perdido seu poder de atração, outras formas mais novas tiveram que ser inventadas. E, finalmente, foram despertados para essas fontes” (A.T. Jones, The Great Nations of Today, As Grandes Nações de Hoje, pág. 152-157).

O povo (*adventista) não rejeitou, de início, a primeira mensagem anjélica. Mas a rejeição da terceira mensagem anjélica de Jesus Cristo e Sua Justiça, levou à rejeição de doutrinas fundamentais nos anos da década de 1950. Isto, por sua vez, está conduzindo à rejeição das verdades da primeira e segunda mensagens anjélicas as quais defendíamos. Isto, verdadeiramente, é uma “crise” em adoração. O que devemos fazer agora? Jesus nos envia este testemunho:

“Que engano surpreendente e temível cegueira tinha, como uma nuvem escura, coberto Israel! Cegueira e apostasia não os envolveram subitamente; vieram sobre eles gradualmente por não terem atendido à palavra de reprovação e advertência que o Senhor lhes enviara devido ao seu orgulho e aos seus pecados. E agora, nessa crise terrível, na presença dos sacerdotes idólatras e do rei apóstata, permaneceram neutros. Se Deus aborrece um pecado mais do que outro, do qual Seu povo é culpado, é o de nada fazer no caso de uma emergência. Indiferença e neutralidade numa crise religiosa são consideradas por Deus como um crime grave e igual ao pior tipo de hostilidade contra Deus” (Testemunhos para a Igreja, vol. 3, págs. 280 e 281).

No capítulo 25 de Números temos uma visão profética para o nosso tempo. Na fronteira de Canaã (pela segunda vez) Israel experimentou uma crise de adoração. Rejeitando as mensagens de Deus de verdade, eles se prostituíram com as filhas dos moabitas. Ao uma praga cair sobre eles, houve aqueles que começaram a chorar “diante da tenda da congregação” (Números 25:6). “Então se levantou Finéias, e fez juízo, e cessou aquela peste. E isto lhe foi contado como justiça, de geração em geração, para sempre” (Salmo 106: 30 e 31). Pela fé Finéias destruiu as obras do diabo, e isto lhe foi imputado por justiça.

Em nossa conformidade e concessão com aquelas igrejas que rejeitaram a mensagem do primeiro anjo, desconsideramos a advertência de Deus (veja Deut. 12:30) e nos prostituímos. Diz o profeta: “Levanta os teus olhos aos altos, e vê: onde não te prostituíste? ... poluíste a terra com as tuas fornicações e com a tua malícia. Por isso foram retiradas as chuvas, e não houve chuva serôdia ...” (Jeremias 3: 2 e 3). Temos uma obra a fazer neste tempo de selamento, e é a de chorar entre o pórtico e o altar em arrependimento humilde e sincero para com Deus, como expresso nas seguintes palavras de Ellen G. White: “O fermento da piedade não perdeu inteiramente seu poder. Na ocasião em que o perigo e a crise da igreja crescem, o pequeno grupo que permanece na luz estará suspirando e clamando por causa das abominações cometidas na Terra. Mais especialmente, porém, suas orações subirão em favor da igreja porque seus membros estão agindo segundo a maneira do mundo. ... A classe que não se entristece por seu próprio declínio espiritual, nem chora sobre os pecados dos outros, será deixada sem o selo de Deus” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, págs. 209 e 211; Ezequiel 9:4 e Joel 2:17).

Hoje, quando tudo parece errado, os vigias de Deus devem agir tão fielmente como Finéias. Devemos empunhar a espada — a palavra de Deus, na mensagem de Cristo e Sua justiça — para que esta praga possa ser interrompida. Isto, também a nós, será contado como justiça “para sempre.”

É urgente que agora atentemos ao conselho da Testemunha fiel e verdadeira. Compre Seu ouro provado, Sua veste branca, e Seu Colírio; arrepende; abra a porta para que Ele possa entrar. Em assim fazendo devemos derramar Seu testemunho direto. “Leais são as feridas feitas pelo amigo” (Prov. 27: 6).

—Lee Folkman



O irmão Lee Folkman é um jovem dedicado à mensagem da Igreja Adventista do 7º Dia. Ele trabalhou como Evangelista da Página Impressa, e tem feito apresentações sobre saúde e estilo de vida internacionalmente. Atualmente ele está ocupando o cargo de diretor do departamento de Ministério da Saúde e Temperança em sua igreja local, Apison, Tennessee Seventh-day Adventist Church, localizada no endereço 11.421, Bates Road, Apison, TN 37302; Maiores informações sobre ele, você pode obter no Site: WWW.apisonchurch.org; ou pelos seguintes telefones: da igreja (423) 236-4214; do pastor, John Jeff, (423) 860-2074; do primeiro ancião, Eric Schoonard, (423) 504-0661.

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