Para 1º a 8 de julho de 2017
A Igreja Adventista do
Sétimo Dia está repetindo a história da igreja da Galácia. Nossa missão divina
é proclamar "a mensagem do terceiro anjo em verdade" para o mundo. O
primeiro capítulo de Gálatas contém esta mensagem. Há um evangelho falsificado
que está disputando o primeiro lugar e nós precisamos da ajuda do Apóstolo
Paulo para identificá-lo.
O Apóstolo foi enviado
por Deus e suas palavras são os mandamentos de Deus (João 3:34). Ele nos diz
que há apenas dois evangelhos, e ele apresenta o genuíno no início. "O
evangelho eterno" (o primeiro anjo, de Apoc. 14:6) é
"graça" e "paz".
Estritamente falando, nós somos salvos
pela graça de Deus (Efé. 2:8). Cristo foi dado a
cada homem (Efé 4:7; João 1:9). Se um homem rico lhe dá um cheque de US $ 1000
e você não o descontar, o que você perdeu?
Cristo deu a cada
homem o perdão dos pecados e a paz da reconciliação com Deus. Ele "Se deu a Si mesmo por nossos
pecados" (Gal. 1:4). Faz alguma diferença o que acreditamos com respeito ao que
Cristo realizou na cruz? Tem "o Senhor, em Sua grande misericórdia,
enviado uma “mui preciosa mensagem a o Seu povo" nestes últimos dias que
honra e glorifica a Cristo em Seu sacrifício? (Veja Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 91 e
seguintes). Ele é, de fato, "o
Salvador do mundo" (João 4:42), ou Ele simplesmente Se ofereceu para o
ser? Estão, na verdade, todos os homens infinita e eternamente em dívida para
com Ele até mesmo por sua próxima respiração? Por que poderia o Pai enviar Sua
chuva e sol a "todos os homens", "os justos e os injustos",
a menos que Cristo tenha realmente feito alguma coisa para todos eles e lhes
deu o dom?
Ele foi para o inferno. Ele morreu uma
morte na qual Ele não podia ver a ressurreição iminente. Ele derramou Sua alma
na morte, diz Isaías 53:12. Não havia mais nada a derramar. A última gota foi
drenada. Ele esvaziou-Se a Si mesmo por nós. Quão surpreendente é a graça de
Cristo? A mulher a quem Cristo falou as palavras: "Os teus pecados te são perdoados", sacou o cheque. Ela
recebeu a reconciliação “numa mesma mente (at-one-ment)1 com Deus, ao Cristo dizer-lhe: "Vai-te
em paz" (Lc. 7:48, 50).
A mensagem do primeiro anjo anunciando
o evangelho eterno, tem como seu fardo "Teme
a Deus e dai-Lhe glória" (Apoc. 14:7). Aqui o apóstolo Paulo em
Gálatas atribui a glória a Deus por estabelecer o evangelho eterno (Gal. 1:5).
Mas há uma situação confusa, inconsistente, quando, ao mesmo
tempo em que o genuíno evangelho é proclamado ao mundo, há uma falsificação -
"outro evangelho", que, na verdade, não é outro evangelho nem é uma
boa nova. Sua fonte é um "anjo do
céu," caído (Gal. 1:8). "O próprio Satanás se transfigura em anjo
de luz ... seus ministros se transformam em ministros de justiça" (2ª Cor.
11:14, 15). Seu evangelho falsificado é a razão pela qual "caiu
Babilônia" (nas palavras do segundo anjo, Apoc. 14:8). Esses "ministros" "transtornam o
evangelho de Cristo" (Gal. 1:7) porque o evangelho do amor-próprio "agrada os homens" (vs. 10).
Não é baseado em nada, apenas nas teorias dos homens e é projetado para atrair
seguidores para os homens.
Há, pelo menos, cinco Evangelhos na
igreja de Laodicéia hoje2:
o adventismo histórico ("obedecer e
viver, desobedecer e morrer"), o Evangelho Social (humanitarismo); o
evangelho Pentecostal ("entusiasmo"); Adventismo Evangélico (teologia
arminiana); o evangelho calvinista (a soberania de Deus, que "força"
a solução final). Todos esses "evangelhos" são anti-lei e por isso
não podem ser a mensagem do terceiro anjo em verdade. "A verdade do
evangelho" (Gal. 2:5) é: "Aqui
estão os que guardam ["compreendem" o concerto eterno] os mandamentos de Deus, e a fé de
Jesus" (Apocalipse 14:12).
Por que alguém deveria ser
"amaldiçoado" por pregar um evangelho diferente? “Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e, se possível,
enganariam ... os próprios escolhidos" (Mat. 24:24). "Que seja anátema" (Gálatas
1:9, a advertência terrível da mensagem do terceiro anjo [Apoc.. 14:9-11]).
Estes pregadores estão levando o povo de Deus a confiar sua salvação em algo
que nada é. Estes evangelhos falsificados são inventados pelos homens, então
eles estão levando as pessoas a confiar em seu próprio poder para a salvação.
Se você não tem os fatos e a lógica
para derrotar a mensagem, ataque o mensageiro. Esta tática é tão antiga quanto
quando Lúcifer questionou a autoridade de Deus para controlar Sua criação. Por
eras desconhecidas, o universo, desfrutou paz e felicidade sob os princípios do
Deus de amor que regiam e devoção entre o Criador e Suas criaturas. Quando
Satanás veio tentar Eva, ao invés de atacar diretamente a mensagem do altruísta
Deus de amor, ele atacou o próprio Deus. Ele argumentou com Eva que Deus era
egoísta, negando-lhes o conhecimento do mal, porque com este conhecimento eles
se tornariam iguais a Ele. Na verdade, Satanás estava afirmando que Deus não
tinha autoridade sobre Adão e Eva, porque se Ele permitiu-lhes o acesso ao que
Ele havia proibido, eles tornam-se iguais a Ele.
Os argumentos utilizados contra Paulo
são tão semelhantes que sua fonte deveria ter sido prontamente aparente. Por que
foram os gálatas enganados? A falsificação pode enganar somente se for similar
ao original. Recentemente, vi o que a princípio parecia ser uma nota de dólar
de grande valor na mesa de alguém. Num exame mais detalhado vi que era uma
brincadeira, eis que o valor era de US $ 1.000.000.000.000.000 (um trilhão de
dólares), e ela tinha uma foto do Mickey Mouse, e não a de um presidente, por
isso não enganava ninguém.
A resposta de Paulo a isto não é uma
lista de suas realizações egoístas para impressionar. Hoje, diríamos algo como
um curriculum vitae ou currículo, o que dá a história da educação de uma pessoa
e experiência de trabalho. O argumento contra Paulo tinha sido que ele não foi
treinado pelo próprio Cristo, como o foram os onze apóstolos, mas Paulo
combateu este argumento referindo-se a seu tempo na Arábia e Damasco, onde ele
aprendeu com o Espírito Santo, não com seres humanos (Gál. 1: 11-24). Observe
que Paulo não listou seu extenso treinamento nas escolas dos fariseus, o que
poderia ter impressionado os que não acreditavam na autoridade divina.
Métodos similares são usados hoje para
questionar a autoridade de um professor do evangelho. Um historiador adventista
moderno descreve o grosseiro e supostamente inculto Alonzo T. Jones como
"um homem, alto e magro, com um jeito saltitante e postura e gestos
rudes" (A. W. Spalding, Captains
of the Host [Capitães do Exército], pág. 591). Ellen White não concordou, e o
defendeu:. "É evidente que ele caminha com Deus, que tem estado com Jesus
e dEle aprendido ... Ele é fervoroso e sincero, e amado por aqueles pelos quais
trabalha. ... Seus defeitos serão perdoados e esquecidos. Seus ouvintes não
ficarão cansados e desgostosos, mas agradecerão a Deus pela graciosa mensagem a
eles enviada por Seu servo" ("Educação
Cristã", 1893, citado em Fundamentos
da Educação Cristã, págs. 242, 243; Review and Herald, 18 de abril de 1893).
Outra maneira de minar a autoridade é
rever a história. Se os membros da igreja são ensinados que tudo foi aceito em
1888, não há necessidade de investigar as fontes originais, e o status quo é aceito. A Igreja Adventista
do Sétimo Dia a nível mundial tem sido ensinada por meio de publicações
convincentes que a mensagem de 1888 da justificação só pela fé, foi aceita
naquela geração pela liderança predominante, e tem sido a posse doutrinária
segura da igreja desde então (cf. A Further Appraisal of the Manuscript "1888 Re-examined” [Uma Avaliação Suplementar do
Manuscrito "1888 Re-examinado"], apresentado na assembléia da
Conferência Geral, de setembro 1958, pág. 11). Arthur G. Daniells (presidente
da Conferência Geral de 1901
a 1922) tem pensamento diferente: "Esta mensagem de
justiça em Cristo ... foi defrontada com oposição por parte de sinceros,
bem-intencionados homens na causa de Deus! A mensagem de 1888 nunca foi
recebida, nem proclamada, nem a ela foi dado ampla divulgação como deveria ter
sido ... (A. G. Daniells, Cristo Nossa Justiça, pág. 47 [escrito
em 1924]).
Ellen White concordou com Daniells. "Em Minneapolis ... Satanás teve
êxito em afastar do povo, em grande medida, o poder especial do Espírito Santo.
... O inimigo impediu-os de obter a eficiência que poderiam ter tido em levar a
verdade ao mundo. ... Sofreu resistência a luz que deve iluminar toda a Terra
com sua glória, e pela ação de nossos próprios irmãos tem sido, em grande
medida, conservada afastada do mundo" (Mensagens
Escolhidas, vol. 1, pág. 234, 235).
O único evangelho verdadeiro é "pela revelação de Jesus Cristo" (Gal. 1:12). A "revelação" é sua tanto quanto
é de todos. Se você tiver uma Bíblia e a puder ler, se você tem olhos para ver,
cante o refrão Aleluia. Deixe o evangelho saltar sobre você destas páginas e
encontrar um lugar em seu coração. Você nunca será o mesmo.
Se você aprender a
compreender o evangelho, e aceitar e crer nele, você vai ganhar almas. O evangelho fluirá de você para
outras pessoas
—Carol Kawamoto, com participação de outros (A Equipe)
A irmã Carol Kawamoto vive
no sopé da bela Serra
da Califórnia. Ela frequenta uma pequena igreja
adventista onde foi
batizada há muitos anos. Pouco
depois do batismo ela conheceu Helen
Cate, então editora para o Comitê de Estudos da Mensagem de1888 (que
também era um membro da mesma igreja) e
o pastor Robert J.
Wieland, que pregava as verdades da Boa Nova
da mensagem de 1888. Ela começou a trabalhar com Helen, que fundou a revista “1888 Message
Newsletter” (Noticiário da Mensagem de 1888). Após a morte de Helen, Carol foi eleita editora para
o Comitê de Estudos da Mensagem de1888,
onde teve o privilégio de trabalhar diretamente com
o pastor Wieland, redigindo o boletim de
notícias para aquela revista, e publicando os numerosos livros dele. Ela continua com o seu
amor em partilhar
a "mui preciosa mensagem" (TM, pág.
91), através da edição de diversos artigos, de diferentes
autores, que publicamos neste blog. Ela tem também outros projetos. Ela envia suas
saudações a todos os leitores
deste blog, tanto no Brasil como em outros países de
fala portuguesa.
Nota do tradutor:
1) “numa só mente,” é
uma transliteração de “at-one-ment” da palavra inglesa “atonement,” que
traduzimos para o português por expiação. Mas, expiação é, em verdade, um
estado mental do crente em concordância com a mente de Deus. “Atonement” denota harmonia de
relacionamento, e quando ocorreu separação esta harmonia seria o resultado de
um processo de reconciliação” (Dicionário
Bíblico, volume 8 da série SDABC,
pág. 97.
Notas do Pr. Paulo Penno:
2) O Pr. Paulo Peno foi
quem redigiu o parágrafo acima. Ele nos esclareceu em um e-mail:
Há pelo menos cinco
evangelhos dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia hoje:
Adventistas históricos são "obedecer e viver, desobedecer e morrer."
Segundo eles, rigorosamente a Fé do velho
concerto é motivada pelo amor-próprio com medo do inferno e esperança de
recompensa no céu. E lembrem-se foram os
adventistas históricos que rejeitaram a mensagem de 1888 em Minneapolis.
Evangelho Social — humanitarismo. Eles querem esquecer
as disputas teológicas sobre a justificação pela fé. Apenas pregue a
Palavra ao mundo e lute pela justiça social.
Adventistas evangélicos — evangelho arminiano
— justificação pela fé é apenas uma transação legal iniciada pela fé na oferta
de Deus do sacrifício de Cristo. Tal manipulação legal
de registros celestiais não afeta o problema de reconciliação do coração com
Deus.
Pentecostalismo — reavivamento e
reforma acontecem com formatos de culto mais animados. Podemos orar para que
a saúde a riqueza e a prosperidade do evangelho venham de cima para baixo, se
buscamos por isso.
Evangelho calvinista sustenta que Deus
sempre encontra o Seu caminho da salvação. Ele vai, finalmente,
forçar a solução do evangelho ao resolver o grande conflito com Satanás. Deus tem um grande
relógio profético na parede e quando o ponteiro atingir a meia-noite, ele
enviará Jesus, quer Seu povo ou a terra estejam prontos ou não. Ágape está ausente.
3) Todos os itens acima
são "evangelhos" que são anti-lei.
Há somente um
evangelho verdadeiro que está em harmonia com todos os dez mandamentos de Deus
e que é "a mui preciosa mensagem", que eleva e honra o sacrifício de
Cristo apresentado no cenário do Dia da Expiação cósmica. Ou seja, é o amor de
Deus que reconcilia corações alienados dEle mesmo por meio do ministério sumo sacerdotal
de Cristo. Isso atinge a raiz principal do pecado inconsciente para que a alma
se identifique com Cristo e este crucificado. Justificação pela fé e
a verdade da purificação do santuário se tornam uma grande verdade que ilumina
a Terra com o caráter glorioso do verdadeiro Deus.
4) Eu usei o verbo "compreender" em
conexão com o concerto eterno: "Aqui estão os que guardam [compreendem] os
mandamentos de Deus e a fé de Jesus." Em outras palavras,
"creia" na promessa de Deus. "Aprecie-a". Faça como nosso pai
Abraão, quando Deus lhe deu as sete promessas fantásticas sobre o concerto
eterno. Abraão creu e isso lhe foi imputado por justiça. Abraão simplesmente
respondeu dizendo: "Amém" - que assim seja!
Paulo Penno é
pastor evangelista da igreja adventista da cidade de Hayward, na Califórnia,
EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400,
Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao
ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na
Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos
escritos de A.T. Jones e E. J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva
Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele
escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Ig.
Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos
sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também
pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E.
Penno Junior. Você pode
vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição na igreja adventista de
Hayward, na Califórnia, em
http://www.youtube.com/user/88denver99
Outra nota do tradutor (nº 5)
5) Nos anos anteriores a 1888 o Senhor estava preparando
Alonzo T. Jones. Conquanto não tivesse formação acadêmica, ele estudava noite e
dia, reunindo um grande cabedal de conhecimento bíblico e histórico. J. S.
Washburn, que o conheceu pessoalmente, nos disse que ele era uma pessoa
humilde, zelosa e de profundos sentimentos, cujas orações eficazes davam
testemunho de que conhecia ao Senhor (entrevista de 4 de junho de 1950).
O agudo intelecto do jovem Jones equilibrava-se com uma fé
cálida, simples e infantil. Nos tempos em que foi usado por Deus, ele era
poderoso na pregação e no ministério pessoal. Nos anos imediatamente seguintes
a 1888, houve significativas demonstrações do Espírito de Deus operando por seu
intermédio, inclusive um ministério especial em Washington, DC., no Senado dos
Estados Unidos para derrotar a lei dominical de Blair. De fato, a liberdade
religiosa que os americanos desfrutaram nos anos que se seguiram, foi um legado
dos esforços eficazes de Jones e Waggoner, não reconhecidos e não honrados, ao
oporem-se eles à intolerância religiosa em seus dias.
O Espírito de Deus estava verdadeiramente preparando Jones
e seu companheiro Waggoner para serem os arautos à igreja remanescente e ao
próprio mundo do "começo" do longamente esperado alto clamor:
" Em Sua grande misericórdia enviou o Senhor uma
mui preciosa mensagem a Seu povo mediante os Pastores Jones e Waggoner. Essa
mensagem devia trazer mais destacadamente perante o mundo o Salvador
crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo ... Deus deu a Seus
mensageiros exatamente o de que o povo carecia" (Testemunhos para Ministros, págs. 91 e 95). Note a data em que ela
fez esta declaração: 1895, sete anos após a assembléia de Mineápolis em 1888.
Por oito anos após 1888, Ellen White freqüentemente
referia-se a esses dois jovens cavalheiros como "os mensageiros do
Senhor", endossando-os em palavras nunca proferidas quanto a mais ninguém.
Há entre 200 e 300 declarações entusiásticas da parte dela. Em 1890 declarou:
"Suponde que elimineis o testemunho que tem sido
apresentado durante esses últimos dois anos, proclamando a justiça de Cristo, a
quem poderíeis apontar como trazendo luz especial para o povo?" (Review and Herald, 18 de março de 1890).
Em 1888
ela tinha dito:
"Deus está apresentando às mentes de homens
divinamente designados gemas preciosas de verdade, apropriada para o nosso
tempo." (MS. 8a, 1888, A. V. Olson, Through Crisis to Victory, pág. 279).
"A mensagem que nos é dada por A. T. Jones e E. J.
Waggoner é a mensagem de Deus à igreja laodiceana." (Carta S24, 1892).
"Tem-me sido dirigida a indagação sobre o que eu
penso dessa luz que esses homens estão apresentando. Ora, tenho-a apresentado a
vós pelos últimos quarenta e cinco anos -- as incomparáveis belezas de Cristo.
É isto que tenho estado tentando apresentar perante vossas mentes.
Quando o irmão Waggoner apresentou essas idéias em Mineápolis, foi o primeiro
ensino claro sobre esse assunto de quaisquer lábios humanos que ouvi, exceto as
conversas entre mim e meu esposo. Disse a mim mesma que é porque Deus tem-na
apresentado a mim em visão que eu a vejo tão distintamente, e eles não podem
vê-la porque não a tiveram apresentada a eles como a mim tem sido, e quando
outro a apresentou, toda fibra de meu coração disse amém." (Ms. 5,
1889).
Já em abril de 1890, Ellen White, aplicou a linguagem de
Apocalipse 18:1 à mensagem de 1888:
"Vários têm-me escrito perguntando se a mensagem
[de 1888] de justificação pela fé é a terceira mensagem angélica, e tenho
respondido: 'É a terceira mensagem angélica em verdade'. O profeta
declara: 'Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande
autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória' [Apoc. 18:1]." (RH,
1º de abril de 1890).
Em 1892, ela declarou que a mensagem era o início do
longamente aguardado alto clamor:
"O alto clamor do terceiro anjo já se iniciou na
revelação da justiça de Cristo, o Redentor que perdoa o pecado. Este é o começo
da luz do anjo cuja glória encherá a terra toda." (RH, 22 de novembro
de 1892).
Observem que o "início" da obra desse anjo foi a
mensagem, não sua presumível aceitação pela liderança ou o povo.
"Nunca me esquecerei da experiência que tivemos em
Mineápolis, ou das coisas que foram-me então reveladas com respeito ao espírito
que controlava homens, as palavras proferidas, as ações praticadas em
obediência aos poderes do maligno... Eles eram movidos na reunião por outro
espírito, e ignoravam que Deus havia enviado esses jovens homens... para
apresentarem-lhes uma mensagem especial que trataram com ridicularia e
desprezo, deixando de reconhecer que inteligências celestiais estavam velando
por elas... Eu sei que naquele tempo o Espírito de Deus foi insultado."
(Ct. 24,
1892).
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