Sumário
de tudo que Paulo fala em Gálatas
1. Ele adverte contra um falso evangelho em
oposição à "verdade do evangelho" (1: 6-12; 2: 5, 14).
2. A compreensão de Paulo sobre essa "verdade"
forçou-o a lutar com a liderança da igreja do seus dias. Seu entendimento era mais claro do que
a do apóstolo Pedro, ou Tiago (1: 16-20; 2: 12-14).
3. Os "todos os homens" que são pecadores
não são aceitos por Deus por qualquer coisa boa que possam fazer, mas "pela fé de Jesus" (2: 15-19).
4. Os corações humanos honestos se identificam com Cristo
em Sua cruz. Tal como acontece com Ele o resultado natural é: o eu é crucificado. A menor mancha de
legalismo "frustra a graça de Deus"
e nega a cruz (2:20, 21).
5. A alternativa para a "verdade do evangelho" se tornar uma forma de espiritismo.
"A pregação da fé" é uma apreciação expontânea do coração pela Boa
Nova no evangelho; ela opera milagres (2: 1-5).
6. Todos os seres humanos crentes repetem a
experiência da incredulidade de Abraão, seguido por seu aprendizado para crer
(2: 6-14).
7. "A maldição" da lei não é obediência a
ela, mas a desobediência. A experiência de Cristo em Sua cruz foi aquela "maldição", o horror de nossa
segunda morte (3: 10-14).
8. A lei foi escrita em pedra por causa da
incredulidade de Israel quanto ao velho concerto; mas isso não invalida a
promessa de Deus do novo concerto para escrevê-la no coração (3: 16-21).
9. A lei do velho concerto foi escrita nas antigas (*táboas) pedra e serviu como
um policial que conduzia Israel sob o legalismo, até que eles voltassem para a
experiência de Abraão de justificação pela fé (3: 22-29).
10. Todos os que vivem sob um sentimento de
condenação e medo são como o menino descalço, supervisionado pelos escravos da
fazenda, embora nascido para ser o herdeiro da propriedade (4: 1-3).
11.
O dogma da Imaculada Conceição
(*de Maria ou mesmo só de Jesus) nega a verdade da identidade
genética completa de Cristo com nossa raça humana caída, que é necessária para
a verdadeira redenção do pecado (4: 4-7).
12.
"A mensagem do terceiro anjo em
verdade"1
é a plena verdade libertadora do novo concerto (4: 16-31).
13.
A salvação pela fé não pode ser compreendida a menos que a fé seja entendida
como aquela que "opepra por amor
[Ágape]" (5: 1-6).
14.
Proclamar "a verdade do evangelho"
sempre traz perseguição ao seu proclamador das boas novas do evangelho(5:11,
12).
15.
A verdadeira liberdade inerente à fé verdadeira nunca produz “liberdade para dar ocasião à carne” (5:13,
14).
16.
O Espírito Santo é mais forte do que a "carne" com todos os seus vícios pecaminosos. Portanto, se
alguém entende e crê na "verdade do
evangelho" pregada por Paulo, verá que é fácil de ser salvo e difícil
de se perder (5: 16-18; compare Mateus 11: 28-30; Atos 26:14).
17.
"Andar no Espírito" é
acreditar que Ele está segurando sua mão, não vice-versa (5: 18-25, compare com
Isa. 41:10, 13).
18.
Não podemos realmente ajudar alguém a menos que possamos sinceramente nos
colocar em seu lugar (a sorte dele pode vir a ser a minha, exceto pela graça de
Deus) (6: 1-6).
19.
A marca final da besta será "perseguição por causa da cruz de
Cristo". "A verdade do evangelho", como é em Gálatas, será parte
do "alto clamor" final que iluminará a terra com glória (6:12, 13).
20.
Entender e crer neste evangelho da cruz, liberta a pessoa do cativeiro e do
mundanismo em todas as suas formas (6:14).
--Robert J. Wieland
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Nota do Tradutor:
1)
Mensagens Escolhidas, livro 1, pág. 372: “Vários me escreveram,
indagando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo,
e tenho respondido: ‘É a mensagem do terceiro anjo, em verdade’.”
Originalmente esta declaração foi publicada na “The Review and Herald” de
1º de abril de 1890. Na literatura adventista, a expressão “mensagem do
terceiro anjo” e “as três mensagens angélicas” são equivalentes.
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Biografia do autor deste
sumário de Gálatas
O irmão Roberto J.
Wieland foi um pastor adventista, a vida inteira, missionário na África, em
Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista
do Sétimo Dia para a África. Ele deu sua vida pela África. Desde que foi
jubilado, até sua morte, em julho de 2011, aos 95 anos, viveu na Califórnia,
EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local.
Ele é autor de dezenas
de livros.
Em 1950 ele e o pastor
Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles nos
Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral:
1º) que fossem
publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888, e
2º) que fosse
publicada uma antologia dos escritos de Waggoner e Jones.
38 anos depois, em
1988, a Conferência Geral atendeu o primeiro pedido, o que resultou na
publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas: Materiais de Ellen G. White sobre
1888. Quanto ao segundo pedido até hoje não foi o mesmo ainda atendido,
muito embora haja inúmeras recomendações da serva do senhor à mensagem e às
pessoas deles. Esta é uma das muitas evidências de que a liderança até hoje
ainda reluta em aceitar plenamente a mensagem de 1888 de justificação
pela fé, uma vez que isto significaria reconhecer a rejeição dela por parte de
antigos líderes.
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