quinta-feira, 21 de abril de 2011

Lição 4, A Túnica de Várias Cores, por Linda e Daniel Peters

Para 16 a 23 de abril de 2011

José estava na linha de ascendentes do prometido Messias, e, dos descendentes de Abraão, Isque e Jacó, Satanás sabia que, dos irmãos, apenas ele podia ser a semente que traria o Salvador ao mundo, por isso tentou destruí-lo. Como você pode ver o fundo do quadro em que este drama de José está inserido é o grande conflito entre Cristo e Satanás

"José ouviu as instruções de seu pai, e temia ao Senhor. Ele foi mais obediente aos ensinamentos do seu pai do que qualquer um de seus irmãos. ... Seu ódio ao pecado era tal que ele não podia suportar ver seus irmãos, pecando contra Deus. Ele colocou a questão ante seu pai, esperando que sua autoridade pudesse reformá-los Esta exposição de seus erros enfureceu os irmãos contra ele. Eles observavam o forte amor de seu pai por José, e tiveram inveja dele. Sua inveja aumentou ao nível de ódio, e finalmente ao assassinato". (The Spirit of Prophecy, vol. 1, pág. 126).

Em Gênesis 37:3-11 Deus escolheu José para ser um profeta e lhe deu dois sonhos inspirados. "O anjo de Deus instruiu José em sonhos que ele inocentemente relatou aos irmãos. ... E por isso o odiaram ainda mais por
seus sonhos e por suas palavras. ... Jacó parecia considerar os sonhos de seu filho com indiferença. Mas ele mesmo tinha sido muitas vezes instruído pelo Senhor em sonhos, e cria que o Senhor estava ensinando José na mesma
maneira. Ele reprovou José, de que seus verdadeiros sentimentos não deviam ser descobertos por seus irmãos invejosos" (obra citada, pág. 127). Os sonhos de José foram dados para inspirar esperança à família de Jacó de que Deus iria preservá-los.

Quando José foi tentado pela mulher de Potifar, ele não hesitou um segundo, mas, correu para fora. Ele escolheu sofrer ao invés de pecar. "As pessoas às vezes dizem que podem crer que Deus perdoa seus pecados, mas acham difícil crer que Ele pode guardá-los de pecar. Se, porém, há uma coisa mais fácil que outra, essa é a última, pois o perdão dos pecados exige a morte de Cristo, enquanto que para salvar dos pecados, somente a transmissão contínua de Sua vida ". (E. J. Waggoner, Carta aos Romanos, Cap.5, pág. 97).

"Ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo”. 1ª Ped. 1: 6,7.

Após todos aqueles anos de separação amarga, quando ele reconheceu
seus irmãos, outrora cheios de ódio, seu coração ainda os ama; ele os perdoa. José suporta a prova e como "salvador" da "semente" demonstra ao universo sua ligação com Cristo, o Salvador do mundo que orou pelos que o crucificaram e é o Vindicador do juramento de Deus a Abraão.

Desde bem pequeno José tinha: (1º) ódio ao pecado, que é uma evidência exterior de que tinha experimentado a justificação pela fé; (2º) o dom do Espírito de Profecia, e (3º) o caráter formado, equipado e refinado para a obra futura mediante prova e sofrimento.

As mais amargas provações e desapontamentos sobrevieram a José, no entanto, ele se lembrava da promessa e do juramento que Deus fizera a Abraão; de como seu avô, Isaque era o filho da promessa, e da história, tantas vezes repetida por seu pai, do terror e medo quando ele achou que a "mão de um inimigo" que o surpreendeu, e como ele tinha resistido à luta com Deus por toda a noite.

Ao falar Ellen G. Whte do poço, dos comerciantes de escravos, e de ser vendido a Potifar, faz a observação de que, "A experiência de um dia foi o ponto decisivo na vida de José. Sua terrível calamidade o transformara de uma criança mimada em um homem ponderado, corajoso e senhor de si". (Patriarcas e Profetas, p. 211-214).

Por que Deus tantas vezes deixa que Seus filhos experimentem falhas aparentes, traição e as mais amargas decepções? "Todos os que neste mundo prestam verdadeiro serviço a Deus e ao homem, recebem um preparo prévio na escola das aflições. Quanto mais pesado for o encargo e mais elevado o serviço, maior será a prova e mais severa a disciplina”. (Educação, p. 151).

"A justiça [justificação], pela fé não é um mito" (Waggoner sobre Romanos, cap. 5, pág. 92). E a justificação é paz. "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, ... E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, e a paciência a experiência, e a experiência a esperança”. (Rm 5:1, 3 e 4).

"Fé" é uma apreciação do sacrifício do Cordeiro de Deus uma apreciaçãoo de derreter o coração (Rom. 10:10), e isso motiva completa obediência a todos os mandamentos de Deus (2ª Cor. 5:14, 15). José temia a Deus (Apo. 14:7). que “é ódiar ao mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho” (Prov. 8:13). Nós também aprendemos que não somos nós que fazemos o trabalho, mas "a fé que opera pelo amor" (Gálatas 5:6).

Pela obediência de Um muitos serão feitos justos. O homem não é salvo por sua própria obediência, mas mediante a obediência de Cristo. Isso é o que cético procura ironizar, pois lhe parece que a obediência de um homem não pode ser contada em favor de outro. Porém, aquele que rejeita o conselho do Senhor, nada sabe de justiça e não está qualificado para julgar o caso.

"Pela obediência de Um muitos serão feitos justos" (Rom. 5:19). "Os homens não são salvos através de suas próprias obediências, mas por meio da obediência de Cristo ". ... É "por Sua obediência que nós somos feitos justos [hoje]. Notem que é justiça presente, real”. Nenhum de nós já teve, nem nunca terá, qualquer coisa dentro de nós pela qual justiça possa ser feita. "Portanto, é a obediência presente de Cristo nos crentes que os torna justos. Eles podem não fazer nada de si mesmos, e assim Deus em Seu amor faz neles. Aqui está toda a história: ‘Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim’ (Gal. 2:20) (Obra. Citada, cap. 5, págs. 101 e 102).

Aqui está uma boa pergunta para fazermos a nós mesmos: "Será que Cristo se tornaria impaciente se Ele tivesse que suportar as mesmas coisas que você? Porventura não teve Ele que suportar o mesmo e muito mais? Você terá que admitir que sim. Acaso ficou Ele impaciente? ‘Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a sua boca’ (Isa. 53:7). Portanto, se Ele estivesse em seu lugar, seria paciente. Por que, então, você não permite que ele tome o seu lugar?” (E. J. Waggoner, Carta aos Romanos, Cap.5, pág. 97).

Linda & Daniel Peters

O irmão Daniel Peters e sua esposa Linda, vivem na parte leste da cidade de Los Angeles, Estado da Califórnia, EUA. Ele trabalha como Conselheiro Oficial ante drogas e álcool para mães e mulheres grávidas. O seu coração foi sensivelmente tocado pela “mui preciosa mensagem” (Test. p/ Ministros, págs . 91 e 92) e sua vida tem sido apaixonadamente dedicada a esta mensagem que Deus outorgou à Sua igreja em 1888. Ele e sua família são membros da igreja adventista do sétimo dia de Whittier, uma cidade a 19 kms ao sul de Los Angeles, localizada no nº 8841 na Calmada Avenue, Whittier, Ca. 90605, EUA. Ele é tataraneto de Ellet J. Waggoner. O irmão Daniel é um ardoroso estudante da Bíblia e do Espírito de Profecia e de toda literatura relativa à mensagem de 1888. Ele foi um dos principais oradores no seminário “É a Justiça Pela Fé, Relevante Hoje?”, realizado em 21 e 22 de maio de 2010) na Igreja Adv. Do 7º Dia da cidade de Reno, estado de Nevada, localizada na 7125 Weest 4th Street.

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