sexta-feira, 6 de junho de 2008

Lição 10 - O Significado de Sua Morte

De todas nossas treze lições deste trimestre, esta é a mais profunda.

É fácil banalizar o assunto, como milhões o fazem. Pôr uma cruz no telhado de uma igreja ou pendurando-a ao pescoço ou na parede de sala de estar, não é o que Jesus quis dizer pela Sua expressão "levar a cruz:"

“E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de Mim, esse a salvará" (Lucas 9:23, 24).

Palavras profundas, mas o que elas querem dizer?

(A) Primeiro, devemos entender que tipo de morte Jesus morreu: eis aqui onde adventistas do sétimo-dia têm uma grande contribuição para fazer à vida espiritual dos professos cristãos observadores do domingo em toda parte. "Babilônia" não entende, não pode entender o que aconteceu na cruz de Jesus. E não é primariamente falta sua, pois eles herdaram um falso conceito pagão sobre a morte de Jesus.

(B) Ao ser pendurado na cruz, as bondosas senhoras da Sociedade Assistencial de Mulheres de Jerusalém providenciaram-Lhe uma esponja embebida em um narcótico anestesiante. (Elas provavelmente faziam isto para todas as vítimas da horrível morte por crucificação de invenção romana; era somente uma expressão de sua bondade feminina e compaixão para com o sofrimento do ser humano; graças a Deus que Ele criou as mulheres!)

(C) Sendo humano assim como divino, Jesus teria amado sugar firmemente nessa esponja e beber o narcótico e simplesmente cair no sono, dormir, como os dois ladrões que foram crucificados com Ele indubitavelmente fizeram.1 O ladrão que creu morreu feliz, confiando na promessa de Jesus de que estaria com Ele no Paraíso [Lucas 23:43. Ponha a vírgula no lugar certo, porque nem Jesus nem o ladrão foram para o "paraíso" naquele dia!]. Aquele ladrão simplesmente acordará na ressurreição, então é quando ele eternamente será agradecido por ter sido, literalmente privilegiado em "ser crucificado com Cristo" —o único ser humano na terra tão privilegiado!

(D) Moisés há muito tempo tinha declarado que qualquer criminoso que fosse sentenciado a morrer no madeiro é, automaticamente, "maldito de Deus" (Deut. 21:22, 23). Todo mundo creu no que Moisés tinha dito—mesmo (*em se tratando) de Jesus; e podemos estar seguros de que os escribas e fariseus, guiados pelo ódio, que gritaram "crucifica-O", deram tapinhas nas costas uns dos outros, em triunfo, quando viram que Jesus foi pendurado na Sua cruz. "—Vê? Estávamos corretos desde o começo, em rejeitá-Lo, Ele não pode ser o Messias, olha, está pendurado no madeiro"!

(E) Ma eles não pensaram a respeito do que Isaias disse da crucificação de Cristo: “Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; ... e não fizemos dEle caso algum" (53:3).

(F) Indubitavelmente a mensagem de Isaias trouxe grande conforto às crentes e arrependidas vítimas da crueldade de Roma. Como Jesus teve "compaixão" das pessoas sofredoras de Seus dias, assim Deus sempre teve compaixão das muitas vítimas da crucificação de Roma.

(G) A morte de Jesus não foi como a morte de qualquer outra pessoa em todos os tempos. A única morte que qualquer ser humanos jamais sofreu é a "primeira" morte—a sorte comum de todos descendentes de Adão caído.

(H) Nem uma pessoa, não importa quão mau, jamais, até agora, suportou o que a Bíblia chama de "a segunda morte" (cf. Apoc. 2:11; 20:14); com a única exceção de Jesus.

(I) A segunda morte virá só no fim dos mil anos ("milênio"). Quando isto acontecer por fim, haverá "silêncio no céu" por um "espaço" de tempo (cf. Apoc. 8:1), Deus e os santos anjos lamentando pela morte de todos que escolheram encerrar sua existência pela segunda morte. Sim, foi escolha deles!

(J) Ellen White declara que no fim, os perdidos desejarão sua própria morte pelo Lago de Fogo—assim o quadro comum dos perdidos, em protesto, gritando e berrando de pavor enquanto sendo lançados (*no lago de fogo) é incorreto. Vejamos:

(K) "Uma vida de rebeldia contra Deus incapacitou-os para o Céu. A pureza, santidade e paz dali lhes seriam uma tortura; a glória de Deus seria um fogo consumidor. Almejariam fugir daquele santo lugar. Receberiam alegremente a destruição, para que pudessem esconder-se da face dAquele que morreu para os remir. O destino dos ímpios se fixa por sua própria escolha. Sua exclusão do Céu é espontânea da sua parte, e justa e misericordiosa da parte de Deus” (O Grande Conflito, pág. 543; ênfases acrescidas).2

(L) O Senhor Jesus Cristo fez algo para cada homem, mulher, e criança na terra: Morreu a segunda morte de todo o mundo! "Vemos, porém, Aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos” (Heb. 2:9).

(M) Essa "morte" que Jesus "provou" não pode ser a primeira morte, que é somente um sono inconsciente. Portanto, só pode se tratar da "segunda morte".

(N) Esta é a razão pela qual os Samaritanos disseram que Jesus é "o Salvador do mundo," e Paulo diz que Ele "é o Salvador de todos homens, especialmente dos que crêem" (I Tim. 4:10). De duas maneiras Jesus é "o Salvador de todos homens” —é de fato, literalmente, o Salvador dos "que crêem". Mas, num sentido judicial, Ele é também "o Salvador do mundo" eis que morreu a segunda morte de cada homem.3

(O) Isto é tornado claro em Romanos 5:15-18: "O ato da graça Deus é fora de toda proporção com a ofensa daquele homem [o Adão caído]. Pois se o pecado daquele homem trouxe morte sobre tantos [todo o mundo], seu efeito é vastamente excedido pela graça de Deus e o presente que veio a tantos pela graça do Homem, Jesus Cristo. ... A ação judicial, seguindo a ofensa [de Adão], resultou numa sentença condenatória, mas o ato de graça [de Jesus], em seqüência a tantas ofensas, resultou num veredicto de absolvição. ... Segue-se, então que, como resultado de um delito [de Adão] veio a condenação para todas as pessoas, assim o resultado de um ato justo é absolvição e vida para todos" (Versão NEB). (*Vejam este texto de Romanos 5:15-18 em diferentes versões).

(P) Só poderemos ter uma resposta se tivermos corações honestos que podem apreciar o Ágape de Cristo: "Doravante" nós somos totalmente dedicados a Jesus, Seu amor (Ágape) sempre nos constrangendo a levar nossa cruz com Jesus, na qual o eu é crucificado com Ele!

—Robert J. Wieland

Tradução e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira

Notas do tradutor:

1) Entretanto Jesus não o sorveu. Em realidade sabia que o Servo consagrado “abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá, vinagre de vinho, nem vinagre de bebida forte” (Números 6:3). É verdade que “deram-Lhe a beber vinho misturado com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber (Mateus 27:34 ). Outros textos são: Mat. 27:48; Marcos 15:36; João 19:29 e 30). Aos que padeciam morte de cruz, era permitido ministrar uma poção entorpecente, para amortecer a sensação de dor. Essa foi oferecida a Jesus; mas, havendo-a provado, recusou-a. Não aceitaria nada que Lhe obscurecesse a mente. Sua fé devia ater-se firmemente a Deus. Essa era Sua única força. Obscurecer a mente era oferecer vantagem a Satanás.” O Desejado de Todas as Nações, pág. 746.

2) “Os Ímpios escolhem o seu destino”

A punição da morte eterna é para o próprio bem dos ímpios. Eles preferem destruição a ter que fitar Àquele que por eles morreu para os redimir.

Na final morte eterna dos ímpios, evolver-se-ão somente aqueles que escolheram não viver eternamente, e terão assim sua própria vontade satisfeita. É o melhor que um justo e misericordioso Deus pode fazer.

Ao defrontarem os pecadores como que, numa tela, em cores, em três dimensões, seus atos repassados ante seus olhos, “tudo aparece como que escrito com letras de fogo” (O Grande Conflito, pág. 666), em confronto com um Deus santo, Seu caráter também santo, Sua Santa Lei, serão torturados pela visão de sua própria culpa.

Por este confronto os ímpios serão “convictos de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e de todas as palavras insolentes que proferiram”, Judas 15. "Todos contemplam a enormidade de seu crime” (ídem, pág 667), e reconhecerão que Deus estava certo e eles errados, “Todos vêem que sua exclusão do Céu é justa” (ídem, pág 668). “Todo joelho se dobrará": Isaias 45:23, Rom. 14:11 e Fil. 2:10.

O amor Deus não tem como evitar a conseqüência da morte que

sobrevirá aos ímpios, porque isto foi escolha deles próprios, e Ele a respeitará.

O respeitar a escolha de morte do ímpio é um ato final desse amor, permitindo que um fogo, a culpa, saia de dentro deles, e os consumam. Ezeq. 28:18, 2ª parte diz: "—Eu fiz sair do meio de ti um fogo que te consumiu". Este fogo é o real senso de culpa).

Que sentido faria Deus permitir que vivessem eternamente quando a única coisa que poderiam extrair dessa vida seria mais mal e miséria para si mesmos?

Na verdade, se Deus salvasse os ímpios, que rejeitaram crer em Suas promessas, isto sim seria uma agressão, um suplício imposto a eles, pois não suportariam um ambiente de cânticos, louvores e glórias a Deus e atividades edificantes, quando sempre amaram o vício, o erro, ócio, delitos e prazeres.

Deus "não tem prazer na morte de ninguém", Eze. 18:32, p.p. “Tão certo como Eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do impío ...", Ez.33:11.

3) substituição vicária ou substituição PARTILHADA?

Leia antes a lição de 3ª e 4ª feira.

Dizemos que Jesus pôde viver e morrer por nós, pelo fato de Ele ser o SEGUNDO ADÃO, a HUMANIDADE, ser nós todos, a humanidade toda estava 'nEle'.

Em verdade a palavra “Adão’, em hebraico, caldeu, siríaco, etíope e árabe, significa, primeiramente, o nome da espécie humana, principalmente na Bíblia...” (Dicionário Webster, 2ª edição, “The Publishers Guild, inc”, Nova Yorque, 1957).

O Pastor Jack Sequeira, profícuo teólogo e autor, há alguns anos aposentado pela Divisão Norte Americana da IASD, no seu livro, O Salvador da Humanidade, página 134 e 135 nos diz:

É verdade, “Cristo morreu por nossos pecados, segundo as escrituras”, 1ª Cor. 15:3, “o Justo pelos injustos”, 1ª Pedro 3.18. “o castigo que nos trás a paz estava sobre Ele, ...e o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos”, Isaias 53:5 e

MAS, é a idéia evangélica popular da “substituição” o que a Bíblia ensina?

Obedeceu Cristo “em vez de” nós, de modo que nós não necessitamos obedecer?

Morreu Ele “por nós” de tal modo que nós não necessitamos morrer para o pecado?

Negou Ele o eu “em nosso lugar”, e assim podemos ser egoisticamente indulgentes?

Guardou Ele os mandamentos “por nós”, para que possamos transgredi-los?

Guardou Ele o Sábado “em nosso lugar” de modo que possamos “encontrar nosso próprio prazer” sete dias por semana?

Foi Ele para o céu “por nós” de tal modo que nunca chegaremos lá?

Ele é, sem dúvida, nosso Divino Substituto, mas não no entendimento popular que O divorcia de íntimo companheirismo conosco.

Na Guerra Civil Americana era possível alguém pagar U$ 300,00 ao governo e ter um “substituto” indo, lutando e morrendo no lugar dele, enquanto ele permanecia em casa ganhando dinheiro. Esta não é a idéia bíblica de Cristo nosso Substituto.

É interessante que a palavra “vicário” não aparece em nenhum lugar na Bíblia, nem Ellen White a usou em nenhum de seus livros. (Mesmo em português não localizei seu uso por tradutor algum).

A Bíblia não ensina uma substituição vicária, mas uma substituição partilhada. Há uma grande diferença! A primeira é a idéia evangélica, e a última é a idéia da mensagem de 1888. Tem havido muita confusão e mesmo má interpretação da parte de pessoas sinceras.

Tanto na Bíblia, como nas leis humanas, NÃO se concebe a possibilidade de uma pessoa inocente morrer no lugar de outra culpada! A culpa é intransferível. A transferência de culpa é imoral, inválida, ilegítima, ilegal e, eticamente inadmissível. Nenhum juiz humano aplicará a pena de um culpado sobre alguém inocente. Esta é também a posição do Juiz Celestial:

“Os pais não serão mortos em lugar dos filhos, nem os filhos em lugar dos pais: cada qual será morto pelo seu pecado.” (Deut. 24.16). “... o filho não levará a iniqüidade do pai, nem o pai a iniqüidade do filho: a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este.” (Ezequiel 18.20).

Mas por identificar-Se corporativamente, em cada sentido, com nossa humanidade caída, Cristo Se qualificou para ser o Segundo Adão; Cristo foi assim legalmente qualificado para ser nosso substituto em Sua missão salvadora.

De acordo com esta visão, Cristo não simplesmente viveu uma vida perfeita em nosso lugar, Ele não simplesmente morreu em vez de nós. Ao contrário, Sua obra, Sua perfeita vida e morte sacrifical, em verdade mudou a história da raça humana. Toda a humanidade foi legalmente justificada na cruz porque toda a humanidade estava em Cristo. Quando Ele viveu uma vida perfeita, toda a humanidade viveu uma vida perfeita nEle. Quando Ele morreu, toda a humanidade morreu nEle. Isto é bem diferente do que definir o evangelho como simplesmente uma salvação provisional, como o fazem aqueles que ensinam a visão vicária da substituição.

O conceito de expiação substitucionária presentemente ensinado pelo cristianismo evangélico, e mesmo por alguns entre nós, não nos leva a um completo entendimento da profunda verdade da expiação, especialmente como ensinada pelo apóstolo Paulo.

A substituição popular e geralmente entendida, é uma troca de experiência. Se uma pessoa, no processo de salvar a vida de outra, de uma morte acidental, vem a falecer; embora salvando-a, a morte dela é descrita como substitucionária, uma vez que ela morreu a fim de que a outra pudesse viver. Mas esta definição de substituição é inadequada quando precisamos explicar o verdadeiro significado da expiação.

Cristo não morreu de tal modo que nós, em troca possamos viver; mas Ele morreu e ressuscitou sendo nós, a fim de que nós possamos, pela fé, participar em Sua morte e ressurreição. Ao assumir nossa corpórea humanidade pecaminosa e condenada, que necessitava ser redimida, Cristo foi feito pecado, o que nós somos, a fim de que nós possamos ser feitos justiça de Deus nEle (veja 2ª Cor. 5:21). Como o Segundo Adão (a Humanidade), Cristo tomou nosso lugar e morreu nossa morte a fim de que nós possamos ser identificados com Ele, tanto na Sua morte, como na Sua ressurreição. Isto é o que o batismo significa (veja Romanos 6:3-11).

Aqui é onde a substituição vicária e a real substituição divergem. A primeira ensina uma troca de experiência; enquanto a última ensina uma experiência compartilhada. Somente quando nós, pela fé, nos identificarmos com a cruz de Cristo, o evangelho se torna o poder de Deus para a salvação em nossas vidas (veja Gálatas 2:20 e 6:14). Este é o verdadeiro significado do batismo por imersão, que salva (veja Marcos 16:15 e 16).

Mas esta real substituição não significa que toda a humanidade está automaticamente salva experimentalmente. Esta é a heresia do universalismo. Esta justificação legal é o supremo presente a toda a raça humana (veja João 3:16). Ao o Senhor outorgar Seu supremo dom, Ele está desejoso de que o crente não resista à AÇÃO de Cristo vivendo nele, a fim de que a justificação se torne efetiva (ver Romanos 5:17). Paulo exclamou:“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé no Filho de Deus, O qual me amou, e Se entregou a Si mesmo por mim” (Gálatas 2:20)

Muito embora todos os feitos de Cristo pertençam, legal e objetivamente, a cada ser humano, individualmente [Rom. 5.18], porque todos estão 'em Cristo', os mais preciosos benefícios não são efetivos para nós, nem se tornam uma experiência subjetiva em nós, se resistirmos à ação de Cristo em nós.

Justificação pela fé, da mensagem de 1888, torna efetiva na vida do crente a justificação legal alcançada por toda a humanidade pela real substituição de Cristo.

O que nós fizemos 'em Cristo' o recebemos como um Dom de Deus. Mas tal como sucede com qualquer outro presente que recebemos, ele é nosso, mas não desfrutamos dele se o rejeitarmos.

Quando recebemos Seu maravilhoso presente, somos justificados pela fé 'nEle'. Se, porém, rejeitarmos o presente, Deus não nos forçará a que o recebamos. Ele sempre respeitará o livre-arbítrio com que nos dotou ao nos criar. “O livre arbítrio é um templo sagrado que Deus jamais violará.”

“A Justificação pela fé no Fiador’ ‘convidava o povo para receber a justiça de Cristo que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus.” Testemunhos para Ministros págs. 91 e 92. A serva do Senhor refere-se aí à “mui preciosa mensagem” (versão do original em inglês) “enviada pelo Senhor por intermédio dos pastores Waggoner e Jones”, (pág. 91), em Mineápolis, em 1888 e anos que se seguiram)

Veja este assunto ampliado no capítulo 8º do livro Como Ser Realmente Feliz, edição 2008, e alguns outros aspectos no capítulo 16º.

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Tenha um feliz sábado,

Do irmão em Cristo,

João Soares da Silveira