Para 28 de maio a 4 de Junho de 2016
Agora vamos nos unir a Jesus em Sua última viagem fatídica a
Jerusalém para ser desassociado pela verdadeira Igreja de sua época (lembre-se,
até o véu do Templo ser rasgado, era ainda o Templo do verdadeiro povo de
Deus). É um sentimento terrível ser desassociado pela verdadeira Igreja. O que
mais feriu a Jesus não foi a dor física da crucificação, mas a terrível
sensação de ser “abandonado” por Seu Pai e por Seu povo.
Quando chegarmos à história da cruz, veremos como Ele Se
desempenhou ao longo do caminho pela fé, desde o “abandono” à alegria da
expiação (*em inglês: at-one-ment, comunhão em uma mente, isto
é, com a mente de Deus). Se você já se sentiu “abandonado”, pode refazer os seus
passos para a luminosidade do sorriso do Pai, onde também a percebe pela fé.
Pense como nessa jornada final o coração de Cristo está pesado com
sérios pensamentos! Nossas mentes buscam. Recordemos que alguns vão sobreviver
ao grande tempo de tribulação “sem um mediador”1 após o
santuário celeste ser fechado. Se assim for, eles estão no mundo hoje em
silêncio carregando a cruz com Jesus, (*atenção, porque são) pessoas humildes
que você e eu podemos facilmente passar por alto. O Evangelho de Mateus é um
prelúdio da vida que temos em 2016 AD. Não deseje os cargos superiores; mas seja fiel agora.
A ENTRADA REAL DO
MESSIAS (MAT. 21:1-11)
Sua estratégia de relações públicas foi profissional; Ele não
queria morrer na obscuridade. Queria que a cruz fosse levantada tão alto para
que todos vissem o que estava acontecendo. Só então Ele poderia “atrair todos a Si” (João 12:32). Não (*foi
por) engrandecimento próprio, mas a salvação de almas era o peso de Sua alma.
Falamos veentemente dos grandes dias do “alto clamor”, a ser
seguido pela nossa “chuva serôdia”. Os planos de relações públicas de Deus
serão perfeitos quando a missão de Cristo encontrar o seu cumprimento final
antes que se encerre o tempo de graça. Mas, assim como os discípulos ficaram
muito decepcionados em como o “Domingo de Ramos” levou à crucificação, poderá
ser surpreendido com o verdadeiro “clamor”
que “ilumina a Terra com glória” (*Apoc.
18;1), que pode ser uma experiência de auto-rebaixamento para todos os que
verdadeiramente são do povo de Deus.
Ellen White aponta ao derramamento inicial da “chuva serôdia”,
como a vinda da mensagem da justiça de Cristo de 1888; nossos queridos irmãos
tinham esperado que se dariam grandes despertamentos emocionais na forma de
tempestades espirituais. Foram pegos de surpresa — pois acabou sendo estudos
bíblicos humildes e serenos sobre Romanos e Gálatas por dois jovens
“mensageiros” pouco considerados e com “credenciais celestes”(*a) não reconhecidas. Mas os dois deixaram as janelas
de “nova luz” abertas, que para homens idosos se tornaram amargamente
indesejáveis.(*b)
Em profundo discernimento, Ellen White percebeu o que estava
acontecendo. A semana do Calvário estava sendo reprisada. Mais de uma centena
de vezes nos próximos anos ela comparou a recepção da “mui preciosa mensagem”
(*sic, Test. Para Ministros, pág. 91) como sendo uma repetição de como os
judeus receberam o seu Messias. A última semana da vida de Jesus que estamos
estudando esta semana torna-se, portanto, uma “verdade presente” vital.
A MALDIÇÃO DA
FIGUEIRA (MAT. 21: 18-21)
Precisamos entender os bons incentivos das boas novas no relato da
figueira que foi “amaldiçoada” (Mat. 21:19; Mar. 11:12-14, 20-26). A maior
decepção de Cristo foi que a nação não respondeu. Ele censurou “as cidades onde se operou a maior parte dos
seus prodígios o não se haverem arrependido” (Mat. 11:20). Ele comparou a
nação à infrutífera “figueira plantada na
Sua vinha ... Há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho” (Luc.
13:6-9).
A figueira estéril que Jesus amaldiçoou tornou-se um símbolo que
representa não apenas a massa de judeus impenitentes a nível individual, como a
nação como um todo que rejeitou a Cristo: “A maldição da figueira foi uma
parábola viva. Aquela árvore estéril, ostentando sua pretensiosa folhagem ao
próprio rosto de Cristo, era um símbolo da nação judaica. O Salvador desejava
tornar claras aos Seus discípulos a causa e a certeza da condenação de Israel”.2
Apenas um dia depois de Jesus tê-la amaldiçoado, “secou”. Triste;
mas perceba o aspecto positivo do que Jesus disse. Se Ele amaldiçoa uma árvore
e ela morre em 24 horas, se você mediante fervorosa oração abençoar um problema
ou frustração em sua vida por Ele, também vai “definhar”. Em outras palavras,
suas orações por bênçãos serão respondidas tão dramaticamente quanto foi a
oração de Jesus por uma maldição sobre aquela árvore. Mas, em seu grande
regozijo, seja humilde ao contemplar quão pouco “fruto” sua árvore tem dado, e
sejamos muito cuidadosos com o encontrar “somente folhas” que provocam “améns”
da congregação, mas não têm substância duradoura.
Mas uma oração que, aparentemente, tem sido sem resposta não deve
ser esquecida “Não rejeiteis, pois, a
vossa confiança, que tem grande e avultado galardão” (Heb. 10:35). Se não
for por qualquer outra razão além dessa: o Pai lembra de sua oração, melhor do
que você. Ela será respondida para o que é melhor quando menos espera.
PELA AUTORIDADE DE
QUEM? (MAT. 21: 23-27)
Os líderes judeus perguntaram-Lhe com que autoridade Ele fazia
aquelas coisas. Eles estavam tentando levá-Lo a dizer que era pela autoridade
de Deus. Mas negavam que Deus O havia enviado. Jesus procurou vincular Sua autoridade
com as das credenciais de João Batista. Ele perguntou aos líderes se o batismo
de arrependimento de João era autorizado pelo Céu ou pelo homem.
Se eles respondessem, pela autoridade do homem, a população iria
se voltar contra eles, porque todos criam que João era um profeta enviado pelo
Céu. Se respondessem que João foi enviado pela autoridade do Céu, em seguida
teriam que admitir que a autoridade de Cristo era do céu, porque João foi
precursor do Cordeiro. Assim, os líderes simplesmente negaram conhecer a
autoridade de João.
Devemos ter muito cuidado em saber como reconhecer a “Elias”/João
Batista, quando o Senhor enviá-lo novamente. Cada um de nós, sem exceção, deve
andar em temor e tremor para não cometermos o mesmo erro que os judeus
cometeram nos dias de João Batista. Seu “Elias” veio e se foi e eles não
tiveram ideia do que tinha acontecido! Consequentemente, perderam o seu Messias e O crucificaram.
JESUS CONFRONTA OS
LÍDERES DA IGREJA (MAT. 21: 12-14)
Veja como Jesus “confrontou” os líderes de Seu tempo. Jesus foi ao
Templo para ensinar e curar.
Somos levados a perguntar: “Há sempre momentos em que, também,
devemos desafiar o sistema”? Esta pergunta não é um absurdo trivial. Apenas
certifique-se de que você está certo antes de desafiar os líderes ordenados por
Deus, mas lembre-se que o tempo pode vir quando a fidelidade a Jesus vai exigir
um desafio à liderança. Mantenha o compasso com Ele! Seja, também, crucificado
com Ele.
—Paul E. Penno
Notas de rodapé
(as letras indicam notas do
tradutor):
1) Ellen G. White, O Grande Conflito,
pág. 425: “Os que
estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de Cristo cessar no
santuário celestial, deverão, sem
mediador, estar em pé na presença do Deus santo (*entretanto não estaremos
sem um Salvador). Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de
pecado, pelo sangue da aspersão. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço
diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo
investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos
estão sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de
purificação, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra. Esta
obra é mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo 14 de Apocalipse.”
(*Acesse na internet o livreto do Pr. Milian Lauritz
Andreasen” (1876-1962)
que foi um teólogo, pastor e autor Adventista
do Sétimo Dia. Um dos teólogos mais importantes e influentes da igreja
durante os anos 1930 e 1940. Promoveu o ensino popularmente conhecido como
Teologia da Última Geração. Andreasen atuou como presidente da Grande
Conferência de Nova Iorque (1909 - 1910), presidente do Seminário Teológico de
Hutchinson (1910 - 1918), diretor da Atlantic Union College (1918 - 1922),
reitor Washington Missionary College (hoje Universidade Adventista de
Washington) (1922 - 1924), presidente da Conferência de Minnesota (1924 -
1931), presidente da Union College, Nebraska (1931 - 1938), e secretário de
campo da Conferência Geral (1941 - 1950). Ele ensinou no Seminário Teológico
Adventista do Sétimo Dia (agora localizado na Universidade Andrews) 1937-1949,
e foi reconhecido como um estudioso líder denominacional na expiação e temas
relacionados.
Andreasen
tornou-se conhecido por seus protestos contra os líderes da Igreja Adventista
durante os últimos anos de sua vida. Teve uma disputa com a igreja sobre a
teologia da expiação e da humanidade de Cristo, que foi expressa em 1957 no
livro Questões sobre Doutrina. “George Knight o classificou como ‘o livro mais
divisivo’ na história do adventismo e um símbolo da tensão teológica adventista”
(contra capa da edição da CPB, 2009). Andreasen argumentou que o livro
estabeleceu uma mudança sinistra na Teologia Adventista do Sétimo dia.
Andreasen pediu que o livro não fosse publicado, e argumentou extensivamente
com os líderes da igreja para corrigir as idéias equivocadas. A igreja revogou
suas credenciais ministeriais em 1961, mas reintegrou-o postumamente 10 dias após
sua morte em 1962.
“Temos
feito publicações periódicas baratas do livreto “A Última Geração” para
trabalho missionário. Se você desejar centenas deles, ou mesmo mais, nos
escreva).
a) "A mensagem atual . . . é uma mensagem
procedente de Deus; ela traz as credenciais divinas, pois os seus frutos são
para santidade." (EGW, RH, 3 de setembro de 1889).
"Esta mensagem, como tem sido apresentada
[por Jones e Waggoner] deveria ir a toda igreja que alega crer na verdade, e
conduzir o nosso povo a uma posição mais elevada. . . . Desejamos ver quem tem
apresentado ao mundo as credenciais celestes." (ibidem, 18 de março de 1890).
Para hoje há também uma mensagem clara da verdade que tem
credenciais celestes? "Em meio a gritos confusos, ... haverá um
testemunho especial, uma mensagem especial de verdade apropriada para este
tempo, cuja mensagem deve ser recebida, crida, e posta em prática. É a verdade,
e não idéias fantasiosas, que é eficaz. A verdade eterna do Verbo permanecerá
inalteráda, livre de todos os erros sedutores e interpretações espiritualistas,
livre de todas imagens sedutoras caprichosamente desenhadas. Falsidades serão
enfatizadas sobre a atenção do povo de Deus, mas a verdade estará vestida em
suas belas vestes, puras, ... não contaminadas pelas falácias pelas quais
Satanás procura, se possível, enganar os
próprios eleitos" (Ellen
G. White, Comentário Bíblico Adventista, vol. 7, pág. 984; originalmente
publicado na Review and Herald de 13 de
outubro de 1904).
Estamos
confiantes de que quando a confusão for resolvida, "um acordo"
pentecostal voltará a prevalecer entre o povo de Deus, "não em uma
plataforma de erro" (EGW, Testemunhos
Especiais, Série B, n º 2. pág. 47. Artigo intitulado "Testemunhos para a Igreja, contendo cartas aos médicos"),
mas na "mais preciosa" visão de 1888 que Ellen White endossou com
tanto entusiasmo. (Testemunhos para
Ministros e Obreiros Evangélicos, págs. 91,
92).
b) Escrevendo sobre a oposição que se levantou entre a
liderança contra Waggoner e Jones, a serva do Senhor escreveu: “Ministros, não desonreis ao vosso Deus nem ofendais ao Seu Santo
Espírito, fazendo comentários sobre os caminhos e as maneiras dos homens que
Ele quis escolher. Deus conhece o caráter. Vê o temperamento dos homens que Ele
escolheu. Ele sabe que ninguém a não ser homens sinceros, firmes, determinados,
de sentimentos fortes, verão nesta obra sua vital importância, e darão tal
firmeza e decisão a seus testemunhos que estes abrirão brecha nas barreiras de
Satanás.
“É para o seu bem que Deus dá aos homens
conselhos e reprovações. Envia Sua mensagem, dizendo-lhes o que é necessário
para a época — 1897. Aceitastes a mensagem? Atendestes ao apelo? Ele vos deu a
oportunidade de vir armados e equipados em auxílio do Senhor. E havendo feito
tudo, disse-vos Ele que ficásseis firmes. Mas vós vos preparastes? Dissestes: ‘Eis-me
aqui, envia-me a mim’? Isa. 6:8. Sentastes-vos quietos e nada fizestes.
Deixastes que a Palavra do Senhor caísse desatendida por terra; e agora o
Senhor tomou homens que eram meninos quando vós estáveis na parte mais avançada
da frente da batalha, e lhes dá a mensagem e a obra que não tomastes sobre vós.
Sereis para eles pedras de tropeço? Criticareis? Direis: ‘Estão saindo do seu
lugar’? No entanto não preenchestes o lugar que eles agora são chamados a
ocupar” (Testemunho para Ministros,
págs. 412 e 413).
2) Ellen G. White em “O Desejado de
Todas as Nações”, pág. 582 (3ª pág. do capítulo 64, intitulado “Um Povo Condenado”).
Notas:
O video do Pr. Paulo Penno desta lição em inglês está na internet em: https://www.youtube.com/watch?v=HsgGRDspzgo Também esta introspecção da lição da Escola Sabatina desta semana está na internet em: http://www.1888mpm.org
O video do Pr. Paulo Penno desta lição em inglês está na internet em: https://www.youtube.com/watch?v=HsgGRDspzgo Também esta introspecção da lição da Escola Sabatina desta semana está na internet em: http://www.1888mpm.org
Paulo
Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na
Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no
endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi
ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na
Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos
escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva
Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele
escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja
Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos
sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também
pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E.
Penno Junior. Ele foi o principal orador do seminário “Elias, convertendo
corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day
Adventist Church localizada no endereço: 14919 Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia. Você pode vê-lo, no You Tube,
semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de
Hayward, na Califórnia, em
Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos do
tradutor.
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