Para 21 a 28 de
maio de 2016
Quando Adão e Eva se rebelaram contra a instrução de Deus de não
comer da árvore, eles ergueram o primeiro ídolo. Decidiram fazer as coisas “a
seu modo”, não o de Deus. A raça humana tem estado adorando o ídolo do eu desde
então. A história do jovem rico capta a essência dessa adoração de ídolos, que
é a base de todo o pecado. Vamos colocar sua história num contexto moderno para
compreendê-la melhor. Vamos chamá-lo de “Rico”.
Rico estava buscando canais de TV e aconteceu num programa de
saúde. Ele já sabia muito sobre o assunto, duvidava que esse médico da TV
pudesse acrescentar-lhe qualquer coisa. O médico tinha doutoramento adicional
em química nutricional e medicina homeopática. Ele está falando sobre plantas de
trigo que foram geneticamente modificadas para amadurecer mais rápido. No
entanto, isso também torna as plantas mais susceptíveis a pulverização com
pesticidas.
Surpreendido e alarmado com o fato de que esse médico sabe algo
que ele não sabe, Rico ordena que os funcionários em sua casa eliminem todos os
alimentos que contenham trigo e pesticidas. Eles devem ler cuidadosamente os
rótulos e abster-se de comprar qualquer coisa que não aprovaria. Ele lança um
programa de pesquisa intensa para aprender tudo sobre os perigos que se
escondem nos alimentos. Previsivelmente, os servos ficam confusos e algo proibido
é introduzido despercebidamente. Rico fica enfurecido e os pune severamente.
Então, um dos servos pergunta educadamente se eles poderiam sentar-se com Rico
e escrever uma lista dos ingredientes agora proibidos. Horrorizado, ele
exclama: “Você não sabe que ficar sentado é tão mau quanto fumar? Proíbo qualquer um dos meus servos de se assentar”.
A lista de alimentos e ingredientes proibidos fica mais longa e
mais complicada. Aos poucos, a família torna-se, obviamente, desnutrida e
constantemente doente. A enfermeira da escola finalmente os visitas e diz-lhes que,
a menos que a sua saúde melhore em breve, ela vai entrar em contato com o
Juizado de Menores e fazê-los perder a custódia dos filhos. Furioso com o fato
de uma burocrata ignorante estar tentando lhe dizer alguma coisa, ele ordena a
seus servos começarem imediatamente a ensinar os filhos em casa.
Rico se orgulha de seu conhecimento superior e é verdade que tem
tomado decisões certas para a sua família, mas a ameaça de perder seus filhos o
torna muito incomodado. Rico quer encontrar alguém que o aprecie e o admire por
seu conhecimento e controle sobre a sua família. Um novo professor escreveu um
livro e fez uma série de vídeos postados no YouTube, então Rico decide
interrogá-lo. Quando se encontram, Rico lhe pergunta: “Sei que a lei nos obriga
a considerar os nossos corpos o templo de Deus. Tenho guardado todas as leis de
saúde conhecidas desde a minha juventude. O que mais devo fazer para que Deus
me veja como piedoso de modo a levar-me e a minha família para o céu?”
Rico inicialmente sentiu-se confuso com a resposta do Mestre:
“Renuncie a todo o seu conhecimento e força de vontade de sua iniciativa e peça
a Deus para dar-lhe a bênção da crença, e então será obediente”. Isso não poderia
estar certo. Rico tinha trabalhado duro para obter esse conhecimento. Ele tinha
vencido muitos argumentos que mostram às pessoas como elas estavam erradas. O
seu ministério tornara-se uma espécie de evangelismo de saúde. Isso tinha que
contar para alguma coisa. Qualquer um podia crer, o que era fácil de dizer. A
prova está no fazer. Rico não percebe que tem o Evangelho às avessas.
Observe a sequência na síntese de E. J. Waggoner: “Assim, pois, os
que são da fé são guardiões da lei; pois os que são da fé são abençoados, e
aqueles que praticam os mandamentos são abençoados. Pela fé eles obedecem os
mandamentos. Sendo o evangelho contrário à natureza humana, nós nos tornamos
cumpridores da lei não por cumpri-la, mas por crer. Se trabalharmos para obter
a justiça, estaríamos exercendo apenas a nossa própria natureza humana
pecaminosa, e assim não chegaríamos para mais perto de justiça, mas para mais
longe dela. ... Todos estão debaixo da maldição [da lei], e quem pensa em sair
[de debaixo da maldição] por suas próprias obras, lá permanece. Uma vez que a
‘maldição’ consiste em não continuar em todas as coisas que estão escritas na
lei, portanto, a ‘bênção’ significa perfeita conformidade com a lei” (E. J.
Waggoner, The Glad Tidings, pp. 56, 57, Glad Tidings ed.)
Muitos de nós temos problemas com o conceito de que primeiro
aceitamos a bênção de crer, que, por sua vez, faz com que naturalmente nos
conformemos perfeitamente com a lei. Vemos nossos traços de caráter, os hábitos
que tentamos deter, mas nada funciona. Alguns podem pensar que, mesmo que você
seja capaz de ir para um ambiente completamente novo, o caráter que você herdou
vai deixar a sua marca em você até a sepultura. Dizem que isso é apenas a
maneira como sempre serei. Estou preso nisso, então por que tentar?
Para aqueles que tenham assim pensado, a mensagem de 1888 tem uma
notícia maravilhosa. Jesus estava tentando transmitir isto a Nicodemos, quando
Ele disse que é necessário nascer de novo. Jesus reescreveu nossa história
condenada quando levou a raça humana nEle para a cruz. Não precisamos de ir a
um ambiente completamente novo, precisamos acreditar e aceitar que somos
criados de novo em Cristo, quando Ele nos redimiu na cruz.
“Alguém pode levianamente dizer: ‘Então, estamos bem em tudo
quanto fazemos no que concerne à lei, uma vez que estamos redimidos’. É verdade
que todos estão redimidos, mas nem todos aceitaram a redenção. Muitos dizem de
Cristo, ‘não queremos que este homem
reine sobre nós’ (*Lucas 19: 14), e lançam para longe a bênção de Deus para
eles. ... Pare e pense no que isso significa. Permita que a força total do
anúncio impressione a sua consciência.
“Cristo nos resgatou da maldição da lei” (*Gál. 3: 13) — de nossa incapacidade em permanecer em todas as suas exigências justas. Não precisamos pecar mais! Ele cortou as cordas do pecado que nos prendiam de modo que temos apenas que aceitar a Sua salvação a fim de sermos livres de todo pecado que assedia” (Ibid., p. 61).
“Cristo nos resgatou da maldição da lei” (*Gál. 3: 13) — de nossa incapacidade em permanecer em todas as suas exigências justas. Não precisamos pecar mais! Ele cortou as cordas do pecado que nos prendiam de modo que temos apenas que aceitar a Sua salvação a fim de sermos livres de todo pecado que assedia” (Ibid., p. 61).
Parece bom demais para ser verdade, mas é verdade. Não temos senão
que aceitá-la.
--Arlene Hill
Notes:
Notas:
O vídeo em inglês do Pr. Paulo Penno desta lição está
na internet em:https://www.youtube.com/watch?v=V8Hy2hn6Dakå
Esta lição em inglês está no site http://1888mpm.org
Esta lição em inglês está no site http://1888mpm.org
A irmã Arlene
Hill é uma advogada aposentada da Califórnia, EUA. Ela agora mora na cidade
de Reno, estado de Nevada, onde é professora da Escola Sabatina na igreja
adventista local. Ela foi um dos principais oradores no seminário “É a
Justiça Pela Fé, Relevante Hoje?”, que se realizou na sua igreja em
maio de 2010, a
Igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no endereço: 7125 Weest 4th
Street, Reno, Nevada, USA, Telefone 001 XX
(775) 327-4545; 001 XX (775) 322-9642. Ela também foi oradora do
seminário “Elias, convertendo corações”, realizado nos dias 6 e 7 de fevereiro
de 2015, na igreja adventista Valley
Center Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919 Fruitvale Road, Valley Center,
Califórnia.
Nota: Asteriscos (*) indicam acréscimos feitos
pelo tradutor.
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