Para 5 a 12 de maio de 2018
Na
maioria dos calendários usados em todo o mundo, o sétimo dia é chamado
sábado. Para torná-lo duplamente certo, podemos verificar lendo Lucas 23:54,
que fala da crucificação de Jesus: “E era
o dia da Preparação, e amanhecia o sábado”. Milhões de pessoas observam a
sexta-feira santa em honra da morte de Jesus; que identifica o verdadeiro
sábado, pois o próximo dia da semana é o sábado semanal regular do sétimo dia.
E
novamente podemos identificar o verdadeiro dia de sábado lendo os próximos
versos em Lucas: “As mulheres que tinham
vindo com Ele . . . viram o sepulcro, e como foi posto o Seu corpo. E voltando
elas, prepararam especiarias e unguentos. E no sábado repousaram, conforme o
mandamento” (v. 55, 56). Os próximos versículos falam de Sua ressurreição
no domingo: “E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao
sepulcro . . . E acharam a pedra revolvida” (Lucas 24: 1 e 2). Cristo havia ressuscitado!
É tão claro
que uma criança o vê imediatamente: "o
sábado, ... conforme o mandamento" vem entre sexta e domingo. ("O
Dia do Senhor" de Apocalipse 1:10 é o sábado, pois Deus chama o sábado de "Meu dia santo", Isaías
58:13). Sua presença é no sábado. Na medida em que O amamos, também amamos Seu santo
dia.
Mas
há muitas pessoas sinceras que não veem essa verdade. Deus mudou o Seu santo
dia de sábado? Devemos examinar algumas das razões pelas quais elas estão
confusas.
But, there are many sincere people who do not see
this truth. Has God changed His holy Sabbath day? We must examine some of the
reasons why they are confused.
Não,
Deus diz, Ele não mudou a lei a respeito do sábado. “Eu sou o Senhor, não mudo” (Mal. 3: 6). Não há nada na Bíblia que
sugira que Ele tenha feito alguma mudança em Sua santa lei. “A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a
alma” (Sal. 19: 7). Por que Ele deveria mudar algo que é “perfeito”? Ele
nos ama demais para mudar um presente tão abençoado!
Jesus
regularmente guardou o sábado do sétimo dia, pois lemos em Lucas 4:16 que “E chegando a Nazaré, onde tinha sido criado,
entrou num dia de sábado, segundo o Seu costume, na sinagoga.” Sim, quando
Ele disse aos judeus: “Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai”, Ele disse
a verdade (João 15:10).
Todos
os apóstolos seguiram o Seu exemplo ao guardar o sábado no sétimo dia. Por
exemplo, o livro de Atos nos conta 84 sábados que o apóstolo Paulo guardou, e
nenhum um domingo!
“Mas,”
alguém pode perguntar, “não fala de um ‘primeiro dia da semana’ que Paulo
guardou?” Não, Atos 20: 7, 8 fala de uma reunião de despedida no sábado à noite
que Paulo manteve com os cristãos em Troas, porque ele estava planejando
caminhar 25 km
no dia seguinte (domingo) para Mileto, e eles nunca mais o veriam. (Nenhum
apóstolo teria andado 25 km
no santo dia de sábado).
Lucas
descreve essa reunião noturna como tendo sido no “primeiro dia da semana”
porque a Bíblia diz que o sábado começa ao pôr-do-sol de sexta-feira à noite e
termina ao pôr-do-sol de sábado à tarde (Lev. 23:32). Qualquer reunião noturna
no “primeiro dia da semana” teria que ser no sábado à noite. E Mar. 1:32 conta
como em um sábado “à noite, quando o sol se pôs”, o sábado acabou, o povo trouxe
muitos doentes para Jesus para serem curados.
Essa
é uma maneira deliciosa de guardar o sábado, “da noite até a noite”, pôr do sol
ao pôr do sol. Se você tentar mantê-lo da meia-noite à meia-noite, estará
dormindo e não poderá receber conscientemente o dia santo de Deus! Como poderia
receber algum visitante especial que chegasse à meia-noite enquanto dorme?
Por
que muitos observam o domingo e não o santo sábado que o Senhor “abençoou e
santificou”? É simples: alguém sem a autoridade de Deus mudou isso. Ele
instruiu Seu santo profeta Daniel a prever que isso aconteceria. No capítulo 7,
o profeta descreveu a ascensão de quatro impérios mundiais na história
(Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma), após os quais surgiria outro grande
poder, o “[chifre] pequeno . . . falando
grandes coisas”. (vs. 8) que combinaria igreja e estado e “cuidará em mudar os tempos e a lei”
(vs. 25). Daniel e Apocalipse afirmam que ele exercitaria seu grande poder por
1260 anos.
Paulo
descreveu o mesmo poder em 2ª Tes. 2: 4 como alguém “que se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora,
de sorte que ele se assentará, como Deus no templo de Deus, querendo parecer
Deus”.
O
livro de Apocalipse de João descreve o mesmo poder: “E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias, . .
. E deu-se-lhe poder sobre toda tribo, língua e nação. E adoraram-na todos os
que habitam sobre a terra, esses cujo nomes não estão escritos no Livro da Vida
do Cordeiro” (13: 5-8).
Temos
que decidir então qual “poder” nós seguiremos — o Santo que criou a terra em
seis dias e santificou o Seu santo sábado para nós guardarmos, ou aquele que
ousou mudar a lei de Deus e direcionar as pessoas para, por outro lado
observarem o domingo.
O Singular Conceito
Adventista do Evangelho Eterno
Ellen
White ficou muito feliz quando ouviu o que os dois mensageiros (A. T. Jones e
E. J. Waggoner) apresentaram na assembleia da Associação Geral de 1888 e depois
dela. Ela ficou feliz porque a mensagem foi além do que ela chamou de “as boas
e velhas doutrinas”, pois disse que era “luz nova”. “A justificação pela fé” é “nova”
para nós e para o mundo evangélico, pois “é a mensagem do terceiro anjo em
verdade”.1
"Cada
fibra do meu coração disse amém", disse ela, porque aqui estava finalmente
o conceito distinto e único do adventismo do sétimo dia do evangelho eterno
"que se manifesta em obediência a todos os mandamentos de Deus".2 Assim,
teve que ir além das igrejas populares que guardam o domingo.
De
fato, a verdade do sábado fica implícita em uma visão inteira e completa da
justificação pela fé, porque o sábado é o “sinal” da fé verdadeira.3 Onde a
verdade do sábado é negada, tem que haver uma visão falsa ou imatura da
justificação pela fé.4
Alguém
se pergunta se o evangelismo adventista do sétimo dia deu a essas grandes
verdades um julgamento justo. Bem concebida, sem “mistura de erro venenoso”, a
justificação pela fé se torna a mensagem que levantará pessoas em todo o mundo
que “guardarão os mandamentos de Deus e a fé de Jesus”. Os frutos serão
fenomenais e os crentes se prepararão para a vinda de Cristo em sua geração.5
Agora
mesmo o Espírito Santo está chamando as pessoas em todo o mundo para guardarem
o santo dia de sábado; pois esse é o dia especial em que Ele se encontra com
eles para ensiná-los. E Seu grande quarto mandamento assegura a todos que
acreditarem, eles conhecerão a alegria do descanso do sábado "em
Cristo".
—Dos escritos de Roberto
Wieland
____________________________
Notas
finais:
1) Review and Herald, 1º de abril de 1890.
2) MS5, 1889; Testemunhos para Ministros e Obreiros Evengélicos, págs.
91 e 92
3) Veja de E. J. Waggoner, Cristo e Sua Justiça, págs. 37-45;
(edição Boas Novas, 199; Boas Novas,
págs. 140-144, edição CFI, 2016 (Glad
Tidings ed., 1999); The Glad Tidings, págs. 140-144 (Edição CFI, 2016).
4) Veja
de A. T. Jones, Boletim da Assembléa da Associação Geral, págs: 243-245, 261,
262-343, e 358.
5) Veja de Ellen G, White Review and Herald, 22 de nov. de 1892.
____________________________
Notas:
Veja,
em inglês, o vídeo desta 6ª lição do 2º trim. de 2018, exposta pelo Pr. Paulo Penno, na internet, no sitio:
Esta
lição em inglês está na internet no sitio: http://1888message.org/sst.htm
____________________________
Biografia do autor, Pr. Roberto Wieland:
O irmão Roberto J. Wieland foi um pastor
adventista, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. Autor de
inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista do Sétimo Dia para a
África. Ele deu sua vida por Cristo na África. Desde que foi jubilado, até sua
morte, em julho de 2011, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda era
atuante na sua igreja local. Ele é autor
de dezenas de livros. Em 1950 ele e o
pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles
nos Estados Unidos, pediram à Associação Geral que fossem publicadas todas as
matérias de Ellen G. White sobre 1888. 38 anos
depois, em 1988, a Associação Geral atendeu o pedido, o que resultou na
publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas
tamanho A4, com o título Materiais de
Ellen G. White sobre 1888.
Asteriscos (*) indicam acréscimos do tradutor.
____________________________