Para 30 de junho a 7 de julho de 2018
A coisa mais grandiosa que já aconteceu na Igreja
Adventista do Sétimo Dia nos é apresentada nas próximas 13 semanas de estudo da
Bíblia. A lição
de quarta-feira “Preparando-se para o Pentecostes” alude a isso.
“A mais grandiosa”? Bem, isso depende de como
você pensa do Dia de Pentecostes no Livro de Atos. O céu desceu e os apóstolos
“ficaram cheios do Espírito Santo”. A grande comissão do evangelho para todo
o mundo começou. Essa luz tem brilhado durante os longos séculos desde então. Foi “a chuva temporã” do Espírito Santo.
Ellen White declarou que a mensagem que “o Senhor Em Sua
grande misericórdia enviou” em 1888 foi repetição do Pentecostes. A mensagem em si foi o
inicio do “chuveiro do céu da chuva serôdia”, “o começo” do Alto Clamor ainda a
“iluminar a terra com glória”, o cumprimento de Apocalipse 18.1
“Outro anjo” deve
descer do céu com “grande poder”.
Se você tivesse vivido 2.000 anos atrás, não iria querer
dormir durante o grande Dia de Pentecostes, iria? Nosso problema agora é que
“nós” não recebemos a chuva serôdia quando Deus tentou nô-la dar. Nós ainda esperamos a sua vinda.
Mas a mensagem foi
preservada nos arquivos, e milhares em todo o mundo estão descobrindo por que
Ellen White ficou radiante ao ouvi-la.
A revelação íntima de Jesus em Atos será a essência da “mui
preciosa mensagem” que Ellen White disse iria de maneira fenomenal “levar a
verdade ao mundo como os apóstolos a proclamaram após o dia de Pentecostes”.
Ela diz que será “a luz que deve iluminar toda a Terra com sua glória”.2
Isso é muito maior do que todos os nossos esforços evangelísticos combinados — até
agora em nossa história denominacional.
Aquela mensagem final que trará um encerramento glorioso
da proclamação do evangelho a “toda
nação, tribo, língua e povo”, superará o impacto que enche de medo, como sempre
supomos que irá dominar as pessoas quanto à ideia de “sair de Babilônia”. Esse grande e aparentemente
impossível “se” de João 12:32, 33 (naVersão King James) que por quase
2.000 anos limitou os melhores esforços da Igreja de todas as eras para cumprir
com sinceridade a comissão de Cristo, será finalmente culminada no
arrependimento dos séculos: “Agora é o
julgamento deste mundo: agora o príncipe deste mundo será expulso. E eu, se
for levantado da terra, atrairei a Mim todo o povo. Isto Ele disse,
significando de que morte Ele deveria morrer”.
Assim, a mensagem de Apocalipse 18 será um “levantamento”
de Cristo como crucificado e morto. “E
em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há
dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos” (Atos 4:12). É isso que
Ellen White diz em contexto direto com a mensagem de 1888: “O tema que atrai o
coração do pecador é Cristo, e Ele crucificado. ... Apresentai-O assim às
multidões famintas, e a luz de Seu amor [Ágape]
conquistará os homens das trevas à luz, da transgressão à obediência e
verdadeira santidade.”3
Quando a igreja “remanescente” de Apo.12:17 e 14:12
finalmente receber a “mui preciosa mensagem” que “o Senhor em Sua grande
misericórdia enviou” nos enviou em 1888, toda igreja adventista do sétimo dia pelo
mundo será transformada e adquirirá a reputação de ser o lugar para ir ouvir a Cristo
levantado. Será uma nova imagem pública que substituirá a nossa antiga
reputação de ser a igreja onde “pregamos a lei até estarmos secos como as
colinas de Gilboa”, diz Ellen White.4 Implícito nas próximas 13
semanas do estudo da Escola Sabatina está uma revelação dessa verdade
emocionante.
Na (segunda-feira) “A missão dos discípulos”, os
primeiros cristãos fizeram o que o termo moderno chama de “evangelizar”, isto
é, falavam a todos quantos encontravam sobre Jesus. Essa palavra é muitas vezes mal
compreendida hoje — presumindo-se como significando “levar as pessoas a se
unirem à sua igreja, aumentar o número de seus membros”. Não; a palavra na
verdade significa “contar as boas novas”. E as pessoas que já frequentam a igreja
precisam ouvir e entender o que as boas novas significam, tanto quanto as
pessoas de fora. E os de fora, na maior parte do tempo, não se interessarão em
se unir à igreja, a menos que você possa dizer quais são as boas novas e por
que o Senhor Jesus estabeleceu uma “igreja”.
Jesus explicou a “mensagem
central” que eles deviam contar. “Assim,
convinha que Cristo padecesse e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos; e em Seu nome se pregasse o
arrependimento e a remissão dos pecados fossem pregados, entre todas as nações,
começando por Jerusalém. E destas coisas sois vós testemunhas” (Lucas 24: 46-48).
A mensagem criará e
estabelecerá para cada um que acredita no relacionamento aparentemente evasivo
(“comunhão” é uma palavra melhor) com o Senhor que nossa lição trata com tanta
frequência. Essa relação não é algo que adquirimos por nossas obras de estudo
bíblico, oração e testemunho. Pelo contrário, a comunhão nos é dada; vem
através da contemplação do Cristo que sofreu e ressuscitou.
Existe um sentido
corporativo no qual à Igreja a nível mundial se aplicarão as palavras, “olharão
para Mim a quem traspassaram, e prantearão sobre Ele” até que possa ser
dito com verdade e definitivamente, “naquele
dia haverá uma fonte aberta ... para purificação do pecado e da imundícia” (Zac.
12:10 — 13: 1).
Esse arrependimento inclui
a real “remissão de pecados”, isto é, mandá-los embora (Lucas 24:47). A palavra
do Novo Testamento para o perdão significa uma separação do pecado, uma
libertação do seu poder. O verdadeiro arrependimento, portanto, torna
impossível para um crente em Cristo continuar vivendo em pecado. O amor de
Cristo fornece a grande motivação, uma mudança na vida (2ª Cor. 5:15).
Você encontra uma espécie
de alegria na experiência: “A tristeza segundo Deus traz uma mudança de
coração que leva à salvação — e não há lamentação nisso! Mas a tristeza que é
meramente humana opera a morte. Veja o que Deus fez com essa sua tristeza: quão
sincera ela lhe fez. ... Tal apologia, tal indignação, tal alarme, tais
sentimentos, tal devoção” (2ª Cor. 7:10, 11, Good News Bible).
Pedro manifestou genuíno
arrependimento. Podemos nos identificar com ele, pois falhara miseravelmente,
mas aceitou o presente precioso do arrependimento que Judas recusou. Depois de
negar a seu Senhor com palavras más, Pedro “saiu e chorou amargamente” (Mar.
14:71; Luc. 22:62).
O arrependimento nunca deve
cessar conosco. Sempre depois as lágrimas brilham em nossos olhos quando
pensamos em nosso pecado em contraste com a bondade do Senhor para conosco.
Além disso, lágrimas de contrição são lágrimas felizes. A tempestade da
contrição sempre traz o arco-íris do perdão divino. Até os médicos cientistas
reconhecem que há uma terapia de cura saudável em lágrimas de contrição, tanto
para os homens quanto para as mulheres. Nós estragamos nossa saúde e
encurralamos nossas vidas quando resistimos ou reprimimos a ternura, a
influência derretedora do Espírito de Deus que tenta suavizar nossos corações
duros.
—Paul E. Penno
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Notas
finais:
1)
Veja The Ellen G. White 1888 Materials, [Materiais de Ellen G
White sobre 1888] págs. 3 vol. págs. : 1336, 1337; e 4º vol. pág. 1478; Testemunhos para Ministros e Obreiros
Evangélicos, págs. 91, 92; e
Review and Herald, de 22 de nov. 22 de 1892.
2) Ellen G. White, Mensgens Escolhidas, livro Um, págs. 234 e 235.
3)
Ellen G. White, Review and Herald, de 22 de nov. de
1892.
4) Veja, por exemplo, Review and Herald,
de 11 de março de 1890.
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Notas:
Veja, em inglês, o vídeo desta 1ª lição do 3º trim.
de 2018, exposta pelo Pr. Paulo Penno, na internet, no sitio: https://youtu.be/FDU9WaAEwN0
Esta lição em inglês está na internet no sitio: http://1888message.org/sst.htm
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Biografia do autor, Pastor Paulo Penno:
Paulo Penno foi pastor
evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da
Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading
Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Foi ordenado ao ministério há
42 anos e jubilado em junho de 2016, Após o curso de teologia fez mestrado na
Universidade de Andrews. Recentemente preparou uma Compreensiva Pesquisa dos
Escritos de Ellen G. White. Recentemente também escreveu o livro “O Calvário no
Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia.” (Este
livro postamos, por inteiro, no nosso blog Ágape Edições (agape-edicoes.blogspot.com) em
1º de agosto de 2017). Ao longo dos anos o Pr. Paulo Penno, escreveu muitos
artigos sobre vários conceitos da mensagem de justificação pela fé segundo a
serva do Senhor nos apresenta em livros como Caminho a Cristo, DTN, etc. O pai
dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente
escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do
seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015,
realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist Church
localizada no endereço: 14919 Fruitvale
Road, Valley Center, Califórnia.
Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos do tradutor.
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