Para 1 a 8 de setembro de
2018
Se algum pagão que nunca ouviu falar de Cristo ou de Seu evangelho tivesse
ouvido o apóstolo Paulo pregar em Éfeso, seu coração teria sido aquecido. E a menos que
essa alma tivesse resistido à busca da graça de Cristo, teria sido ganha para a
fé. O evangelismo de Paulo em Éfeso desempenhou um papel importante na
disseminação fenomenal da fé cristã naquele século.
E agora, hoje, as Boas Novas que Paulo pregava são mais atualizadas do que
as notícias da mídia de amanhã porque pulsam com a vida da mensagem urgente de
Cristo que Ele quer que vá ao mundo. Aqui está aquele evangelho glorioso
que “é o poder de Deus para salvação de
todo aquele que crê” (Rom. 1:16).
Vivemos nestes últimos dias da história da Terra, quando o grande Sumo
Sacerdote do mundo está fazendo algo que nunca fez em eras anteriores—preparando um povo para estar pronto para a
Sua segunda vinda. Nosso
estudo irá segui-Lo até o santíssimo do santuário celestial, onde Ele está
realizando esta obra muito especial.
A água da vida que flui do coração de Paulo vem de uma fonte oculta no
fundo de sua alma. Sua
obra é incomparavelmente maior do que a de qualquer mero teólogo ou filósofo.
Ele ama as pessoas como Cristo as ama! Ele se especializou primeiro em declarar
o evangelho objetivo—o que Cristo
realizou para o mundo antes mesmo de nascermos; então se concentra no evangelho
subjetivo—como essa verdade objetiva
do que Cristo fez por nós nos motiva subjetivamente a dedicar nossas vidas a
Ele.
Todas as grandes cidades do Império Romano eram muito semelhantes a Éfeso. As pessoas
pagãs estavam entediadas com a vida, exceto pelos prazeres sensuais de comidas
sofisticadas, bebida alcoólica, violência e sexo. Eles se sentiriam em casa se
pudessem ser ressuscitados e colocados em nossas cidades modernas com nossas
diversões esportivas, de jogos, de Internet e de TV. Como evangelista público,
Paulo foi desafiado por essas pessoas pagãs a ganhar a sua atenção e depois
conquistar os seus corações. Ele enfrentou o desafio com a mensagem da cruz de
Jesus.
Quando Paulo
implora aos coríntios: “rogamos
[imploramos], pois, da parte de Cristo,
que vos reconcilieis com Deus” (2ª Coríntios 5:20). Sabemos que esse também
era o fardo de seu coração ao escrever Efésios. Agora ele está apelando para
além de Corinto e Éfeso a todas as pessoas que existem neste mundo.
Simplesmente substitua as amenidades modernas, roupas e linguagem, e Éfeso
é transformada numa moderna Nova York, Tóquio ou Pequim. As pessoas são
idênticas. Há os servos pobres ou escravos que hoje são tecnicamente “livres”,
mas ainda estão presos num tédio sombrio; há os ricos, como sempre, obcecados
em ganhar mais dinheiro, e há as massas que amam a violência e o esporte.
Os mundos antigo e moderno são
praticamente idênticos! Éfeso tinha o seu enorme anfiteatro e
arena, como as cidades modernas têm hoje. Arqueólogos desenterraram o
antigo teatro que acomodava cerca de 25.000 pessoas dedicadas aos mesmos
prazeres em que muitos gravitam hoje. O templo de Diana era o centro da
adoração de ídolos na cidade. Quatro vezes o tamanho da Acrópole em Atenas,
tinha colunas de 20 metros
de altura, tão impressionantes para os antigos quanto a catedral de São Pedro é
para nós hoje. Enormes multidões compareceram às festas da deusa cuja estátua
se acreditava ter descido do céu.
Além disso, ao
apresentar um desafio ao evangelista solitário de Cristo, Éfeso ostentava o
grande negócio bancário da Ásia Menor, porque o culto a Diana alimentava a vida
econômica da cidade. Deixe
Paulo mexer na economia, e eles vão passar a odiá-lo!
No lado norte da cidade ficava o estádio onde se realizavam as corridas e
combates de gladiadores. As
pessoas eram atraídas para ver os homens se matarem. Quanto mais violência,
mais gostavam daquilo (e os nossos video games não são frequentemente baseados
em um fascínio secreto por matar pessoas?). O Odeão em Éfeso era outro teatro
com 1.500 assentos. A indulgência e o prazer eram tudo sobre que as pessoas
pensavam ser a vida. Você pode imaginar—a prostituição era um dever religioso!
Como Paulo poderia transmitir o evangelho eficazmente para pessoas como essas!
O evangelho de Paulo era uma equação inescapável: todos pertencem à
sepultura! Tudo
estaria morto se Um não tivesse morrido por eles, em vez deles. Isso coloca
“todos os homens” sob uma obrigação comum, e Paulo simplesmente reconheceu a
verdade disso.
Desde o dia da sua conversão
naquela estrada para Damasco, ele calculou que não pertencia a si mesmo. Ele não tem ideia de que o sacrifício do
eu está envolvido de sua parte; ele não merece cumprimentos nem elogios. O que
ele percebe que merece é apenas o túmulo, então tudo o que se tem melhor do que
um túmulo deve ser um presente da graça de Deus, ocasionando alegria e gratidão.
Paulo inspirou e treinou outros companheiros de trabalho em Éfeso. Ninguém ficou com ciúmes dele e ele nunca demonstra a menor inveja do êxito deles. Pela primeira vez, na história de seus trabalhos em Éfeso, vemos uma clara demonstração do que o especial amor de Cristo, conhecido como Ágape, fez por um grupo de obreiros. Houve Apolo, ele mesmo “poderoso nas Escrituras” e “um homem eloquente”, mas Paulo trabalhou com ele suavemente e em amor (Atos 18:24). Havia Priscila e Áquila, que também estavam imbuídos do mesmo espírito que motivou Paulo (vs. 26). Apolo era de Alexandria, a segunda cidade mais importante do Império Romano. Altamente educado, um judeu convertido ao batismo de João Batista, ele era um pregador eloquente. Mas não sabia nada do batismo do Espírito Santo e precisava ser instruído no caminho de Jesus.
Paulo inspirou e treinou outros companheiros de trabalho em Éfeso. Ninguém ficou com ciúmes dele e ele nunca demonstra a menor inveja do êxito deles. Pela primeira vez, na história de seus trabalhos em Éfeso, vemos uma clara demonstração do que o especial amor de Cristo, conhecido como Ágape, fez por um grupo de obreiros. Houve Apolo, ele mesmo “poderoso nas Escrituras” e “um homem eloquente”, mas Paulo trabalhou com ele suavemente e em amor (Atos 18:24). Havia Priscila e Áquila, que também estavam imbuídos do mesmo espírito que motivou Paulo (vs. 26). Apolo era de Alexandria, a segunda cidade mais importante do Império Romano. Altamente educado, um judeu convertido ao batismo de João Batista, ele era um pregador eloquente. Mas não sabia nada do batismo do Espírito Santo e precisava ser instruído no caminho de Jesus.
Então, os queridos Áquila e Priscila, de uma maneira gentil e cortês,
falaram-lhe do que ele precisava saber e, graças a Deus, Apolo ouviu! Às vezes nós,
ministros, podemos não ser deficientes da mesma forma que Apolo, mas também
existem lugares vazios em nosso conhecimento. O Senhor então envia alguém para
nos corrigir e nos instruir e preencher as lacunas.
Mas estamos dolorosamente conscientes de que às vezes nossos queridos
irmãos ministradores em tempos passados não eram como
Apolo: eles podem ter sido “poderosos nas Escrituras” e poderiam argumentar, e
como ele, tinham lacunas em seu entendimento, de modo que “o Senhor em Sua
grande misericórdia
enviou” em 1888 os Seus mensageiros (A. T. Jones e E. J. Waggoner) para
preencher, mas ao contrário de Apolo eles não estavam prontos para ouvir e
aprender. Em grande medida, a história nos diz que resistiram e até rejeitaram
a luz que Deus quer que aceitassem.
Agora chegamos coletivamente ao final dos tempos, e onde “nós” fracassamos
corporativamente em tempos passados, devemos agora vencer. O tempo está ficando curto.
—Paul E. Penno
Notas:
Veja,
em inglês, o vídeo desta 10ª lição do 3º
trim. de 2018, exposta pelo Pr. Paulo Penno, na internet, no sitio: https://youtu.be/2Ky-nhKXMqc
Esta lição em inglês está na internet
no sitio: http://1888message.org/sst.htm
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Biografia do autor, Pastor Paulo Penno:
Paulo
Penno foi pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na
Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no
endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Foi
ordenado ao ministério há 42 anos e jubilado em junho de 2016, Após o curso de
teologia fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente preparou uma
Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também
escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da
Igreja Adventista do 7º Dia.” (Este livro postamos, por inteiro, no nosso blog
Ágape Edições (agape-edicoes.blogspot.com)
em 1º de agosto de 2017). Ao longo dos anos o Pr. Paulo Penno, escreveu
muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de justificação pela fé
segundo a serva do Senhor nos apresenta em livros como Caminho a Cristo, DTN,
etc. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós
usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal
orador do seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro
de 2015, realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist
Church localizada no endereço: 14919
Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia.
Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos
do tradutor.
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