sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Lição 13 – O Profeta Isaías—“Eis-me aqui, envia-me a mim”

Isaías foi grandemente abençoado com o fato de que tinha um chamado positivo, bem direto, para seu ministério profético. Ele não tinha razão para abrigar dúvidas quanto a se o Senhor o havia chamado.

Às vezes nós, nos tempos modernos, pomos em dúvida se o Senhor nos tem chamado. “Mestre, tens uma obra para mim?” é o título de um antigo hino que costumávamos cantar quando eu era criança. É um grande incentivo para um jovem ser-lhe dito, por um respeitável ancião que Deus o está chamando para algum lugar em Sua obra. Eu me recordo! Foi 75 anos atrás.

Mas o chamado do Senhor a Isaías não foi de um modo em que desejaria contar para todos, a ponto de fazerem uma festa em sua honra celebrando isso. “Viva! Isaías tem um trabalho de atuar na obra do Senhor!”

Não, o jovem profeta foi dominado por um senso de sua própria indignidade—e de modo bem penoso. Antes que pudesse apreciar o seu ministério profético tinha que reconhecer o seu ministério pastoral. Sua primeira preocupação foi com a língua—seus lábios eram “impuros.” Como poderia ministrar a palavra de Deus com lábios impuros?

Ele reconheceu que de si mesmo estava gerando algumas mensagens não-santificadas, inconscientemente mundanas, espalhando descrença e mundanismo entre o povo de Deus. “Lábios impuros”! Sentiu-se profundamente convencido do pecado básico do seu coração.

Quem dera a visão de Isaías pudesse ser compartilhada por todos nós hoje! Nenhum sermão devia ser pregado de um púlpito sagrado mediante “lábios impuros”. Nenhuma lição da Escola Sabatina devia ser ensinada por “lábios sujos”. Se confiarmos em nossa educação na faculdade ou no Seminário Teológico, muito provavelmente estaremos falando com “lábios impuros”—não que (*necessariamente) a educação em si tenha sido defeituosa, mas o fato é que o orgulho tem inconscientemente sido misturado com a nossa “educação”, que agora foi transformada num programa de obras. Desse modo nossa condição laodiceana de orgulho espiritual pode desenvolver-se. Sem o sabermos, isso ocorre inconscientemente, até que sejamos iluminados pelo Espírito Santo mediante o Seu dom do arrependimento.

Que ninguém julgue que se estivermos profundamente convencidos de nossa pecaminosidade interior, tal fato nos desqualifica para o serviço do Senhor; a experiência de Isaías no capítulo 6 nos incentiva a perceber que pelo menos somos estudantes do “seminário teológico” real de ensino do Espírito Santo: Sua convicção do pecado desce fundo até onde convencimento importa. Estas são boas novas!

A experiência de Isaías será a dos 144.000 de Apocalipse 14:1-5. Uma profunda convicção do pecado representa boas novas, porque significa que a vitória sobre o pecado está tendo lugar; aqueles que se apresentam perante o trono de Deus “sem culpa” foram grandes pecadores, convencidos pelo mesmo Espírito Santo que convenceu o jovem Isaías. Ele sentiu no íntimo o “ai de mim”! Esses 144.000 receberão a mesma convicção de pecado com gratidão de coração, e é por isso que encontraram o seu lugar de honra em Apocalipse 14!

Estas palavras, “Ai que mim! Estou perdido!” devem ser proferidas somente ao Senhor em profunda privacidade da oração secreta. Não devem ser pronunciadas apressadamente enquanto corremos para assistir à TV. E você não irá conseguir “pontos” se espera e espera sobre os joelhos até que essa convicção de pecado se torne dominante em sua consciência; o Senhor está operando em seu coração! O salmista declara, “esperei e esperei e esperei pelo Senhor, e Ele inclinou para mim e ouviu meu grito" (Salmo 40:1. No original hebraico não ocorre a expressão “com paciência”—o verbo é meramente repetido diferentes vezes). (*A Almeida fiel diz: “Esperei com paciência no SENHOR, e ele Se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”).

Você não estará “esperando” como se fosse num consultório de um médico muito ocupado agora para vê-lo; você está esperando e esperando no “consultório” do Senhor, porque o seu coração carece de ser desviado de seu natural amor pelo eu e pelo mundo.

Como pecadores, precisamos aprender a “conhecer o Senhor”, e isso leva tempo. Não o façamos com impaciência.

É tempo bem gasto!
—Robert J. Wieland

Tradução de Azenilto Guimarães Brito.
Edição e acréscimos, marcados com asteriscos, de João Soares da Silveira.



O Elias de Hoje também deve combater a Apostasia

Leia da lição de sexta-feira, 26 de setembro de 2008, o texto de Profetas e Reis, p. 320, onde a serva do Senhor diz que “As exortações do profeta [Elias] ... não foram em vão. Houve alguns que deram fervorosa atenção, e que voltaram de seus ídolos para o culto a Jeová.”

Jezabel era uma patrona zelosa da escola teológica de Baal. (Wm. Covert, “Jezebel,” The Advent Review and Sabbath Herald, de 15 de Out. de 1901, págs. 666, 667.) Israel tinha estado se movendo por sobre um século na esfera de influência religiosa de seus vizinhos ao norte—Sidon. Embora o baalismo e a promessa perpétua do concerto de Jeová fossem opostos, nos dias de Acabe a acomodação tinha se tornado completa, de tal modo que poucos podiam fazer a distinção. Jezabel era a princesa filha de Etbaal, rei de Sidon. Quando Acabe tomou-a por sua esposa não havia nenhum matiz de diferença entre a verdade e o erro, entre Jeová e Baal e nenhum protesto na terra contra esta apostasia, exceto o que lemos de Elias, pois muitos reis tinham estabelecido um precedente, a ponto de isto tornar-se prática comum.

Desde os dias do profeta Samuel, o Senhor tinha estabelecido as escolas dos profetas por toda a terra para educar as pessoas nos princípios verdadeiros da lei e do evangelho. Jezabel empreendeu uma política sistemática de exterminação dos seletos professores do Senhor e importou sacerdotes e profetas de Baal. Ela fez isto tão eficientemente que Elias pensou que ele era o único leal a Jeová que restara. Estes educadores e coadjutores, ao todo oitocentos e cinqüenta, eram sustentados pela rainha, e instalados por todo o reino. Suas atividades de re-educação solidificaram a predominância do baalismo em Israel e bem de perto sinalizou a extinção do conhecimento do Deus verdadeiro.

Em nossos dias a religião de Baal, ou do eu, não está morta de modo algum. "É tão fácil fazer um ídolo de falsas doutrinas e teorias como talhá-lo de madeira ou pedra. ... Embora numa forma diferente, idolatria existe no mundo cristão hoje tanto quanto existiu entre o antigo Israel nos dias de Elias. O deus de muitos professos sábios homens, de filósofos,... de muitas faculdades e universidades, mesmo de algumas instituições teológicas—pouco melhor é do que Baal, o deus-Sol da Fenícia. (Ellen G. White, O Grande Conflito, pág. 583).

Os ensinos predominantes de justificação pela fé do ambiente religioso contemporâneo são confirmados pela serva do Senhor. "Os preconceitos e opiniões que prevaleceram em Minneapolis não estão mortos de modo algum; as sementes semeadas lá em alguns corações estão prontas para saltar à vida e produzir uma colheita semelhante. Os topos foram cortados, mas as raízes nunca foram desarraigadas, e eles ainda suportam seu ímpio fruto para envenenar o julgamento, perverte as percepções, e cegar o entendimento dos com quem você se liga, a respeito da mensagem e mensageiros. ... A infidelidade tem estado fazendo invasões em nossos campos; pois é moda afastar-se de Cristo, e dar-se lugar ao cepticismo. Para muitos o grito do coração tem sido, 'Nós não teremos este homem reinando sobre nos'. Baal, Baal, é a escolha. A religião de muitos entre nós será a religião do Israel apostata, porque amam o próprio caminho, e abandonam o do Senhor. A religião verdadeira, a única religião da Bíblia, que ensina perdão só pelos méritos de um Salvador crucificado e ressureto, que advoga justiça pela fé do Filho de Deus, foi desprezada, combatida, zombada, e rejeitada. ... Que tipo de futuro está perante nós se falharmos em vir à unidade da fé [de 1888]?” (Ellen G. White, carta B-24 "À Conferência Geral," escrita em 1889, e que você pode ver na série de 4 volumes, publicada pela Conferência Geral em 1998: Materiais de Ellen G. White sobre 1888, vol. 1, págs. 444, 445)

Destas palavras solenes torna-se aparente que a igreja de Laodicéia permitiu Jezabel ensinar baalismo a seus filhos. A mensagem de Elias agora vem para converter os corações dos pais aos filhos, e os corações dos filhos aos pais. "Quando Elias estava aqui em pessoa, seu trabalho maior era derrotar Jezabel e seu sistema de ensino, e em seu lugar reinstalar os profetas do Senhor em seu trabalho nas escolas dos profetas. Ele está agora a fazer o mesmo bom trabalho entre os laodiceanos. A Laodicéia Acabe diz—“Segue Jezebel, minha esposa". O Senhor diz, "Ouvi vós a mensagem de Elias, e segue-Me.

A matéria acima foi adaptada do que o pastor da igreja Adventista
da cidade de Hayward, na Califórnia, EUA,
Paul Peno, comentou da lição 11.3T.07,
"Acabe e Jezabel: Abuso de Autoridade"

Tradução e edição de João Soares da Silveira.



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Hoje convivemos em nossa igreja com a NOVA TEOLOGIA

Na década de 1950 algumas modificações na nossa teologia que fora recebida através dos nossos pioneiros por estudo, oração e revelação do Esp. de Profecia, foram alteradas, por influência de dois pastores evangélicos, para evitar que a denominação fosse considerada seita.
Entre elas estavam temas como algumas questões da marca da besta. A lição da Escola Sabatina de 1958, 2º trimestre, que se propôs tratar do livro de Apocalipse, capítulo por capítulo, simplesmente omitiu o capítulo 13. Do 12 pulou para o 14. Tal foi a mudança que nenhum adventista de então aceitaria a Nova Teologia. A solução foi não se estudar tal capítulo. (Se alguém tiver ou localizar uma destas lições do 2º Trim. de 1958, apreciaria se me fornecesse uma cópia completa daquele trimestre).
Outra modificação daquela década foi na cristologia adventista, notadamente no que concerne à natureza que Cristo assumiu na encarnação. O plano da redenção está firmado no caráter de um Deus altruísta, que Se deu completamente a nós, amplamente revelado nas Escrituras: João 3:16, Rom. 8: 32, etc. Dizer-se, como passou a ser ensinado pela Nova Teologia, que o CRISTO encarnado foi isento de qualquer das paixões que corrompem os homens, ainda que esta isenção fosse a simples sombra de um único grau de imunidade, seria: apresentar-se um DEUS egoísta; dar a Satanás razão a seus argumentos contra Deus, e nulificar por completo o plano da salvação. E Deus não deixou ao léu nem mesmo os mais incultos e humildes cristãos sinceros. Basta ouvir-se um pregador e esperar que mencione este assunto da maneira correta como advertido em 1ª João 4: 2 e 3 onde nos é dada a regra áurea para identificarmos os verdadeiros mensageiros de Deus: “Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo...” e o vs. 6, ú. p., diz, “Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.” É muito simples, não acha? Mas lembre-se que o conceito de carne no Novo Testamento é a nossa natureza pecaminosa. Pesquise com uma concordância bíblica, e você verá que não há referência alguma a carne santa. A glória e majestade do Salvador é sua humilhação em descer ao nosso nível.
Esta é, também, uma prova de discipulado. Releia o texto, ore e medite.
Até a década dos anos 1950 nossa igreja cria como os pioneiros receberam nossas doutrinas por inspirada outorga divina, isto é, Cristo, na encarnação, assumiu a nossa natureza caída. Confira isto em diversas citações do Esp. de Profecia, como O Desejado de Todas as Nações, pág. 49, e em outras publicações como as antigas edições de Estudos Bíblicos, págs. 140 e 141, em português. Em inglês: “Bible Readings for the Home Circle”, edições como a de 1916 da Pacific Press, e a de 1944 da Soutthern Publishing House. A que tenho é da Review and Herald, Washington D,C, de 1951. (ver nestas edições em inglês as págs. 120 e 121).
No Brasil nossas edições desta obra aderiram a este erro mais de 3 décadas depois, na edição de 1995; nela o referido capítulo foi simplesmente omitido sem explicação alguma. Temos em mãos duas antigas edições da CPB, a primeira, de meu sogro, da qual não consta a data da edição, mas ele me afirmou que já a possui por mais de 50 anos, e a minha, a 4ª edição, de 1972. Em todas estas edições, você encontra, no capítulo “Vida Sem Pecado”, às págs. 140 e 141 o seguinte:

“Em Sua humanidade, Cristo participou de nossa natureza pecaminosa, caída. Senão, não seria então ‘em tudo semelhante aos irmãos,’ não seria como nós em tudo ... tentado, não venceria como nós temos de vencer, e não seria, portanto, o completo e perfeito Salvador que o homem necessita e deve ter para ser salvo.”

O texto de João, acima citado, ao falar de quem crê na tese oposta, o chama obreiro do anticristo, e na mesma página lemos:

“A idéia de que Cristo nasceu de uma mãe imaculada ou isenta de pecado, sem herdar tendências para pecar, e por isso não pecou, põe-nO à parte do domínio de um mundo caído, e do próprio lugar onde é necessário o auxílio.”
À pág. 212: “Pelo dogma da imaculada conceição da virgem Maria [a igreja de Roma] nega haver Deus em Cristo assumido a mesma carne do homem caído, exatamente como o fazia Babilônia antiga” (O nosso Salvador é “Deus Conosco. Os deuses de Babilônia não habitam com os homens, Daniel 2:11).

Voltando às págs. 140 e 141, “De Sua parte humana, Cristo herdou exatamente o que herda todo filho de Adão—uma natureza pecaminosa. Do lado divino, desde a própria concepção, foi gerado e nascido do Espírito. E tudo isso foi feito para colocar a humanidade num plano vantajoso, e demonstrar que, da mesma maneira todo que é ‘nascido do Espírito’ pode obter idênticas vitórias sobre o pecado, mesmo em sua pecaminosa carne. Assim cada um tem de vencer como Cristo venceu. Apoc. 3:21. Sem este nascimento, não pode haver vitória sobre a tentação, nem salvação do pecado. João 3: 3-7.”
Temos, traduzido impresso e gravado em CD, um sermão feito pessoalmente pela Sra. White com o título “Cristo Tentado Como Nós”, publicado por ela. Se desejar possuir este “kit”, entre em contato conosco. Este sermão nunca foi impresso pela nossa organização. Quem me afirmou isto, foi o maior teólogo adventista em Cristologia, segundo me recomendou um dos lideres da Divisão Sul Americana ao telefone, anos atrás. Por coincidência este teólogo, que me foi recomendado para me ensinar sobre cristologia foi meu colega de sala no velho IAE, hoje UNASP I. Quando ele aqui esteve em Belo Horizonte almoçamos juntos em minha casa. Na ocasião eu exibi a ele o original do pequeno livreto em inglês, e lhe fiz esta indagação e ele me respondeu com um categórico “—NÃO”, isto é, tal folheto não havia sido publicado pela organização. E ele completou: “—Mas isto é fácil de se confirmar, vou pesquisar no “Centro White’, e lhe informarei. Nenhuma depreciação ou afirmação de falsidade da publicação foi expressa por ele, embora não o tenha folheado. Entendi, deste incidente, que ele o conhecia detalhadamente, pela clara e incisiva resposta ante o simples olhar que lançou ao exemplar do original; (mas posso estar enganado quanto a esta minha percepção). Até hoje estou aguardando a pesquisa prometida.

Voltando à página 141: “Deus, em Cristo, condenou o pecado, ... vindo e vivendo na carne, na pecaminosa carne, sem todavia pecar. Em Cristo Ele demonstrou que é possível, por Sua Graça e poder, resistir à tentação, vencer o pecado e viver uma vida sem pecado na pecaminosa carne.” ‘Deus enviando a Seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne.’ Rom. 8:3.

Agora irmãos, o que devemos fazer ante esta apostasia, tão similar à ocorrida nos dias de Acabe, Jezabel e Elias, que se instalou em nossa teologia nestas últimas 5 décadas?

Apenas algumas sugestões:

1º) Devemos orar por nossos lideres;
2º) Sair da igreja e fundar outro movimento? NÃO !!! Não existe uma 8ª igreja em Apocalipse. Esta é a igreja de Deus, como o era ISRAEL no tempo de Elias, e o presidente da Associação Geral daquela época era o casal imperial apóstata. A noiva vai estar pronta antes que o Noivo CELESTIAL volte (Apoc. 19:7), não necessariamente a Organização, mas com certeza há de ser um significativo e grande grupo de membros, O CORPO DE CRISTO.
3º) Estar cientes de que, como Deus respondeu a Elias, nós não estamos sozinhos no entendimento e observação da nossa original verdade que nos foi revelada através dos pioneiros.. Creio que existem hoje muitas e muitas vezes “7.000 que não dobraram seus joelhos a Baal” em todos os níveis da nossa igreja, desde a Conferência Geral, uniões, associações, missões, instituições as mais diversas, pastores, anciãos e demais irmão leigos, etc.. que têm ciência desta apostasia e não a apóiam.
4º) Devemos estudar estes assuntos, com jejum e oração. Há diversas publicações de livros traduzidos para o português que nos esclarecem tais dúvidas. São protestos contra os erros como fez Elias. Não são críticas à organização e sim puramente asseveração do que vem ocorrendo nestes últimos 50 anos em nossa organização com o fim de que haja reforma. Temos que fazer distinção entre crítica e protesto, caso contrário nunca se poderia falar nada, nem mesmo dos maiores absurdos. Todos estes assuntos vêm sendo expostos pelos canais competentes à organização, na Conferência Geral, desde os anos 50, por estes e outros pastores e demais escritores, bem como este que vos escreve.
Estive pessoalmente nos escritórios da Conferência Geral, em Silver Spring, Maryland, e fiz ali minha protestação de profissão de fé ao departamental competente para ouví-la. Também no campo local, Associação Mineira Central, há tempos, com o presidente. Na minha congregação local, igreja central de Belo Horizonte, com todos os pastores que por ela passaram nestas últimas décadas, para manter a transparência, sempre declarei meu irrestrito endosso às doutrinas nas quais afirmei crer quando do meu voto batismal.
O atual pastor, com quem eu já havia falado da minha posição conservadora, em junho deste ano, por recomendação da comissão da igreja, foi à minha casa e me convidou para ser o diretor do Departamento do Ministério Pessoal. Eu disse a ele que entendia que EVANGELISMO É MENSAGEM, A mensagem de justificação pela fé "é a mensagem que Deus manda proclamar ao mundo" (Test. p/ Ministros, p. 92) e que eu aceitaria a incumbência se tivesse “carta branca” para imprimir no departamento evangelístico da igreja o espírito de PREGAÇÃO DA VERDADE DO EVANGELHO ETERNO, tal qual nossos pioneiros a receberam POR INSPIRADA OUTORGA DIVINA (ídem pág. 91). A comissão da igreja, em reunião de 8 de junho de 2008 elegeu outro irmão para o cargo.
Enfim, A VERDADE NÃO MUDA, cada nova revelação divina é uma confirmação da verdade anterior. Casei-me com uma linda jovem da minha igreja e fiz os juramentos de praxe; se a legislação do país, ou mesmo da igreja, passarem a permitir que eu a repudie, isto não invalidará o meu compromisso com ela perante Deus; eu continuarei a ser-lhe fiel. Igualmente um dia uni-me à igreja, a noiva de Cristo; professei crer nas suas verdades. Se eu aceitar qualquer mudança substancial de doutrinas, mormente na cristologia, etaria negando o meu Mestre. (Leia à pág. 96, da obra acima citada, sobre a "Advertência Contra Desprezar a Mensagem de Deus").

Prezado irmão, estude cuidadosamente a Bíblia e os seguintes livros com oração e jejum:

“No Deserto da Tentação”, de Ellen G. White, CPB, Tatuí, 2002.

“Caminho A Cristo”, de Ellen G. White, CPB, Tatuí,

“The Ellen G. White 1888 Materials", (Materiais de Ellen G. White sobre 1888). É uma compilação xerocopiada feita pelo Patrimônio dos Escritos de Ellen White de tudo que ela escreveu sobre 1888, editada no aniversário do centenário da assembléia de Mineápolis, (1998), que resultou em 4 volumes, com um total de 1821 páginas grandes, tamanho A4, xerocopiadas frente e verso. Foram duas edições, 200 coleções em outubro de 1987 e 200 em janeiro de 1988. Não creio que poderá, tão cedo, haver tradução deste material todo e impressão em português.

Pesquise também nos demais escritos do Espírito de Profecia.

“Cristo Nossa Justiça”, Escrita pelo Pr Arthur Grosvernor Daniells, Enciclopédia Adventista, págs. 373 e 374 da edição que tenho. Ele foi testemunha ocular do que ocorreu em Minneapolis. Ele assumiu a presidência da Conferência Geral em 1901. Este livro é uma visão pioneira da Justificação pela Fé, ele mostra a coerência dos escritos de Ellen G. White a respeito desse importante tema, antes e depois de 1888. Editado pela CPB, Tatuí, 1990, 150 páginas.

“Cartas às Igrejas”, do pr Millian Lauritz Andreassen, que, segundo a Enciclopédia Adventista (à pág. 43 da edição R&H, 1978) foi a maior autoridade que a igreja já teve na doutrina do Santuário. Há uma edição em português, feita por irmãos nossos, da Publicações Folhas de Outono, Caixa Postal 95023, CEP. 25240-971, Santa Cruz da Serra, Duque de Caxias, Rj.

“Como Ser Realmente Feliz”, Editado por irmãos nossos: Caixa Postal 1047, CEP.: 85884-000. Este livro expõe todas as nossa doutrinas de modo como nossos pioneiros a receberam com estudo, jejum e oração através da revelação divina. Anualmente tem sido reeditada. Milhares deste volume já foram distribuídos. Em 2008 foram duas edições. Veja a propaganda do mesmo na coluna direita deste blog com uma oferta imperdível.

“Tocado por nossos Sentimentos”, do Pr. Jean R. Zurcher, Ph.D., recentemente falecido, que viveu como obreiro todos estas décadas, e “protestou”, junto à C.G., contra as mudanças acima descritas. Ele foi presidente da Comissão de Pesquisa Bíblica da Divisão Euro-Africana da IASD, bem como secretário da mesma divisão. Você não o encontrará na Enciclopédia Adventista pelo fato de ter ele falecido recentemente. Em futuras edições da referida enciclopédia temos certeza de que há de alí figurar. Espero. Seu livro é uma pesquisa histórica do conceito adventista sobre a natureza humana de Cristo. 308 páginas no original. Há uma tradução em português (endereço acima), impressa em caracteres menores, com 250 páginas. Veja uma oferta do mesmo, aqui, na margem direita do nosso Blog.

“Mineápolis, 1888”, do pastor W. Meyer. 102 páginas. Em português houve uma publicação também pelo grupo do endereço acima.

“The Word Was Made Flesh”, (O Verbo Feito Carne) pelo pastor Ralph Larson. Ele é um pastor adventista aposentado, tendo exercido cargos como secretário da Divisão Euro-Africana, professor de teologia em nossos seminários e escolas e departamental do Seminário Teológico Adventista do Oriente. Ele graduou-se e defendeu sua tese na Universidade de Andrews. Dele a última notícia que tive é que vive atualmente na cidade de Chery Valley, na Califórnia. Este seu livro é uma pesquisa e compilação exaustiva de 100 anos da Cristologia adventista, isto é, de 1852 a 1952. Transcreve tudo que se publicou dentro da igreja Adventista naqueles 100 anos sobre as naturezas humana e Divina de CRISTO.. Não Tenho notícia de que tenha sido traduzida para o português. Se alguém tiver qualquer informação a respeito me avise, eu gostaria de adquirir tal preciosidade. Para você adquirir esta obra em inglês escreva para The Cherrystone Press, P.O. Box 3180, Cherry Valley, Califórnia, 92223, USA. Vai lhe custar U.S.$ 11,95 (onze dólares e noventa e cinco centavos de dólar). Mas é melhor você solicitar instruções quanto ao custo da postagem.

“A Mensagem, o Mistério e os Equívocos de 1888” do pastor Joe W. Gresham. Estive com ele a última vez na conferência Geral de Toronto no Canadá. Ele é um pastor adventista nos EUA de grande influência. Este livro foi preparado com o intento de responder a algumas intrigantes questões formuladas por numeroso contingente do moderno povo de Deus, com referência às coisas que se tornaram conhecidas em 1888. Todavia, uma vez que os assuntos são tão multifacetados, esta obra é simplesmente um apanhado geral das matérias envolvidas, apresentado com o veemente desejo e a fervente oração de que ela conduza o leitor a um mais profundo estudo de grandes verdades. Você pode copiar o inteiro teor deste livro (38 páginas) da internete, digitando o tíitulo do livro em português e/ou o nome do autor.

Tenha um feliz sábado, lhe deseja o irmão em Cristo,

João Soares da Silveira