quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Lição 13 – Conservando a Igreja Fiel, por Paulo Penno

Para 22 a 29 de setembro de 2012

 
Ao encerrar sua carta aos Tessalonicenses, que estamos estudando neste trimestre que agora se encerra, Paulo escreve aos "irmãos amados do Senhor", ... "Por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação" (2ª Tess. 2:13). Será que isso significa que Deus tem apenas “crentes” escolhidos para serem salvos? Em outro lugar, Paulo escreve a Timóteo que é o desejo de Deus que "todos os homens se salvem e venham ao pleno conhecimento da verdade" (1ª Tim. 2:4). Mas é a escolha de Deus para a salvação com base nas próprias santificadas boas obras de alguém? "Santificação" é entendida como a nossa obediência à lei, e a "escolha" de Deus é vista como dependente dela. Será que isso significa que somos salvos pela graça e por nossas boas obras de obediência? Existe uma armadilha escondida aqui (*nas entrelinhas), alguma cláusula impressa em letras pequeninas, que a gente nunca lê, que exclui algumas pessoas desta Boa Nova?
Não. Em vez de predestinar somente certas pessoas para serem salvas, Deus predestinou para a vida eterna a cada um que viesse a nascer.
Em outro lugar Paulo escreve 1 que a quem Ele predestinou também chamou, e aos que chamou, também justificou, e aos que justificou, também glorificou, e então começa a apontar que essa outorga, livremente dada da plenitude da Divina bênção sobre todos, está de acordo com o dom de um Salvador. Se Deus predestinou todos os homens para a vida, como é que alguém vai se perder? Certamente não será culpa de Deus. É porque os homens escolhem a morte em vez da vida, e a salvação do pecado não tem atração para eles. Mas Deus não apenas chama os homens, Ele também os justifica e os glorifica, e Ele não revogar seus dons e vocação.
Paulo simplesmente presume que os seus leitores se juntam a ele para responder a este maravilhoso amor (Ágape) de Deus (2ª Tess. 2:13, 16; 3:5). Se não resistimos, estamos incluídos na família. A parte feliz disto é que aqueles que respondem estão "predestinados" a serem transformados em pessoas absolutamente belas "conformes à imagem de Seu Filho!" (*Rom. 8:28). Sua predestinação é progressiva, no sentido de que a santificação pela fé é um arrependimento profundo em vista de um ato justificador da justiça de Cristo na cruz.
A ênfase de Paulo sobre a santificação (2ª Tess. 2:13, 17; 3:4) nos lembra que nós ouvimos muito sobre como, após a conversão inicial a Cristo, devemos buscar a segunda fase da salvação, que é a santificação. Fica a impressão de que uma vez que Cristo nos atingiu com o novo nascimento, então devemos fazer todo o possível, durante todo o resto da nossa vida, na busca da santidade. Alguns evangélicos chamam isso de teologia da segunda bênção. (*Nesse modo de pensar) a fase inicial do perdão e da justificação é a obra de Cristo, a próxima fase é o nosso trabalho para Cristo.
 (*Ou seja, a salvação é Cristo e nós — SALVAÇÃO PELAS OBRAS).
Mas o que mais alegrou o coração de Ellen White ao ouvir o mais maduro Evangelho apresentado em nossa história de 1888 foi a união da justificação pela fé com a santificação pela fé.2
O que ela ouviu foi o entendimento singular dos adventistas do sétimo dia sobre a purificação do santuário como justificação pela fé. O santuário celestial só pode ser purificado quando os corações do povo de Deus são purificados através da mensagem de expiação ("santificação do Espírito, e fé da verdade", 2ª Tessalonicenses 2:13).3
A mensagem do terceiro anjo é: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus" (Apocalipse 14:12). Em outras palavras, é a mensagem do santuário.
Referindo-se à mensagem de Jones e Waggoner, ela disse: A justificação pela fé é a justiça de Cristo manifesta na obediência a todos os mandamentos, que é a mensagem do santuário.4 Há uma união de justificação com santificação.
Os evangélicos não veem esta união, porque eles não entendem a mensagem do santuário. Eles querem manter justificação e santificação separadas ou distintas. Eles veem a justificação como a obra de Cristo no passado, quando Ele morreu na cruz. Cristo expiou os nossos pecados. Quando você crê naquela perfeita obra de Cristo, você está legalmente liberto do pecado.
No entanto, não há reconciliação experiencial com Deus do coração alienado através do crer nesta doutrina. Se Cristo expiou nossos pecados, então, no sentido mais estrito da palavra, expiação significa reconciliação e harmonia com o pecado. O pecado torna-se uma entidade separada do pecador, e com este Deus está OK agora por causa da cruz. Justificação legalmente cuida de todo o pecado: passado, presente e futuro.
A expiação nesta visão da salvação é a ira de Deus contra os pecadores sendo apaziguada por uma oferta que Cristo faz a Ele em nome dos pecadores. Em outras palavras, Deus precisa de expiação. A ênfase não é sobre a necessidade do homem de expiação. Não há nada nisto sobre corações humanos alienados serem reconciliados com Deus.5
Há duas fases no plano de salvação, e não três. A primeira fase foi a obra legal de Cristo construir a ponte de expiação pela fé entre o sentimento de abandono por Deus e o Deus que ouve. Esse foi o Seu sacrifício de Si mesmo na cruz por todo o mundo. Por este sacrifício Ele legalmente justificou toda a raça dos pecadores.
A segunda fase do plano de salvação é quando você ouve esta boa nova do dom do amor de Cristo e aprecia o que isto custou ao querido Salvador, então você experimenta, com um coração contrito (*derretido), a expiação de um coração reconciliado. A justificação pela fé é a experiência da expiação com Deus. Santificação não é, senão, a valorização da contínua apreciação da cruz. Momento a momento, dia a dia, o eu é crucificado com Cristo. O crente é justificado pela fé, ao Cristo continuar a transmitir a Sua justiça ao pecador receptivo. Não há lugar de modo algum para “uma vez salvo sempre salvo” no casamento de justificação e santificação.

- Paul E. Penno

Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 39 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99

Notas do autor:
1) "E aos que predestinou a esses também chamou; e aos que chamou a esses também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou" (Rom. 8:30).
2) "Perguntaram-me, O que a senhora acha dessa luz que estes homens estão apresentando? Por que me perguntam isto?, eu a tenho apresentado a vocês durante os últimos 45 anos — os incomparáveis encantos ​​de Cristo. Isto é o que eu tenho tentado apresentar perante vossas mentes. Quando o irmão Waggoner trouxe essas ideias em Minneapolis, foi o primeiro ensinamento claro sobre este assunto que eu ouvi de quaisquer lábios humanos, exceto as conversas entre mim e meu marido. Eu disse a mim mesma, é porque Deus o apresentou a mim em visão que eu vejo isso de forma tão clara, e eles não podem vê-lo, porque eles nunca o tiveram apresentado a eles como a mim (*esta questão) me foi mostrada. E quando outro o apresentou, cada fibra do meu coração disse: Amém" (Manuscrito nº. 5, págs. 12 e 13; Sermão pregado na cidade de Roma, estado de Nova York, em 19 de junho de 1889; The Ellen G. White 1888 Materials, (Materiais de Ellen G. White sobre 1888), vol. 1, págs. 348 e 349).
3) Perguntaram a ela: "O que é justificação pela fé?" "Vários me escreveram, indagando se a mensagem da justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido: 'É a mensagem do terceiro anjo, em verdade" (Review and Herald, de 1º de abril de 1890, citado em Mensagens Escolhidas, livro 1, pág. 372).
4) "Esta mensagem devia pôr de maneira mais preeminente diante do mundo o Salvador crucificado, o sacrifício pelos pecados de todo o mundo. Apresentava a justificação pela fé no Fiador; convidava o povo para receber a justiça de Cristo, que se manifesta na obediência a todos os mandamentos de Deus" (Testemunhos para Ministros,págs. 91 e 92).
5) Observe o que Ellen White escreveu sobre a falsa e a verdadeira visão da expiação. "A expiação de Cristo não foi feita para induzir Deus a amar aqueles que de outra forma Ele odiava; não foi feita para produzir um amor que não existia, mas foi feita como uma manifestação do amor que já estava no coração de Deus ... Nós não devemos entreter a idéia de que Deus nos ama porque Cristo morreu por nós ... A morte de Cristo era valiosa, a fim de que a misericórdia pudesse alcançar-nos com o seu poder redentor completo, e, ao mesmo tempo, para que a justiça pudesse ser satisfeita no justo substituto" ("Cristo, nossa completa salvação", publicado em Signs of the Times, de 30 de maio de 1895, 6º§).

Asteriscos (*) indicam acréscimos do tradutor.
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Lição 12 - O Anticristo, por Paulo Penno

Para 15 a 22 de setembro de 2012 

A profecia apocalíptica do apóstolo Paulo (2ª Tess. 2:1-12) é uma exposição de Daniel do "chifre pequeno" e a profecia do "diário", (*ou contínuo) (Daniel 8:8-13). De fato, Paulo nos ajuda a compreender o polêmico assunto do "diário".
A ocasião para o apocalipse de Tessalônica foi um mal-entendido sobre a vinda do Senhor, criado por algumas "pessoas sem escrúpulos"1, que lhes tinham escrito em nome de Paulo criando confusão ("por epístola, como de nós", 2ª Tess. 2:2 ). Embora a plena compreensão das profecias de Daniel não poderia ser conhecida até nestes últimos dias em que vivemos agora, é claro que a igreja apostólica entendeu que a segunda vinda de Cristo não poderia ocorrer até que as profecias de Daniel da grande "apostasia" (vs.3) viessem primeiro. Jesus e Paulo sabiam que a Igreja precisava daquela informação (Mat. 24:15)!
Quem é este poder? Este Anticristo é o famoso "homem do pecado", que se opõe ao verdadeiro Deus, exaltando-se acima de Deus. O grande golpe de mestre de Satanás foi entender que o Império Romano perseguindo o cristianismo não o retardaria. Assim, "o filho da perdição" toma o seu lugar dentro do "templo de Deus", uma grande igreja que professa seguir Jesus e assume o nome de "cristão". Ele afirma ser Deus na terra.
Vários esforços foram feitos para trazer reforma à Igreja Católica Romana, sendo o mais bem sucedido conhecido como a Reforma Protestante do século 16. Os reformadores saíram das trevas para uma compreensão mais clara dos puros ensinamentos de Jesus. Eles queriam voltar para a pureza primitiva da igreja apostólica que Ele (*Jesus) originalmente estabeleceu. Mas, mesmo eles não abandonaram todos os ensinamentos falsos de Roma, trazendo com eles alguns erros inventados por Roma como: a observância do domingo; a tortura eterna dos perdidos; a imortalidade natural da alma; a idéia de que um simples homem poder ser o "Vigário de Cristo", um Papa; a união da Igreja e do Estado (*a Trindade, que a denominação adventista recentemente adotou); de modo que a religião da maioria tornou-se um poder opressivo para privar os outros de sua liberdade religiosa. Isso sempre leva à perseguição. A Instituição papal não pode ser restaurada (2ª Tess. 2:8).
Paulo disse que este Anticristo estava começando a trabalhar ainda no seu tempo, mas foi detido por algum outro poder. Quando Paulo estava com eles, já lhes havia dito "o que o detém [o Império romano pagão] para que ele [o papado] a seu próprio tempo seja manifestado" (2ª Tess. 2:6). "O mistério da injustiça", o espírito de auto-exaltação, que foi institucionalizado no papado "já opera: somente há um [o Império Romano] que agora resiste [impede] vai deixar [impedir] até que ele [o Império Romano] seja retirado do caminho" (2ª Tess. 2:7). Paulo está se referindo à profecia de Daniel 8, que ele ensinou o povo a entender. Nessas profecias este inimigo de Cristo é desmascarado. Os primeiros seguidores de Jesus viveram sob o império romano pagão. Eles oraram para que o Império pudesse continuar a existir, pois sabiam que, quando deixasse de existir, um poder mais terrível surgiria que perseguiria os verdadeiros filhos de Deus.
Como o grande Anticristo se desenvolveu? A fé de Jesus foi amplamente proclamada no tempo dos apóstolos e logo depois. Ela derrubou as idéias arraigadas do paganismo romano e grego. Multidões perderam a confiança em seus antigos objetos de culto e ansiosamente abraçaram a fé de Jesus. Até o século IV da nossa era atual, até mesmo o imperador de Roma professava ser um cristão e proibiu a perseguição pagã.
No entanto, algo pior logo se desenvolveu. Os líderes da igreja começaram a diluir o puro ensino de Jesus, misturando nele os elementos do paganismo romano. Foi um gigantesco processo de sincretismo. Assim, eles mudaram seu caráter total, e a Igreja Medieval se tornou um poder tirânico pronto para perseguir os que não se submetessem aos seus ditames. Esse poder perseguidor não era a verdadeira igreja de Jesus, apesar de professar ser. Produziu estragos entre o povo, incitando multidões contra a verdade de Jesus. Isto deu-lhes uma ideia totalmente errada de Sua fé.
A fonte da profecia de Paulo deriva do "chifre pequeno" de Daniel 8:9 que representa Roma em suas duas fases (pagã e papal), até a vinda de Cristo "desfará" "o iníquo" "pelo esplendor da Sua vinda" (2ª Tess. 2:8). "A partir dele [o chifre pequeno — o papado] o contínuo [o paganismo do Império Romano] foi tirado [tomado, levantado] e o lugar do seu santuário [a sede em Roma] foi deitado abaixo. ... " (Daniel 8:11, Bíblia Amplificada). João, o Revelador, confirma esta sequência: "o dragão [Roma pagã] deu-lhe [à besta, ao papado] o seu poder, e o seu trono, e grande poderio" (Apoc. 13:2).5
"O diário" foi o princípio contínuo de auto-exaltação no paganismo.2 Esta arrogância que desafia Deus foi uma discussão que percorreu a sequência dos reinos de Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma e foi levantado pelo papado com a passagem do Império Romano (note a palavra "grande", nestes versos, na KJV: Dan. 4:30; 8:4, 8, 9, 10. *Na Almeida: “Se engrandecia”, 8:4; “cresceu muito,” vs. 9, e “engrandeceu” nos vs.10 e 11). Ellen White declara que o papado incorporou e absorveu paganismo em si mesmo.3
Enquanto a própria instituição é aquele "iníquo," cheio de espiritualismo que só pode produzir "injustiça" que é desobediência à lei de Deus, a boa nova é que indivíduos dentro dela vão receber "o amor da verdade" (2ª Tess. 2:8-10).4 O erro é mortal, mas a verdade salva.
Em todos os 6.000 anos da história humana Cristo é o único homem que totalmente acreditou na verdade salvadora. Ele é o único ser humano que experimentou totalmente o que é ser "desamparado" de Deus (Mateus 27:46). Ninguém mais foi capaz de sentir ao máximo o que isso significa; foi somente Ele que foi feito pecado por nós, Ele que não conheceu pecado, 2ª Cor. 5:21. A mensagem de 1888 enfatiza que ninguém mais "provou" tão inteira perdição como Ele ao Ele ser pendurado na cruz na escuridão. Foi Sua fé que O salvou de desespero eterno!
A fé que devemos exercitar é, portanto, de segunda mão, nós a obtemos dEle! Corretamente definida, é uma apreciação de coração do que custou a Cristo para nos salvar.
—Paul E. Penno

Para Leitura adicional:
1. EJ Waggoner, "Roma pagã e papal," Signs of the Times, 26 de nov.de 1885:
2. EJ Waggoner, "O Espírito do Anticristo." Uma série de 16 artigos publicados em The Signs of the Times de 24 de novembro de 1887 a 6 de abril de 1888: http://1888mpm.org/book/spirit-antichrist

Notas do autor:
1) E. J. Waggoner, "O Espírito do Anticristo” – Nº 12, Signs of the Times, 09 de março de 1888, p. 150.
2) A partir de 1844 até por volta de 1900 adventistas do sétimo dia foram unidos em ver "o diário" de Daniel 8 como o paganismo [Império Romano] "tirado", a fim de definir o papado, o que foi historicamente cumprido. Foi um dos elementos-chave que permitiram Guilherme Miller resistir à pressão incrível de seus contemporâneos para aceitar Antíoco Epifânio, como o cumprimento preterista do "pequeno chifre." Veja de William Miller, Evidências da Escritura e História da Segunda Vinda de Cristo Sobre o Ano 1843 (1836) págs. 50, 51, citado em P. Gerard Damsteegt, Fundamentos da Mensagem e Missão Adventista do Sétimo Dia, pág. 22. Veja também Ellet J. Waggoner, "Roma Pagã e Papal," Signs of the Times, de 26 de novembro de 1885.
Ellen White confirma a opinião do "contínuo" dos pioneiros [Dan. 8:11] como paganismo. "Vi então em relação ao “contínuo” (Dan. 8:12) que a palavra "sacrifício" foi suprida pela sabedoria humana e não pertence ao texto, e que o Senhor deu a visão correta àqueles a quem deu o clamor da hora do juízo. Quando houve união, antes de 1844, quase todos eram unânimes quanto à maneira correta de se entender o “contínuo”; mas na confusão desde 1844, outras opiniões têm sido abrigadas, seguindo-se trevas e confusão” (Primeiros Escritos, pág. 74).
Agora, um elemento mais desconcertante do futurismo se coloca para a restrição encontrada em 2ª Tess. 2:6, 7. "... é possível que o detentor sobre o qual Paulo falou fosse o próprio Deus, que detém os eventos finais até que todos tenham a oportunidade de ouvir o evangelho." (Lição de 3ª feira, 18/9/12, ao final). Cumprimentos múltiplos são propostos cobrindo o espectro de algo ruim no passado, o Império Romano, para algo de bom no futuro, o próprio Deus como o Detentor.
Tomamos a "velha visão", dos pioneiros Adventistas do "diário" ou "detentor", que é a posição historicista, que foi cumprida com o Império Romano passando o bastão do paganismo ao papado. A "nova visão" do "diário" que entrou na interpretação profética adventista no final do século 20, contou com a idéia de que o papado romano tirou ou obscureceu o "sacrifício diário" do ministério sacerdotal de Cristo.
A conclusão lógica segue que "a purificação" ou "restauração" do santuário celestial começaria no final da profecia dos 2.300 anos (Daniel 8:14). No entanto, a datação pioneira do início dos 2300 anos em 476 a. C. seria severamente posta em causa, porque o papado romano, no mínimo não poderia ter "tirado" o "sacrifício contínuo" (Daniel 8:11) até o século quarto ou quinto d.C. Assim, a data de encerramento para os 2300 anos cairia no mínimo em algum tempo ao redor do ano 2700 d.C.. Pode ser facilmente visto que isto seria posto em dúvida o movimento adventista do sétimo dia, com base na profecia da verdade da purificação do santuário. Que poria em dúvida a razão de existência da igreja.
A "nova visão" do diário tem levado alguns a duvidar das credenciais proféticas de Ellen G. White que endossou 1844 como o término dos 2.300 anos.
Outros deixaram a igreja por causa de dúvidas sobre o cumprimento histórico da profecia de tempo do santuário.
3) "O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. Suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporaram-se à fé e culto dos professos seguidores de Cristo" (O Grande Conflito, pág. 49).
4) João, o Revelador "viu", "Um como um mar de vidro misturado com fogo, e também os que saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e do seu sinal, e do número do seu nome, que estavam junto ao mar de vidro, e tinham as harpas de Deus" (15: 2). João vê aqueles que ganharam a vitória sobre a "besta" do romanismo, e "a marca da besta", que é o domingo, e a "imagem" do animal, que é o protestantismo professo. E "o número do seu nome", que é a sede da Igreja Católica Romana, o coração do papado, a Cúria. E a profecia inspirada declara que haverá alguns deste grupo que vão responder positivamente à "luz" daquele "outro anjo" de Apoc. 18, cuja mensagem vai "iluminar" a terra com "glória", uma mensagem final da justificação pela fé que vai fazer estremecer a palavra e vai chamar cada alma honesta de coração agora em "Babilônia" dizendo “Sai dela, povo Meu" (18:4).


 Nota do tradutor:
5) Doação de Constantino: “O dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio” (Apoc. 13:2). Isto é ROMA PAGÃ DEU A ROMA PAPAL, A BESTA, o seu poder, e o seu trono, e grande poderio"
Veja na Internet o Ícone de Constantino I e Silvestre I, uma suposta descrição da Doação.

A Doação de Constantino (Constitutum Donatio Constantini ou Constitutum domini Constantini imperatoris, em latim, foi um documento apresentado na Idade Média como um decreto imperial romano. Sua validade foi questionada por motivos históricos. A legitimidade do domínio da Igreja Católica sobre os territórios ainda é aceita historicamente, embora esse domínio fosse devido a outras razões.
Este documento é um escrito onde o Imperador Costantino I (306-337, d.C.) teria doado ao Papa Silvestre I (314-335, d.C.) terras e prédios dentro e fora da Itália durante o quarto consulado do monarca (315).
Segundo o conteúdo da doação, o imperador confessava sua fé, narrava que fora curado de lepra por intercessão do papa antes de sua própria conversão, doava ao mesmo a autoridade sobre as comunidades cristãs, o declarava o Cheve de todas as igrejas, entregava as igrejas do Latrão, São Pedro e São Paulo.
Até o imperador Sigismundo, em 1433, o documento era constantemente citado como autêntico. Mas é tido como honesto e consistentemente admitido como verdadeiro. Independentemente de autenticidade, a verdade é que Cosntantino mudou-se para Bizâncio, depois chamada de Constantinopla, deixando a sede do seu prono em Roma para o papa.

Lição 12 - O Anticristo - Roma e Antíoco, por Robert Van Ornam

Para 15 a 22 de setembro de 2012

Nossa lição faz uma digressão diferente esta semana ao focalizar o ponto de vista defendido hoje pelo mundo cristão ao estudar as profecias de Daniel. Nós aqui olharemos perguntas gerais: "Que diferença esta visão de Antíoco como o chifre pequeno faz ao evangelho em Daniel?" "Há alguma razão por que o ponto de vista sobre Antíoco está tão predominante, e o que nós talvez estejamos perdendo se aceitamos tal crença?"
Para responder a estas perguntas nós necessitamos, primeiramente, revisar por que Deus enviou Israel a Babilônia. Normalmente supomos que o propósito do Deus para o cativeiro era, principalmente, castigar a Israel pela rebelião e obstinação. No entanto, numa análise mais detalhada do livro de Jeremias sugere um propósito mais redentivo. No capítulo 25 Jeremias fala do desagrado de Deus com Seu povo, e que seriam levados por Nabucodonosor como escravos.
É bom notarmos que esta edição inteira das lições deste trimestre nos leva a pensar no clamor de Israel por um rei, a fim de ser como as outras nações (1º Sam. 8:1-5; cf. 7:3-4). Eles ainda não criam que Deus é suficientemente grande para dirigi-los. Agora parece que deixará Israel ter a melhor possível oportunidade de ver as outras nações e como operam. No capítulo 29 Jeremias pega o mesmo tema de como Israel irá a Babilônia, mas note Seu intento:
“'Passados setenta anos em Babilônia, atentarei para vós, e cumprirei sobre vós a Minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar. Pois Eu sei os planos que tenho para vós,' diz o Senhor, 'planos de paz e não de mal, para vos dar uma esperança e um futuro. Então Me invocareis, e ireis, e orareis a Mim, e eu vos ouvirei. Buscar-Me-eis e Me achareis, quando Me buscardes de todo o vosso coração'” (Jer. 29:10-13).
Parece que a intenção de Deus era fazer com que Israel aprendesse das suas experiências em Babilônia sobre a sua necessidade de um novo coração. Por favor, leia Jeremias 30-31, especialmente 31:31-34, e comparem as instruções de Deus a Moisés em Deuteronômio 4-11.
Note a ênfase sobre a conexão entre servir a Deus de coração e o perigo da adoração a Baal. É como se Deus estivesse pondo outra série evangelística em Babilônia como fez no Egito para apartar gradualmente Seu povo dos falsos deuses e construir fé Nele e em Seus meios, os pondo onde eles teriam que O comparar detalhadamente com outros deuses!
Quando vemos a explícita intenção de Deus em enviar Israel a Babilônia, então as questões que são tratadas nas profecias de Daniel tomam numa importância mais profunda. Por exemplo, a sugestão de que Antíoco é o chifre pequeno porque profanou o templo Judeu por erigir ídolos em seu recinto e oferecendo sacrifícios estranhos não apela às questões de Deus com Israel como delineadas por Jeremias. Israel já tinha profanado o templo de certa maneira muito pior que Babilônia ou Antíoco jamais podiam fazer por sua rebelião de coração e então negando que tivessem feito algo mal (veja Jer. 7: 4-11). A idéia de que restaurando o templo físico e seus serviços resolveriam o problema parece fútil a menos que as reais questões estejam em foco.
Mesmo antes do tempo de Antíoco (174-165 a.C.), Deus falou por Malaquias sobre o que o Seu povo estava fazendo depois de retornar de Babilônia. Deus viu a condição do povo e o que eles faziam no templo que Zerobabel restaurou (Eze. 8:1-17). Deus estava tão decepcionado que disse, "Oxalá houvesse entre vós alguém que fechasse as portas [do templo] para que não acendesse debalde o fogo em Meu altar! Eu não tenho prazer em vós, diz o Senhor dos Exércitos, nem aceitarei de vossa mão a oferta” (Mal. 1:10). Claramente Israel não tinha entendido o seu problema, e mais especificamente o presente do Novo Concerto de Deus de um novo coração e uma vida de retidão, pela fé Nele.
Com a vinda de 1844, atenção foi dirigida ao santuário celestial. Pela questão do Sábado o mundo foi outra vez levado a encarar o problema de Israel. O Sábado focalizou atenção sobre a lei e seu relacionamento com o evangelho em meios que a maioria não tinha entendido. O Velho Testamento tinha sido visto como sendo somente para os judeus, e o Novo para os cristãos. Agora isto foi desafiado. A necessidade para limpar o coração dos pecados necessita ser vista à luz da lei e do evangelho. Infelizmente, muitos de nossos pioneiros tornaram-se ardorosos defensores do Sábado e não conseguiram ver as questões mais profundas de Cristo e Sua justiça e o que isto significava para o mundo.
Quando E. J. Waggoner e A. T. Jones (os "mensageiros" de 1888) começaram a falar na lei e no evangelho, eles trouxeram um novo foco. A questão do concerto enfatizou a necessidade de melhor entender o que Deus originalmente tinha esperado de Israel em como eles deveriam obedecê-lO. Os outros aspectos singulares, tal como o que Cristo tinha feito por todos os homens; a proximidade de Cristo ao pecador, etc., todo unido em endereçar a real questão que Deus tinha lidado com Seu povo bem desde o princípio. A mensagem de 1888 era um presente do Céu para finalmente vencer o coração pecaminoso que tinha desviado o povo de Deus durante tantos anos. Não é isto o que nós deveríamos ter esperado "o começo" do alto clamor e da chuva serôdia fazer?
Então, retornamos às duas perguntas com que nós começamos.
(1ª) "Que diferença esta visão de Antíoco como o chifre pequeno faz ao evangelho em Daniel?" Posta de maneira simples, a visão de Antíoco destroi a profecia dos 2300 dias que revela o horário de Deus para finalmente resolver o problema da Sua igreja. Os serviços do santuário adequadamente entendidos mostra que a intenção de Deus em limpar a terra do pecado inclui limpar os corações de Seu povo, e eles necessitavam entender Seus meios que fariam com que o trabalho fosse feito. Nada menos o fará.
(2ª) "Há alguma razão por que o ponto de vista sobre Antíoco está tão predominante e o que nós talvez estejamos perdendo se aceitamos tal crença?"
Outra vez de uma maneira simples, encaramos um inimigo que está determinado a nos distrair da fonte de nossa separação de nosso Pai Celestial. Nada que nos cega para a nossa real necessidade e seu remédio enquanto nosso Salvador está preparando o trabalho final para Sua vinda finalmente nos tornará inadequados para a eternidade. Jesus não está disposto que qualquer pessoa se perca. O trabalho que está ante nós é muito importante. Que possamos reunir coragem e força da história de salvação provida por Deus para Seu povo desde o início, sabendo que trabalhamos em harmonia com o propósito do Céu neste Dia de Expiação.
Robert Van Ornam

Tradução de João Soares da Silveira.

Lição 12 – O Anticristo - O CHIFRE PEQUENO

Para 15 a 22 de setembro de 2012

 

                                 
            Dez marcas identificadoras do chifre pequeno, Roma papal, que surgiu de Roma imperial:
1º) Surgiu do quarto animal (Dan. 7:7 (e 8);
2ª) Deveria estar entre os dez chifres (vs. 5);
3º) Surgiu após os dez chifres (vs.24);
4º) Era diferente dos demais chifres (vs. 24) que eram poderes políticos, mas este era uma tirania eclesiástica;
5º) Tinha uma aparência mais robusta (vs. 20);
6º) Arrancou três chifres (vs. 8, 20 e 24);
7º) Falará palavras contra o Altíssimo (vs.25);
8º) Destruirá os santos do Altíssimo (vs. 25);
9º) Cuidará em mudar os tempos e as leis (vs. 25);
         10º) Reinará por um tempo, tempos e metade de um tempo, após dominar três reinos: os érolos, os vândalos e os ostrogodos.

O que representa este pequeno chifre? O Comentário Bíblico Adventista, volume IV, pág. 840, diz que: “se refere a Roma nas suas duas fazes: pagã e papal.”
Devemos atentar a isso com muito cuidado, o chifre pequeno é Roma, mas primeiro a Roma pagã e depois a papal. Continuando,
“Daniel viu Roma primeiro em sua fase imperial, pagã, guerreando contra o povo judeu e os cristãos dos primeiros séculos de nossa era, e então, na sua fase papal, passando por todos os séculos: idade Média, ou escura, até nossos dias e projetando-se no futuro fazendo guerra contra a verdadeira igreja.”
Mas para entender-se como esse chifre pequeno exerce esta “guerra” contra o povo de Deus, com um mesmo espírito, embora existindo politicamente através de dois poderes temporais, Roma pagã e Roma papal, é necessário entender-se o sentido da palavra “diário” (KJV) ou contínuo (Almeida fiel e contemporânea), ou costumado (Almeida antiga).
Devemos cuidar para não chegarmos a conclusões errôneas.
A análise do chifre pequeno e do “diário” será bem enriquecida no cap. 8. Assim, mantenha em mente tudo o que foi dito acima e leia Daniel 8: 9-13 e 23, última parte, mas cuidado, em praticamente todas as versões há um acréscimo1 inautorizado ao texto da palavra sacrifício, que não está no original.
Muitos anos atrás, quando esse movimento mundial do 3° anjo foi lançado e Deus restaurou à igreja Remanescente o dom de profecia, a escolhida mensageira do Senhor, Ellen G. White, recebeu a seguinte instrução do anjo, oh! Notem isto, "Vi então em relação ao contínuo, Daniel 8:12 que a palavra sacrifício foi suprida pela sabedoria humana e não pertence ao texto..." Primeiros Escritos”, pág. 74.
Este acréscimo da palavra sacrifício, feito em diferentes versos do livro de Daniel, foi adicionado ao lado da palavra “diário”, ou “contínuo”, ou ainda “costumado” (Almeida antiga).
Em resumo, este acréscimo da palavra sacrifício deu margem a um novo ponto de vista do conceito do contínuo, o diário, dizendo ser o ministério de Cristo no Santuário Celestial, sendo que o velho ponto de vista entendia ser o “paganismo” que Roma papal “tirou” de Roma pagã e o apresentou ao mundo como cristianismo, pelo que, em certo sentido, é obra de Satanás. A palavra diário refere-se à contínua obra de Satanás resistindo à obra de Cristo por meio do paganismo.
 Assim, devemos tomar cuidado a fim de verificar, claramente, o que a profecia do chifre pequeno nos está querendo transmitir, e ao adotarmos o ponto de vista do Espírito de profecia e dos nossos pioneiros,  expondo-o aos outros, não devemos fazê-lo com espírito de crítica e muito menos para causar polêmica, mas por desencargo de consciência,
O verdadeiro sentido de o contínuo não deve ser tornado questão de prova?” Mensagens Escolhidas, Vol. I, pág. 164.
Assim, igualmente, ninguém tem nossa autorização para usar tal matéria com fins de discussão e divisão entre os irmãos, mas apenas para estudos pessoais.
Mas é necessário que vejamos, novamente, Primeiros Escritos págs.74, agora até o final do parágrafo:
 "Vi então, em relação ao contínuo, Daniel 8: 12, que a palavra sacrifício foi suprida pela sabedoria humana e não pertence ao texto, e que o Senhor deu a visão correta àqueles a quem deu o clamor da hora do juízo. Quando houve união antes de 1844, quase todos eram unânimes, quanto à maneira correta de se entender o contínuo, mas na confusão desde 1844, outras opiniões têm sido abrigadas, seguindo-se trevas e confusão"   (grifamos).                   

De acordo com o Comentário Bíblico Adventista, vol. IV, no topo da pág. 65, o velho ponto de vista sobre o que é o contínuo, ou o diário, “tamid,” em hebraico, foi consistentemente mantido pelos nossos pioneiros e estudantes da Bíblia desde o princípio: Guilherme Miller; Ellen White; “José Bates, na obra – Opening in Heavens págs. 30-32; João N. Andrews, na revista Review adn Herald de 6 de Janeiro de 1853, pág. 129; Urias Smith, idem, em 1° de novembro de 1864, págs.180 e 181; Tiago White, idem, 15 de fevereiro de 1870, págs. 57 e 58,” etc., e, muito particularmente, peio pastor Frederico C. Gilbert, (Enciclopédia Adventista, às págs. 515 e 516). No século XIX ele era o nosso maior erudito na língua hebraica. Ele era judeu por nascimento e ao tornar-se adventista do 7° dia, cresceu fantasticamente no conhecimento da língua hebraica, a qual estudou e entendeu profundamente. Sua exposição do “contínuo”, ou “diário”, tamid”, em hebraico, é extremamente importante.
Resumindo a abalizada opinião dele, notamos que por quase toda Palavra de Deus tamid é um adjetivo. E por ser um adjetivo “tamid” modifica o substantivo2 a que é juntado. Assim podemos falar, por exemplo, a respeito de contínua desobediência, contínua transgressão, contínua rebelião, e assim por diante, em muitos diferentes empregos da palavra. Agora, por toda a Bíblia aparentemente esta palavra hebraica é usada como um adjetivo, mas a situação muda quando chegamos ao livro de Daniel, ali tamid é empregada como um substantivo; em outras palavras, o profeta Daniel sempre fala: “o costumado”, “o diário”, “o contínuo”, ha tamid”, é o que ha” significa: artigo definido, masculino, singular, "o".  Assim há algo diferente a respeito de seu sentido como empregado por Daniel. Por tal razão o pastor Frederico Gilbert declara que isso indica que ha tamid, o diário, no livro de Daniel, é a palavra básica e não a modificada. Daí ele prossegue mostrando que toda versão que temos hoje faz violência ao texto, trazendo uma ou mais palavras associadas com ha tamid, o contínuo; contudo, segundo o texto, isto não é necessário. Seja qual for o argumento apresentado para suprir a “aparente” elipse no texto, não há base nas Escrituras para tal necessidade. Toda palavra ou expressão acrescida ao texto carece de divina autorização. Apesar de o anjo Gabriel não ter fornecido ao profeta Daniel qualquer interpretação particular dessa expressão o diário, ha tamid, ficamos felizes que o anjo não deixou a igreja remanescente com a tarefa de imaginar uma interpretação particular, nem é absolutamente necessário acrescentar ao, ou diminuir do que consta das Escrituras originais.
Assim, quando lemos no livro de Daniel, a expressão “sacrifício diário,” é, na verdade, somente o diário, ha Tamid; a palavra sacrifício foi adicionada e isto é algo de que precisamos nos lembrar. Ha tamid é uma palavra por si mesma, o diário, o costumado, o continuo. Assim temos autoridade divina de que a palavra sacrifício não pertence ao texto que não carece de adição alguma.
Sendo que o dom de profecia declarou que a palavra sacrifício foi suprida, e não pertence ao texto, e não sugere qualquer outra palavra ou palavras para serem inseridas ao texto, torna-se evidente que o texto, originalmente dado ao profeta Daniel, é totalmente suficiente por si só, e, sejam quais forem as palavras adicionadas, elas o foram por “sabedoria” humana e não pertencem ao texto.
Os que aceitam como parte integrante do texto a palavra “sacrifício”, que foi adicionada por “sabedoria humana e não pertence ao texto” (Primeiros Escritos, pág. 74), e que passaram a ensinar que tamid é o ministério de Cristo no Santuário Celestial; estão em frontal e clara oposição ao velho ponto de vista que apegava-se à noção de que o costumado, ou diário ou continuo, tamid, era o paganismo; por este modo de se entender seria o ministério de Satanás, pelo outro, o ministério de Cristo.
O Pr. John W. Peters3, sua tese de Doutorado, The Mystery of the Daily, no capítulo 5.2.2.2, intitulado, “Ligação de Hattamid com Gadal” , diz:
A visão (chazon) aponta quatro atores principais: 1) o bode, 2) o cabrito, 3) o chifre pequeno (fase masculine) e 4) o chifre pequeno (fase feminina), cada um com uma característica dominante similar. O exame da visão revela que Daniel consistentemente introduz e caracteriza cada um dos quatro poderes principais com a palavra hebráica gadal com o significado da raiz de “tornar-se grande” ou “fazer-se grande”.4  O Bode se tornou grande (verso 4), o cabrito “cresceu muito grande” (verso 8) e “veio, um chifre do littleness (muito pequeno), que cresceu excessivamente grande (verso 9) e o chifre muito pequeno (do littleness, fase feminina) “se tornou grande” ou “se engrandeceu” (verso 10). Finalmente, no verso 11, a fase masculina do chifre (Roma pagã) “se exalta” (se torna grande) contra o Príncipe do exercito. Além disso, esta atividade característica (gadal) é transferida ou “levantada” (rum) dele (de Roma pagã) por Roma papal. O quadro abaixo sumaria a característica de “exaltação” dos 4 poderes do mundo em Daniel 8, que culmina na etapa final (verso 11) em que Roma papal tira o “diário”, (caracterizado por “gadal”) de Roma pagã.

Hattamid caracterizado por Gadal, significando
“tornar-se grande”, ou “fazer-se  grande”.
Verso
Verbo exaltar
Poder do mundo
4
Gadal
Carneiro
8
Gadal
Bode
9
Gadal
Chifre (Masculino)
10
Gadal
Chifre (Feminino)
11
Gadal
Chifre (Masculino)


No Velho Testamento o paganismo consistentemente se magnifica contra o Senhor: Em Jer. 48:26, 42, Moab magnifica (higdil; a raiz é gadal) a si próprio contra o Senhor; em Salmo 35:26; 38:16 & 55:12, tudo com implicações Messiânicas, os rebeldes se magnificam (gadal) (* contra???) o Senhor. Finalmente em Daniel 11: 36 e 37, o paganismo (rei do sul) “se magnifica (gadal) acima de cada deus… nem tem consideração para com deus algum, porque ele se magnífica a si próprio (gadal) sobre todos.
A perpétua, contínua, atividade ou característica, do paganismo através de toda a história tem sido de auto-exaltação. Esta característica foi personificada pelos quatro poderes pagãos mundiais: Babilônia, Medo-Persia, Grécia e Roma. Daniel propositadamente enfatiza esta “contínua” característica com a palavra “gadal”, que é a essência da adoração pagã ou auto-adoração de Baal. Daniel associa gadal com o termo cultista  “hattamid” significando “o contínuo” que é um substantivo ao invés do usual adjetivo (* tamid). Assim, o verso 11 pode ser (* literalmente) traduzido: “… ele se exaltou e dele o contínuo foi tirado (levantado) …”.
Sugere-se que a evidência suporta fortemente o entendimento de que hattamid ou “o contínuo” é representado e caracterizado pela palavra hebraica, gadal, no contexto de Daniel 8, significando “se exaltar a si próprio” no formulário do hiphil (higdil). Esta característica foi auto-manifestada pelas formas e práticas da adoração pagã ou da adoração de Baal que foi primeiro exibida por Caim com a oferta de grãos, desse modo evitando a cruz de Cristo. O fenômeno de auto-exaltação cujo autor é Satanás (Isaias 14 e Eze. 28) exibiu-se não somente em cada cultura pagã mas infiltrou-se no próprio Israel (Jer. 23:13; Oseas 2: 16 - 17) do mesmo modo que o cristianismo personificou Roma.
No capítulo 5.2.2.3. intitulado, Hattamid: The Daily Identified, o Pr. John Peters diz:
“Recente estudo adventista concluiu que o “diário” é associado com o ministério sumo-sacerdotal de Cristo no santuário celestial4. Mas os pioneiros adventistas de sétimo-dia até 1900 identificavam o “diário”, ou “contínuo”,  “hattamid”, tanto como paganismo, como Roma pagã, (* interpretação esta) que não evocou praticamente nenhuma controvérsia. Por exemplo,
Urias Smith identifica "o diário" em Daniel 8:11 como Roma pagã, mas em Daniel 8:13 e 11:31 ele identifica "o diário" como paganismo. Semelhantemente,
Guilherme Miller  ligou "o diário" de Daniel 8:11 com "o mistério da iniquidade" de 2ª Tessalonicenses 2:7-8 identificando ambos como paganismo que era equivalente a Roma pagã.
No entanto, uma distinção clara deve ser mantida entre o termo "Roma pagã" e "paganismo." Roma pagã é um poder nacional ou a besta terrível e espantosa, com dentes de ferro (Dan. 7: 7 e 19). Por outro lado, paganismo é uma "atividade" ou sistema religioso falso em rebelião contra Deus, manifestado por atributos de caráter de auto-exaltação contra Deus.
Sucintamente declarado, "o diário" é uma atividade rebelde manifestando atributos de caráter de auto-exaltação.
Se Roma pagã é representada pelo pronome masculino na frase preposicional, “dele (mimmennu) o diário foi tirado” (verso 11), então, “o diário” (* ou contínuo) não pode representar a entidade ou poder de Roma pagã. É um absurdo (ilogismo = falta de lógica) sugerir que Roma pagã é tirada de Roma pagã. É sugerido que “o diário” deve ser cuidadosamente definido como um princípio, a saber, o caráter de auto-exaltação do paganismo, inerente à humanidade, do qual o Arianismo se tornou integrado. A “abominação (transgressão) assoladora” em Daniel 8: 11 e 12, que substitui e restabelece “o diário,” pode ser definido como o caráter de auto-exaltação do Cristianismo nominal, do qual o papado tornou-se a principal fonte. A essência “do diário” é “o mistério da iniquidade” que procura se tornar como Deus (Isaias 14: 12 - 14; 2ª Tess. 2: 3 - 7). O ponto da comunhão entre “o diário” e a “abominação da desolação” é o “mistério da iniquidade.” Este atributo do caráter foi elevado, retirado, por Roma papal de Roma pagã com o resultado de que os sistemas religiosos falsos (paganismo) foram restabelecidos e substituídos pelo Cristianismo nominal, um novo sistema religioso falso professando Cristo, não criado, em contraste com o Cristo criado do Arianismo. Este processo começou no ano 508 d.C. quando os poderes Arianos sob Teodorico fizeram a paz com Clovis e a resistência dos poderes arianos começou a chegar a um fim.5
A conclusão indicada acima de que “o diário” é representado pelo princípio de exaltação própria, manifestado no caráter do paganismo e inerente à humanidade.
O Comentário Bíblico Adventista, volume, IV, pagina 843, assim resume o velho ponto de vista, esposado pelos nossos pioneiros:
Primeiro: o diário representa o paganismo, em contraste com a abominação da desolação, o papado, Daniel 11: 31; segundo: Os dois termos identificam poderes perseguidores; terceiro: A palavra diário refere-se à contínua obra de satanás resistindo ao trabalho de Cristo por meio do paganismo; quarto: O tirar do diário e o estabelecimento da abominação desoladora, representam Roma papal, substituindo Roma pagã; quinto: Este evento é o mesmo descrito em 2ª Tessalonicenses 2: 7: "Pois já o mistério da iniquidade opera, somente há um que agora o detém, até que do meio seja afastado", e sexto: isto está também profetizado em Apocalipse 13: 2, última parte: "O Dragão’, Roma pagã, ‘deu à besta’, Roma papal ‘o seu poder, o seu trono, e grande autoridade".
No livro O Grande Conflito, pág. 50, Ellen G. White dá suporte a esta interpretação dizendo que o “paganismo” e “suas doutrinas, cerimônias e superstições incorporam-se à fé e o culto dos professos seguidores de Cristo ...”  o que   “resultou no desenvolvimento do ‘homem do pecado.”
Vamos nos aprofundar um pouco mais neste assunto: O Pr. John W. Peters, em  sua tese de Doutorado, The Mystery of the Daily, O Mistério do Diário, diz, na – Introdução (1.0): “O marco fundamental da igreja Adventista é a doutrina do santuário, ‘uma chave que revelou os mistérios do desapontamento de 1844 e abriu à visão um completo sistema de verdades’” O Grande Conflito, pág. 423.
Intimamente associado com o decifrar da profecia de tempo, de Daniel 8:14, está o entendimento do “diário” (o continuo, hattamid)6 em 8:1-13.
– Sumário histórico (2.0): Guilherme Miller conectou ‘o diário’, Daniel 8:14 e 12:11, com 2ª Tess. 2:77 Ele identificava “o diário” com o paganismo que deu caminho a Roma papal.
“O diário foi interpretado como a ‘continua abominação’, representado pelo paganismo em geral, ou Roma, mais especificamente, e ‘a abominação desoladora’ foi identificada como Roma papal. Assim em Daniel 12:11 o império Romano seria tirado e Roma papal seria estabelecida.8
“Após o grande desapontamento, os pioneiros do adventismo incluindo José Bates, Tiago White, J. N. Andrews, Urias Smith, J. N. Loughborough e S. N. Haskell, entre outros, seguiram a identificação que Guilherme Miller fazia do ‘diário’ (o ‘continuo’), com Roma pagã, cujo santuário (a cidade de Roma) foi herdada pelo papado. Este ponto de vista, do ‘diário’ conectou,  Daniel 8:11-13; 11:31, e 12:11 com 2ª Tess. 2,7, e foi, teologicamente, parte da herança adventista até 1900, quando L. R. Conradi, na Alemanha, interpretou o ‘diário’ como se referindo ao serviço sumo-sacerdotal de Cristo no ministério celestial.”  (como faz a lição de quinta-feira, 20/9/2012, ao dizer, no último §: “O Anticristo revela seu verdadeiro caráter usurpando a vida, morte e reinado celestial de Jesus”)
Após Conradi proeminentes lideres da igreja Adventista, como A. G. Daniells e W. W. Prescott, aceitaram o ponto de vista de Conradi sobre o “diário”, e posteriormente alguns apostataram, adotaram pontos de vista divergentes concernente ao santuário, rejeitaram a inspiração de Ellen G. White, já tendo se oposto à mensagem da Justiça de Cristo pela fé, na conferência geral de 1888, opondo-se assim à própria profetiza Ellen G White que apoiara e endossara tal ‘mui preciosa mensagem’9
“Conradi, posteriormente, adotou o conceito evangélico de que Lutero proclamou as três mensagens angélicas.
 “Ellen White apoiou o ponto de vista dos pioneiros durante toda sua vida, começando com sua clara declaração em Primeiros Escritos, págs. 74 e 75 (1850):
"Vi então, em relação ao contínuo, Daniel 8: 12, que a palavra sacrifício foi suprida pela sabedoria humana e não pertence ao texto, e que o Senhor deu a visão correta àqueles a quem deu o clamor da hora do juízo. Quando houve união antes de 1844, quase todos eram unânimes, quanto à maneira correta de se entender o contínuo, mas na confusão desde 1844, outras opiniões têm sido abrigadas, seguindo-se trevas e confusão.”    
“Esta declaração foi muito discutida; mas o Patrimônio dos Escritos de Ellen White descobriu um manuscrito dela, de 1910, expressando sua desaprovação severa ao irmãos A. G. Daniells e W.W. Prescott por promoverem o "novo ponto de vista" entre nossos ministros (a mesma maneira de entender ‘o diário’ que a nossa Lição advoga). Ela nunca em toda a sua longa vida proferiu sequer uma palavra depreciativa, da maneira dos pioneiros entenderem este assunto. Destes, os que sobreviveram os primeiros anos da década de 1900, quando o ‘novo ponto de vista’ primeiro começou a agitar a igreja, o deploraram; nenhum deles creu nele.’
Para vencer a corrente da rejeição de Conradi e os que o seguiram, tais como A. G. Daniells, W. W. Prescott e Desmond Ford, entre outros, “um contra-ataque foi iniciado por proeminentes teólogos e estudiosos adventistas sob os auspícios do instituto de Pesquisa Bíblica (*da Conferência Geral), publicando uma monumental obra em apoio à visão histórica do santuário.10
            “Estes esforços resultaram em significantes e benéficas realizações (*conclusões); entretanto a exaustiva exegese de Dan. 8: 9-14 deixou sem solução algumas dificuldades linguísticas e contextuais.
--Declaração Sumária do Problema (3.0): “Linguisticamente algumas das mais aparentemente difíceis passagens nas escrituras ocorre em Daniel  8: 9 a 14. O texto é abundante  em nuanças linguísticas  e contextuais.
“Por Exemplo:
“1º) O gênero dos sujeitos e pronomes verbais, referentes ao pequeno chifre, vs. 9; oscila entre masculino e feminino no versos 9 a 12.11
“2º) O ‘diário’ refere-se a um poder terrestre ou a uma atividade?
“3º) Qual é o auto-consistente relacionamento do ‘diário’ em Dan. 8: 11 e 13; 11:31 e 12:11?
“4º) Qual é a importância do uso que Daniel faz da raiz verbal ‘rum’12 (tirar ou levantar) para a ação imposta ao ‘diário’ em Dan. 8:11 em contraste com a raiz ‘sur’ em 11:31 e 12:11?
“5º) Qual é a importância do uso que Daniel faz de duas palavras traduzidas como santuário: miqdash13, em 81 e 11:31 e godesh14 em 8:13 e 14?
“6º) O uso de makon15 para ‘lugar’ em Ban. 8:11, ao invés de magon16 tem significado textual?
“7º) Há uma aplicação auto-consistente no particípio hebraico shomen17 (desolação (*aflição, desconsolo) em 8:13; 9:26 e 27; 11:31 e 12:11?
“8º) Qual o significado da linguagem hebraica de culto, usada em Dan. 8:9-1418?
“Um exame destas questões, entre outros temas, ajudará a lançar luz na interpretação do ‘diário’, ou ‘contínuo’ no livro de Daniel.”
Hasel19 argumenta que a mudança em gênero em Daniel 8:9-12 (no texto Hebraico Masorético) de feminino, no vs. 10, para masculino, no verso 11, denota uma mudança em atividade de Roma pagã para Roma papal. Ele argumenta mais que os versos 9 e 10 são de natureza pagã e os vs. 11 e 12 de natureza papal.20
Concordamos com Hasel que a alternação em gênero em Dan. 8:9-12 tem implicações significativas na identificação da fase especifica da atividade do chifre pequeno, mas uma maior compreensão na oscilação do gênero, nos diferentes versos, nos leva a concluir que o profeta Daniel, intencionalmente, usou uma sintaxe peculiar para criar uma distinção genérica entre as duas frases do chifre pequeno delineadas nos versos 9 a 12.
         Verso 11. De quem o “diário” (ou continuo) foi tirado?
         O ponto central na interpretação do “diário” é a identificação do antecedente: “dele”
         Nas nossas Bíblias em português, e na tradução grega, o antecedente é “o Príncipe do exercito”, o que pode nos levar ao erro de entender como certo o “novo ponto de vista” sobre o “diário”.
         Mas tomando-se por base o texto Masorético hebraico, e estritamente usando-se o principio de “proximidade gramatical’ a primeira parte do vs. 11 finaliza com a expressão “ele se exaltou a si mesmo” (higdil) e a segunda parte do verso 11 começa com “dele” (mimmennu)
         Assim o antecedente de “dele” é “exaltou-se a si mesmo”.
         Hasel salienta que contrario ao normal a ordem das palavras está invertida, o objeto precede o sujeito.21
         Ele sugere que Daniel inverteu a normal sintaxe hebraica com o especifico propósito de tornar indiscutível a conexão do antecedente (ele exaltou-se a si mesmo) associado com a expressão “dele”, colocando-os juntos (“... ele exaltou-se a si mesmo, e dele...”). Assim o “diário” é intimamente associado com o chifre pequeno, e não o Príncipe do exercito.
Em essência “o diário”, é o “mistério da iniquidade” que procura tornar-se como Deus, Isaias 14: 12 – 14; 2ª Tess. 2:3-7. O ponto comum entre “o diário e a “abominação da desolação” é o mistério da iniqüidade.
Este atributo de caráter foi tirado por Roma papal de Roma pagã com a consequência do falso sistema religioso (paganismo) foi substituído (tirado ou posto à parte) pelo cristianismo nominal, um falso sistema professando Cristo, não criado, em contraste com o cristo criado do arianismo. Este processo começou em 508 a.D.,

                                                                   --João Soares da Silveira


Notas:
1ª) Em algumas versões, como na usada pela serva do Senhor, a KJV, e nas Almeida fiel e antiga, os termos acrescidos aparecem em itálico.
2ª) Esta é a função gramatical do adjetivo.
3) Ha tamid; ha’tamid, e hattamid são as formas em que encontrei o termo “contínuo”, ou “diário”, em diferentes publicações como sendo a forma hebraica, escrita em caracteres do nosso alfabeto.
4)  Holladay: CHAL, pág. 56.
5) “The Mystery of the Dayly”, págs. 40 a 42 do pastor  Dr. John W. Peters. Tese de doutorado apresentada  na Andrews University, e impressa na editora daquela instituição em 23 de dezembro de 1992, e (em forma de apostila, pág. 26), impressa pelo                                                          
                      1888 Message Study Commitee,
                       8784 Valley Vew Drive, Berrien Springs, MI. 49103, USA
                       Para pedir um exemplar escreva para este endereço ou pelo
                       Telefone:  001 XX 269 – 473-1888 ou Fax:  001 XX 269 – 473-5851

6) Ha tamid, ha’tamid e hattamid, são as três formas em que encontrei o termo “contínuo”, ou “diário”, em diferentes publicações como sendo a forma hebraica, escrita com caracteres do nosso alfabeto.
   7) The Daily, Midnight Cry, vol. 5, nº 7, págs. 52 e 53, 5 de outubro de 1843.
   8) P.G. Damsteegt, Foundations of the Seventh-day Adventist Message Mission, Berrien Springs, Andrews University Press, págs. 38 e 39.
   9) Testemunhos para Ministros, páginas 91 e 92 (mas leia até o final do capítulo).
   10) F.B. Holbrook, Ed., Symposium of Daniel, Série da Comissão (* de estudos) sobre Daniel e Apocalipse, Vol. 2, Instituto de Pesquisas Bíblicas da Conferência Geral dos Adventistas do 7º dia, Washington,DC, 1986 (Veja também vol. 1 e 3-6).
   11) Capítulo nº  5.1.1, até 5.1.6, total de 7 páginas na apostila.
   12) “Rum” parece ser a grafia correta, mas tenho encontrado também escrita assim: “room”. Capítulo nº  5.2.2.1, total de 7 páginas na apostila.
 13) Capítulo 5.2.3.1, total de 4 paginas na apostila.
 14) Capítulo 5.2.3.2,
 15) Capítulo 5.2.3.2,
 16) Ibidem,
 17) Capítulo 9.0 e 9.1,
 18) Capítulo 6.0
 19) Simpósio de Daniel, Série sobre Daniel e Apocalipse, Vol. 2, Instituto de Pesquisas Bíblicas da Conferência Geral dos Adventistas do 7º dia, Washington, DC, 1986, vol.2, págs. 418 e 419.
 20) Ibidem, pág. 399,
 21) Ibidem, pág. 404,

Asteriscos em citações acusam adição nossa ao texto.