Para 30 de agosto a 6 de setembro de 2014
A dinâmica da verdade do concerto eterno de Deus formaram a base da mensagem de 1888. A
motivação do velho concerto de medo do inferno e esperança de recompensa (*de
vida eterna) é o que significa estar"sob
a lei." A motivação do novo concerto é uma apreciação de coração pelo
amor de Jesus que O fez percorrer todo o caminho para o inferno (*a sepultura) por
você na cruz. Isto é o que significa estar"debaixo da graça."
Compreender o
novo concerto é a preparação do coração para receber o "selo de Deus" e discernir a crise da "marca da besta". O novo concerto é vital para o quarto
anjo, "que tem grande poder; e a
terra foi iluminada com a Sua glória"(Apoc. 18: 1), para unir-se com
os três anjos que têm"o evangelho
eterno"(Apoc. 14: 6).
A promessa de
Deus no concerto eterno é "porei as
Minhas leis em seus corações, e as escreverei em suas mentes" (Heb.
10:16), que é paralela com a verdade da purificação do santuário. O nosso Sumo
Sacerdote celestial purifica o caráter de Sua noiva com Ágape em prontidão para as últimas pragas, o tempo da angústia,
para que ela possa ficar ao lado de seu esposo, prontos para a Sua segunda
vinda em fogo consumidor.
Mas, até
agora, em "nosso" 170ºano da história do desenvolvimento [desde
1844], "nossa" fé estava no primeiro compartimento do santuário. Por
1800 anos Cristo realizou um ministério maravilhoso lá, preparando pessoas para
morrer, a fim de ressurgirem na primeira ressurreição em Sua segunda vinda. Mas
Ele não está mais lá. Desde 1844Ele está no segundo compartimento, preparando o
caráter de Sua noiva para a trasladação sem ver a morte na Sua vinda.
Seu corpo
corporativo, a igreja, resistiu ao convite para o casamento em 1888. Até que esta
rejeição de Cristo seja claramente entendida e sua história posterior de repetida
rejeição, para receber o Seu amor,seja reconhecida, não haverá reconciliação
com Ele. Arrependimento geral em todos os níveis da igreja sobre a nossa
história deve ocorrer a fim de limpar a alienação dos nossos corações com
Cristo.
Nós estamos
repetindo a nossa história de 1888 hoje. Houve um tempo em que a pena inspirada
escreveu estas palavras sobre os nossos púlpitos e evangelismo: "Temos
pregado a lei até que ficamos secos como as colinas de Gilboa"1 "Nós" pensávamos que estávamos agindo muito
bem, cumprindo Apoc. 12: 17 e 14:12; fomos o grande "remanescente"
distinguidos pela "observância dos
mandamentos de Deus." Então veio "1888"
Em 1888,
"os nossos" irmãos dirigentes resistiram ao concerto eterno, tal como
apresentado por Alonzo T. Jones e ElletJ. Waggoner, porque achavam que havia
muita ênfase na graça e não suficiente foco sobre a obediência à lei. Os líderes
sentiram que a compreensão de 1.888 do concerto era como a dos evangélicos, que
ensinavam que a graça anula a lei.
Mas Ellen
White viu as implicações da lei e dos concertos em 1888.Ela ficou muito feliz
ao ouvir isso, e disse que era a apresentação mais clara do evangelho que ela tinha
ouvido publicamente "durante os últimos 45 anos."2 Ela
também disse que se esses dois jovens mensageiros não tivessem trazido a
mensagem, nós simplesmente não a teríamos tido, o que significa que o Senhor
tinha colocado um fardo sobre eles que não havia colocado sobre ela. Se de
alguma forma a mensagem deles enfraquece a obediência à lei de Deus, não pode ser
"preciosa", muito menos "mui preciosa."3
O
que a fez tão feliz foi que, finalmente aquela mensagem estabeleceu a lei diante
do povo em sua verdadeira luz. A compreensão dos jovens mensageiros era nova,
original, dinâmica. Ela estava dolorosamente ciente de que os guardadores do
domingo das igrejas evangélicas denegriam a lei de Deus, declarando ou que tinha
sido abolida na cruz ou era impossível para nós seres humanos obedecê-la. De
qualquer forma, a visão popular da justificação pela fé foi empregada para
refutar a verdade do sábado. Ela se alegrou que "1888" finalmente
retratava os dez mandamentos como dez promessas glorificando obediência de
coração.4
"1888"
foi clara dessa forma: A justificação pela fé é muito mais do que uma
declaração legal. A declaração legal de "absolvição
para todos os homens" foi feita na cruz (João 12:32, 33; Rom 3:23, 24;
5: 15-18). Tudo realizado não pode ser restringido ou negado a ninguém, porque
o sacrifício de Cristo foi universal. "1888" deu um passo gigante
mais longe: "Afé de Jesus faz o crente manifestar ... obediência a todos
os mandamentos de Deus"5
A justificação
pela fé agora tornou-se uma experiência pessoal. O coração de quem crê é
reconciliado para estar em unidade com Deus. E ainda: uma vez que ninguém pode
ser reconciliado com Deus e ao mesmo tempo não se reconciliar com a santa lei
de Deus, segue-se (diz Ellen White) que genuína justificação pela fé faz o
crente demonstrar obediência ao mandamento do sábado.
Assim,
"1888" foi a primeira mensagem poderosa no adventismo que juntou
"a fé de Jesus" à lei de Deus. Ela produz o tipo de obediência não-egocêntrica
que capacitará “Seu povoa estar de pé no dia de Deus,.”Eis porque foi as
iniciais "torrentes do céu da chuva serôdia" e "o começo"
de Apocalipse 18:1-4, que vai encerrar a grande comissão evangélica.
Toda
"obediência" que é motivada pelo medo da punição ou pela esperança de
recompensa é a "justiça" dos fariseus.6 o
cumprimento aparente da lei quando o coração não está reconciliado é a praga da
mornidão "igreja mundial de Laodicéia." Este foi o problema que
"o Senhor, em Sua grande misericórdia" procurou curar através do
envio da mensagem de "1888." Eis porque o novo concerto era seu ponto
focal da controvérsia com os irmãos.
Jones e
Waggoner tiveram uma visão da cruz na mensagem do terceiro anjo. Eles vislumbraram
um pouco da luz que irá finalmente iluminar a Terra.
-Paul
E. Penno
Notas (A última é do tradutor):
[1] Ellen G. White,"Cristo orou pela unidade dos Seus
discípulos:"Advent Review and Sabbath Herald
[2] Materiais de Ellen G. White sobre 1888, vol.
1, págs. 348 e 349.
[3] Ellen G.
White, Testemunhos Para Ministros e
Obreiros Evangélicos, p. 91.
[4] Comentário Bíblico Adventista, vol. 1,
p. 1105 (1896).
[5] Ellen G.
White, Testemunhos Para Ministros e
Obreiros Evangélicos, pág. 92.
[6] Na lição
de segunda-feira uma questão muito importante é perguntada: "Como podemos
obedecer aos mandamentos de Deus de todo o coração, sem cair na hipocrisia [semelhante
à dos judeus] e no legalismo dos escribas e fariseus?" Infelizmente, a
lição não responde à pergunta e não consegue apontar ao aluno a verdade do
Ágape da purificação do santuário. Jesus aponta o caminho, dizendo: "Se a vossa justiça não exceder a dos
escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus" (Mateus.
5:20). O legalismo é a fé motivada pelo medo e pela esperança de recompensa em
troca de ações executadas, e, como tal, é motivado pelo egocentrismo do [antigo
concerto]. Que irônico, então, que na lição de terça-feira o motivo do medo encontra-se
com a aprovação pelas palavras: "Com que seriedade encaramos esta
advertência sobre ["arrancar os olhos ou cortar uma das mãos?"] ... Se
essa advertência assusta você, muito bem. Ele deve assustar mesmo!”A motivação “debaixo
da graça" pela fé é Ágape, que"excede a justiça dos escribas."Não
há egoísmo em Ágape. Assim, "o amor é o cumprimento da lei" (Rom.
13:10).
7) Não é o temor do castigo, ou
a esperança de uma recompensa eterna, que leva os discípulos de Cristo a
segui-Lo. Contemplam o incomparável amor do Salvador, revelado em sua
peregrinação na Terra, da manjedoura de Belém à cruz do Calvário, e essa visão
dEle atrai, abranda e subjuga o coração. O amor desperta na alma dos que O
contemplam. Ouvem-Lhe a voz, e seguem-nO. Ellen
White” (O Desejado de Todas as Nações,
pág. 480).
Justificação pela fé é a peça
central do evangelho, a partir do qual toda doutrina bíblica deriva seu
significado. O próprio Jesus, em Sua vida, morte e ressurreição, é a
personificação da justiça pela fé e, portanto, Ele tem o nome, "o Senhor Justiça
nossa." Esta é a verdade que inflamou os ardentes e redentivos incêndios
da Reforma Protestante, no ausência dos quais se arrastou a longa Idade média.
E este é o único assunto que vai engolir todos os outros com seu poder e glória
nos eventos finais da história humana.
Veja mais, em inglês, em: 01—One Subject Will Prevail
Paulo Penno é pastor
evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da
Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading
Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério
há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de
Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de
Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva
Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele
escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja
Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos
sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também
pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E.
Penno Junior. Você pode
vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na
igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99