Para 20 a 27 de setembro de 2014
Nosso
nome
denominacional, Adventista do Sétimo Dia,
proclama a nossa missão. Assim, o destino profético dos adventistas será bem sucedido na segunda vinda de Cristo. Nossa missão é convidar as multidões das nações para o casamento por
meio do mais claro de todos (*os evangelhos o) "evangelho eterno". Se
este for o caso, então a nossa
mensagem e objetivo é preparar
uma noiva pronta
para retribuir o amor do Esposo por ela, na Sua vinda. Nunca houve uma noiva que
temeu o Esposo. A noiva saúda a vinda de seu
marido. [1]
Se,
como
adventistas do sétimo dia, um povo separado, oriundo das igrejas da Terra, nós abandonarmos a nossa verdade do santuário — o grão, e não a casca — nós não temos nenhuma maneira de estar preparados para a vinda do Noivo. É possível
perder a verdade do santuário enquanto
ainda usando seus termos levando-nos
a pensar que cremos nela.
É hora de enfrentar
nossos medos sobre a volta de Cristo. Em nossa última lição deste trimestre, "A
Segunda Vinda de Jesus," é evidente o que
os nossos medos são. Eles envolvem o
próprio "cerne" da "verdade
presente"
adventista
— o santuário.
Como
é possível
que, como a nossa lição proclama: "nossa paixão pelo retorno de
Cristo é mais forte do que nunca;"
e ainda mais
adiante, lemos: "a Segunda Vinda de Jesus nunca está mais distante do que um momento depois da nossa morte"?2 O que foi
implicitamente ensinado na lição anterior, 12ª, sobre a "morte
e ressurreição" é explicitado nesta
lição do 13º sábado, na parte de quarta-feira; a saber, "A segunda vinda de Jesus nunca está
mais distante do que um momento depois
de nossa morte."3
Não
há uma
palavra sobre "trasladação"
dos vivos que estão preparados para dar as boas vindas na volta de Jesus. O
melhor que podemos esperar é
a morte e depois a
ressurreição, quando Ele vier. É isto a "verdade presente" do santuário?
Que motivação se encontra neste foco
sobre a ressurreição?
"A primeira ressurreição."
"Bem-aventurado
e santo" (*“aquele que tem parte na primeira ressureição”)
(Apocalipse 20: 6). Desde 1844, existem
muitos nesta especial, classe de elite. Que conforto
maravilhoso saber que a morte de
nosso amado não é o fim, mas um descanso tranquilo até que a voz de Jesus
os desperte em Seu retorno.
Mas é isso "verdade presente" do nosso Dia
da Expiação? Se perdermos de
vista o entendimento peculiar dos
adventistas do sétimo dia sobre o evangelho eterno — que é a "purificação do santuário" — nós
nos tornamos como todo o resto do
protestantismo na nossa motivação para o reino.
Este
foco
estritamente sobre a ressurreição
não é muito diferente em motivação
do que o que é ensinado pelo arrebatamento secreto pré-tribulacional (*do
dispensacionalismo evangélico). A ideia é, os crentes não vão passar pela tribulação
final, mas serão
silenciosamente levados pelo "arrebatamento
secreto." O motivo
subjacente é o medo da tribulação
e um desejo de escapar dela. A mesma motivação está
no foco do protestantismo na morte, como a porta para entrar no céu.
A
ênfase
na nossa lição, "a nossa paixão
pelo retorno de Cristo," é fatal se ensinarmos que a morte é a forma preferida
para a volta de Cristo. Por quê? Porque há um
medo subjacente da crise que está
à nossa frente — os eventos que cercam o fim da provação — e,
principalmente o medo de segunda vinda de Cristo.
É
hora de
nos perguntarmos: É a segunda vinda de
Cristo Boa Nova? Ou é uma má notícia? Existe uma alienação
oculta entre os adventistas e seu desejo de ver
Jesus voltar? A
ressurreição como o caminho para a
segunda vinda expõe este oculto —
medo motivacional. Irão os
autênticos adventistas assumir isto?
É o nosso entendimento da verdade do santuário
uma preparação para morrer; para que possamos surgir na primeira ressurreição, e assim escapar
da tribulação, através da "rota
subterrânea" para a segunda vinda? Se assim for, então temos revertido para uma visão pré-1844 da justificação pela fé.
Por 1.800 anos, Cristo, nosso
Sumo Sacerdote, estava ministrando um evangelho, a fim de preparar as pessoas
para morrerem e ressurgirem na ressurreição. Devido ao estado de infantilidade de discípulos através de longos séculos, os cristãos acreditavam,
mais
do que nunca,
(*eram motivados) por medo do inferno
e esperança de recompensa (*da vida
eterna).
Contudo,
após
1844, Cristo não está mais no primeiro compartimento do santuário.
Na sua qualidade divina como Mestre dos mestres, é revelada a mais plena, mais completa compreensão do "evangelho eterno," o que não foi compreendido desde
os dias dos Apóstolos. A fé do Dia
da Expiação já não é motivada por
medo, mas pelo Ágape divino. "Deus
está conduzindo um povo. Ele
está purificando e preparando um povo para
a trasladação."4 A "purificação e
preparação do povo " é a motivação Ágape para a fé.
Há
uma
ideia generalizada em nosso meio, que é uma consequência do calvinismo, que Deus predeterminou o tempo para a segunda vinda de Cristo como uma data fixa.
Mas Jesus ensinou
que o momento da Sua vinda é condicional e dependente
da fidelidade do povo de Deus.
A parábola do agricultor contada
por Jesus ensina que "o grão amadurece"
e "imediatamente ele mete a
foice, porque é chegada a ceifa"
(Mar. 4: 26-29; cf.
Apoc. 14:14, 15).
O
tempo real
de segunda vinda de
Cristo depende da "colheita"
ficar madura, ou seja, o povo de Deus estar pronto para a Sua vinda. Será que precisamos de
uma preparação especial para estar prontos? O fator que faz a diferença é a "chuva serôdia"
derramada pelo Espírito Santo. Não é uma "questão de obras",
mas "de fé." Esta mensagem da "chuva
serôdia" começou em 1888. É o Espírito que amadurece
o grão, mas Ele não pode fazê-lo se não O permitirmos.
Se
houver
qualquer persistente pecado escondido no
coração dos crentes, ele certamente
seria revelado na vinda de Cristo
pois "o nosso Deus é um fogo
consumidor" (Heb.. 12:29). (*O mesmo
fogo que fará os salvos brilharem como ouro, prata e pedras preciosas,
consumirá os ímpios como o fogo consome madeira, feno e palha, 1ª Cor. 3: 11 a
15). Obviamente, Jesus nos ama demais para vir, se nós não estamos prontos. Se Ele vier quando nós não estamos prontos, seremos consumidos pelo esplendor da Sua vinda (2ª Tess. 2: 8).
Além
disso
o pecado, tanto os conhecidos como os desconhecidos, causa
temor. Pouco antes
do retorno de Cristo "a marca
da besta" será o teste mais indutor
de medo que o povo de Deus deve passar. A resposta de Deus para a marca da besta é o
selo de Deus. A verdade maravilhosa
é que Jesus remove o medo e a raiz da sua
causa que é o pecado, por uma
apreciação mui abundante de Sua graça (a
plenitude do amor divino e a cruz).
O tempo de angústia acaba por ser o período de "encontro"
com nosso futuro Esposo. É como se
nós estivéssemos acampando com Jesus em território infestado
de leões, e os últimos vestígios de medo persistente
fossem removidos (*por Ele) com o nosso
consentimento.
Todos
os mortos
devem permanecer presos em suas sepulturas até o
Doador da vida retornar, pois somente o Filho de Deus pode ressuscitá-los.
Portanto, tudo depende de um povo se preparando para que Ele venha! A boa
nova é que o Espírito Santo está
trabalhando noite e dia, sete
dias por semana, preparando um
povo para a breve volta de Cristo.
(*E isto vai ocorrer. Quando vindas forem as
bodas do cordeiro já a Sua esposa se
terá aprontado, Apoc. 19:7. O autor desta introspecção disse acima que “Deus está conduzindo um povo. Ele está purificando e
preparando um povo,”
a fonte desta informação está na nota 4 abaixo. Assim, antes que Cristo volte, Ele, do Santíssimo do Santuário,
está enviando o Espírito Santo, trazendo à nossa mente cada pecado que deve ser
confessado e abandonado, Isaias 30:21. Em Efésios Paulo diz que foi para isto
que Ele deu a Sua vida, para que a Sua igreja seja purificada e santificada. Ele
quer apresentar a Ele mesmo a Sua Noiva, uma igreja gloriosa, sem mácula nem
ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível, 5: 25 a 27. Quando
abandonamos um pecado o Espírito passa a nos impressionar com outro, depois outro,
e outro, e, finalmente nos desperta para
os pecados desconhecidos, um a um. Confessando-os, e abandonando-os se ainda
estiverem sendo praticados, inconscientemente estamos sendo “aprontados”
pelo Espírito. Mas atenção, em cada passo desse processo nunca se
vanglorie de si mesmo, nada é nosso. Tudo
é a operação dEle em nós, Fil. 2:13. E também todo alimento que temos,
material ou espiritual, vem em virtude do corpo e do sangue de Cristo, DTN, 660. Se o pecador rejeitar este
preparo estará para sempre perdido, pois Cristo não vai forçar ninguém para ser
salvo).
Está você permitindo que Ele opere
esta preparação em você?
--Paul E. Penno
Atenção,
Asteriscos (*…) indicam acréscimos do tradutor.
Notas do autor:
[1] Assim, a nossa
missão e mensagem andam lado a lado. Muitos
acreditam que alcançar o maior número é o cumprimento
de nossa missão. No entanto, a
missão não é apenas para reunir um grandioso número, mas para preparar a
"noiva" por meio de uma
mensagem transmitida pelo Espírito Santo.
[2]
"Os
Ensinos de Jesus," na tarde de
sábado e quarta-feira, as lições
das págs.: 159 e 163 (Edição do
Professor); 87 e 91 (Edição do aluno).
[3] Lição de quarta-feira, pág. 163 (do professor); pág. 91 (do aluno).
[4] Ellen G. White dirigindo-se a amigos em Hanover, New Hampshire,
em 18 de fevereiro de 1863; Carta H-012.
Paulo Penno é pastor evangelista da
igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte
Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward,
Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos.
Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews.
Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T.
Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos
Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O
Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º
Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários
conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da
igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno
Junior. Você pode vê-lo, no
You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja
adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99
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