Para
25 de outubro a 1º de novembro de 2014
Nossa
lição desta
semana poderia ser
intitulada, "Lei e Amor, Inseparável
ou incompatível?" Há duas ideias que se tornaram provocação para muitos
adventistas: legalismo e amor.
O amor é muitas vezes invocado como uma capa para cobrir paixão ilícita,
do tipo que desrespeita a lei de Deus. E, para alguns
cristãos, a palavra amor também
se tornou sinônimo de sentimentalismo,
uma variante de teologia que é tolerante com o pecado. Às vezes, as pessoas justas dizem ter ouvido o suficiente sobre o amor; eles querem ouvir mais severamente o pecado ser chamado pelo seu nome correto. Mais lei. Mais julgamento.
Há
também
os cristãos sinceros que estão fartos com o
legalismo mascarado como evangelho.
O legalismo foi promovido por décadas como "a mensagem do
terceiro anjo," o problema básico
na história de 1888. Ellen White disse que os
nossos ministros daquela época "pregavam
a lei, a lei, até nos tornarmos secos
como as colinas de Gilboa, que não tinham orvalho nem chuva." No entanto, os líderes adventistas
do sétimo dia fervorosos estavam
exigindo mais da mesma, dizendo:
"Você não deve estar se apegando à justiça de Cristo, e fazendo
um alvoroço disso. Você deve
pregar a lei."1 Esse era o
legalismo puro e simples! Mas
temos nós um problema com ele hoje? SIM!
O
problema agora é
que Lúcifer descobriu uma marca do legalismo "com calda de
açúcar" para nos confundir, enquanto nós, em vão, imaginamos que
temos superado o velho tipo de legalismo. A nova forma é mais mortal do que nunca. Vamos fazer várias perguntas simples: (1ª) O que é, e
o que não é o legalismo? (2ª) O
que é, e o que não é o amor
verdadeiro? (3ª) Como podem a lei e o amor serem
inseparáveis? Eles parecem (na superfície) ser incompatíveis. (3ª)
A
obediência (*genuína) à lei
de Deus nunca é legalismo. A perpetuidade da lei não
é legalismo, nem está pregando a importância
da obediência. O legalismo não é
a ênfase excessiva da lei, como se houvesse alguma linha secreta de
equilíbrio entre o legalismo e graça — 50% por 50%. "Equilíbrio"
não é a questão; 99% evangelho e 1% legalismo
anula o evangelho, ou "o frustra," para usar a
expressão de Paulo em Gal 2:21,
KJV, (*ou “o
aniquila,” Almeida Fiel). 1% do legalismo vai
contaminar toda a massa como uma pequena dose de arsênico torna o pão venenoso.
O que é, e o que não
é o amor verdadeiro? Há cerca de 200 referências
para o amor (todas positivas) no Novo Testamento. Uma diz: "Deus
é amor" (1ª João 4: 8). Se isso for verdade, deveríamos
estar pregando o amor mil vezes mais do que o pregamos!
O problema é
que o Inimigo roubou a ideia
do Novo Testamento de amor (Ágape) do cristianismo e a substituiu
pela ideia helenística, pagã
“eros.” A maioria dos cristãos não entendem
a diferença. A ideia do Novo
Testamento sobre o amor não é tolerante
com o pecado — é (*ao contrário) o
único antídoto eficaz contra ele. Não há nada sentimental sobre Ágape;
o mesmo Deus que é Ágape é também
"um fogo consumidor" (Heb.. 12:29).
Muito antes de as chamas dos últimos dias serem soltas, o fogo santo vai
ter queimado o altamente refinado
egocentrismo de cada coração laodiceano onde genuína fé em Cristo vai
deixá-lo fazer.
Falar
sobre
a lei sem entender Ágape "opera a ira"
(Rom. 4:15) e, na verdade, contribui
para o pecado. Esse era o
problema em 1888. Os irmãos
não entendiam o que é a verdadeira obediência. Apenas Ágape é o cumprimento
da lei (Rom. 13:10).
Segue-se que a igreja remanescente
que "guardam os mandamentos de Deus"
será um povo praticamente
obcecado com Ágape. "Os últimos raios da luz misericordiosa, a última mensagem de
graça a ser dada ao mundo, é uma
revelação do caráter do amor divino. Os filhos de Deus devem manifestar Sua glória"2 Esta mensagem não é tolerante
com o pecado.
Nosso
amor
humano é dependente do valor de seu objeto. Nossa lição pergunta “como podemos aprender
a expressar esse amor [altruísta] por
aqueles a quem julgamos indignos ou que não retribuem
nosso amor?" (rodapé da lição de terça-feira). Nenhum de nós, por nós mesmos, temos o que o Novo Testamento diz ser a coisa real. O que temos em comum com todo mundo é o dom
natural de “eros” — o amor que
ama os outros, porque eles são bons para nós, ou porque eles são lindos, ou valiosos para nós.
É
natural
para nós convidarmos pessoas para o almoço que
pensamos irão nos convidar posteriormente.
Mas Ágape
é um amor que cria valor no seu objeto: "Farei que o homem seja mais precioso do que o ouro fino de Ofir" (Isa. 13:12). (*48:10 diz: “Eis
que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição”).
Deus Se deleita em transformar pessoas sem esperança em pessoas infinitamente preciosas, equivalentes em valor
ao
Seu próprio Filho
que Ele deu a elas!
Quando
a Bíblia diz
que "Deus é amor", ela
quer dizer que "Deus é Ágape." Esse tipo de amor ama o ser amado, até mesmo os inimigos. “Eros,” por outro lado, é um amor que se baseia no sentimento de necessidade.
Mas Ágape
é tão rico que não tem necessidade
alguma, e ama sem o pensamento ou
desejo de recompensa de qualquer espécie. Que preciosidade! Torna a vida digna de ser vivida!
Assim,
voltamos à nossa pergunta: como podem, a lei e o amor ser inseparáveis? Quando
o amor do Novo Testamento é visto como Ágape, a lei e o
amor são amalgamados em um só
todo. É por isso que Paulo podia
dizer que "Ágape é o cumprimento
da lei" (*Rom. 13:10). O segredo é a cruz. Quando o eu é "crucificado com Cristo"
(*Gar. 2:20), "o corpo do pecado," como sua raiz é "desfeito para que não sirvamos mais
ao pecado" (Rom. 6: 6). [*”Mas agora temos sido libertados da lei,
tendo morrido para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em
novidade de espírito, e não na velhice da letra” (7:6); “Muitos serão purificados, e embranquecidos,
e provados (refinados, KJV) ... nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios
entenderão” (Dan. 12:10); “Levando
Ele mesmo em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para
os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas Suas feridas fostes
sarados” (1ª Ped. 2:24]. Os Dez Mandamentos de repente brilham com
um novo esplendor: Tornam-se dez promessas do poder glorioso envolvido "debaixo da graça."
Isto
vem
como um choque para muitas pessoas
ao perceberem que os famosos Dez Mandamentos são essencialmente dez promessas, não dez
rigorosas, proibições onerosas. O segredo é perceber o
que o preâmbulo significa:
"Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão" (Êxo.
20: 1, 2) — Deus está nos dizendo,
Eu já te remi; Eu já vos livrei da escravidão do "eu" e, assim, dos próprios princípios de governo de Satanás;
Eu já trouxe luz para
você, uma nova esperança, uma
nova alegria; agora, acredite que
Eu Sou Aquele que ouve a sua oração.
Eu Sou seu amigo, seu Salvador
que responde a oração; e, em seguida, Deus diz mais, Eu garanto que você nunca estará sob a servidão de quebrar esta perfeita
"lei da liberdade" (ver Tiago
2:12). Você vai cantar
com David, "Eu andarei em liberdade, pois busco os teus preceitos" (Salmo 119:
45).3
[*Como é isto possível? “Pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela
Sua carne” (Heb.10:20). Se você pesquisar o Novo Testamento encontrará em
todo ele que carne (Sarks) no Novo
Testamento é sempre algo de natureza pecaminosa4, então
entenderá porque Ellen G. White diz, em centenas de declarações que a natureza
que Cristo assumiu na encarnação foi uma natureza pecaminosa igual à nossa5. Somente assim Ele poderia ser, em Sua carne, tentado em todas as coisas como nós, para nos
socorrer quando somos tentados. Este é o novo e vivo caminho que Ele
nos consagrou, Sua Carne, representada no sistema sacrifical do santuário
terrestre pelo véu. Neste véu era simbolicamente salpicado o sangue do cordeiro
sacrifical].
É
por isso que
somos exortados mais e mais para nos gloriarmos na cruz, para torná-la central em nossa pregação, para conhecer e experimentar a
contrição que vem pelo ajoelhar-se a seu pé. Por
que é que a pregação da cruz
hoje é tão impopular e tão rara? É por causa do amor amplamente predominante
de si mesmo e mobilidade ascendente
que permeia muitos, mesmo no ministério? Muitos vales de ossos secos podem testemunhar
dos milagres de uma
nova vida quando Ágape vem por Si
mesmo.
Como
podemos
aprender a amar com Ágape? Não por tentar, não
trabalhando nisso, nem mesmo por em vão orar por
ele (embora a oração seja boa, é claro). Aprendemos olhando, e olhando de
novo: "Nisto consiste o Ágape,
não em que nós tenhamos amado a Deus,
mas em que Ele nos amou a nós ... E nós conhecemos e
cremos no Ágape que Deus tem para nós." (1ª João 4:10,16).
Dos escritos do falecido Pr. Robert J. Wieland
O irmão
Roberto J. Wieland foi um pastor adventista, a vida inteira, missionário na
África, em Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial
adventista do Sétimo Dia para a África. Ele deu sua vida por Cristo na África.
Desde que foi jubilado, até sua morte, em julho de 2011, aos 95 anos, viveu na
Califórnia, EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local. Ele é autor de
dezenas de livros. Em 1950 ele e o
pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles
nos Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral: 1º) que
fossem publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888, e 2º) que fosse publicada uma antologia dos escritos de
Waggoner e Jones. Eles e sua mensagem receberam mais de 200 recomendações de
Ellen G. White. 38 anos depois, em 1988, a Conferência
Geral atendeu o primeiro pedido, o que resultou na publicação de 4 volumes
com um total de 1821 páginas tamanho A4, com o título Materiais de Ellen G. White sobre 1888. Quanto ao segundo pedido
até hoje não foi o mesmo ainda atendido.
Notas finais (a 3ª até a 5ª são do
tradutor):
[1] Ellen G. White, "Cristo orou pela unidade dos
seus discípulos," Advent Review and Sabbath Herald, 11 de março de 1890.
Após
o grande desapontamento de 1844, nossos pioneiros concentraram sua pregação em
verdades importantes, as então chamadas verdades fundamentais: o santuário, o
espírito de profecia, as três mensagens angélicas, a imortalidade condicional,
o segundo advento e o sábado. A salvação e a justificação pela fé foram
mantidas em segundo plano porque essas verdades eram ensinadas pela maioria das
outras igrejas. Por que ensinar um batista ou metodista sobre salvação, se eles
já estavam familiarizados com isso? O que eles não sabiam era sobre o sábado, o
estado dos mortos, a verdade do santuário, etc. Assim, nossos pioneiros
priorizaram as doutrinas que nos distinguiam, especialmente o sábado e os Dez
Mandamentos.
Infelizmente, por causa da grande ênfase na lei e do declínio espiritual, não poucos se tornaram decididamente legalistas. Orgulho, autoconfiança e satisfação própria invadiram nossas fileiras. Havia grande necessidade de uma experiência viva com Cristo, a alegria e paz que resultam do relacionamento com Ele. A lei e a guarda da lei tornaram-se as coisas mais importantes. Ellen White, vendo esta situação, escreveu o texto acima citado pelo Pr. Roberto Wieland.
Infelizmente, por causa da grande ênfase na lei e do declínio espiritual, não poucos se tornaram decididamente legalistas. Orgulho, autoconfiança e satisfação própria invadiram nossas fileiras. Havia grande necessidade de uma experiência viva com Cristo, a alegria e paz que resultam do relacionamento com Ele. A lei e a guarda da lei tornaram-se as coisas mais importantes. Ellen White, vendo esta situação, escreveu o texto acima citado pelo Pr. Roberto Wieland.
[2] Ellen G. White, Parábolas de Jesus, págs. 415, 416. Ellen G. White a chama de "mensagem iluminante e capacidade salvadora" (415).
3) À pág. 166, 5º parágrafo, da MM.
de 1968, Nos Lugares Celestiais, lemos que Cristo: “Veio ao mundo para
ser tentado em tudo como nós, para provar ao universo que neste mundo de pecado
podem os seres humanos viver vida que Deus aprove.” (Com o uso do verbo
poder está implícita a opção
para decidirmos pecar ou não).
4) Textos
bíblicos que demonstram a natureza caída assumida por Cristo na encarnação:
Heb. 10:15. “Por isso, entrando no mundo, diz:
Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me
preparaste;
Gál. 4: 4 e 5. “Mas, vindo a plenitude dos tempos,
Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido
sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de
filhos.”
Gên. 3:15. “E porei inimizade entre ti e a mulher,
e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe
ferirás o calcanhar.”
Antes de continuarmos lembre-se de que carne no
novo testamento é sempre natureza caída:
Atos 2:29 e 30. “Homens irmãos, seja-me lícito
dizer-vos livremente acerca do patriarca Davi, que ele morreu e foi sepultado,
e entre nós está até hoje a sua sepultura. Sendo, pois, ele profeta, e sabendo
que Deus lhe havia prometido com juramento que do fruto de seus lombos, segundo a
carne, levantaria o Cristo, para o assentar sobre o Seu trono,”
Rom. 1:3. “Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
Rom. 1:3. “Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,
João 1:14. “E o Verbo se fez carne, e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade.”
Rom. 8:3. “Porquanto o que era impossível à lei,
visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado
condenou o pecado na carne;
1ª Tim. 3:16. “E, sem dúvida alguma, grande é o
mistério da piedade: Deus Se manifestou em carne, foi justificado no
Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima
na glória.”
1ª João 4: 2e3. “Nisto conhecereis o Espírito de
Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de
Deus; E todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de
Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e
eis que já agora está no mundo.”
2ª João 1:7. “Porque já muitos enganadores
entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne.
Este tal é o enganador e o anticristo.”
Heb. 2:9. “Vemos, porém, coroado de glória e de
honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela
graça de Deus, provasse a morte por todos.”
Heb. 2:14 a 18. “E, visto como os filhos
participam da carne e do sangue, também ele
participou das mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que
tinha o império da morte, isto é, o diabo; E livrasse todos os que, com medo da
morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão. Porque, na verdade, ele não
tomou os anjos, mas tomou a descendência de
Abraão. Por isso convinha que em tudo fosse
semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote
naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. Porque naquilo que ele
mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são
tentados.
Fil. 2:6 a 8. “Que, sendo em forma de Deus, não
teve por usurpação ser igual a Deus, Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de
homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.”
Heb. 4:15. “Porque não temos um sumo sacerdote que
não possa compadecer-se das nossas fraquezas;
porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.” Estes
são alguns do versos que certamente mostram a beleza e transmissores do poder
da verdade da natureza humana de Cristo. Não ousei fazer comentários sobre
eles, apenas sublinhei palavras para que se medite nelas. Igualmente há centenas de declarações do Espírito de Profecia
5) “Não tivesse Cristo sido completamente
humano, Ele não poderia ser nosso substituto” (Sign’s of Times, de 17/06/1897, pág. 3;
também está no “BV” = Volume Encadernado da Sign’s
of Times e R&H, à pág. 390).
“Cristo é a escada que Jacó viu, tendo a
base na Terra, e o topo chegando à porta do Céu, ao próprio limiar da glória.
Se aquela escada houvesse deixado de chegar à Terra, por um único degrau que
fosse, teríamos ficado perdidos. Mas Cristo vem ter conosco onde nos achamos. Tomou nossa natureza e venceu, para que,
revestindo-nos de Sua natureza, nós pudéssemos vencer. Feito ‘em semelhança da
carne do pecado,’ Rom. 8:3, viveu uma vida isenta de pecado” (O Desejado de Todas as Nações, págs. 311 e 312).
Ele veio a esta terra sem isenção alguma. Ellen
White inclui a parte física, mental e moral de Cristo, (O Desejado de Todas as
Nações, págs. 117). E há uma ênfase no original, a palavra “valor,” não traduzida pela CPB,
exatamente na parte moral, da qual alguns teólogos querem isentar a Cristo
encarnado: a Serva do Senhor diz “...valor
moral”, “...moral worth” em inglês,
que é deliberadamente incisiva para demonstrar a completa dádiva de Deus à
humanidade, João 3:16, nos amparando aonde e na condição em que estávamos. Deus
não nos emprestou Seu filho, como um embaixador vai a outro país, cumpre sua
missão e volta incólume. Não!!! Ele “O deu” à humanidade. Ele assumiu,
completamente a nossa natureza pecaminosa, e este fato é belamente apresentado
no livro O Desejado de Todas as Nações, às págs. 311 e 312.
Veja, a
serva do Senhor diz: “Cristo vem ter
conosco onde nos achamos,” assim Ele é, realmente, um de nós, e
certamente, o Seu nome é Emanuel, que significa Deus Conosco.” Não Deus lá com
Deus, como a cristologia da nova teologia passou a afirmar após a década de
1950. Isto é uma regressão à doutrina católica da “imaculada concepção da
virgem Maria,” de Santo Agostinho, e a da “imaculada concepção de Jesus Cristo”
das igrejas populares de hoje. Realmente, Passou a ser um eco da doutrina
ecumênica. (Veja, EGW, em Carta 77, 1898). A base original
destas doutrinas é um errôneo entendimento do primeiro pecado de nossos
primeiros pais, chamado de “pecado original,” termo este cunhado pelo
próprio Santo Agostinho.
“A natureza
de Deus, cuja lei havia sido transgredida, e a natureza de Adão, o
transgressor, uniram-se em Jesus, o Filho de Deus e o
Filho do homem.. (Ver Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 267, 268, e em Review and Herald, 24/11/1874).
“...Ele tinha que tomar
sobre Si a nossa natureza... Ele tomou sobre Si a forma de um servo, e foi feito na semelhança de carne pecaminosa... para tornar-Se um com a raça caída. O
Verbo Eterno consentiu em ser feito
carne” (Sign’s of Times, de
20/02/1893, págs. 246 e 247).
“...Ele tomaria sobre Si nossa natureza... Ele ... foi feito na semelhança da carne
pecaminosa ... sem pecado exaltado pela natureza, o Filho de Deus consentiu em
tomar as vestimentas da humanidade, para tornar-se um com a raça caída” (Bible Echo, jornal
adventista na Austárlia, edição
de 1/8/1893, pág. 242).
“O Senhor Jesus pôs uma ponte sobre o abismo causado pelo
pecado. Ele ligou a Terra com o Céu, e o
homem finito com o Deus infinito.” Artigo de
Ellen G. White sobre A Humanidade de
Cristo, em Meditações Matinais (MM) de 1962, pág. 46.
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