Para 28 de março a 4 de abril de 2015
Bem-vindo a uma série
de treze estudos no Evangelho de Lucas na perspectiva dinâmica da mensagem de
1888. Alguma vez você já se perguntou por que Lucas supera Mateus, Marcos e
João em relatar mais detalhadamente a história do nascimento de Jesus? Estes
três eram escritores judeus; Lucas era um gentio. Ele estava escrevendo para
nós, apresentando Jesus numa luz especialmente atraente para nós, que estamos
"de fora". Só ele fala da mensagem do anjo para o mundo "vos trago novas de grande alegria, que
será para todo o povo" (Lucas 2:10). Paulo diz para todos os
apóstolos: "Nós vos anunciamos”
as boas novas, Atos 13:32, e a última mensagem que Deus irá enviar ao mundo
será "o evangelho eterno" (Apocalipse
14: 6-12).
Desde que o pecado entrou no mundo, Deus tem estado em atividade de ser um Salvador noite e dia, sem jamais ter um feriado. Esse é o Seu relacionamento com você, a partir deste momento, mesmo que possa ter pecado gravemente. Ele sempre tem uma mensagem de esperança para enquanto você tiver ouvidos para ouvi-la. Ele diz, acredite em Meu amor, aprecie o Meu sacrifício por você, Meu presente de justificação, receba o Meu dom do perdão, Minha vida eterna que compartilho com você. De onde você está, neste momento, há um caminho de esperança, uma boa nova para você. Responda a essa boa notícia, acredite nela.
Desde que o pecado entrou no mundo, Deus tem estado em atividade de ser um Salvador noite e dia, sem jamais ter um feriado. Esse é o Seu relacionamento com você, a partir deste momento, mesmo que possa ter pecado gravemente. Ele sempre tem uma mensagem de esperança para enquanto você tiver ouvidos para ouvi-la. Ele diz, acredite em Meu amor, aprecie o Meu sacrifício por você, Meu presente de justificação, receba o Meu dom do perdão, Minha vida eterna que compartilho com você. De onde você está, neste momento, há um caminho de esperança, uma boa nova para você. Responda a essa boa notícia, acredite nela.
Só Lucas fala da
humildade do nascimento de Jesus num abrigo de gado—um incentivo inestimável
para todos quantos vivem em lugares humildes.1 Só Lucas
fala do bebê que está envolvido em "panos",
provavelmente trapos que Maria foi capaz de arranjar no último momento. Só Lucas
nos diz várias vezes que Maria era um tipo de mulher quieta, tímida, que
preferia ficar à parte e manter-se calada (Lucas 2:19, 51).
Lucas deve ter agido
como um "repórter" gentio forasteiro, e entrevistou Maria após a
ressurreição de Cristo. Ele nos fala de sua estranha "humilhação" “—baixeza” (Lucas 1:48, *Almeida Fiel).
Deixa-nos querendo saber como era, por que ela se sentia atraída tão
estreitamente à Ana com o coração partido do poema de 1º Samuel 1. O poema de
louvor de Maria (após a visita de
Gabriel) segue o modelo do poema de louvor de Ana (2: 1-10). As duas tinham
algo em comum! Somente Lucas nos permite ver esta jóia de valor inestimável.
O peso de coração de Lucas é nos
revelar a Jesus como Aquele que está tão perto de nós que ninguém, nem
mesmo a família, ou cônjuge, pode estar mais perto. Quase tudo nesse mundo vai
tentar seduzi-lo para longe dEle.
O Antigo Testamento
havia terminado com uma promessa. Devemos ler a grande promessa como é, palavra
por palavra, em Malaquias 4: 5-6:
"Eis
que eu vos enviarei o profeta Elias,antes da vinda do grande e terrível dia do
Senhor; e ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos
a seus pais, ... "
Deus honrou a fé dos
judeus honestos dos dias de Cristo e enviou-lhes "Elias" em
cumprimento da promessa de Malaquias porque esperavam sinceramente que a vinda
do seu Messias seria "o grande e
terrível dia do Senhor". Até mesmo os discípulos se perguntavam
"quem" e "onde" o seu "Elias" era e estava. Jesus
lhes disse para não o buscarem no seu futuro; ele já tinha chegado na pessoa de
João Batista: "Em verdade vos digo
que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu nenhum maior do que João
Batista ... E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir" (Mat.
11: 11-14).
Mas o dia de João não
era "o grande e terrível dia do
Senhor". Esse dia é agora. Portanto, podemos esperar "Elias"
vir como uma mensagem da mesma forma que a mensagem de João foi o cumprimento
da promessa de Malaquias.
Assim como os judeus
nos dias de João Batista foram animados sobre a vinda de seu longamente
aguardado Messias, hoje estamos aguardando a vinda de nosso há muito aguardado
"Elias", que vai ministrar a reconciliação dos corações alienados, e
preparar as pessoas para encontrar Jesus quando Ele voltar.
A mensagem de João
Batista cumpriu a profecia para o seu tempo. Ellen White, em seus dias, reconheceu
que a mensagem de 1888 a cumpria. Ela escreveu: "Alguém está por vir no
espírito e poder de Elias, e quando ele aparecer, os homens podem (*vir a) dizer,
'És por demais zeloso, não interpretas as Escrituras de forma adequada Deixe-me
dizer-te como ensinar a sua mensagem’.
"Há muitas
pessoas que não conseguem distinguir entre a obra de Deus e a do homem. Vou
dizer a verdade como Deus a dá para mim, e digo agora, se continuardes a
encontrar falha, a ter um espírito de discordância, nunca conhecereis a
verdade. ... "2
Em nossos dias, será "Elias"
algum super-homem ou super-mulher carismática? O Senhor "vai
levantar dentre o povo homens e mulheres comuns para realizar a Sua obra, . . .
um despertamento que surpreenderá muita gente. . . . Os mensageiros celestes
irão trabalhar com aqueles que são chamadas pessoas comuns".3 Sozinho, Elias tinha efetuado um reavivamento e
reforma em Israel; e "o Senhor Deus
de Elias" ainda vai ajudar os Seus servos que trabalham aparentemente
sozinhos para reavivamento e reforma hoje.
O
anjo disse de João, "E converterá
muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu Deus, e irá adiante dele no espírito
e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os
rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem
disposto”. (Lucas 1: 16-17). Ele vai se especializar em ministérios de
reconciliação.
Esse não pode ser um
trabalho de temor,
ainda que a cláusula final diga: "que
eu não venha, e fira a terra com maldição" (Mal. 4: 6). Deixa uma
impressão superficial de ser o maior movimento impulsionado pelo medo na
história; mas não pode ser porque o medo nunca opera o tipo de "reconciliação", que é o tema
do grande Dia da Expiação. É o "coração",
que vem a ser "transformado",
e só o amor pode fazer esse tipo de "viragem". E o único amor que
pode operar esse milagre estupendo é o amor de Cristo.
Portanto,
a vinda de "Elias": o ministério da experiência de ter o eu "crucificado com Cristo", que
por sua vez deve significar o maior soerguimento de "Cristo, e este crucificado" já conhecida na Terra—e que,
claro, será a mensagem do quarto anjo de Apocalipse 18:1-4. Então, finalmente,
as "palavras sábias para as famílias", no livro de Provérbios, vai se
cumprir ao seu máximo em produção de frutos.
O
amor, não com o terror paralisante, trará a "terceira
mensagem angélica" diretamente aos corações feridos.
--Paul
E. Penno
Endnotes:
1) “Não é o temor do castigo, ou a esperança de
uma recompensa eterna, que leva os discípulos de Cristo a segui-Lo. Contemplam
o incomparável amor do Salvador, revelado em sua peregrinação na Terra, da
manjedoura de Belém à cruz do Calvário, e essa visão dEle atrai, abranda e
subjuga o coração. O amor desperta na alma dos que O contemplam. Ouvem-Lhe a
voz, e seguem-nO. (Ellen White”, em O Desejado de Todas as Nações,
pág. 480).
(*Justificação
pela fé é a peça central do evangelho, a partir da qual toda doutrina bíblica
deriva seu significado. O próprio Jesus, em Sua vida, morte e ressurreição, é a
personificação da justiça pela fé e, portanto, Ele tem o nome, "o Senhor Justiça nossa" (Jer.
23:6). Esta é a verdade que inflamou os ardentes e redentivos incêndios da
Reforma Protestante, na ausência dos quais se arrastou a longa Idade média. E
este é o único assunto que vai engolir todos os outros com seu poder e glória
nos eventos finais da história humana).
Um
interesse prevalecerá, um assunto engolirá todos os outros—Cristo justiça
nossa” (Review and Herald, 23 de dezembro de 1890, art. B, parágrafo19).
2) “Como Lidar com um Ponto Controvertido de Doutrina”, (The Advent
Review and Sabbath Herald, de 18
de fevereiro de 1890. Transcrito em Materiais de Ellen G, White sobre 1888, vol.
2, pág. 534).
3) Ellen G. White, Eventos Finais, pág. 204
Paulo
Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na
Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no
endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi
ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na
Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos
escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva
Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele
escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja
Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos
sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também
pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E.
Penno Junior. Ele foi o principal orador do seminário “Elias, convertendo
corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist Church localizada
no endereço: 14919 Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente,
explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na
Califórnia, em
Atenção, asteriscos (*…) indicam
acréscimos do tradutor.
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