quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Lição 10 — Jesus conquistava a confiança das pessoas,




Para 27 de agosto a 3 de setembro de 2016

Enquanto vivemos no meio de desconfiança, incerteza e mutabilidade, em Cristo nós temos um amigo que é perfeitamente confiável e seguro, "o mesmo ontem, hoje e para sempre" (Heb. 13: 8). E apenas quando copiamos a confiança dEle, a fonte, podemos ganhar a confiança das pessoas para levá-los a Ele. Em tendo o amor e a vida de Cristo, tornamo-nos mais semelhantes a Ele. "Quando os homens mostrarem confiança em seus semelhantes, aproximar-se-ão muito mais da mente de Cristo."1
Jesus diz a jovens e pessoas mais velhas, "Vinde a mim, todos os que estais cansados ​​e sobrecarregados, e eu vos aliviarei ... o meu jugo é suave eo meu fardo é leve" (Mat. 11: 28-30).
Você pode perguntar: "Como posso vir a Ele? Eu não posso encontrá-Lo, eu não posso senti-Lo. Ele está a um trilhão de quilômetros de distância, e o seu jugo parece difícil, e pesado o fardo."
A maioria das pessoas não sabe quão próximo Ele realmente é. Ele diz: "Vos convem que Eu vá; porque, se Eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando Eu for, vo-Lo enviarei" (João 16:7). Este Assistente é o Seu Vigário, o Enviado em Seu lugar. "Eu não vos deixarei órfãos; voltarei para vós" (vs. 18). Estamos mais perto de Jesus pelo Espírito Santo hoje do que Seus discípulos estavam então.
Muitos vêem Cristo como Isaías O descreve, "como raiz de uma terra seca." Tudo o que muitos vêem é um deserto com esta feia raiz exposta. "Não tinha beleza ... para que O desejássemos." "Ele não tinha beleza nem formosura" (Is. 53: 2.). Por quê? Um inimigo fez o trabalho de um anticristo, e deturpou a Cristo.
Há uma pequena carta, que o apóstolo João escreveu, onde ele diz: "Porque já muitos enganadores entraram no mundo,os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo" (2ª João 7) (*Veja também 1ª João 4: 2 e 3). Ah, sim, eles dizem, Ele veio, e você pode ver igrejas em toda parte com torres e cruzes em cima. Eles dizem: "Nós somos cristãos. Nós acreditamos em Jesus!" Mas João põe o dedo na raiz do problema quando ele diz que há um anticristo. Eles não vêem que Jesus veio em nossa carne, pois o único tipo de carne humana que existe no mundo é a nossa carne.
O anticristo diz que Jesus veio em algum tipo diferente de carne, bochechas afundadas pálido, de olhos encovados, um halo em volta da cabeça como se vê nos vitrais antigos, dificilmente sorrindo, magro, emaciado, entoando Suas palavras como um pregador em um funeral, sem força de persuasão, uma "raiz de uma terra seca." Este é o "Cristo" para muitas pessoas. Muitos se perguntam: "Como poderia Cristo ser o meu melhor amigo?"
Este anticristo horrível é mascarado como Cristo. A palavra anti pode significar três coisas: "em vez de", "em lugar de" ou "contra". Ele altamente se destacou em vez de Cristo, ele é contra Cristo, e ele deturpa Cristo, enquanto que professa ser de Cristo. Não admira que muitas pessoas estão enganados.
Nós não vamos encontrar respostas no que este mundo tem para oferecer, porque o genuíno amor e confiança vem apenas de Deus, sua fonte. Ele não esperou para os seres humanos para Se tornar confiável antes de lhes confiar Seu único filho. O Deus todo-confiável confiou no totalmente indigno de confiança, a fim de atraí-los para perto de Si mesmo, transformando-os, e os redimiu. Tudo por causa de Seu grande amor por nós. "Ele [Cristo] honrou ao homem com a Sua confiança, colocando-o assim na Sua dignidade."2
Que confuso pensamento entender que Deus tem fé no homem ou Ele nunca teria enviado Seu Filho para nós. Esta fé de Deus no homem foi exercida antes da fundação do mundo, quando o Pai e o Filho juntos concordaram em fazer um sacrifício infinito pelo homem que se ele viesse a cair.
João escreveu: "Nós O amamos porque Ele nos amou primeiro" (1ª João 4:19). A mensagem de 1888 descreve esta grande conclusão com o seu potencial de evangelismo: "Nós acreditamos nEle porque Ele primeiro acreditou em nós." Qual de nós poderia confiar em um ladrão convertido a ponto de colocar nas mãos dele cada centavo que possuímos, e esperar que ele o guardasse para nós? Pode você confiar na natureza humana este tanto? Se você estivesse tentando evangelizar um bando de sequestradores notórios, poderia você confiar seu filho ou filha, recém-nascido, em seus braços enquanto você partisse para uma longa viagem? Isso ilustra o que Deus fez!
Quando evangelizamos aos outros, eles definitivamente precisam sentir que temos o seu melhor interesse no coração — que não os estamos manipulando por algum motivo oculto, mas temos uma preocupação genuína por eles para seu próprio bem, pelo grande valor que Deus tem já investido em cada um deles. "O amor de Deus nos leva a amar, não somente a Ele, mas a todos os homens."3 Como Jesus, precisamos alcançar "os corações das pessoas, indo entre eles como alguém que desejava o bem deles."4
Como verdadeiros cristãos, os ouvimos, nos identificamos e simpatizamos com eles. A "forte simpatia pessoal de Cristo ajudava a conquistar os corações."5 "Visitando o povo, falando, orando, simpatizando com ele, estarão conquistando corações." Ellen White descreve isso como "o mais elevado trabalho missionário que pode ser faeito.”6
Pedir um simples favor de alguém, permite-lhe saber que precisamos dele e estmos dispostos a aceitar a sua bondade, e isso gera confiança. Jesus demonstrou isso quando pediu à mulher samaritana um copo de água. Esse simples ato ajudou a quebrar as barreiras que se acumularam durante anos, e mostrou-lhe que Jesus aceitava e confiava nela. A tradição dizia que as mulheres Samaritanas eram sempre impuras, assim os homens judeus devotos jamais aceitariam qualquer coisa que elas houvessem tocado. Isto provavelmente surpreendeu a mulher junto ao poço, quando Jesus aceitou água, apesar do fato de que a tradição dizia que sua presença tinha tornado o vaso que a continha "impuro". Mas Sua confiança despertou confiança no próprio coração dela. “O Salvador buscava a chave para esse coração, e com o tato nascido do divino amor, Ele pediu, não ofereceu um favor. O oferecimento de uma gentileza poderia ter sido rejeitado; Mas a confiança desperta confiança. O Rei do céu chegou a esta desprezada alma, pedindo um serviço de suas mãos. ... [Ele] esteve na dependencia da bondade de uma estranha até quanto à dádiva de um copo de água".7
Certamente Zaqueu não tinha reputação de confiabilidade. Pelo contrário, ele era conhecido por suas práticas de coleta fraudulenta de impostos. Mas quando Jesus mostrou-lhe aceitação e confiança em ir à sua casa, isto despertou suas características mais nobres, e ele desejava provar-se digno da amizade e confiança de Cristo. Não podemos deixar de ter a impressão de que o publicano estava apenas ganhando tempo até que alguém como Jesus fosse acreditar e mostrar confiança nele. As pessoas tinham constantemente olhado para ele, tornando-se difícil para ele livrar-se da sua difícil situação. Mas Jesus o libertou.
Ellen White comoventemente descreve como Jesus inspirou e ganhou a confiança daqueles que entravam em contato com Ele. Ela escreve: "Em cada ser humano Ele divisava infinitas possibilidades. ... Olhando para eles com esperança, inspirava-lhes esperança. Encontrando-os com confiança, inspirava-lhes confiança. ... Em Sua presença as almas desprezadas e caídas compreendiam que ainda eram homens, e anelavam mostrar-se dignas de Seu respeito. Em muitos corações que pareciam mortos para as coisas santas, despertam-se novos impulsos. A muito desesperançado abriu-se a possibilidade de uma nova vida."8
Os desafios e as oportunidades diante de nós não têm precedentes. No futuro imediato, encontra-se o ponto culminante do grande conflito. Deus chama cada um de nós para ter uma parte na proclamação desta mensagem para o mundo.

--Paul E. Penno

Notas:                                                                                   

1)  Ellen G. White, Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, pág. 189;
2) Iidem, pág. 190;                                                            
3) E. J. Waggoner, "The Love of God," [O Amor de Deus],The Present Truth, 5 de Dez. de1895;
4) Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 151;  
5) ibidem;                                                                            
6) Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, vol. 9, pág. 41);
7) Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 184;                 
8) Ellen G. White, Educação, pág. 80.                              

Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 42 anos e foi jubilado em junho de 2016, Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de justificação pela fé segundo a serva do Senhor nos apresenta em livros como Caminho a Cristo, DTN, etc. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919  Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia.
  
    Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos do tradutor.
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