segunda-feira, 27 de março de 2017

Lição 1 — Conhecendo Pedro, por Paulo Penno



Para 25 de março a 1º de abril de 2017


Embora Pedro não tenha escrito tanto quanto os três maiores escritores do Novo Testamento — Paulo, Lucas e João — ele é, no entanto, um dos personagens bíblicos mais destacados. Agressivo, ambicioso, seguro de si, ousado, mas um pouco vacilante, Pedro tinha contudo, uma devoção e lealdade subjacente. Jesus percebeu essas qualidades quando conheceu Pedro e viu seu potencial sob a disciplina da graça.1
Simão, de sobrenome Pedro, era filho de Jonas ou João (Mat. 16:17), e veio da comunidade pesqueira de Betsaida (João 1:44), onde parece ter vivido com sua esposa, sua mãe e André, seu irmão (Marcos 1: 29-31). Os irmãos tinham parceria profissional com Tiago e João, os filhos de Zebedeu (Lucas 5: 7-10).
O tremendo avivamento sob João Batista começava com a confissão dos pecados e terminava com uma declaração da presença do Filho divino, em quem só o perdão e a expiação podiam ser encontrados. Pedro ouviu-o em Bethabara, e sua alma ficou em chamas.
"A exigência quanto à confissão de pecado parecia nova e assustadora".2 A declaração "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29) foi surpreendente e reconfortante. No entanto, João, André e Simão estavam prontos, "movidos de irresistível impulso", para aceitar a presença do Messias.3
Pedro demonstrou uma fé vacilante e uma confissão impressionante (Mat. 14: 22-33). "manda-me ir ter contigo por cima das águas" (*vs. 28, ú.p.). Pedro sabia que era Jesus Se aproximando. A fúria da tempestade havia reduzido os discípulos à impotência, "anelavam a presença de seu Senhor". Quando Pedro pisou as águas, ele não estava sendo presunçoso, porque seguia a ordem de Cristo. "Olhando para Jesus, Pedro caminha firmemente, como satisfeito consigo mesmo, porém, volta-se para os companheiros no barco, desviando os olhos do Salvador." Um mar de dificuldades pode nos assaltar hoje, mas podemos estar seguros se mantivermos os olhos em Jesus.4
Pedro foi o primeiro a encontrar palavras para expressar a corajosa fé que tinha suas almas haviam abraçado quando Cristo perguntou a Seus discípulos, dizendo: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?" (Mat. 16:13). Não só este homem era maior do que todos os profetas; Não somente Ele era o Messias há muito esperado; "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo", Pedro confessou corajosamente (Mat. 16:16). Jesus elogiou a fé de Pedro, mas rapidamente advertiu-o contra o pecado de supor que merecia crédito por isso: "Bem-aventurado és tu, Simão BarJonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas Meu Pai que está nos céus" (Mat. 16:17).
Agora que os discípulos estavam completamente convencidos de Sua divindade, Jesus estava preparado para iluminá-los sobre Sua morte. Ele disse claramente, e sem rodeios, que Ele devia ser rejeitado e morto: "Desde então começou Jesus a mostrar aos Seus discípulos, que convinha ir a Jerusalém, e pader muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia" (Mat. 16:21).
Simão, que havia sido o primeiro a confessar o Filho de Deus, foi o primeiro a negar Sua cruz. Então Pedro, tomando-O de parte, começou a repreendê-Lo, dizendo: "Senhor, tem compaixão de Ti; de modo nenhum Te acontecerá isso" (Mat. 16:22). Cruzes são para os criminosos, não para Aquele que é o Filho de Deus!
A ideia da cruz era algo tão original, tão aleio às doisas domundo, que só poderia ter surgido na mente de Deus. A cruz é tanto a "sabedoria" quanto o "poder" de Deus (1 Cor. 1: 24 e 18). É uma estratégia divina de guerra espiritual de sublime habilidade. Mas a reação de Pedro ao deslumbrante anúncio do Salvador foi a mesma que as pessoas de todos os lugares e épocas experimentariam. Ele estava expressando os pensamentos de nossos próprios corações, ainda hoje, ao tratar como tolice repugnante a própria ideia de ser crucificado.
Jesus revelou esta introspecção em Sua repreensão a Pedro: Tu “Me serves de escândalo, porque porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens" (Mat. 16:23). Pedro era simplesmente um homem, ele estava apenas sendo ele mesmo. Ele não podia entender "as coisas que são de Deus" o suficiente para discernir o significado da cruz.
Jesus colocou Seu dedo de reconhecimento na praga da oposição da humanidade à cruz: "Voltando-se, disse a Pedro: Para trás de Mim, Satanás, que Me serves de escândalo" (Mat.  16:23).
Ele, inconscientemente, deixou-se ser um instrumento nas mãos de Satanás ao tentar afastar Jesus de Seu propósito de sacrifício. Essa tentação era real para Jesus! A atitude de Pedro em relação à cruz refletia perfeitamente a atitude do próprio Satanás.
O Velho Concerto, claramente trazida à nossa atenção por E. J. Waggoner, um dos mensageiros de 1888, faz promessas a Deus.5 Na última ceia, Pedro prometeu a seu Senhor: "Ainda que todos se escandalizem, nunca porém, eu" (Mar. 14:29). O versículo 31 indica asserção contínua — "da forma mais veemente". Veemência tem seu lugar, mas nem sempre é prova de lealdade duradoura. A trágica negação de Pedro três vezes foi igualmente veemente, Luc. 22: 54-61. O tempo, muitas vezes, transmite pungência à nossa veemência, como quando o pobre "Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, ... Antes que o galo cante hoje, me negarás três vezes". Era como se uma espada estivesse presa em seu coração, e "Saindo Pedro para fora, chorou amargamente" (vs. 62).
Se você ou eu fizermos promessas a Deus, isso de imediato é o Velho Concerto. É Pedro prometendo que ele nunca negaria a Cristo, mas depois o faria antes que o galo cantasse na manhã seguinte. É "todo o povo" prometeu no Monte Sinai: "Tudo o que o Senhor tem falado, faremos!" (Êxo. 19: 8); E depois curvando-se ante um bezerro de ouro em poucos dias. O problema é simples: nós humanos não cumprimos nossas promessas; Na verdade, não podemos, porque não temos justiça própria. É por isso que muitas resoluções de Ano Novo vão ralo abaixo após apenas poucos dias.
Alguém pode dizer: "O que há de errado em fazer boas promessas a Deus, mesmo que as venha quebrar?" Várias coisas: Deus mesmo nunca lhe pediu para fazer isso; E mais adiante, Paulo diz que fazer e quebrar promessas a Deus te leva à "servidão" espiritual (Gál. 4:24). "O conhecimento de vossas promessas violadas e dos votos não cumpridos enfraquece a confiança em vossa própria sinceridade, levando-vos a julgar que Deus não vos pode aceitar ..."6
Foi o início de séculos de triste história israelita que finalmente os levou para a "escravidão" do cativeiro estrangeiro e, em seguida, ao final, a crucificar o seu Messias. Aqueles que pensam que o velho e o novo concertos são a mesma coisa estão confundindo a liberdade com a escravidão.
Quando Deus faz a promessa, você tem o novo concerto. E acreditar na promessa é liberdade, não escravidão. Ele sempre cumpre Sua promessa. "Deleita-te também no Senhor, e te concederá os desejos do teu coração" (Salmo 37: 4). Você pode dizer: "Essa é uma boa nova — mal posso acreditar que Ele fará isso por mim!" Pedro também não podia acreditar, até que se arrependeu de sua incredulidade. Você também pode se arrepender. Essa é a boa notícia!

--Paul E. Penno
Endnotes:
1) Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, pág. 139: “Os olhos de Jesus pousaram nele (*Pedro), lendo-lhe o caráter e a história. Sua natureza impulsiva, o coração amorável e compassivo, a ambição e confiança próprias, a história de sua queda e arrependimento, seus labores e a morte de mártir - o Salvador leu tudo, e disse: "Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (quer quer dizer Pedro)”.

2) ibidem, pág. 133;                                                      

3) Ibidem, pág. 138;                                            

4) Ibidem, págs. 381, 382. Em meio das tempestades da tentação, (*Pedro) só podia andar em segurança, quando, desconfiando inteiramente de si mesmo, descansasse no Salvador. Era no ponto que mais forte se julgava, que Pedro era fraco; e enquanto não discernisse sua fraqueza, não poderia compreender quanto necessitava de confiar em Cristo. Houvesse aprendido a lição que Jesus lhe buscou ensinar naquele incidente no lago, e não teria fracassado quando a grande prova lhe sobreveio.
Dia a dia instrui Deus a Seus filhos. Pelas circunstâncias da vida diária, prepara-os para a parte que têm de desempenhar naquele mais vasto cenário que Sua providência lhes designou. É o resultado de sua diária prova que determina a vitória ou derrota deles na grande crise da vida.
Os que deixam de compreender sua contínua dependência de Deus, serão vencidos pela tentação. Podemos entender agora que nosso pé se acha firme e jamais seremos abalados. Podemos dizer com confiança: "Eu sei em quem tenho crido; coisa alguma pode abalar minha confiança em Deus e Sua Palavra." Mas Satanás está planejando aproveitar-se de nossos traços de caráter hereditários e cultivados, e cegar-nos os olhos para nossas necessidades e defeitos. Unicamente compreendendo a própria fraqueza e olhando firmemente para Jesus, podemos caminhar com segurança” (final da pág. 382).

5) Por exemplo, veja Ellet J. Waggoner, The Glad Tidings, pág. 71 (CFI ed., 2016).

6) Ellen G. White, Caminho a Cristo, pág. 47.


Notas:
https://www.leaver.com/em/t/33ojgeBg3my51cMtfUQmXQ/FNrZ2BiEPULTjFnek1qdcA
Veja, em inglês, esta 1ª lição do 2º trimestre de 2017, exposta pelo Pr. Paulo Penno, na internet, no sitio: 
 https://youtu.be/9sHmc0ZJrG0

Esta lição está na internet no sitio: 1888message.org/sst.htm

Biografia do autor, Pastor Paulo Penno:
Paulo Penno foi pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Foi ordenado ao ministério há 42 anos e jubilado em junho de 2016, Após o curso de teologia fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente preparou uma Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de justificação pela fé segundo a serva do Senhor nos apresenta em livros como Caminho a Cristo, DTN, etc. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919  Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia.
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terça-feira, 21 de março de 2017

Lição 12 — A obra do Espírito Santo, por Paulo Penno



Para 18 a 25 de março de 2017

Implícito na mensagem de 1888: Quando nos convertemos pela primeira vez, confessamos todo o pecado conhecido a Deus, e em misericórdia Ele é fiel e justo para nos perdoar. Mas ainda permanecem os pecados da ignorância; e, pecados desconhecido (*inconscientes). Neste momento da purificação do santuário celestial, o Sumo Sacerdote através do Espírito Santo traz esses pecados desconhecidos para o nosso conhecimento, e nos tornamos conscientes deles.
Se estivermos em simpatia do coração com Cristo em sua obra final de expiação (isto é o que representa a fé do Novo Testamento), acolheremos a convicção cada vez mais profunda do pecado e, progressivamente, confessaremos e nos arrependeremos desses pecados. Finalmente, após o Seu povo ter cooperado com Ele, a obra será completa, e então o selo de Deus pode ser afixado ao caráter em contraposição à marca da besta, que todos os que rejeitam o selo de Deus, vão aceitar.
No entanto, há um sentido em que todos os verdadeiros crentes em Cristo foram "selados com aquele Espírito Santo de promessa" desde que o mundo começou (Efésios 1:13); Mas isso não é o mesmo que o trabalho final de selagem de Apocalipse 7: 1-4. O selo final de Deus é contemporâneo com a marca final da besta, e o oposto dela.
Ellen White estava muito feliz quando ouviu a mensagem de justificação pela fé dos lábios de A. T. Jones e E. J. Waggoner. Para ela, este ensinamento claro estava em consonância com a mensagem dos três anjos: "É chegada a hora do Seu juízo" e nosso Sacerdote está purificando o santuário celestial. Que ligação havia entre a justificação pela fé e a purificação do santuário celestial por Jesus nosso Sumo Sacerdote?
A resposta é que, desde 1844, Jesus está realizando o ministério do Dia da Expiação — o apagar final dos pecados. Mas antes que o santuário pudesse ser purificado no céu, o templo de Seu povo (*seus corações) na terra deve ser purificado. A fonte da poluição do pecado deve ser extinta em Seu povo. A honra de Deus e a integridade de Seu concerto estavam em jogo. Deus tem a solução para o problema do pecado. O evangelho de Jesus Cristo pode perdoar pecados e Sua justiça tem o poder em virtude do Espírito Santo para purificar o templo da alma. Isto Deus prometeu em Sua aliança eterna (Jeremias 31:33).
Então, quando ela ouviu esta mensagem, ela reconheceu nele o poder e a força do evangelho que prepararia o povo de Deus para permanecer com um caráter puro no dia da segunda vinda de Cristo. Seriam um testemunho vivo de Deus durante a hora da crise. Seriam parte dos 144.000 que seriam trasladados sem ver a morte em Seu retorno. Seriam um testamento vivo do poder de Deus para a salvação do pecado. Vivendo em carne pecaminosa, tentados, provados e aflitos, o mistério da piedade seria revelado neles — "Cristo em vós a esperança da glória". Como uma batida (*repetitiva) de umtambor ao longo de várias semanas, Ellen White expressou por escrito o seu entusiasmo nas colunas da Review and Herald, durante 1890.
As igrejas que guardavam o domingo não haviam seguido Jesus pela fé em seu trabalho no lugar santíssimo em 1844. Por isso estavam adorando um deus de sua própria criação — Satanás, se quiserem.1 Até hoje, em sua maior parte, eles veem a mensagem do santuário dos adventistas do sétimo dia como um erro colossal. Foi denominado o maior esquema para salvar as aparências em explicar uma interpretação equivocada da Escritura — Daniel 8:14.
Mas o povo de Deus tem recebido uma compreensão única da justificação pela fé em conexão com a purificação do santuário que é preparar um povo para a vinda do Senhor. É por isso que o Senhor o deu a Seu povo para ser proclamado às igrejas cristãs nominais do mundo. Eles a tinham rejeitado inicialmente em 1844.
Martinho Lutero não entendia a justificação pela fé à luz da mensagem do santuário. Protestantes e evangélicos não entendem isso corretamente. De todas as pessoas que devem compreendê-lo, Adventistas do Sétimo Dia devem porque eles sabem sobre 1844 e a mudança do ministério de Jesus do lugar santo para o lugar santíssimo. Eles não devem proclamar a justificação pela fé, comprometendo-se com as outras igrejas e incorporando sua mensagem para serem ecumênicos em espírito. Isso seria uma rejeição de Jesus levando Seu povo à verdade de Seu ministério no santíssimo. Eles estariam seguindo Satanás como fizeram as igrejas nominais em 1844.
Mas no contexto histórico de 1890 Ellen White fez uma declaração surpreendente: "Houve uma desvio de Deus, e ainda não houve trabalho zeloso em arrepender-se e voltar ao primeiro amor. Infidelidade teve um grande lugar entre nós. É a maneira de afastar-se de Cristo, abandonar o Senhor e aceitar o ceticismo. "Não queremos que este homem reine sobre nós’ (Lucas 19:14). Baal será o propósito, a fé, a religião de um triste número entre nós, por se escolher o próprio caminho em vez do caminho de Deus. A verdadeira religião, a única religião da Bíblia — crer no perdão dos pecados, na justiça de Cristo e no sangue do Cordeiro — não só foi desprezada e negada, ridicularizada e criticada, mas as suspeitas e os ciúmes foram criados, conduzindo ao fanatismo e ateísmo."2
Quando uma vez a verdade da justificação pela fé em conexão com o santuário é perdida, Satanás ganhou uma grande vitória. Ele pode levar seus seguidores ao fanatismo e sair do corpo de Cristo para o ateísmo. Porque o eu torna-se o ídolo — adoração de Baal — segue suas próprias interpretações auto-agradáveis da escritura e resulta em um outro deus ao invés do Deus verdadeiro. Imperceptivelmente o eu se torna um deus. O conhecimento do verdadeiro Deus é rejeitado. Daí o resultado é ateísmo.
A conclusão de treze artigos escritos por Ellen White na Reviwe and Herald intitulada: "Arrependimento, o dom de Deus". Ela disse: "Alguns de nossos irmãos expressaram temores de que nós nos demoramos demais no assunto da justificação pela fé, Esperem e orem para que ninguém fique alarmado desnecessariamente; Pois não há perigo em apresentar esta doutrina como está estabelecida nas Escrituras. Se não houvesse uma negligência no passado para instruir adequadamente o povo de Deus, não haveria agora a necessidade de chamar atenção especial para isso. Alguns de nossos irmãos não estão recebendo a mensagem de Deus sobre este assunto. Eles parecem estar ansiosos para que nenhum de nossos ministros se afaste de seu modo anterior de ensinar as boas e velhas doutrinas. Nós perguntamos: Não é hora de que a luz fresca venha ao povo de Deus, para despertá-los para maior seriedade e zelo?"3 Ela retratou a igreja como estando em um estado morno. Jesus pede ao Seu povo que se arrependa para comprar dele o ouro provado no fogo fé e amor; Para receber Sua veste branca que é a justiça de Cristo; E o colírio do discernimento espiritual, o batismo do Espírito Santo.
E então ela fez a declaração definitiva: "Vários me escreveram, perguntando se a mensagem de justificação pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e eu respondi: É a mensagem do terceiro anjo em verdade".4
A justificação pela fé em conexão com a purificação do santuário é a mensagem do terceiro anjo em verdade. Esta sequência de treze artigos identifica claramente o que ela quis dizer com "em verdade". É a mensagem da hora do juízo, que prepara o caminho para o grande e terrível dia do Senhor. Ele prepara um povo para ficar de pé na hora da crise e para ser trasladado sem ver a morte na segunda vinda de Jesus. Foi e ainda é a tremenda mensagem para a igreja de Laodicéia. Ela traz consigo toda a perspectiva do alto clamor e da chuva do Espírito Santo.


-Paul E. Penno


Notas finais:
1)  Ellen G. White, Primeiros Escritos (1882), pág. 261.
“Vi que assim como os judeus crucificaram a Jesus, as igrejas nominais haviam crucificado essas mensagens, e por isso mesmo não têm conhecimento do caminho para o santíssimo, e não podem ser beneficiadas pela intercessão de Jesus ali. Como os judeus, que ofereciam seus inúteis sacrifícios, elas oferecem sua inúteis orações dirigidas ao compartimento de onde Jesus já saiu; e Satanás, eufórico com o engano, assume um caráter religioso, e dirige a mente desses professos cristãos para si mesmos, operando com o seu poder, com seus sinais e prodígios de mentira, para retê-los em seu laço. Alguns ele engana de uma forma, outros de outra. Ele possui diferentes embustes preparados para afetar diferentes mentalidades. Alguns olham com horror para um determinado engano, ao passo que prontamente aceitam outro. Alguns Satanás engana com o espiritismo. Apresenta-se também como um anjo de luz e espalha sua influência sobre a Terra por meio de falsas reformas. As igrejas ficam alvoroçadas e consideram que Deus está trabalhando maravilhosamente por meio delas, quando isso é obra de outro espírito. O excitamento morrerá e deixará o mundo e a igreja em pior condição que antes”.

2] "À Conferência Geral" (1889) e "A Visão em Salamanca" (3 de novembro de 1890), Materiais de Ellen G. White sobre 1888, págs. 444, 948.

3) "Arrependa-se o dom de Deus", The Advent Review and Sabbath Herald de 1º de abril de 1890, pág. 193; Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág. 372),

4) ibidem                                                  
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Notas:


Veja o arquivo anterior neste blog, postado em 19/3/17, com o título:





O Espírito Santo nos preparará para a Chuva Serôdia
Lição EXTRA para o 1º Trim. 2017 

Veja também, em inglês, esta lição 12 exposta pelo Pr. Paulo Penno, na internet no sitio: https://youtu.be/qXotYj5fshA

Esta lição está na internet no sitio: 1888message.org/sst.htm  
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Biografia do autor, Pastor Paulo Penno:
Paulo Penno foi pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Foi ordenado ao ministério há 42 anos e jubilado em junho de 2016, Após o curso de teologia fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente preparou uma Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de justificação pela fé segundo a serva do Senhor nos apresenta em livros como Caminho a Cristo, DTN, etc. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley Center Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919  Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia.
    Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos do tradutor.­
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