A JUSTIFICAÇÃO e a JUSTIÇA PELA FÉ1
Comparação de três Pontos de Vista Contrastantes
Este artigo é um documento particular,
destinado a estudo especial por estudantes e docentes, interessados nas
discussões religiosas de justiça pela fé. As conclusões aqui são provisionais (temporárias),
sujeitas a Luz posterior. Não é para ampla distribuição, nem para agitação ao
nível da igreja local.”
NOTA AO
LEITOR:
Uma vez que este artigo é um
documento para estudo, não deve ser considerado em qualquer outra forma que não
uma tentativa que, aliás, já deveria ter sido feita há muito tempo. Estas
“comparações” não têm intenção de serem críticas ou condenatórias, mas apenas
um estímulo para estudo posterior. Certamente nós estamos maduros o suficiente
para discutir e buscar juntos uma melhor compreensão desta verdade vital!
Minhas distinções dos vários
pontos de vista são, naturalmente, apenas aproximadas:
1. Alguns autores evangélicos podem
ser citados cujas posições serão diferentes das minhas representações na coluna
um. No entanto, acredito que tenho representado bem seus pontos de vista
gerais, como defendidos pela grande massa evangélica guardadora do domingo,
membros de igreja e líderes, e como eles são caracterizados por Ellen G. White.
2. Da mesma forma alguns de nossos
atuais escritores contemporâneos adventistas do sétimo dia e palestrantes podem
ser citados, cujos pontos de vista individuais serão diferentes da minha
caracterização na coluna dois. Sugiro apenas que esta coluna represente os
pontos de vista geralmente predominantes que a maioria do nosso povo (o que
inclui os obreiros) pensa ou transmite. Em grande parte isto se deve porque
nós, inconscientemente, absorvemos os conceitos das igrejas populares sobre
justiça pela fé, assumindo que eles são os mesmos que aparecem na mensagem de
1888, como o Dr. Froom afirma em O
Movimento do Destino com tanta ênfase. Estes são os pontos de vista que, em
grande parte, prevaleceram por muitas décadas desde 1888. A segunda coluna não
representa os pontos de vista de Ellen G. White, que seriam, evidentemente, as
próprias posições adventistas do sétimo dia se corretamente aplicassem a
mensagem de 1888. Também não levam em conta certas mudanças de pontos de vista
recentes nos últimos quatro anos (*entre 1963 e 1966), como evidenciado em
alguns editorias de revisão e por outros meios. Otimistamente, (*esperamos que)
conceitos em harmonia com a mensagem de 1888 possam em breve filtrar até ao
nível da base dos membros de nossa igreja em geral, e realizar um reavivamento
profundo e reforma.
3. A coluna três representa o que o
Pastor Donald K. Short e eu viemos a entender como o mais importante da
mensagem de 1888, como trazido por A. T. Jones e E. J. Waggoner e claramente
endossada por Ellen G. White.2 A
mensageira do Senhor aprovou a mensagem deles por mais de 370 vezes, e a
identificou como o “início da Chuva Serôdia e do Alto Clamor.”
Os conceitos expressos
nesta terceira coluna foram obtidos de um estudo de Alonzo T. Jones:
a) do livro “O Caminho Consagrado”;
b) do artigo “Perfeição,” publicado pela Pacific Press em 1905;
c) de seus 50 serões pregados nas
Assembleias da Associação Geral, impressos nos boletins;
d) de artigos diversos publicados
pelas revistas Sinais dos Tempos e Review and Herald na década de 1890 por
Ellet J. Waggoner;
e) do livro “O Evangelho em Gálatas,” publicado em 1887;
f) de artigos e editoriais
publicados pela Review and Herald.
Citações ou referências no
presente documento são dos livros:
g) “Outro Olhar sobre o Adventismo do Sétimo Dia,” de Norman F. Douty (1899-1993)
publicado em Grand Rapids pela editora Baker
Book House, em 1962;
h) “Movement of Destiny” (O Movimento do Destino), por Leroy E. Froom;
i) “Through Crisis to Victory, 1888-1901” (Através das Crises à Vitória,
1888-1901, por A. V. Olson;
j)
“By Faith
Alone” (Pela Fé Somente) por N. F. Pease;
k) e o comentário especial sobre “Righteousness by Faith” (Justiça pela Fé)
publicado pela Review and Herald.
Por favor, não use este documento
comparativo para criar discórdia ao nível da igreja local. Pretende-se apenas
para a atenção de maduros, responsáveis, fiéis membros que desejam ver
problemas teológicos resolvidos de modo correto, com oração, humilde pesquisa
pela verdade, e dentro de um quadro que mantenha harmonia e confiança dentro da
igreja”
Roberto
Wieland
(em 30/08/1977).
A Justiça
de Cristo e a Justificação pela Fé em
Três
Pontos de Vista Contrastantes:3
O Ponto
de Vista
Evangélico
Popular
|
O Ponto
de Vista
Atual
da Igreja
Adventista
do
Sétimo
Dia
|
O Ponto
de Vista
da
Mensagem de 1888, de
Ellet
J. Waggoner
e Alonzo T. Jones,
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1. Começa com a necessidade do homem
por segurança eterna. Assim o apelo é centrado no eu. Nunca vai além do
egocentrismo.
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1. Muito similar. Começa com a
necessidade do pecador. O apelo comum é para nosso egoísmo natural. Parece
difícil concebermos qualquer outro apelo mais efetivo do que o egocêntrico.
|
1. Começa com a
revelação do amor de Deus na cruz (1ª Cor. 2:1-5).
O apelo é por uma
motivação mais elevada — o amor e a gratidão.
Assim não é
egocêntrico.
|
3. Fé é confiança
no sentido de uma pessoa gananciosa querer garantir a segurança pessoal na salvação.
Embora haja muito
falar de Cristo, mas de fato tudo se centraliza no eu e a fé permanece
como o meio de satisfazer a insegurança pessoal
|
3. Praticamente a
mesma coisa. A fé é quase universalmente definida nos mesmos termos evangélicos.
|
3. Fé é uma
apreciação tão profunda do amor sacrifical de Deus que o crente é constrangido
a adotar os princípios do Céu de amor abnegado como a motivação para todos os
seus atos. Faz o que é certo porque é certo e não com a esperança de
recompensa ou medo de punição. Conquista o egocentrismo e a mornidão.
|
5. Deus há muito tempo fez uma provisão
para a nossa salvação, mas Jesus não faz nada por nós até que O aceitemos.
Assim, a ideia transmitida é que se formos salvos será devido à nossa própria iniciativa. E se estivermos perdidos é Deus que tomará a iniciativa de nos punir |
5. Deus tem feito uma provisão para
nossa salvação, mas isto não nos fará nenhum bem até que “aceitemos a
Cristo.”
O egocentrismo distorce e altera todos os conceitos de justificação. Isto é inevitável quando o pecador é ensinado que tudo depende do que ele faz com a oferta de Deus. |
5. Cristo
justificou a todos os homens; as boas novas assim lhes dizem.
Pelo Espírito,
Jesus, insistente e ativamente, atrai a todos até que O façam
retirar-Se pela persistente rejeição.
As boas novas
não são SE fizermos a nossa parte, mas se realmente, pela fé
apreciamos o que ELE tem feito.
A verdadeira
aceitação é a fé real. Ver item 3, acima (nesta coluna).
|
6. O evangelho é as boas novas
do que Deus fará por nós se fizermos a nossa parte, isto é, aceitar a
Jesus e assim mudar nosso irado Deus num amigo.
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6. O evangelho é as
boas novas do que Deus fará por nós se fizermos a nossa parte.
Tudo depende de
nossa iniciativa agora, aceitando a Jesus.
Ele espera por darmos
o primeiro passo.
|
6. O evangelho é as
boas novas do que Deus fez e está fazendo por nós agora.
Ele nos tem atraído
em toda nossa vida (Jer. 31:3, João 12:32). Se não resistirmos,
seremos salvos.
O evangelho motiva
para uma verdadeira entrega do coração, uma resposta da fé. (Caminho a
Cristo, pág. 27).
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10. É difícil ser salvo e fácil
perder-se, mas de modo geral não desenvolveram essa ideia tanto quanto nós.
|
10. A maioria pensa
que é difícil ser salvo e fácil estar perdido.
Uma vez que poucos serão salvos, deve ser mesmo difícil ser salvo.
Através de muitos
meios essa ideia está arraigada nos jovens.
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10. É fácil ser
salvo e difícil perder-se, uma vez que compreendamos e creiamos na verdade da
justificação pela fé.
O evangelho
é importante pelo que ele é — boas novas.
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12. Quando o pecador aceita
ele é justificado.
|
12. A Mesma coisa:
Quando o pecador aceita ele é
justificado.
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12. Todos os
homens foram justificados quando Cristo morreu na cruz por todos.
Isto é chamado de
justificação forense.
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16. O supremo objetivo na vida é
conquistar a segurança eterna, ser salvo, pois se morrermos hoje
iremos para o céu.
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16. O supremo
objetivo na vida é estar preparado para entrar no céu, ganhar a eterna
segurança lá.
A garantia
pessoal da segurança tem a mais alta prioridade.
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16. O objetivo
supremo na vida é assegurar a honra e a vindicação do caráter de Deus
no encerramento do grande conflito.
Cristo deve receber
a Sua recompensa.
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17. O pecado é a conduta
inaceitável à comunidade cristã popular.
Ela não inclui a guarda do domingo ou
a quebra do sábado.
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17. O pecado é a
transgressão da lei — a definição padrão adventista, com frequência entendida
superficialmente como mera quebra de um tabu moral. Muita ênfase sobre atos conhecidos
de pecado. Pecado é status, eu
peco porque sou filho de Adão, mas para alguns inclui também decisão.
|
17. Tudo quanto
não procede da fé é pecado ou o pecado é tudo o que não é de fé.
(Lembre-se da
definição do Novo Testamento no nº 3 acima, nesta coluna).
O pecado não é a
mera quebra de um tabu, mas a falha em apreciar o verdadeiro caráter de
Deus, revelado na cruz.
Pecado é decisão.
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19. Nascido sob a lei (Gal.
4:4) significa que Cristo nasceu sob as ordenanças judaicas.
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19. Nascido sob a lei em Gal.
4:4 significa que Cristo nasceu sob a lei cerimonial judaica (cf. no Comentário Bíblico Adventista sobre o
texto, no vol. 6 da série SDABC, pág. 966).
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19. Nascido sob
a lei em Gal. 4:4 significa sob a condenação da lei moral.
Assim Cristo não
foi imune de nada, mas não escolheu o pecado.
Ele foi ambos
Substituto e Exemplo.
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20. A natureza e a carne de Cristo
eram diferentes das nossas — Ele foi imune ou isento do pecado original.
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20. A maioria de nossos escritores e
teólogos agora ensina que Cristo tomou a natureza sem pecado de Adão
antes de sua queda no Éden.
Assim, segundo este entendimento,
Jesus tinha carne santa.
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20. Cristo tomou
a natureza caída do homem após a queda de Adão (DTN, págs 49 e 112).4
Desse modo Ele foi
enviado na semelhança da carne pecaminosa.
Jesus tinha a “máquina de pecar”, mas não a pôs em funcionamento como
nós fizemos
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21. Cristo levou nossa culpa apenas
vicariamente, não verdadeiramente. Isto é consequência do citado acima.
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21. Cristo levou nossa culpa vicariamente
e apenas assim. Ele não podia realmente levar a culpa. Isto é em consequência
da falha de entender a realidade da identidade de Cristo com a corporação
da humanidade.5
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21. Cristo
realmente levou a nossa culpa, embora Ele fosse sem pecado.
Cristo
verdadeiramente Se identificou conosco completamente.
Seu batismo foi para
o arrependimento. (A palavra vicário nunca foi usada por EGW, A.T.
Jones ou E. J.Waggoner). Cf. Boletim da Conferência Geral de 1901,
pág. 36.
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22. A tentação, para Cristo, não era
uma coisa real que nós temos de enfrentar.
Suas tentações eram apenas tentações
inocentes — isto é, era tentado apenas a fazer coisas que não seriam
pecaminosas, alguns dizem, ou Ele foi tentado como foi o inocente Adão.
|
22. “Era impossível,
inútil, e desnecessário para Cristo ser verdadeiramente tentado
em todos os pontos como nós somos” (Ministry
Magazine, janeiro de 1961).
Virtualmente o
mesmo que o ponto de vista evangélico.
Essa trágica compreensão incorreta resulta da ignorância generalizada da mensagem de 1888. Indubitavelmente esse ponto de vista exacerbou a imoralidade e o divórcio dentro da igreja. |
22. Cristo foi
verdadeira e severamente tentado em todos os pontos como nós o somos, não
meramente como foi o inocente Adão. Ele identificou-Se conosco,
Ele foi tentado de
dentro como nós somos, embora sem pecado.
Ele conhece a
plena força de qualquer tentação que qualquer filha ou filho caído de Adão
pode sentir – não há ninguém que Ele não possa socorrer. Heb. 2:18.
|
23. Cristo era naturalmente bom. Sua
vontade era idêntica a de Seu Pai.
|
23. Cristo era naturalmente
bom. Sua própria vontade era idêntica a de Seu Pai. Nenhum conflito interior.
Esse ponto de vista
falha em apreciar a realidade da encarnação e das tentações de Cristo como
reveladas em Mateus 26:39.
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23. A justiça de
Cristo não era natural, mas pela fé.
Ele teve de negar a
Sua própria vontade a fim de seguir a vontade de Seu Pai, pois Sua vontade
natural era oposta à de Seu Pai. João 5:30; 6:38.
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27.Nenhum conceito qualquer que seja
da purificação do santuário celestial. Virtualmente ignorância total.
|
27.Quase inexistentes apresentações
contemporâneas da purificação do santuário, como tendo um efeito prático na
experiência cristã, com poucas exceções de controvérsias recentes inspiradas
pela mensagem de 1888.
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27.O verdadeiro
cerne na mensagem de 1888 é a purificação do santuário. Isto resulta no
efeito prático da remoção dos pecados do coração dos crentes. A corrente de
pecado que flui para dentro do santuário deve ser interrompida em sua fonte —
os corações do povo de Deus.
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28. Pecar e se arrepender é a ordem
do dia até que Jesus retorne.
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28. A ênfase popular é sobre a
impossibilidade de viver sem pecar. Isto é devido à concepção errônea
prevalecente sobre a natureza de Cristo e do descuido sobre a verdade do
santuário.
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28. A perfeição do
caráter não é somente o objetivo; está facilmente disponível tão logo o povo
de Deus tenha a fé de Jesus. A única dificuldade é a ignorância da
verdadeira justiça pela fé ou a rejeição dela.
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39. O consenso é mais importante do
que a verdade. Eis por que guardam o domingo em lugar do sábado do Senhor.
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39. O consenso é tão importante, que
a verdade pode esperar quase interminavelmente. A maioria não pode estar
errada. Se nossas convicções diferem da maioria organizada devemos
suprimi-las ou sufocá-las.
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39. A genuína
justiça pela fé sempre foi inicialmente aceita por uma minoria. A verdadeira
fé do Novo Testamento comunica uma coragem que não teme a maioria ou o poder
que esta possa empunhar. Conduz a suportar a cruz com Cristo
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40. Muita confusão
sobre o contraste entre o velho e o novo concertos; ideia do dispensacionalismo
amplamente mantida.
Obediência aos dez
mandamentos é viver o velho concerto. (Cf. Primeiros Escritos, pág.
261, O Grande Conflito, pág. 464).
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40. Muita confusão; mesmo algum dispensacionalismo
endossado. A raiz do velho concerto não é discernida; muita ênfase em
empenhar e prometer obediência aos dez mandamentos (especialmente para as
crianças).
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40. A raiz do velho
concerto foi a promessa do povo sem fé para obedecer. Deus nunca nos
pediu para fazer tal promessa para Ele; isto gera a escravidão através
do conhecimento de promessas quebradas. Em vez disso, Ele nos pede
para crer em Suas promessas para nós.
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41. Muita exultação de que "Deus
está operando maravilhosamente por eles" nos modernos reavivamentos
tais como Charles Finney, Pearson e Hanna Whitall Smith, Andrew Murray,
Moody, Billy Sunday, Billy Grahan, Cruzada Universitária, "Explosão
de Evangelismo", etc.
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41. Deus operou e está operando
"maravilhosamente" na maioria desses "modernos reavivamentos".
Nosso povo frequentemente é instado a assistir esses encontros e ministros
são enviados a centros evangelísticos não-adventistas para instrução em como
apresentar a justiça pela fé. Isto cria séria confusão. A implicação é que
Babilônia está pregando o "evangelho eterno", significativamente.
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41. Interesse e sério cuidado.
Jones e Waggoner estavam convencidos de que Deus dera uma única mensagem da
justiça pela fé à Igreja Adventista do Sétimo Dia, e que "Babilônia
está caída" e não entende a mensagem.
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42. Revivalistas (promotores de
campanha de reavivamento religioso) talentosos têm sido a fonte da vida
espiritual nessas igrejas por mais de 140 anos.
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42. Especialmente, os seguintes evangélicos
não-adventistas receberam de Deus a mesma mensagem que Ele deu aos
adventistas em 1888: Moody, Murray, McNeil, Simpson, Gordon, Holden, Meyer,
Waugh, McConkey, Scroggle, Howden, Smith, McKensie, McIntosh, Brooks, Dixon,
Kyle, Morgan, Needham, A.T. Pierson, Seiss, Thomas West, "e um grande
número de outros" (cf. Froom, págs. 319 e 320).
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42. Jones e
Waggoner especificamente não receberam sua mensagem ao ler com atenção outros
autores ou comentários ou credos, mas da Bíblia. A "visão"
de 1882 de Waggoner o convenceu de que Cristo crucificado é o coração das
três mensagens angélicas; ambos os mensageiros evidenciaram refrescante
independência de escritos de outros autores. Sua mensagem é distintamente
diferente das de outros vários revivalistas evangélicos.
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43. A doutrina da justificação pela
fé recebida como um legado dos reformadores do século XVI.6
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43. A mensagem de 1888 sobre a
justificação e justiça pela fé vieram dos "credos das igrejas
protestantes da época" (Cf. Pease, págs. 138 e 139).
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43. Discernimentos
que fizeram a mensagem de 1888 única não vieram dos "Credos das
igrejas protestantes da época," mas da inspiração direta do Espírito
Santo sobre "as mentes de homens divinamente apontados", que
tinham "credenciais do céu" (Materiais de EGW sobre 1888,
pág. 545). Isto é evidente do fato que a mensagem de 1888 da justiça pela fé
relacionava aquela verdade à purificação do santuário, uma verdade que
nenhuma igreja não-adventista ou "credo" tem noção. Apenas
superficialmente parece que a mensagem de 1888 equipara-se aos "credos
das igrejas protestantes."
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Notas do tradutor:
1) Este artigo não deve ser lido sem
antes ler-se o que advertimos no arquivo anterior postado neste blog, http://agape-edicoes.blogspot.com nesta
data. Mas vou lhe adiantar parte do que alí colocamos: Por favor, não use este documento
comparativo para criar discórdia ao nível da igreja local. Pretende-se apenas
para a atenção de maduros, responsáveis, fiéis membros que desejam ver
problemas teológicos resolvidos de modo correto, com oração, humilde pesquisa
pela verdade, e dentro de um quadro que mantenha harmonia e confiança dentro da
igreja.
2) Temos para lhe mandar, via postal,
relação de 374 recomendações (em inglês) de
Ellen G. White dos dois mensageiros da justificação pela fé (que nos foi outorgada em 1888 pelos pastores E.J. Waggoner
e A.T. Jones) e à sua mensagem. Para receber este material nos envie um
envelope endereçado a você mesmo, com seu remetente, com selos já colados nele suficientes
para o referido envelope e mais 8 (oito) folhas xerox A4. Como temos diferentes
ofertas, inclua um bilhete mencionando as palavras sublinhadas acima nesta
nota.
3) Por uma questão de espaço,
apresentamos aqui os principais itens, os demais, como: 2, 4, 7, 9, etc, foram
omitidos. Você os encontrará na interne, talvez até mesmo já em português.
4) À página 117 a serva do Senhor
diz que a natureza de Cristo incluía os
aspectos: “forças físicas, vigor mental e valor (sic.) moral) ... Se tivéssemos,
em certo sentido, um mais probante conflito do que teve Cristo, então Ele não
estaria habilitado para nos socorrer” (pág. 118 em algumas edições em
português).
5) Em “cinco línguas orientais (hebraica,
caldeia, siríaca, etíope e árabe) a palavra Adão significa ... ‘HUMANIDADE’” (Webstwer,
1957). Cristo tornou-Se o 2º Adão, isto
é, a segunda humanidade. O nosso 2º Pai. O que um pai faz tem consequências positivas
ou negativas sobre sues descendentes, que somos nós nos dois pais que tivemos.
6) João Calvino, dizia
que “—Cristo na cruz salvou aqueles por quem Ele morreu, mas a expiação é
limitada aos eleitos pré-escolhidos de Deus—.”
Por outro lado Jacó Armínio (1560-1609, que foi um teólogo holandês que
estudou, ensinou e eventualmente se desligou do calvinismo), dizia que “—Cristo
morreu para colocar a salvação à disposição de todos no mundo. Mas apenas
aqueles que fazem algo por crer em Jesus são salvos.”
A mensagem de 1888 trouxe uma “nova
luz” na compreensão do evangelho da justificação pela fé para estes últimos
dias, uma mensagem que deve incluir "torrentes celestiais da chuva
serôdia,” e "o começo” do alto clamor, que deve ainda iluminar a terra com
glória (Apoc. 18:1). Ela vai além do que pregaram os dois teólogos evangélicos
acima.
A mensagem de 1888, nos diz que “—Cristo
provou a morte por todo homem” (Heb. 2:9). Ele pagou o “salário do pecado,” que “é a
morte" (Romanos 6:23) — a verdadeira morte (*para a qual não há
retorno), “a segunda morte” (Apoc. 20:14).
Cristo
realmente salvou o mundo através de Sua morte na cruz. Como Paulo o afirma, "A ação judicial, na sequência do crime
[de Adão], (*foi) emitida em um veredicto
de condenação, mas o ato de graça, seguindo por tantos crimes, emitidos num
veredicto [judicial] de
absolvição.... O resultado (*foi) “um ato justo, [a cruz] é absolvição e vida para todos os homens”
(Rom. 5:16, 18, NEB, Nova Versão da Bíblia em Inglês).
O irmão Roberto J. Wieland foi um
pastor adventista, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. É
autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista do Sétimo Dia para
a África. Ele deu sua vida por Cristo na África. Desde que foi jubilado, até
sua morte, em julho de 2011, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda
era atuante na sua igreja local. Ele é autor de dezenas de livros. Em 1950 ele
e o pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias
deles nos Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral: 1º) que
fossem publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888, e 2º) que
fosse publicada uma antologia dos escritos de Waggoner e Jones. Eles e sua
mensagem receberam mais de 200 recomendações de Ellen G. White. 38 anos depois,
em 1988, a Conferência Geral atendeu o primeiro pedido, o que resultou na
publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas tamanho A4, com o título
Materiais de Ellen G. White sobre 1888. Quanto ao segundo pedido até hoje não
foi o mesmo ainda atendido.
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