sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Lição 4 - A JUSTIFICAÇÃO e a JUSTIÇA PELA FÉ - Três Pontos de Vista Contrastantes



A JUSTIFICAÇÃO e a JUSTIÇA PELA FÉ1
Comparação de três Pontos de Vista Contrastantes

Este artigo é um documento particular, destinado a estudo especial por estudantes e docentes, interessados nas discussões religiosas de justiça pela fé. As conclusões aqui são provisionais (temporárias), sujeitas a Luz posterior. Não é para ampla distribuição, nem para agitação ao nível da igreja local.”
NOTA AO LEITOR:
Uma vez que este artigo é um documento para estudo, não deve ser considerado em qualquer outra forma que não uma tentativa que, aliás, já deveria ter sido feita há muito tempo. Estas “comparações” não têm intenção de serem críticas ou condenatórias, mas apenas um estímulo para estudo posterior. Certamente nós estamos maduros o suficiente para discutir e buscar juntos uma melhor compreensão desta verdade vital!
Minhas distinções dos vários pontos de vista são, naturalmente, apenas aproximadas:
1.  Alguns autores evangélicos podem ser citados cujas posições serão diferentes das minhas representações na coluna um. No entanto, acredito que tenho representado bem seus pontos de vista gerais, como defendidos pela grande massa evangélica guardadora do domingo, membros de igreja e líderes, e como eles são caracterizados por Ellen G. White.
2.  Da mesma forma alguns de nossos atuais escritores contemporâneos adventistas do sétimo dia e palestrantes podem ser citados, cujos pontos de vista individuais serão diferentes da minha caracterização na coluna dois. Sugiro apenas que esta coluna represente os pontos de vista geralmente predominantes que a maioria do nosso povo (o que inclui os obreiros) pensa ou transmite. Em grande parte isto se deve porque nós, inconscientemente, absorvemos os conceitos das igrejas populares sobre justiça pela fé, assumindo que eles são os mesmos que aparecem na mensagem de 1888, como o Dr. Froom afirma em O Movimento do Destino com tanta ênfase. Estes são os pontos de vista que, em grande parte, prevaleceram por muitas décadas desde 1888. A segunda coluna não representa os pontos de vista de Ellen G. White, que seriam, evidentemente, as próprias posições adventistas do sétimo dia se corretamente aplicassem a mensagem de 1888. Também não levam em conta certas mudanças de pontos de vista recentes nos últimos quatro anos (*entre 1963 e 1966), como evidenciado em alguns editorias de revisão e por outros meios. Otimistamente, (*esperamos que) conceitos em harmonia com a mensagem de 1888 possam em breve filtrar até ao nível da base dos membros de nossa igreja em geral, e realizar um reavivamento profundo e reforma.
3.  A coluna três representa o que o Pastor Donald K. Short e eu viemos a entender como o mais importante da mensagem de 1888, como trazido por A. T. Jones e E. J. Waggoner e claramente endossada por Ellen G. White.2 A mensageira do Senhor aprovou a mensagem deles por mais de 370 vezes, e a identificou como o “início da Chuva Serôdia e do Alto Clamor.”
Os conceitos expressos nesta terceira coluna foram obtidos de um estudo de Alonzo T. Jones:
a)    do livro “O Caminho Consagrado”;
b)    do artigo “Perfeição,” publicado pela Pacific Press em 1905;
c)    de seus 50 serões pregados nas Assembleias da Associação Geral, impressos nos boletins;
d)    de artigos diversos publicados pelas revistas Sinais dos Tempos e Review and Herald na década de 1890 por Ellet J. Waggoner;
e)    do livro “O Evangelho em Gálatas,” publicado em 1887;
f)     de artigos e editoriais publicados pela Review and Herald.
Citações ou referências no presente documento são dos livros:
g)    “Outro Olhar sobre o Adventismo do Sétimo Dia,” de Norman F. Douty (1899-1993) publicado em Grand Rapids pela editora Baker Book House, em 1962;
h)   “Movement of Destiny” (O Movimento do Destino), por Leroy E. Froom;
i)     “Through Crisis to Victory, 1888-1901” (Através das Crises à Vitória, 1888-1901, por A. V. Olson;
j)     “By Faith Alone” (Pela Fé Somente) por N. F. Pease;
k)    e o comentário especial sobre “Righteousness by Faith” (Justiça pela Fé) publicado pela Review and Herald.
Por favor, não use este documento comparativo para criar discórdia ao nível da igreja local. Pretende-se apenas para a atenção de maduros, responsáveis, fiéis membros que desejam ver problemas teológicos resolvidos de modo correto, com oração, humilde pesquisa pela verdade, e dentro de um quadro que mantenha harmonia e confiança dentro da igreja”
Roberto Wieland
(em 30/08/1977).

A Justiça de Cristo e a Justificação pela Fé em
Três Pontos de Vista Contrastantes:3

O Ponto de Vista
Evangélico
Popular
O Ponto de Vista
Atual da Igreja
Adventista do
Sétimo Dia
O Ponto de Vista
da Mensagem de 1888, de
Ellet J. Waggoner
e Alonzo T. Jones,
1. Começa com a necessidade do homem por segurança eterna. Assim o apelo é centrado no eu. Nunca vai além do egocentrismo.
1. Muito similar. Começa com a necessidade do pecador. O apelo comum é para nosso egoísmo natural. Parece difícil concebermos qualquer outro apelo mais efetivo do que o egocêntrico.
1. Começa com a revelação do amor de Deus na cruz (1ª Cor. 2:1-5).
O apelo é por uma motivação mais elevada — o amor e a gratidão.
Assim não é egocêntrico.
3. Fé é confiança no sentido de uma pessoa gananciosa querer garantir a segurança pessoal na salvação.
Embora haja muito falar de Cristo, mas de fato tudo se centraliza no eu e a fé permanece como o meio de satisfazer a insegurança pessoal
3. Praticamente a mesma coisa. A fé é quase universalmente definida nos mesmos termos evangéli­cos.
3. Fé é uma apreciação tão profunda do amor sacrifical de Deus que o crente é constrangido a adotar os princípios do Céu de amor abnegado como a motivação para todos os seus atos. Faz o que é certo porque é certo e não com a esperança de recompensa ou medo de punição. Conquista o egocentrismo e a mornidão.
5. Deus há muito tempo fez uma provisão para a nossa salvação, mas Jesus não faz nada por nós até que O aceite­mos.
Assim, a ideia transmitida é que se formos salvos será devido à nossa própria iniciativa. E se estivermos perdidos é Deus que tomará a iniciativa de nos punir
5. Deus tem feito uma provisão para nossa salvação, mas isto não nos fará nenhum bem até que “aceitemos a Cris­to.”
O egocentrismo distorce e altera todos os conceitos de justificação. Isto é inevitável quando o pecador é ensi­nado que tudo depende do que ele faz com a oferta de Deus.
5. Cristo justificou a todos os homens; as boas novas assim lhes dizem.
Pelo Espírito, Jesus, insistente e ativamente, atrai a todos até que O façam retirar-Se pela persistente rejeição.
As boas novas não são SE fizermos a nossa parte, mas se realmente, pela fé apreciamos o que ELE tem feito.
A verdadeira aceitação é a fé real. Ver item 3, acima (nesta coluna).
6. O evangelho é as boas novas do que Deus fará por nós se fizermos a nossa parte, isto é, aceitar a Jesus e assim mudar nosso irado Deus num amigo.
6. O evangelho é as boas novas do que Deus fará por nós se fizermos a nossa parte.
Tudo depende de nossa inicia­tiva agora, aceitando a Jesus.
Ele espera por darmos o primeiro passo.
6. O evangelho é as boas novas do que Deus fez e está fazendo por nós agora.
Ele nos tem atraído em toda nossa vida (Jer. 31:3, João 12:32). Se não resistirmos, seremos salvos.
O evangelho motiva para uma verdadeira entre­ga do coração, uma resposta da fé. (Caminho a Cristo, pág. 27).
10. É difícil ser salvo e fácil perder-se, mas de modo geral não desenvolveram essa ideia tanto quanto nós.
10. A maioria pensa que é difícil ser salvo e fácil estar perdido.
Uma vez que poucos serão salvos, deve ser mes­mo difícil ser salvo.
Através de muitos meios essa ideia está arraigada nos jovens.
10. É fácil ser salvo e difícil perder-se, uma vez que compreendamos e creiamos na verdade da justificação pela fé.
O evangelho é importante pelo que ele é — boas novas.
12. Quando o pecador aceita ele é justificado.
12. A Mesma coisa:
Quando o pecador aceita ele é justificado.
12. Todos os homens foram justificados quando Cristo morreu na cruz por todos.
Isto é chamado de justificação forense.
16. O supremo objetivo na vida é conquistar a segurança eterna, ser salvo, pois se morrermos hoje iremos para o céu.
16. O supremo objetivo na vida é estar preparado para entrar no céu, ganhar a eterna segurança lá.
A garantia pessoal da segurança tem a mais alta prioridade.
16. O objetivo supremo na vida é assegurar a honra e a vindicação do caráter de Deus no encerramento do grande conflito.
Cristo deve receber a Sua recompensa.
17. O pecado é a conduta inaceitável à comunidade cristã popular.
Ela não inclui a guarda do domingo ou a quebra do sábado.
17. O pecado é a transgressão da lei — a definição padrão adventista, com frequência entendida superficialmente como mera quebra de um tabu moral. Muita ênfase sobre atos conhecidos de pecado. Pecado é status, eu peco porque sou filho de Adão, mas para alguns inclui também decisão.
17. Tudo quanto não procede da fé é pecado ou o pecado é tudo o que não é de fé.
(Lembre-se da definição do Novo Testamento no nº 3 acima, nesta coluna).
O pecado não é a mera quebra de um tabu, mas a falha em apreciar o verdadeiro cará­ter de Deus, revelado na cruz.
Pecado é decisão.
19. Nascido sob a lei (Gal. 4:4) significa que Cristo nasceu sob as ordenanças judaicas.
19. Nascido sob a lei em Gal. 4:4 significa que Cristo nasceu sob a lei cerimonial judaica (cf. no Comentário Bíblico Adventista sobre o texto, no vol. 6 da série SDABC, pág. 966).
19. Nascido sob a lei em Gal. 4:4 significa sob a condenação da lei moral.
Assim Cristo não foi imune de nada, mas não escolheu o pecado.
Ele foi ambos Substituto e Exemplo.
20. A natureza e a carne de Cristo eram diferentes das nossas — Ele foi imune ou isento do pecado original.
20. A maioria de nossos escritores e teólogos agora ensina que Cristo tomou a natureza sem pecado de Adão antes de sua queda no Éden.
Assim, segundo este entendimento, Jesus tinha carne santa.
20. Cristo tomou a natureza caída do homem após a queda de Adão (DTN, págs 49 e 112).4
Desse modo Ele foi enviado na semelhança da carne pecaminosa.
Jesus tinha a “máquina de pecar”, mas não a pôs em funcionamento como nós fizemos
21. Cristo levou nossa culpa apenas vicariamente, não verdadeiramente. Isto é consequência do citado acima.
21. Cristo levou nossa culpa vicariamente e apenas assim. Ele não podia realmente levar a culpa. Isto é em consequência da falha de entender a realidade da identidade de Cristo com a corporação da humanidade.5
21. Cristo realmente levou a nossa culpa, embora Ele fosse sem pecado.
Cristo verdadeiramente Se identificou conosco completamente.
Seu batismo foi para o arrependimento. (A palavra vicário nunca foi usada por EGW, A.T. Jones ou E. J.Waggoner). Cf. Boletim da Conferência Geral de 1901, pág. 36.
22. A tentação, para Cristo, não era uma coisa real que nós temos de enfrentar.
Suas tentações eram apenas tenta­ções inocentes — isto é, era tentado apenas a fazer coisas que não seriam pecaminosas, alguns dizem, ou Ele foi tentado como foi o inocente Adão.
22. “Era impossível, inútil, e desnecessário para Cristo ser verdadeiramente tentado em todos os pontos como nós somos” (Ministry Magazine, janeiro de 1961).
Virtualmente o mesmo que o ponto de vista evangélico.
Essa trágica compreensão incorreta resulta da ignorância generalizada da mensagem de 1888.
Indu­bitavelmente esse ponto de vista exacerbou a imoralidade e o divórcio dentro da igreja.
22. Cristo foi verdadeira e severamente tentado em todos os pontos como nós o somos, não meramente como foi o inocente Adão. Ele identificou-Se conosco,
Ele foi tentado de dentro como nós somos, embora sem pecado.
Ele conhe­ce a plena força de qualquer tentação que qualquer filha ou filho caído de Adão pode sentir – não há ninguém que Ele não possa socorrer. Heb. 2:18.
23. Cristo era naturalmente bom. Sua vontade era idêntica a de Seu Pai.
23. Cristo era naturalmente bom. Sua própria vontade era idêntica a de Seu Pai. Nenhum conflito interior.
Esse ponto de vista falha em apreciar a realidade da encarnação e das tentações de Cristo como reveladas em Mateus 26:39.
23. A justiça de Cristo não era natural, mas pela fé.
Ele teve de negar a Sua própria vontade a fim de seguir a vontade de Seu Pai, pois Sua vontade natural era oposta à de Seu Pai. João 5:30; 6:38.
27.Nenhum conceito qualquer que seja da purificação do santuário celestial. Virtualmente ignorância total.
27.Quase inexistentes apresentações contemporâneas da purificação do santuário, como tendo um efeito prático na experiência cristã, com poucas exceções de controvérsias recentes inspiradas pela mensagem de 1888.
27.O verdadeiro cerne na mensagem de 1888 é a purificação do santuário. Isto resulta no efeito prático da remo­ção dos pecados do coração dos crentes. A corrente de pecado que flui para dentro do santuário deve ser inter­rompida em sua fonte — os corações do povo de Deus.
28. Pecar e se arrepender é a ordem do dia até que Jesus retorne.
28. A ênfase popular é sobre a impossibilidade de viver sem pecar. Isto é devido à concepção errônea prevalecente sobre a natureza de Cristo e do descuido sobre a verdade do santuário.
28. A perfeição do caráter não é somente o objetivo; está facilmente disponível tão logo o povo de Deus tenha a fé de Jesus. A única dificuldade é a ignorância da verdadeira justiça pela fé ou a rejeição dela.
39. O consenso é mais importante do que a verdade. Eis por que guardam o domingo em lugar do sábado do Se­nhor.
39. O consenso é tão importante, que a verdade pode esperar quase interminavelmente. A maioria não pode estar errada. Se nossas convicções diferem da maioria organizada devemos suprimi-las ou sufocá-las.
39. A genuína justiça pela fé sempre foi inicialmente aceita por uma minoria. A verdadeira fé do Novo Testamento comunica uma coragem que não teme a maioria ou o poder que esta possa empunhar. Conduz a suportar a cruz com Cristo
40. Muita confusão sobre o contraste entre o velho e o novo concertos; ideia do dispensacionalismo amplamente mantida.
Obediência aos dez mandamentos é viver o velho concerto. (Cf. Primeiros Escritos, pág. 261, O Grande Conflito, pág. 464).
40. Muita confusão; mesmo algum dispensacionalismo endossado. A raiz do velho concerto não é discernida; mui­ta ênfase em empenhar e prometer obediência aos dez mandamentos (especialmente para as crianças).
40. A raiz do velho concerto foi a promessa do povo sem fé para obedecer. Deus nunca nos pediu para fazer tal promessa para Ele; isto gera a escravidão através do conhecimento de promessas quebradas. Em vez disso, Ele nos pede para crer em Suas promessas para nós.
41. Muita exultação de que "Deus está operando maravilhosamente por eles" nos modernos reavivamentos tais como Charles Finney, Pearson e Hanna Whitall Smith, Andrew Murray, Moody, Billy Sunday, Billy Grahan, Cruzada Universitária, "Explosão de Evangelismo", etc.
41. Deus operou e está operando "maravilhosamente" na maioria desses "modernos reavivamentos". Nosso povo frequentemente é instado a assistir esses encontros e ministros são enviados a centros evangelísticos não-adventis­tas para instrução em como apresentar a justiça pela fé. Isto cria séria confusão. A implicação é que Babilônia está pregando o "evangelho eterno", significativamente.
41. Interesse e sério cuidado. Jones e Waggoner estavam convencidos de que Deus dera uma única mensagem da justiça pela fé à Igreja Adventista do Sétimo Dia, e que "Babilônia está caída" e não entende a mensagem.
42. Revivalistas (promotores de campanha de reavivamento religioso) talentosos têm sido a fonte da vida espiritu­al nessas igrejas por mais de 140 anos.
42. Especialmente, os seguintes evangélicos não-adventistas receberam de Deus a mesma mensagem que Ele deu aos adventistas em 1888: Moody, Murray, McNeil, Simpson, Gordon, Holden, Meyer, Waugh, McConkey, S­croggle, Howden, Smith, McKensie, McIntosh, Brooks, Dixon, Kyle, Morgan, Needham, A.T. Pierson, Seiss, Thomas West, "e um grande número de outros" (cf. Froom, págs. 319 e 320).
42. Jones e Waggoner especificamente não receberam sua mensagem ao ler com atenção outros autores ou comen­tários ou credos, mas da Bíblia. A "visão" de 1882 de Waggoner o convenceu de que Cristo crucificado é o cora­ção das três mensagens angélicas; ambos os mensageiros evidenciaram refrescante independência de escritos de outros autores. Sua mensagem é distintamente diferente das de outros vários revivalistas evangélicos.
43. A doutrina da justificação pela fé recebida como um legado dos reformadores do século XVI.6
43. A mensagem de 1888 sobre a justificação e justiça pela fé vieram dos "credos das igrejas protestantes da épo­ca" (Cf. Pease, págs. 138 e 139).
43. Discernimentos que fizeram a mensagem de 1888 única não vieram dos "Credos das igrejas protestantes da época," mas da inspiração direta do Espírito Santo sobre "as mentes de homens divinamente apontados", que ti­nham "credenciais do céu" (Materiais de EGW sobre 1888, pág. 545). Isto é evidente do fato que a mensagem de 1888 da justiça pela fé relacionava aquela verdade à purificação do santuário, uma verdade que nenhuma igreja não-adventista ou "credo" tem no­ção. Apenas superficialmente parece que a mensagem de 1888 equipara-se aos "credos das igrejas protestantes."

Notas do tradutor:
1)     Este artigo não deve ser lido sem antes ler-se o que advertimos no arquivo anterior postado neste blog, http://agape-edicoes.blogspot.com nesta data. Mas vou lhe adiantar parte do que alí colocamos: Por favor, não use este documento comparativo para criar discórdia ao nível da igreja local. Pretende-se apenas para a atenção de maduros, responsáveis, fiéis membros que desejam ver problemas teológicos resolvidos de modo correto, com oração, humilde pesquisa pela verdade, e dentro de um quadro que mantenha harmonia e confiança dentro da igreja.
2)     Temos para lhe mandar, via postal, relação de 374 recomendações (em inglês) de Ellen G. White dos dois mensageiros da justificação pela fé (que nos foi outorgada em 1888 pelos pastores E.J. Waggoner e A.T. Jones) e à sua mensagem. Para receber este material nos envie um envelope endereçado a você mesmo, com seu remetente, com selos já colados nele suficientes para o referido envelope e mais 8 (oito) folhas xerox A4. Como temos diferentes ofertas, inclua um bilhete mencionando as palavras sublinhadas acima nesta nota.
3)     Por uma questão de espaço, apresentamos aqui os principais itens, os demais, como: 2, 4, 7, 9, etc, foram omitidos. Você os encontrará na interne, talvez até mesmo já em português.
4)     À página 117 a serva do Senhor diz que a natureza de Cristo incluía  os aspectos: “forças físicas, vigor mental e valor (sic.) moral) ... Se tivéssemos, em certo sentido, um mais probante conflito do que teve Cristo, então Ele não estaria habilitado para nos socorrer” (pág. 118 em algumas edições em português).
5)     Em “cinco línguas orientais (hebraica, caldeia, siríaca, etíope e árabe) a palavra Adão significa ... ‘HUMANIDADE’” (Webstwer, 1957).   Cristo tornou-Se o 2º Adão, isto é, a segunda humanidade. O nosso 2º Pai. O que um pai faz tem consequências positivas ou negativas sobre sues descendentes, que somos nós nos dois pais que tivemos.
6)     João Calvino, dizia que “—Cristo na cruz salvou aqueles por quem Ele morreu, mas a expiação é limitada aos eleitos pré-escolhidos de Deus—.”
Por outro lado Jacó Armínio (1560-1609, que foi um teólogo holandês que estudou, ensinou e eventualmente se desligou do calvinismo), dizia que “—Cristo morreu para colocar a salvação à disposição de todos no mundo. Mas apenas aqueles que fazem algo por crer em Jesus são salvos.”
A mensagem de 1888 trouxe uma “nova luz” na compreensão do evangelho da justificação pela fé para estes últimos dias, uma mensagem que deve incluir "torrentes celestiais da chuva serôdia,” e "o começo” do alto clamor, que deve ainda iluminar a terra com glória (Apoc. 18:1). Ela vai além do que pregaram os dois teólogos evangélicos acima.
A mensagem de 1888, nos diz que “—Cristo provou a morte por todo homem” (Heb. 2:9). Ele pagou o “salário do pecado,” que “é a morte" (Romanos 6:23) — a verdadeira morte (*para a qual não há retorno), “a segunda morte” (Apoc. 20:14).
Cristo realmente salvou o mundo através de Sua morte na cruz. Como Paulo o afirma, "A ação judicial, na sequência do crime [de Adão], (*foi) emitida em um veredicto de condenação, mas o ato de graça, seguindo por tantos crimes, emitidos num veredicto [judicial] de absolvição.... O resultado (*foi) “um ato justo, [a cruz] é absolvição e vida para todos os homens” (Rom. 5:16, 18, NEB, Nova Versão da Bíblia em Inglês).



O irmão Roberto J. Wieland foi um pastor adventista, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista do Sétimo Dia para a África. Ele deu sua vida por Cristo na África. Desde que foi jubilado, até sua morte, em julho de 2011, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local. Ele é autor de dezenas de livros. Em 1950 ele e o pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles nos Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral: 1º) que fossem publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888, e 2º) que fosse publicada uma antologia dos escritos de Waggoner e Jones. Eles e sua mensagem receberam mais de 200 recomendações de Ellen G. White. 38 anos depois, em 1988, a Conferência Geral atendeu o primeiro pedido, o que resultou na publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas tamanho A4, com o título Materiais de Ellen G. White sobre 1888. Quanto ao segundo pedido até hoje não foi o mesmo ainda atendido.
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