Para 25 de janeiro a 1º de fevereiro de
2014
"Discipular os
enfermos" é uma lição maravilhosa de humildade para alcançar aqueles que
estão machucados e sofrendo. É também é uma grande "lição de fé."
Quando lemos a
Palavra de Deus e o Evangelho, vemos o toque de cura milagrosa de Jesus no Novo
Testamento; e no Antigo Testamento há o poder de cura milagrosa através de seu
instrumento de servos que amavam a Sua Palavra. É incrível que pessoas foram
curadas apenas pelo poder da Sua Palavra.
Quero compartilhar
com vocês a minha história favorita (ou você pode dizer, história favorita da irmã
Maria Chun sobre o evangelho da fé), sobre a Palavra de Deus apenas falada em
Mateus 8:5-13. Lemos sobre a fé do centurião ao ele se aproximar de Jesus falando
sobre seu mui querido servo, que “jaz em
casa, paralítico e violentamente atormentado"! O centurião verteu sua
fé dizendo: "Eu não sou digno de que
entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de
sarar" (*vs.8).
Você percebe incrível
testemunho do centurião? Não muitos viriam a Jesus esperando cura
automaticamente com apenas a Sua Palavra falada. Por favor, entre na cena) com o centurião que
derramou seu coração de fé para ter seu servo curado. Ele não foi capaz de
trazer o servo doente para o Senhor, mas foi capaz de aproximar-se do Senhor e
apresentar seus argumentos de que ele é um oficial do exército romano que
comandava os soldados sob sua ordem, e estava disposto a apenas ouvir o
mandamento do Senhor somente com Sua palavra. Vamos ler o versículo 13 de
Mateus 8: “Então Jesus disse ao centurião:
‘Vai, e como creste-te seja feito.’ E naquela mesma hora o seu criado sarou.”
Esta história ilustra
uma das grandes verdades da mensagem de 1888, a justificação pela fé. Na
primeira página da Review and Herald
de 18 de Outubro de 1898, Ellen G. White escreveu: "O conhecimento do que
a Escritura quer dizer quando instando sobre nós a necessidade de cultivar a
fé, é mais essencial do que qualquer outro conhecimento que pode ser adquirido."
Alonzo T. Jones, em
seguida, escreveu na Review and Herald
de 29 de novembro: "E por isso vamos daqui em diante, nesta coluna, em
cada número da Review and Herald, dar
uma lição de fé das Escrituras — o que é, como se desenvolveu, como exercê-la —
para que cada leitor deste jornal possa ter esse conhecimento que "é mais
importante do que qualquer outro conhecimento que possa ser adquirido."
Jones, nesta primeira
"lição de fé", escreveu: "a definição não será tocada agora,
mas, ao invés, será citada e estudada uma ilustração de fé — um exemplo que faz
sobressair tão claramente que tudo pode se ver na própria ilustração."
O "exemplo"
(naquela edição da Review and Herald,
de 29 de novembro de 1898) era a história do centurião. Jones continua: "Um
dia, um centurião veio a Jesus, e lhe disse: 'Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico, sofrendo horrivelmente.’ E
Jesus lhe disse: ‘Eu irei curá-lo.’ O centurião, respondendo, disse: ‘Senhor,
não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma
palavra, e o meu servo será curado ...’ Jesus, ouvindo isso, admirou e disse
aos que O seguiam: ‘Em verdade vos digo, Eu não encontrei tão grande fé, não, nem
mesmo em Israel’" (Mat 8:6-10 ) .
"Eis ai o que
Jesus declara ser fé. Quando descobrirmos o que ela é, teremos encontrado a
definição de fé. Saber o que ela é, é saber o que a fé é. Não pode haver nenhum
tipo de dúvida sobre isso, pois Cristo é "o
autor ... da fé,” e Ele diz que o que o centurião manifestou era ‘FÉ' — sim,
"grande fé" mesmo.
"Onde, então, neste
episódio está a fé? O centurião queria que algo fosse feito. Ele queria que o
Senhor o fizesse. Mas quando o Senhor disse: “Eu vou lá" e vou curá-lo; o centurião o interceptou, dizendo:
“Fala apenas a palavra,” e isso será feito.
"Agora, o que o
centurião esperava iria realizar a obra? — “SOMENTE a palavra.” De que ele
dependia para a cura de seu servo? — da “palavra
SOMENTE.”
"E o Senhor
Jesus diz que isso é fé" (Lições
sobre a Fé , Págs. 15 e 16) .
Este oficial militar
gentio acreditava que Jesus poderia simplesmente dizer a palavra e seu servo mortalmente doente seria curado. Jesus "Se maravilhou, ... e disse ... Eu não
encontrei tão grande fé, não, não em Israel." O que foi aquela fé? A
crença de que Jesus tinha o poder de curar, simplesmente dizendo uma palavra?
Se você disser sim, então você vai se meter em problemas, pois os demônios
também acreditam que Jesus pode curar apenas dizendo uma palavra. Essa
confiança é insuficiente de uma verdadeira definição de fé, se os demônios
também a têm! A Bíblia diz que "os
demônios também creem, e estremecem" (Tiago 2:19).
Ao ler a história em
seu contexto, começamos a ver que a fé do soldado romano era mais do que isso.
Ele tinha começado a compreender o seu pecado à luz da justiça de Cristo, pois
ele disse duas coisas: "Eu não sou
digno de que Tu entres em minha casa" e "nem ainda me julguei digno vir ter contigo." Agora, os
demônios não têm tais sentimentos de humildade e de graça! A fé do centurião
não era uma mera confiança mental, mas uma apreciação de coração. A mensagem de 1888 nos
ajuda a ver isso. Um amor incomum tinha enchido o coração deste soldado romano
pois ele estava preocupado com o seu servo, e não consigo mesmo. A fé que ele
tinha já o tinha transformado e o livrado do egoísmo. E essa não é a
experiência dos demônios!
E assim esta história
nos ajuda a entender o ingrediente essencial de todo verdadeiro milagre de cura
— a fé é uma apreciação de coração pelo
sacrifício de Cristo. E assim que eu digo isto, eu percebo mais uma vez
o quão fraca e infantil minha pouca fé é, o quanto eu preciso crescer. Você
percebe isso também?
Nunca na minha
carreira de enfermeira ouvi nosso cardiologista dizer ao seu paciente, "vá
e seja livre de ataque cardíaco ou dor no peito, e, não coma mais comidas
gordurosas dos restaurantes de fast foods."
O paciente, ainda desfrutando de suas rotinas regulares da vida, olharia para o
médico e diria: "O quê, o Dr. não vai me dar nenhum remédio?"
Meus amigos, precisamos
do próprio Senhor e Salvador assim como nosso amigo centurião, até mesmo a fé do
tamanho da semente de mostarda traz cura. Abrace-se com Sua graça e
misericórdia em sobreviver no mundo em que vivemos. Cante o hino: “Por Jesus Desprezo o Mundo” (Hino 329
no hinário adventista americano; e 125 no Hinário
Adventista brasileiro: "Leve o
mundo, mas dá-me Jesus";).
Reflita sobre as
palavras:
(*Por Jesus desprezo
o mundo,
Pois o seu prazer é vão:
Mas de Cristo o amor
profundo
Nunca sofre alteração
Que amplidão, que
profundeza
Tem o amor de meu
Jesus!
Este amor nos dá
certeza
De habitar na eterna
luz.)
(*Mas
veja a tradução literal para o português deste mesmo hino em inglês:)
"Leve o mundo,
mas dá-me Jesus,
todas as suas
alegrias são apenas um nome,
mas o Seu amor fica
para sempre,
através de anos eternos
o mesmo.
Oh, a altura e a
profundidade da misericórdia!
Oh, o comprimento e a
largura do amor!
Oh, a plenitude da
redenção,
penhor da vida eterna
acima."
Que
você seja abençoado com os tesouros da cura através da Sua Palavra incomparável
e os tesouros escondidos do Evangelho de vida e esperança, com o Seu amor
incrível. Vá e leve essa alegria de cura aos outros.
-Mary Chun
A irmã Mary
Chun é uma enfermeira padrão (com as graduações: RN e BSN), graduada pela Universidade Adventista Andrews, e vive
na área de Loma Linda. Ela é membro ativa da igreja da Universidade de Loma
Linda, e é a diretora do ministério de Saúde da Universidade de Loma Linda —
CHIP = Coronary Health Improvement
Project — (Projeto de Melhora da Saúde Coronária). Maria
cresceu no sul da California, em cultura chinesa de crenças místicas, mas
converteu-se ao adventismo do sétimo dia e agora gosta de estudar a "mui
preciosa mensagem" da Justiça de Cristo.
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