Para
30 de maio a 7 de junho de 2014
A verdade da aliança eterna, exposta pelos mensageiros de 1888, é a mensagem do terceiro anjo, em verdade.1 A promessa da aliança de Deus supre a dinâmica tão essencial para uma alegre vida cristã produtiva.
As promessas
de Deus a Abraão são "a nova aliança." Paulo nos diz que "aliança"
de Deus com Abraão era Sua "promessa" para ele. "A aliança
anteriormente confirmada por Deus em Cristo," é "a promessa. ..."
(Gál. 3:17).
Nós lemos as
promessas de Gênesis: "[1ª] E
far-te-ei uma grande nação, [2ª] e
abençoar-te-ei [3ª] e engrandecerei o
teu nome; [4ª] e tu serás uma bênção.
[5ª] E abençoarei os que te abençoarem,
[6ª] e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem;
e [7ª] em ti serão benditas todas as famílias
da terra” (Gên. 12:2, 3).
Deus nunca
pediu a Abraão para fazer promessa alguma em troca! Abraão fez a única coisa
certa que ele poderia fazer quando respondeu com fé: "E creu ele no
Senhor, e imputou-lhe isto por justiça" (Gên. 15:6). Isso é tudo o que
Deus nos pediu para fazer.
A aliança de
Deus é sempre uma promessa unilateral de Sua parte, porque Ele sabe que a nossa
natureza é tão fraca e pecadora que não podemos cumprir nossas promessas a Ele.
A antiga aliança (*ou velho concerto) gera “filhos
para a servidão," diz Paulo (Gál. 4:24). Algumas pessoas na igreja até
mesmo desistem em desespero, e muitos relembram sua chamada "experiência
cristã" sob uma nuvem constante de desânimo.
Mas a confusão
sobre as duas alianças pode ser resolvida de forma muito simples. O problema
diz respeito à "lei" que foi dada no Monte Sinai; \será que aquela
lei altera a "nova aliança" que foi a promessa direta de Deus a
Abraão e, portanto, para nós?
Em vários
passos simples em Gálatas 3:15 Paulo
esclarece a confusão: o "testamento"
(KJV, à margem) ou aliança que alguém faz (mesmo Deus!) não pode ser anulada ou
adicionada uma vez que o testador tenha morrido. No "testamento" ou
" aliança" de Deus Ele prometeu (e, em seguida, jurou com um
juramento solene) para dar a Abraão toda a terra "em perpétua possessão" (Gênesis 17:8). Uma vez que
apenas "justiça" pode "habitar" na "nova terra" (2ª Pedro 3:13),
a promessa tinha que incluir tornar justos os que creem na promessa de Deus.
Por isso, a nova aliança tem que ser a essência da justificação pela fé.
Quando os
seres humanos fazem um pacto, é sempre um contrato. Você faz isso e aquilo, e então
eu vou fazer isso e aquilo. Mas Deus nunca faz tais barganhas com a gente. Sua
nova aliança é sempre uma promessa completa de Sua parte.
Deus disse
explicitamente que a Sua promessa foi feita ao descendente de Abraão (singular,
"Semente") "que é Cristo" (Gál. 3:16).
Nós não ficamos de fora, mas entramos em cena apenas como estando "em
Cristo" por adoção, mediante a fé.
Uma vez que
Deus fez a promessa solene de Abraão (que Ele selou com um juramento), nada
debaixo do céu pode mudar um pingo de modo que a entrega dos Dez Mandamentos no
Monte. Sinai 430 anos após o tempo de Abraão, não poderia ser um recurso extra
colocado na "nova aliança" (vs. 17).
Em seguida,
Paulo faz a pergunta lógica: por que então Deus pronunciou os Dez Mandamentos
do Monte Sinai? Foi uma demonstração de indução de terror com raio, terremoto,
fogo e um limite de morte (vs. 19). Deus não precisou assustar Abraham desta
maneira! Tudo o que tinha de fazer a Abraão era escrever os Dez Mandamentos em
seu coração, pois era uma boa nova; então Abraão encontrou a sua maior alegria
na obediência. Por que não fazer o mesmo por Israel quando eles estavam
reunidos no Monte Sinai em seu caminho para a Terra Prometida?
Paulo explica
a razão pela qual a lei tinha de ser escrita na pedra: "a lei ... Foi ordenada
por causa das transgressões" (Gál. 3:19). Mas quais foram as
"transgressões" que fizeram esta nova "ênfase" ou
"realce" necessários?
O estabelecimento
da antiga aliança é a resposta. Quando o povo se reuniu no Monte Sinai, Deus
disse a Moisés para renovar-lhes a mesma promessa da "nova aliança" que
Ele tinha feito a seu pai Abraão: "Se
diligentemente ouvirdes a Minha voz e guardardes [apreciardes] a Minha aliança [com Abraão], então sereis a Minha propriedade peculiar
dentre todos os povos" (Êxo. 19:5).
Assim, o
Senhor disse a Israel: "Se você ouvir a Minha voz e valorizar a promessa
que fiz a seu pai Abraão, você vai ser um tesouro especial para Mim acima de
todos os povos." Você vai ser a cabeça e não a cauda; não haverá
necessidade de grandes impérios mundiais oprimi-lo.
Mas Israel não
entendeu. Eles fizeram uma promessa vã, algo que Deus nunca pediu a Abraão para
fazer. "Tudo o que o Senhor tem
falado, faremos" (Êxodo 19:8). Assim, eles formaram a velha aliança.
O que Deus
poderia fazer? Se eles não irão seguir o caminho com Ele, Ele deve humilhar-Se e
seguir o caminho com eles. Um longo desvio agora se torna inevitável.
"De maneira que a lei nos serviu de aio, para
nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados" (Gál. 3:24).
Paulo viu a antiga aliança que o povo voluntariamente colocou sobre si
funcionando como um disciplinador severo, um policial, mantendo o povo de
Israel sob custódia até que eles pudessem encontrar a sua liberdade novamente
no tipo de justificação pela fé que seu pai Abraão apreciara.
A diferença
entre a nova aliança e a antiga aliança é, simplesmente, "quem faz a
promessa." Na nova aliança, é Deus; na antiga aliança, é o povo. E a
manutenção da promessa depende inteiramente de quem a faz.
O
"tutor" ou "carcereiro" da antiga aliança conduziu Israel
através dos séculos em uma história implacável de altos e baixos do Sinai por todo
o caminho até eles crucificarem o seu Messias. E seus reavivamentos sempre
foram frustrados pela mentalidade da velha aliança que produziu retrocesso e
apostasia.
O que as duas
alianças significam para nós hoje? Os dois concertos não são limitados por
questões de tempo,2 como se
as pessoas que viveram antigamente estavam automaticamente sob o velho concerto
e hoje estamos automaticamente sob o novo. Houve pessoas nos tempos do Antigo
Testamento, que viveram sob a nova aliança (Abraão, Moisés, David); e nós hoje
podemos estar vivendo sob a antiga aliança, se não entendermos claramente e crermos
no evangelho que nos dá liberdade.
Mesmo uma
pequena quantidade de ideias da velha aliança misturada com conceitos de outra
forma de evangelho podem paralisar uma experiência espiritual saudável e
produzir a mornidão que tanto caracteriza a igreja nestes últimos dias. Mornidão
em Seu povo é uma mistura de quente e frio, que produz a náusea que Jesus diz O
torna tão doente do estômago a ponto de sentir vontade de vomitar (Apoc. 3:17,
18). A cura só pode vir através de uma recuperação completa da nova aliança
"a verdade do evangelho."
Corretamente
entendida, a mensagem da nova aliança é parte da luz que ainda está para "iluminar a terra com glória"
nas horas finais da história do mundo (Apoc. 18:1-4). Muitos, quando ouvirem a
sua boa nova vão despertar como que de um sonho. Todas as ordens de Deus se
tornarão capacitações,3
e os Dez Mandamentos se tornarão para eles dez declarações preciosas de boas
novas.
- Paul E. Penno
Notas
do tradutor
:
1) Ellen G. White:
“Várias pessoas me escreveram perguntando se a mensagem de justificação pela fé
é a mensagem do terceiro anjo, e respondi-lhes: 'É verdadeiramente a mensagem
do terceiro anjo.' " (Review and
Herald, 1 de abril de 1890; Evangelismo,
pág. 190)
2) “Os dois concertos existem hoje. Os dois
concertos não são questões de tempo, mas de condição. Que ninguém se envaideça
de que não possa estar debaixo do velho concerto, pensando que o tempo deste
pacto já passou." (Ellet J. Waggoner, As Boas Novas, pág. 100).
3) Wllen
G. White: “ Tudo que deve ser feito a Seu mando pode ser cumprido por Seu
poder. Todas as Suas ordens são promessas habilitadoras.”
Nota: "Esta introspecção" e o vídeo desta lição 10 do Pastor Paulo Penno estão na Internet em: http://1888mpm.org
Paulo Penno é pastor evangelista da
igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte
Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward,
Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos.
Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews.
Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T.
Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos
Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O
Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º
Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários
conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da
igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno
Junior. Você pode vê-lo, no
You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista
de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99
Asteriscos (*) indicam acréscimos do tradutor.
Por favor, envie
essas mensagens para seus amigos e incentive-os a acessar este blog: http://agape-edicoes.blogspot.com
Esta introspecção está na Internet em: http://1888mpm.org
Para se inscrever
envie um e -mail com "subscribe" no corpo da mensagem para sabbathschooltoday@1888message.org
____________________________________