quinta-feira, 29 de março de 2012
Lição 13 - A Promessa de Sua Vinda, por Mark Duncan
Lição 13: "A promessa de Sua Vinda, por Paul Penno
Para
A última lição desta série, destacando a boa nova sobre o caráter de Deus, centra-se na promessa de Jesus: "Eu voltarei" (João 14:3). E isso levanta a questão: Existe uma diferença entre se prepar para morrer e ressuscitar na primeira ressurreição, e a preparação necessária para o encontro com Jesus na Sua segunda vinda? Alguns pastores e mestres da Bíblia dizem, não!!! “—Não é necessária nenhuma preparação especial para encontrar Jesus. Basta viver uma vida correta, pagar as suas dívidas, ir à igreja, e você está pronto para ir!”
No entanto outros têm reconhecido que, por mil e oitocentos anos, Jesus como Sumo Sacerdote estava envolvido em um ministério no primeiro compartimento no santuário celestial, preparando as pessoas para morrerem e resurgirem na primeira ressurreição. Se alguém vai morrer, ele deve olhar pela fé a Jesus para que seus pecados sejam perdoados. Mas, perguntamos, é um mero perdão legal para o pecado suficiente para o povo de Deus enfrentar o teste final da marca da besta e o tempo de angústia?
Jesus está agora envolvido em um ministério diferente depois de 1844 (Dan. 8:14), na preparação de um povo para estar vivo quando Ele retornar. É chamado de trasladação (1ª Tess. 4:17). Qual é a preparação especial necessária para ser trasladado de acordo com a mensagem de 1888?
Cristo vem com a glória de miríades de anjos, na sua própria glória e na glória do Pai (Mateus 24:27, 30, 31). Caso haja qualquer vestígio de pecado tanto conhecido como desconhecido, restantes na última geração, eles seriam devorados, pois "o nosso Deus é um fogo consumidor" (Hebreus 12:29;. Isa. 33:14-16). Isto é exatamente o que acontece com os ímpios que "não conhecem a Deus, e que não obedecem ao evangelho". Eles “por castigo, padecerão eterna perdição ante a face do Senhor e a glória do Seu poder, quando vier (para ser glorificado ... naquele dia em todos os que creem”) (2ª Tess. 1:8-10).
Uma obra especial de purificação é necessária a fim de permanecer vivo na vinda de Jesus. "Quando Ele [Cristo] Se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque assim como é O veremos. E qualquer que nEle tem esta esperança purifica-se a si mesmo como também Ele é puro." (1ª João 3:2, 3); Matt. 5:8 (*diz: “Bem aventurado os limpos de coração, porque eles verão a Deus”). Neste grande dia cósmico da Expiação, esta é precisamente a obra do grande Sumo Sacerdote. Não O resista. Deixe que Ele faça isso (*em sua vida)..
O que está envolvido nesta preparação especial? Primeiro, Jesus envia o Seu Espírito Santo a partir do santuário como o feixe de laser de alta intensidade, que faz brilhar a luz da verdade da Sua cruz em cada canto escuro do coração, revelando os segredos e pecados. "E eu derramarei sobre a casa de Davi [liderança da igreja], e sobre os habitantes de Jerusalém [os membros da igreja], o espírito de graça e de súplicas, e olharão para Mim a quem traspassaram; e pranteá-Lo-ão sobre Ele, como quem pranteia pelo filho unigênito, e chorarão amargamente por Ele, como se chora amargamente pelo primogênito. Naquele dia será grande o pranto em Jerusalém .... " (Zacarias 12:10, 11). O Espírito Santo está dando o dom do arrependimento (“A benignidade de Deus te leva ao arrependimento”) Rom. 2:4).
Em seguida, vem a boa nova: "Haverá uma fonte aberta..." para a purificação (*”do pecado e da imundícia”) que fluirá em glória sem precedentes (Zacarias 13:1). A Graça vai abundar "muito mais", correspondente à "muito maior" convicção do pecado que o povo de Deus experimentará. A negativa final será compensada pela positiva final - um povo estará pronto!
Mas agora vem a pergunta: Será que o povo de Deus tem o poder de apressar ou retardar a segunda vinda de Cristo? Alguns respondem que não. Eles dizem que, em algum tipo de predestinação calvinista Deus predeterminou a hora exata no relógio celestial
Outros perguntam: "Quando Jesus voltará? ... Não importa" [lição de sábado]. Eles dizem: "Em certo sentido, no que se refere à nossa própria experiência pessoal, a Segunda Vinda é tão "breve" quanto a nossa morte. Morremos, e independentemente de quanto tempo dormimos — dois anos, 200 anos, dois mil anos — fechamos os olhos, e a próxima coisa que percebemos ... Jesus voltou" [lição de quinta feira]. Este é um entendimento pré-1844 da preparação necessária para a segunda vinda. Os evangélicos, com base em sua doutrina da imortalidade da alma, ensinam que a morte é uma coisa boa porque é a porta para o céu. Mas, devem os adventistas ensinar que a nossa morte individual é o caminho mais rápida para o céu, em vista do fato de que Deus nos revelou "a verdade da purificação do santuário"? Focar "na bendita esperança" com base na morte individual não chega à raiz do problema do egocentrismo de Laodicéia ("Eu sou rico, e aumentado em bens, e não preciso de nada," Apoc. 3:17). Faz diferença para Jesus quanto tempo o atraso do Seu retorno continua. Ele vai estar contínuamente constrangido se o "remanescente" não responde às Suas propostas de amor para que Ele possa purificá-los do pecado.
Outros dizem que há algo que os cristãos podem fazer para apressar a vinda de Cristo (2 Pedro 3:12). Cristo está à espera de "Sua esposa" fazer-se pronta, "aprontar-se" (Ap 19:7). Jesus compara a sua preparação com a colheita de um fazendeiro, crescendo e amadurecendo até que esteja pronta para a ceifa (Marcos 4:26-29). O crescimento se torna possível para que Ele venha pela segunda vez para "ceifar" a "seara" madura (Apoc. 14:14, 15). Mas a "seara" não pode tornar-se madura até que a "chuva serôdia" do derramamento do Espírito Santo venha (Joel 2:23, 24). A "chuva temporã" caiu no Pentecostes, no início da dispensação cristã, mas a chuva serôdia irá fechar esta dispensação. Portanto, nada pode ser mais importante para a igreja do que buscar a bênção da chuva serôdia (Zacarias 10:1).
E onde está a boa nova? A chuva serôdia é uma mensagem de "graça muito mais abundante", uma visão mais clara do que o Salvador do mundo tem feito por nós, uma revelação de Seu amor (Ágape) que "constrange" cada alma de coração sincero para viver por Ele e não para si mesmo (2ª Coríntios. 5:14, 15), de modo que esta verdade possa "iluminar a Terra com a glória" (Ap 18:1-4).
- Paul E. Penno
Paulo Penno é pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Ele foi ordenado ao ministério há 38 anos. Após o curso de teologia ele fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente ele preparou uma extensiva antologia dos escritos de Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner, a qual está incluída na Compreensiva Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também ele escreveu o livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de 1888. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Você pode vê-lo, no You Tube, semanalmente, explanando a lição da semana seguinte na igreja adventista de Hayward, na Califórnia, em http://www.youtube.com/user/88denver99
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quinta-feira, 22 de março de 2012
Lição 12 - Histórias de Amor, por Roberto Wieland
Para
Oséias é cativo de um amor que ele não pode esquecer. Para ele o amor é eterno. Não é porque ele tenha piedade de Gomer, como um homem decente teria pena de uma criatura ferida, mas, maravilha das maravilhas, ele ainda a ama. Este naufrágio confuso de uma mulher é só um fato vazio da menina bonita pela qual ele uma vez se apaixonou, agora não há nenhuma beleza ou charme para atraí-lo. Ela é, de fato, repulsiva, mas o amor de Oséias nunca morreu, apesar da infidelidade e insultos dela.
O que o eterno amor de Oséias, finalmente, realizou? Há um final surpreendente, com lições que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem de entender.
Quando você realmente ama uma mulher que te ama e ela se compromete com você, e então ela te trai, seu coração está quebrado. O sol desaparece, e as trevas são uma amargura quase como o inferno.
Perder um ente querido na morte é doloroso, mas a rejeição no amor é mais cruel, é como ter um membro arrancado de seu corpo. Os amigos podem se simpatizar com a dor física ou material, mas a rejeição no amor é intensamente misteriosa. Mil faces não podem substituir a amada.
A pergunta que fazemos é, pode Deus sentir tanta dor?
O hinduísmo, budismo, islamismo (*, e) — sim, o cristianismo em geral — há muito assumiu, que a resposta é Não. Deus é insensível, impenetrável à dor de coração que sentimos.
Podemos regozijar-nos de que Ele “Se compadece das nossas fraquezas” (ver Heb. 4:15) mas podemos nós ser tocados com o sentimento de Sua dor?
A mensagem de Cristo a Laodicéia nos deixa alertas. Aqui é um amante divino que sofre rejeição, baseado na cena vívida da menina que repele seu amante em Cantares de Salomão 5:2. Oséias (cerca de
Deus permitiu Oséias sofrer esta miserável dor ao coroação humano porque, Ele diz, "isso vai ilustrar a maneira como Meu povo tem sido infiel a mim."
Certamente Gomer foi cortejada e ganhou a afeição de Oseas e a evidência na história parece indicar que ela foi, inicialmente, sincera em seu amor para com Oséias, pois ele teve sempre, desde então, um coração cativo por seu amor por ela. A dor que ele sentiu depois foi a constatação de que ela tinha em um determinado momento amado a Oseias verdadeiramente; não se sente dor quando um braço é arrancado alguém — você sente quando o seu o é. Oséias e Gomer haviam sido casados e tinham se tornado "uma só carne" no amor. E então ela se tornou desleal. É por isso que Oséias sentiu tanta dor.
Deus, em Sua presciência, viu o que Oséias não podia ver no seu namoro — a futura prostituta escondida dentro do coração da cativante e atraente menina, ele foi condenado a apaixonar-se por ela. Provavelmente ela mesma (*aquela menina) não entendeu o potencial para o pecado que estava dentro dela — a semente da luxúria ainda escondida dos olhos dos outros (talvez dos nossos próprios também) até que seja "concebível" e "esteja madura".
Vemos Oséias amando e casando com uma bela garota, apenas para sofrer angústia ao ele ver que ela tornara-se dura de coração e infiel; é como assistir alguém a quem amamos, adoecer e morrer. Mesmo em sua presença, ela flertou com seus amantes. Que dor! Mas ele não podia encontrar um novo "amor". Ele nem mesmo queria outra. Ele a amava com um amor humano, que refletia o amor divino de Deus por Israel — e por nós.
Ele a procurou novamente no mercado de escravos. Vendo a figura desgrenhada, sentada, com os olhos baixos, ele sentiu algo mais do que a simples piedade humana: ele descobriu que ele ainda a amava com o amor que primeiro o levou a ela.
Oséias não nos força a acreditar em uma impossível felicidade matrimonial ser restaurada de repente. "Você tem que viver sozinha por muito tempo", seu marido lhe disse, não porque ela devesse expiar seus pecados, mas simplesmente porque a cura da ferida do coração leva tempo. "Eu vou esperar por você", diz ele.
A Boa Nova implícita na história inspirada é que o sucesso veio, houve cura. "O amor é forte como a morte ... As muitas águas não podem apagar este amor" (*Cantares 8:7)
É Cristo um cativo do Seu amor pela Sua igreja remanescente?
A igreja é uma "mulher", boa ou má, um corpo coletivo de crentes. Se o objeto do amor de Cristo se mostra falso para com Ele, Ele pode simplesmente desistir dela e substituí-la por outro "objeto [de] ... Sua suprema atenção" (Ellen White, Atos dos Apóstolos, página 12)
Oséias não podia, e nem Cristo. Ramificações da Igreja Adventista do Sétimo Dia se proliferam por causa de uma incapacidade de se compreender este mistério do amor divino. Eles pressupõem que a indignação de Cristo, na infidelidade dela, pede-Lhe para escolher uma outra (*igreja) para tomar seu lugar. Mas isso nunca pode acontecer!
Pode ser difícil para nós imaginarmos um marido inconsolável que não só ama a sua esposa infiel, mas, ainda maior, também tem a sabedoria para "salvá-la". Tal era Oséias, e tal é Cristo. Não é só um "marido" para ela, ele é também "o Salvador do corpo" (Efésios 5:23). A alegre nova é que Oséias realmente redimiu Gomer para uma nova vida de pureza e fidelidade. Vemo-los andando fora do palco de mãos dadas em um amor que se realiza, finalmente seguro da fidelidade de cada um. Este amor é profético do amor divino finalmente vindicado.
Gomer voltou a Oséias "tremendo, submissa," arrependida, e alegrando o coração de quem a amara todo o tempo, tão certo como Israel deveria voltar finalmente para o Senhor. Quem pode duvidar que o amor de um marido pode vencer a infidelidade da esposa!
Jeremias dá uma visão aqui: "Lembro-me de ti, da piedade da tua mocidade, e do amor do teu noivado, quando você me seguia no deserto .... então Israel, era santidade para o Senhor" (Jeremias 2:2). Ela “ali cantará, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito" (Oséias 2:15).
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O "grande desapontamento" DE CRISTO — 1888.
Em seus primeiros dias no "deserto", Israel foi dedicado ao Senhor; e nos primeiros dias da Igreja Adventista do Sétimo dia, houve também uma doce devoção da "nossa" parte para com o Senhor que "nos" levou através do "deserto" da grande decepção de 1844 e em anos posteriores outorgou a "nós" as provas de Seu amor eletivo. Foi emocionante. A cura do nosso grande desapontamento foi deliciosa, porque a comunhão com o Senhor cresceu mais profundamente na nossa compreensão da mensagem do santuário e "a bendita esperança" que nos deu.
Depois veio o Seu "grande desapontamento" — 1888. Temos ainda a apreciar a dor que Ele sentia, e ainda sente. "O desapontamento de Cristo está além de descrição" (Ellen White, Review and Herald, 15 de dezembro de 1904).
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Suporte A cansados, perplexos adventistas do sétimo dia
A profecia implícita em Oséias tem que ser Boa Nova para uma igreja remanescente que um século mais tarde, está envolvida em uma letargia imensa em todo o mundo, dilacerada por dissensões, desconfiança, e ramificações. Tão certo como Gomer finalmente respondeu ao eterno amor de Oséias, assim certamente a igreja corporativa responde finalmente ao Ágape eterno de Cristo. Cristo deu-Se a Si mesmo em morte por esta igreja, o Seu sacrifício não pode ser um fracasso, uma humanidade arrependida não pode ficar sem fé nEle mais do que era a heroína arrependida do Livro de Oséias ao seu marido terrestre, Deus tem fé em nós que não deve revelar-se inútil .
O sucesso de todo o plano da salvação depende da sua hora final — o arrependimento de Laodicéia. O arrependimento de Gomer prediz o arrependimento de Laodicéia. Cristo "verá o fruto do trabalho da Sua alma e ficará satisfeito" (Isaías 53:11). "A igreja talvez pareça como prestes a cair, mas não cairá. Permanecerá, enquanto os pecadores de Sião serão peneirados — a palha separada do precioso trigo. Esta é uma provação terrível, mas, no entanto, deve ter lugar" " Eles olharão para Mim a quem traspassaram; eles vão chorar por Ele.". Haverá uma resposta "da casa de Davi, e ... dos habitantes de Jerusalém" (Ellen White, Olhando para o Alto, Med. Matinal de 1983, pág. 356; Zacarias 12:10-13:01). É um pecado para os adventistas desencorajados não acreditarem nas Boas Novas em Oséias!
Falando através de Oséias, o Senhor assegura ao infiel Israel de um reencontro feliz:
"Tornarão os filhos de Israel, e buscarão ao Senhor seu Deus, e a Davi, seu Rei; e temerão ao Senhor, e à sua bondade, no fim dos dias” (Oséias 3:5). Desde que Ágape é um amor que cria valor no seu objeto, não depende de suas boas qualidades, ele irá criar arrependimento dentro da igreja onde o auto-centrado medo (*do inferno) ou à esperança de recompensa (*da Nova Terra) falharam.
Embora a infidelidade de Israel tenha sido atroz, a graça de Deus para com ela for maior:
"O Senhor entrou com uma ação contra você .... Não aponte seu dedo para alguém, e tente passar a culpa para ele! Olhe, sacerdote, eu estou apontando meu dedo para você .... Meu povo está sendo destruído porque não me conhece, e é tudo culpa sua, você sacerdotes .... ó Efraim e Judá, o que devo fazer com você? Por seu amor [conjugal] desaparece como as nuvens da manhã, e desaparece como o orvalho .... Eu não quero seus sacrifícios — Eu quero seu amor, Eu não quero as suas ofertas — Eu quero que você Me conheça .... Você recusou Meu amor [de esposo].... Eu curarei a sua idolatria a sua infidelidade" (Oséias 1-6; 14:4, LB).
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Gomer representa a igreja remanescente.
Gomer, sentanda no mercado de escravos, "miserável, pobre, cega e nua", deve ter sido a mais patética de todas as mulheres do antigo Israel. Dicas da Escritura (*nos levam a crer) que Oséias tinha vindo de uma família "principesca". Se assim foi, ele deve ter dado a ela "linho fino, e a cobriu com seda", como o Senhor cuidou de Israel, (*”e o fez subir do Egito, e por um profeta foi ele guardado), e “te enfeitei com adornos e te pus braceletes nas mãos, e um colar ao redor do teu pescoço" (Ezequiel 16:10 - 12; Oséias 2:13). No entanto, agora ela se senta no centro do palco (*do mercado de escravos)
Mais uma vez, o livro de Oséias é profético da pobreza de Laodicéia.
Era a intenção do Senhor que a mensagem adventista do sétimo dia, "a mensagem do terceiro anjo em verdade", (*Repentance the Gift of God, [Arrependimento, Um Dom de Deus] The Review and Herald, 1º de April de 1890), devesse ter iluminado a terra com a glória das Boas Novas do evangelho eterno, a magnífica realização final dos sonhos de todos os antigos profetas. Na mensagem de 1888 da justiça de Cristo eram aquelas "roupas finas" e "ornamentos" da verdade que teriam brilhado no evangelho de "glória" (ver Ellen White, Testemunhos para Ministros, página 63-69). Mas a mui preciosa mensagem foi resistida “e pela ação de nossos próprios irmãos tem sido, em grande medida conservada afastada do mundo", como Gomer desprezara os dons que seu marido lhe deu (ver Ellen White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, págs. 234 e 235).
Não somente sofremos uma perda trágica, nós entristecemos o coração de Cristo.
Oséias abre a cortina para revelar o que foi escondido de nós — a dor de Deus. Nós O tratamos maliciosamente como os judeus O trataram, como Gomer (em tipo) tratou Oséias. Nós "insultamos" o Espírito Santo. "O caminho seguido em Mineappolis foi crueldade para com o Espírito de Deus" (Ellen White, Testemunhos para Ministros, pág. 393; Manuscrito 13, 1889). E Jesus, sendo ainda humano, bem como divino, intensamente sente aquela "crueldade". Entretanto Ele está para se tornar o marido casado com Sua corporativa igreja!
Oséias introduziu uma nova nota à consciência profética.
O pecado de Israel era mais do que desobediência à lei. Foi o profundo pecado de um coração alienado — adultério espiritual. Houve um abandono misterioso do próprio amor, uma crueldade de coração duro para com o Esposo divino, uma despreocupação irreverente por sua dor, a incenssível quebra do Seu coração. Essa é também a cor escura do pecado de Laodicéia, uma insignificante com Sua total devoção de coração, que O levou à sua cruz. Nos dias de Oséias, o seu pecado era a adoração de Baal; em nossos, diz Ellen White, "Os preconceitos e opiniões que prevaleciam em Mineápolis de modo algum estão mortos,.... Baal, Baal, é a escolha. A religião de muitos entre nós será a religião do Israel apostatado" (Oséias 2:8, 13, 17; Ellen White, Testemunhos Para Ministros, págs. 467, 468). A adoração de Baal é a adoração de si mesmo, disfarçado como a adoração de Cristo. Esta infidelidade sutil e mortal é generalizada no corpo da igreja.
Até agora, 150 anos se passaram desde a doce "adoção" da nossa infância denominacional. Sim, havia amor por Jesus! A alegria daquele tempo de amor é claro
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O que pode causar essa infidelidade?
Ela foi casada com o único homem que a tinha realmente amado, e que já tinha despertado em seu coração uma resposta de amor verdadeiro. Para virar as costas para o verdadeiro amor de um amante fiel a quem uma vez amou, envolve uma pungência trágica. Em 6000 anos, o Senhor não teve nenhum problema tão sério quanto o problema com Laodicéia hoje.
Mas uma mudança de coração é possível, e à luz de Oséias, é certo. Uma graça muito mais abundante deve ser vista à luz da purificação do santuário. A boa nova é que a vinda de Cristo está dependente de profundo arrependimento de Laodicéia, arrependimento sentido do fundo do coração. "Vamos ser feliz e se alegrar e dar-Lhe glória, para o casamento do Cordeiro chegou, e sua esposa se aprontou" (Apocalipse 19:7).
Alguns concluíram a partir dos fatos dolorosos de nossa história passada e atual que o Senhor lançou fora esta denominada, igreja organizado.
Mas eles esquecem (ou nunca entenderam?) O tipo de amor retratado no livro de Oséias
—Roberto J. Wieland
O irmão Roberto J. Wieland foi um pastor adventista, a vida inteira, missionário na África, em Nairobe e Kenia. É autor de inúmeros livros. Foi consultor editorial adventista do Sétimo Dia para a África. Ele deu sua vida pela África. Desde que foi jubilado, até sua morte, em julho último, aos 95 anos, viveu na Califórnia, EUA, onde ainda era atuante na sua igreja local.
Em 1950 ele e o pastor Donald K. Short, também missionário na África, em uma das férias deles nos Estados Unidos, fizeram dois pedidos à Conferência Geral:
1º) que fossem publicadas todas as matérias de Ellen G. White sobre 1888, e
2º) que fosse publicada uma antologia dos escritos de Waggoner e Jones.
38 anos depois, em 1988, a Conferência Geral atendeu o primeiro pedido, o que resultou na publicação de 4 volumes com um total de 1821 páginas tamanho A4. Quanto ao segundo pedido até hoje não foi o mesmo ainda atendido, a despeito de inúmeras recomendações da serva do senhor à mensagem e às pessoas deles.
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Lição 12 - Histórias de Amor 2, por Robert J. Wieland
Para
O pensamento-chave da nossa lição da Escola Sabatina pergunta: "Como devemos entender o lado amoroso de Deus?" Talvez os exemplos mais óbvios, como a lição aponta, são casamentos memoráveis na Bíblia. Estes casamentos começam com Adão e Eva, e terminam com o evento do casamento mais glorioso na história do universo: o casamento do Cordeiro e Sua noiva.
Adão e Eva: Em cada um desses casamentos memoráveis (ou "romances," como nosso trimestral os coloca) há um princípio fundamental que, se vamos recebê-lo, traz a cura e estabilidade para cada casamento. A partir de Gênesis, lemos que: "o Senhor ... trouxe-a [Eva] a Adão" (*2;22). Isto não está sugerindo que se deva ir dormir e, em seguida, o Senhor irá — prontamente— lhe trazer um cônjuge maravilhoso todo pronto para ser seu. A idéia do senso comum é que você pede, confia, espera, aguarda que o Senhor guie vocês dois juntos. A lição de Adão e Eva é que o Senhor Deus toma um ativo interesse pessoal em sua vida. Deixe que Ele lidere, e a união de vocês será duradoura.
Crer que Deus os ama é um importante primeiro passo. Você não pode viver se você acha que Ele é mau ou injusto ou cruel; acreditando na mentira de Satanás sobre Ele é o caminho certo para a tristeza eterna. Jesus comentou sobre o casamento deles, quando disse: "O que Deus ajuntou não o separe o homem" (Mat. 19:6). O “elo” que irá manter um casal unido é a sua convicção, a fé, que "Deus ajuntou” [-os]. Deus é um Pai Celestial amoroso que acima de tudo, tem em mente a sua verdadeira felicidade, e em Sua infinita sabedoria, Ele vê e sabe que essa felicidade se encontra em você ser fiel à "mulher [ao marido] da tua mocidade" (Malaquias 2: 14).
A história da Bíblia sobre o casamento desde o início é amor; Deus nos criou para amar e ser amado em devoção que dura para sempre. Então, obrigado, Adão e Eva, por esta lição de felicidade.
Abraão e Sara: O casamento era para resultar em sete grandes bênçãos para o mundo, e, acima de tudo, que "em ti serão benditas [tornadas felizes] todas as famílias [casas, casamentos] da terra" (Gên. 12: 2 e 3). Abraão e Sara foram chamados para serem os mais compreensivos sogro e sogra do mundo! Mas a própria felicidade deles iria levar um longo tempo para chegar. Nós todos lemos a história, mas quando a bênção finalmente veio, com o nascimento de Isaac, foi apenas a tempo de salvá-los da amargura que na velhice a solidão do casamento sem filhos pode trazer.
Abraão humildemente se arrependeu de seu pecado com a formosa jovem mulher, Agar, que era mais do que apenas paixão, mas o mais escuro pecado de profunda incredulidade do coração na promessa de Deus de que ele e Sara deveriam ter um filho. Sara se arrependeu de sua raiva contra Deus. Sabemos disso porque Hebreus 11:11 nos é dito que ela ("teve por fiel aquele que lho tinha prometido") A verdade neste casamento é: creia na promessa que Deus lhe deu de felicidade em seu casamento; que, crendo, vai dar a você felicidade e serena resistência e uma rica recompensa que o prazer, com um terceiro na relação, nunca poderia lhe trazer.
Isaque e Rebeca: Nossa lição também menciona este casal, o casamento mais feliz de que lemos na Bíblia, que culmina com uma pequena amostra do seu amor duradouro, quando lemos, "e ele [Isaac] amou-a" (Gên. 24:67 ).
Jesus Cristo e Sua futura noiva: Há uma história de amor escondida na mensagem a Laodicéia que poucos parecem nunca ter percebido. De alguma forma ela iludiu os nossos pioneiros, e nossos olhos têm sido muito resistentes desde então para vê-la.
A senhora em Cantares de Salomão 5:2-7 que tinha ido para a cama cedo e ficou irritada por seu amante bater em sua porta, representa a igreja remanescente, que se ressentiu (em nossa história) aos apelos urgentes de nosso Senhor para entregar-se a Ele, como uma amada se entrega finalmente ao seu futuro marido.
O grego de Apocalipse 3:20 diz algo como isto: "Eis que Eu tomei Minha posição junto à porta e estou batendo, batendo, Se uma determinada pessoa ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e terei íntima comunhão com ele." Esta é uma clara alusão à história em Cantares de Salomão, onde no versículo 5:2 (*na Septuaginta) Salomão diz: "Eu durmo, mas meu coração está acordado: a voz do meu Amado batendo, batendo à porta ..." Embora alguns digam que o Cântico dos Cânticos não é citado em nenhum lugar no Novo Testamento, aqui está na mensagem de Laodicéia por nosso Senhor!
(*Pelo princípio de interpretação bíblica, que chamamos de paralelismo, é evidente, pela enfática repetição, que estes dois textos são paralelos, se completam e se explicam)
Foi na história de 1888 que o nosso Senhor "bateu", como um Amante Divino, buscando entrada à porta de sua futura noiva. Podemos nós não sentir como Cristo "o Amado" esperava contra a esperança de que ela responderia? Mas Ellen White disse depois, "A decepção de Cristo está além da descrição" (Review and Herald, 15 de dezembro de 1904).
O que é característico sobre o Cristo, a quem devemos amar e proclamar ao mundo? Ellen White, falando da mensagem de 1888, diz:
"Na tarde de sábado, muitos corações foram tocados, e muitas almas foram alimentadas com o pão que desce do céu .... Nós [ela, Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner] sentimos a necessidade de apresentar Cristo como um Salvador que não está longe, mas ao alcance da mão" (idem, de 5 de março de 1889, grifo nosso).
É evidente que esta é uma alusão à cristologia que Jones e Waggoner apresentaram que O mostrou como estando "perto", que o trouxe realmente perto como o nosso "parente" que veio "em semelhança da carne do pecado", "tentado em todos os pontos como nós somos, mas sem pecado."
Note como Ellen White claramente liga Cantares de Salomão com os resultados da mensagem de 1888:
"A vida cristã, que antes parecia a eles [os jovens] indesejável e cheia de inconsistências, agora apareceu em sua verdadeira luz, em notável simetria e beleza. Ele que tinha sido para eles como uma raiz de uma terra seca, sem formosura e beleza, Se tornou o primeiro entre dez mil [Cantares 5:10 e 16], e alguém totalmente desejável" (idem, de 12 de fevereiro de 1889).
É verdadeiramente uma história de amor — a mais pungente jamais escrita. Ela respira a mesma esperança de final reconciliação e reunião assim como a mensagem de Laodicéia. Por essa esperança vale a pena morrer, e vale a pena viver. Se as nossas próprias pobres pequenas almas forem finalmente salvas e chegarmos ao céu para desfrutarmos nossas recompensas — isso não é de todo importante. O que importa é que o profundamente decepcionado Amado e Esposo recém casado receba a Sua recompensa, que Ele finalmente receba como Sua Noiva uma igreja que é capaz de uma verdadeira apreciação do coração dEle.
"Tudo na história sagrada proclama que houve um terrível atraso no segundo advento. Tudo o que a mente humana pode compreender, em uma união de amor verdadeiro entre um homem e uma mulher foi frustrado na experiência de Jesus. Se houvesse qualquer outra coisa que Ele pudesse fazer para ganhar Sua amada, Ele teria feito. E assim o atraso continua ... até que a noiva ouça as batidas na porta e se arrependa de sua prostituição. Mas, com toda essa tragédia, ela vai se arrepender e estará pronta para o casamento do Cordeiro. Este casamento não precisa ser mais adiado. Ele deve vir pois o profeta disse: 'Estas são as verdadeiras palavras de Deus . ... Certamente cedo venho. Amem. Ora vem, Senhor Jesus’ (Apoc. 19:9, 22:20)." (Donald K. Short, no documento: Really — Is There No Delay? Sério, Será que Não Há Atraso?, escrito em 1997).
- Compilado dos escritos de Robert J. Wieland
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