quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Lição 6 - Amigos para Sempre, por Thomas Cusack

 Para 4 a 11 de agosto de 2012



A lição desta semana lida com o fruto final do cristianismo — o Evangelho, a mensagem do santuário, e o Novo Concerto. “Nós O amamos,
porque Ele nos amou primeiro”
(1ª João 4:19). Nosso amor por Cristo e pelo evangelho da graça, a obra redentora que Ele realizou pela raça humana na cruz, é, então, sem dúvida, estendido para os outros, por quem Cristo morreu. A amizade que Paulo tem para com os tessalonicenses é mais profunda do que a amizade humana. Paulo ama estes cristãos e quer estar pronto para o retorno de Cristo. Ele quer passar a eternidade com eles, e para eles passarem a eternidade em um relacionamento de amor com Cristo.
Paulo também está ciente de que Satanás vai trabalhar continuamente para distrair e desencorajar crentes de manter a sua verdadeira fé. Havia judaizantes que estavam obstinados com o ministério de Paulo e as vidas daqueles que estavam respondendo à obra do Espírito Santo. Paulo reconhece em 1ª Tess. 2:16 que Deus vai eventualmente julgar aqueles que, consciente ou inconscientemente, estão trabalhando para satanás. Paulo queria que os tessalonicenses permanecessem “fundados e firmes na fé,” e não se movessem da esperança do Evangelho. Um tema semelhante, ele discute em Col. 1:20-23. "Se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho, que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu;" A motivação maior de Paulo mostra que suas prioridades e foco estão corretos. Ele tem uma visão definitiva em mente. Seu amor e preocupação para a sua salvação é tão intensa que é doloroso para ele ser indiferente, e sua crítica sobre eles deve ser lida sob essa luz. “Porque, qual é a nossa esperança, ou gozo, ou coroa de glória? Porventura não o sois vós também diante de nosso Senhor Jesus Cristo em sua vinda?’ (1ª Tess. 2:19). “Na verdade vós sois a nossa glória e gozo” (1ª Tess. 2:20).
Paulo está também preocupado com o envio de um substituto para ele, e faz o seu melhor para aumentar a autoridade de Timóteo com a igreja. Ele está preocupado com a qualidade desse obreiro que ele envia, e que mostra um profundo compromisso, a longo prazo, com o seu bem-estar. Paulo também está tentando encorajá-los em seu sofrimento, a compreender que essa é uma parte da experiência de ser um cristão, e sentir a associação com Cristo, que tanto sofrimento traz. Ele não quer que o seu ministério para com eles tenha sido em vão, o que ocorreria se eles perdessem sua fé.
A vida de oração de Paulo é um reflexo de sua fé, amor e profunda preocupação com os novos crentes. Como tantas vezes temos enfatizado, "fé opera pelo amor" (*Gal. 5:6). Ele quer que eles nunca se esqueçam da fonte de sua nova experiência, ou a motivação para a sua fé. Paulo é persistente e constante em sua oração pela sua resistência. “E o Senhor vos aumente, e faça crescer em amor uns para com os outros, e para com todos, como também o fazemos para convosco” (1ª Tess. 3:12). “Para confirmar os vossos corações, para que sejais irrepreenciveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo com todos os seus santos” (1ª Tess. 3:12).
Paulo sabe que no crescimento cristão em amor e santidade, o caráter é o fruto da fé viva, e a meta de Cristo, intercedendo por nós no Sanctuario Celestial, ao o Novo Concerto prometer a lei ser escrita em nossos corações. A verdadeira fé confia totalmente em Cristo para a nossa justiça e salvação, mas essa fé levará à santidade e conformidade com a lei de Deus, porque "a fé se manifesta em obras" (*veja Tiago 2:14-26).
"O coração de quem recebe a graça de Deus transborda de amor para com Deus e para com aqueles por quem Cristo morreu” (Parábolas de Jesus, pág. 101). Minha oração por todos, hoje, é que nós também venhamos a permanecer na nossa fé, e que a nossa experiência cristã seja sempre motivada pelo amor.

-Thomas Cusack
_________________________