quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Lição 9, Eventos Finais, por Raul Diaz

Para 25/8 a 1/9 de 2012

Muitos conhecem Condoleezza Rice, uma diplomata e cientista política norte-americana. Ela serviu como a 66ª Secretária de Estado norte americana, e foi a segunda pessoa a exercer esse cargo na administração do presidente George W. Bush. Rice foi Conselheira de Segurança Nacional do Presidente Bush durante o seu primeiro mandato. Antes de entrar para o governo Bush, ela foi professora de ciência política na Universidade Stanford, onde exerceu o cargo de Reitora, de 1993 a 1999. Rice também serviu no Conselho de Segurança Nacional como Conselheira do Presidente George H. W. Bush em Assuntos relativos à União Soviética e o Leste Europeu, durante a dissolução da União Soviética e a reunificação alemã.
Mas poucos sabem que ela é uma excelente pianista. Rice começou a aprender música, francês, patinação artística e balé, com três anos de idade. Com 15 ela começou a ter aulas de piano, com o objetivo de se tornar uma pianista de concerto. Conquanto Rice não veio a se tornar uma pianista profissional, ela ainda pratica muitas vezes e toca com um grupo de música de câmara. Ela ainda acompanhou o violoncelista Yo-Yo Ma tocando Sonata para violino em D Menor de Johannes Brahms no Constitution Hall, em abril de 2002, para a Medalha Nacional de Prêmios de Arte. Por que então ela não se tornar uma pianista profissional? Quando Rice reconheceu que gastou pelo menos duas vezes mais tempo para aprender peças musicais do que seus colegas de classe, ela percebeu que não tinha o talento para tocar profissionalmente e seria necessário alterar as aspirações de sua carreira. Ela entendeu que, se ela não poderia competir em nível superior, ela certamente não poderia em um nível profissional. Jeremias 12: 5 nos vem à memória: "Se te fadigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com os cavalos? Se tão somente numa terra de paz estás confiado, como farás na enchente do Jordão?"
Durante o tempo em que os apóstolos passaram com Jesus, Ele, muitas vezes, Se referiu a eles como tendo pouca fé. Apesar de Seu exemplo, e todos os Seus ensinamentos, os discípulos não conseguiram compreender a verdadeira natureza de Sua missão, portanto, eles não conseguiram equipar-se com a fé necessária para suportar Sua morte. "Ainda tenho muito que vos dizer," Cristo disse a eles, "mas vós não o podeis suportar" (*João 16:12). Quando Cristo morreu, os discípulos perderam toda a esperança. Eles foram esmagados com desespero e tristeza. Não é à toa que Cristo pronunciou as palavras: "Quando, porém vier o Filho do Homem, por ventura achará fé na terra?" (Lucas 18:8). Se aqueles mais próximos a Ele não "tiveram a fé" em tempos de relativa facilidade, como eles poderiam suportar os dias por vir?
Cristo foi muito claro e enfático, em Mateus 24, que os dias que viriam seriam problemáticos: "Todas estas coisas são o princípio de dores" (v. 8). Cristo acrescentou que haveria uma grande tribulação, como nunca houve, e, a menos que os dias fossem encurtados nenhuma carne sobreviveria, Mateus 24: 21-22. Em Lucas 21, Cristo é citado como dizendo que as nações da terra estariam angustiadas em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas, e os corações dos homens desmaiariam de terror, (vs. 25-26).
Há um velho ditado porto-riquenho que diz que quando as pessoas forem avisadas de guerra, ninguém deve morrer (tradução livre). No entanto, muitos conseguem fazer isso. Fomos avisados ​​ da vinda do dia da tribulação, mas muitos vão se encontrar despreparados. Sabemos que isso é verdade, pois Cristo nos advertiu em Lucas 21:34-36:
"Olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo, orando, para que sejais por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do Homem."
Paulo parece ecoar as palavras em 1ª Tess. 5:
“Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite. Pois que, quando disserem: ‘Há paz e segurança’, então lhes sobrevirá repentina destruição como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão” (Vs. 2-4).
Paulo diz aos tessalonicenses "sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e do amor, e tendo por capacete a esperança da salvação" (1ª Tess. 5:8). No início da carta, Paulo os elogiou por sua fé, e encorajou-os a continuar a crescer na fé. Embora os tessalonicenses tivessem sofrido perseguição, eles não deviam desistir, mas, ao invés, aprender a depender cada vez mais do Senhor em todas as coisas. Uma lição que temos que aprender muito. Este é o tipo de fé de Cristo, descrito no Sermão da Montanha, quando disse para não nos preocuparmos com roupas e alimentos, porque Deus sabe que temos necessidade dessas coisas, Mateus 6:31-32. Esta dependência do Pai para tudo é a própria fé vivida por Cristo, o que nos foi revelado em Sua tentação do deserto. Seu tema constante — o princípio subjacente pelo qual Ele foi vencedor — é revelado em Sua resposta a Satanás quando tentado, "o homem viverá de toda a Palavra que sai da boca de Deus" (Mateus 4:4).
Depende você de Deus até para as coisas pequenas, como, o que vestir, o que comer, ou que caminho tomar? Muitos consideram esse nível de dependência estranho, mas quando você está no exército essas decisões são feitas por você. Será que não estamos no meio de uma guerra espiritual? Não é Cristo o capitão do exército? Considere os amigos de Daniel. Recusa em comer os alimentos do rei, os levou às próprias mandíbulas da morte certa, Daniel 3.
Estamos vivendo em tempos angustiosos. Alguns países os têm em condição pior do que os outros, mas grande parte do mundo vive em relativa tranqüilidade. Os dias que virão, no entanto, vão ser muito piores do que qualquer coisa que já vimos, ou que já alguma vez imaginamos. Se acharmos que é difícil suportar pela fé agora, não vamos ter resistência suficiente para suportarmos no futuro. Não há recursos humanos, organizacionais ou não, a que nós, no passado, aprendemos a olhar ou confiar, que serão adequados para este conflito. Isto não é para causar medo, mas é um chamado oportuno para o auto-exame sob a luz maravilhosa do Espírito Santo, que é o nosso Consolador e Mantenedor. Um aviso para o sábio é suficiente. Ao contrário de governos militares do nosso mundo, onde o abastecimento pode se esgotar em curto prazo e a comunicação ser interrompida; para Deus nunca faltam suprimentos, e nada mais que a nossa incredulidade vai obstruir o caminho de comunicação entre nós e Ele. Isto Ele prometeu, e em Sua bondade Ele cumpre Suas promessas. A questão é, será que estamos aprendendo a abrir o nosso coração para confiar, e depender dEle agora?

-Raul Diaz


O irmão Raul Diaz é um membro da Igreja adventista da cidade de Monte Vernon, no estado de Illinois, perto de Chicago. Ele atua em diversos departamentos da igreja, prega em diferentes ocasiões e locais, e ensina a lição da escola sabatina em sua unidade evangelizadora em sua igreja local — Seventh-day Adventist church, na cidade de Mt Vernon, Illinois, localizada no endereço: 12831 N. Norton Dr., Mount Vernon, Il. 62864-8231, U.S.A, Tel.: 001 XX (618) 244-7064, endereço eletrônico: www.mtvernonadventist.org

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