Para 23 a 30 de setembro de 2017
Todos já ouvimos uma história sobre a cidade que foi construída à beira de um precipício. Pessoas estavam sempre caindo do penhasco. Assim, os preocupados habitantes da cidade decidiram construir um hospital e comprar uma ambulância. No entanto, pessoas ainda caiam no abismo. Então alguém Teve uma idéia brilhante. Construir uma cerca à beira do abismo!
Até à idade de dezoito anos três quartos dos jovens
que cresceram na igreja, frequentando a Escola Sabatina, e com educação Cristã,
a estão deixando. E os seus pais limpam
as lágrimas. A principal razão disso é o "legalismo". Por que não construir uma cerca? Dê-lhes uma Boa Nova.
Temos estudado o Livro de Gálatas por 14 Semanas. A mensagem de 1888 foi lançada pelo livro
de Gálatas.1 É uma mensagem da Testemunha
Verdadeira à Igreja de Laodicéia.2
Paulo está realmente inflamado a respeito do problema
do legalismo na última parte do livro de Gálatas. O legalismo é uma palavra
constantemente mencionada, mas o que ela significa? Legalismo é aquela motivação do antigo
concerto para fazer algo a fim de ser salvo, por causa do “pensamento do
grupo.” Paulo diz: "esses vos
obrigam" (Gal. 6:12). Os
gálatas são compelidos a obedecer às normas do grupo com base no medo. "Os
fariseus que tinham crido" fizeram o bem para se gloriarem na carne (Atos
15:05; Gál. 6:13).
Eles têm a evidência de que ensinar
"obediência" funciona. Sua
fé, que funciona bem de acordo com uma conformidade exterior, é uma obediência rígida
como a dos fariseus que leva a uma deliciosa presunção na atitude "Tudo o Que o Senhor tem falado
faremos, e obedeceremos" (Êxodo 24:7), que nos muito satisfaz. Olhe
àqueles que são circuncidados (Gál. 6:13).
Você sabe que está na atmosfera do
"legalismo" se você deve tomar a iniciativa na sua salvação. A atmosfera de "graça" é,
Deus tomou a iniciativa na sua salvação.
O Seu coração anseia a alegria que encheu o
coração dos primeiros apóstolos? Sim! Nós não estamos satisfeitos com um
maçante, sombrio tipo de experiência espiritual sem entusiasmo, embora possa
ser comum. O Que fizeram os apóstolos
que parece que não temos? Eles
viram o significado da cruz de Cristo!
A "Glória
... na cruz" não é um exercício de futilidade (Gal. 6:14). Falar sobre a cruz o tempo todo não é ter
uma idéia fixa. Os discípulos
viram o significado da cruz de Cristo. Há
algo sobre o sacrifício de Cristo que ainda está para agitar os muçulmanos,
hindus, budistas e todo o mundo (Apoc. 18:1).3 Cristo
declarou, "E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim" (João
12:32).
Há uma visão "vicária" da expiação que
deixa o coração "morno". É
a Idéia de que um bilionário pagou sua dívida legal de um milhão de reais. Você está agradecido. Mas isto não o afetava em nada, porque
não era nada para ele.
Ah, sim, alguns dizem que Jesus experimentou uma
tortura física e rejeição social, mas Ele nunca plenamente Se identificou com os
pecadores. Sua expiação era
"vicária". Com esta
Idéia da expiação o coração é deixado na sua atitude naturalmente egoísta para
com Deus.
Egocentrismo é o espírito do velho concerto que
tem atormentado a humanidade todos esses milhares de anos e, finalmente, levou
à crucificação do Filho de Deus. O
espírito do velho concerto de auto-suficiência odeia o amor Ágape de alguém que se identifica com O
Crucificado.
Se Paulo tivesse pregado a circuncisão, ele teria
colocado circuncisão no lugar de Cristo. Isto
levaria à rejeição da graça de Cristo, Cristo e Este crucificado. Na pregação da circuncisão o escândalo
da cruz e a perseguição a Paulo teriam cessado.
Se você prega o legalismo, é impossível ser
perseguido. A perseguição é feita
por Ismael não por Isaque (Gál. 4:29). Então,
se você pregar o evangelho você terá que enfrentar perseguição (Gál. 6: 17).
Foi o escândalo da cruz que causou os discípulos a
fugirem, e Pedro a negar o seu Senhor. Não
era que eles adoraram menos a Cristo, mas porque eles foram inesperadamente colocados
cara a cara com uma condição que não tinham previsto. Eles não tinham tomado a vergonha da
cruz em consideração quando seguiram a Cristo.
Jesus lhes tinha dito dela repetidamente, a fim
de que eles pudessem estar preparados para este exato momento, mas os
discípulos não compreenderam Suas palavras. Eles
não tinham calculado o custo.
Os discípulos tinham estado dispostos a aceitar
Jesus como Rei, mesmo que Ele estivesse em situação de pobreza, e fosse odiado
e rejeitado pelos sacerdotes e anciãos, porque o Seu poder estava visivelmente
manifestado diante deles. Então,
quando Jesus parecia não ter poder de modo algum nas mãos da turba e na cruz, os
discípulos falharam.
Não foi senão mais tarde que os apóstolos "viram"
alguma coisa na expiação que trouxe grande alegria e incendiou seu zelo para compartilhar
as Boas Novas. A expiação de
Cristo foi uma "experiência compartilhada" com os pecadores, não
apenas uma morte em "troca" pelos pecadores.
Cristo, “não conheceu
pecado, [mas Deus] O fez pecado por nós" (2ª
Corintios. 5:21). Cristo sentiu em Sua consciência a auto-condenação do pecado. A cruz era o pára-raios de todas as
maldições que Satanás pudesse atirar em Cristo por causa do pecado. Seu coração foi esmagado pela carga do
pecado. Ele sentiu-Se amaldiçoado
por Deus (Gál. 3:13). Daí Seu
grito de abandono na cruz: "Deus Meu,
Deus Meu, por que Me desamparaste?" (Mateus
27:46).
Ele morreu a Segunda Morte. Ellen G. White a descreve Assim:
"Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o pecador quando não mais
a misericórdia interceder pela raça culpada" (O Desejado de Todas as Nações, pág. 753). Aquela "angústia" é descrita
em Apocalipse 20:12-15 como o horror que os perdidos sentirão no julgamento final
irrevogável. Horror pior do que
qualquer dor física pode causar!
A mensagem dos apóstolos tinha o poder inerente
nela. Ninguém precisava ser
chicoteado em ação. A força
motivadora era maior do que a de uma locomotiva a vapor pois o poder estava implícito nas
notícias sobre o sacrifício do Filho de Deus.
Assim, Paulo pôde escrever: "Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e
Este crucificado" (1ª Cor. 2:2). "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a
não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo" (Gal. 6:14). O poder não era mágico, certamente não
misteriosamente impossível para os nossos dias. O "motor" de combustão
interna foi o Ágape de Cristo, que "constrangia" os apóstolos (2ª
Corintios. 5:14,
15).
É a mensagem da cruz que revela o amor de Deus e dá
à luz "uma nova Criatura" (Gal.
6:15). Ellet J. Waggoner escreveu:
“O novo nascimento completamente substitui o antigo. ‘Se alguém está em Cristo, nova Criatura é, as coisas velhas já
passaram; eis que tudo si fez novo’ (2ª Cor. 2:17). Aquele que toma a Deus
como parte da sua herança, tem um poder trabalhando nele pela justiça, tão mais
forte do que o poder das tendências hereditárias para o mal, assim como nosso
Pai celeste é maior do que nossos pais terrenos".4 É assim simples,
mas, profundamente Verdade!
Regozijai-vos no vosso novo Pai celeste! Ele é infinitamente mais poderoso em elevá-lo
acima do pecado do que o seu pai terreno foi em passar para você a condenação que
ele recebeu do Adão caído.
—Paul E. Penno
Notas do autor: 1) Ellet J Waggoner, no livro O Evangelho no Livro de Gálatas (1888), transcreveu, na introdução uma
carta que escreveu ao Pastor George Ide Butler, em 10 de fevereiro de 1887, como
uma tréplica de um debate entre eles. Na Introdução ele disse: “Prezado Pastror
Butler, O assunto da lei em Gálatas, que recebeu alguma atenção na última
assembléia da Conferência Geral, impressionou a minha mente por um bom tempo,
... para apresentar a minha posição eu preciso erguer a carta aos gálatas, sem
nenhuma referência a comentário algum que qualquer pessoa tenha feito antes.
2) A sacudidura era "determinada pelo testemunho
direto contido no conselho da Testemunha verdadeira à igreja de Laodicéia"
(Primeiros Escritos, 270). "A mensagem que nos foi dada por
A. T. Jones e E. J. Waggoner é uma Mensagem de Deus par a Igreja de Laodicéia,
e ai dos que professam crer na verdade, e, ainda assim não refletem a outros os
raios dados por Deus..." (Materiais de Ellen G. White sobre 1888,
pág. 1052).
3)
"A cruz do Calvário desafia, e, finalmente, vencerá todo poder da terra e
do inferno. ... Este é o meio que moverá o mundo" (Ellen G. White, Comentário Bíblico, vol 6 da série SDABC, pág. 1113; MS 56, 1899).
4) O Concerto Eterno, pág. 66; Internacional Tract Society, Ltd.,
1900.
Biografia do autor, Pastor Paulo Penno:
Paulo Penno foi pastor
evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na Califórnia, EUA, da
Associação Norte Californiana da IASD, localizada no endereço 26400, Gading
Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Foi ordenado ao ministério há
42 anos e jubilado em junho de 2016, Após o curso de teologia fez mestrado na
Universidade de Andrews. Recentemente preparou uma Compreensiva Pesquisa dos
Escritos de Ellen G. White. Recentemente também escreveu o livro “O Calvário no
Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja Adventista do 7º Dia,” e, ao
longo dos anos, escreveu muitos artigos sobre vários conceitos da mensagem de
justificação pela fé segundo a serva do Senhor nos apresenta em livros como
Caminho a Cristo, DTN, etc. O pai dele, Paul Penno foi também pastor da igreja
adventista, assim nós usualmente escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele
foi o principal orador do seminário “Elias, convertendo corações”, nos dias 6 e
7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley Center
Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919 Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia.
Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos
do tradutor.
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