terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Capítulo 34 — PARA QUE NÃO NOS ESQUEÇAMOS

O Êxodo e os Movimentos do Advento

em Tipo e Antítipo, por Taylor G. Bunch, escrito em 1937.

Postado em 06/12/09 no blog http://agape-edicoes.blogspot.com

Capítulo 34 — PARA QUE NÃO NOS ESQUEÇAMOS

Pág. 253 {167} História Repetida. Deuteronômio 1:1, 3. Deuteronômio é um nome grego dado por judeus alexandrinos ao quinto livro de Moisés quando traduziram o Velho Testamento do hebraico ao grego, e, assim, produziram a Versão dos Setenta aquela usada por Cristo e os apóstolos. O nome significa “repetição” ou “repetição da lei”, porque é uma repetição de toda a instrução dada ao Israel durante os quarenta anos de peregrinação bem como uma revisão das suas experiências enquanto estavam “sob a repreensão divina”. O livro de Deuteronômio foi dado por Moisés numa série de discursos às margens do Jordão nas planícies de Moabe, pouco antes de os israelitas entrarem na terra prometida. “Moisés dera todo o livro de Deuteronômio, em discursos, ao povo” [Patriarcas e Profetas, pág. 503].

A Crise de Cades-Barneia. A série de sermões começou com a mensagem vinda do céu, dada no Monte Sinai, que conduziu os israelitas a Cades-Barneia, o portão de entrada à terra prometida, Deuteronômio 1:5-8. Moisés então se detém tratando longamente da crise de Cades-Barneia que resultou na sentença divina que os colocou de volta ao deserto num retardamento de quarenta anos. O período de vagueação agora findou, e Moisés apresenta a sua mensagem no décimo primeiro mês do quadragésimo ano. Por toda a série inteira de discursos, Moisés dá ênfase especial às experiências de Cades-Barneia, como a causa do seu fracasso em herdar a terra prometida “no tempo designado por Deus”. Durante a sua peregrinação, enquanto “sob a repreensão divina,” os israelitas ressentiam-se de ser lembrados dos seus erros e rebeliões, mas agora, ao serem repetidos perto do fim da sua viagem, eles vêem-nos sob nova luz. Ao rememorarem os quarenta anos das margens do Jordão a sua história passada adquire um novo significado. Finalmente estão dispostos a reconhecer abertamente os seus erros e confessá-los.

Para Não Esquecer. Deuteronômio 8:2-5, “Lembra-te e não te esqueças,” 9:7, parece ser o tom fundamental desta série de sermões que encerraram a carreira do seu grande líder. Foi a sua mensagem de despedida, (254) e proferida com grande seriedade e poder. Ele lhes disse: “Agora, pois, pergunta aos tempos passados” e nunca se esqueçam da liderança divina do Movimento do Êxodo e o propósito e amor de Deus em conduzi-los da escravidão egípcia à terra prometida de liberdade, ver Deuteronômio 4:32-40. “Moisés ficou em pé perante o povo para repetir suas últimas advertências e admoestações. Seu rosto foi iluminado de uma santa luz. Seus cabelos eram brancos devido à idade; mas sua postura era ereta, seu semblante exprimia o vigor não abatido da saúde, e os olhos eram claros e desembaçados. Era uma ocasião importante, e com profundo sentimento ele retratou o amor e misericórdia do Protetor todo-poderoso. ... O povo de Israel estivera sempre pronto para imputar seus problemas a Moisés; mas agora, suas suspeições de que ele era governado pelo orgulho, ambição ou egoísmo, foram removidas, e ouviam com confiança as suas palavras” [Patriarcas e Profetas, págs. 463 e 464].

Pág. 254 {167} Erros Destacados. Moisés fielmente colocou perante eles os seus {168} erros e as transgressões de seus pais. Tinham com frequência se sentido impacientes e rebeldes, por causa de sua longa peregrinação pelo deserto; mas o Senhor não era o culpado por esta demora em possuírem Canaã; Ele sofreu mais do que eles porque não podia, imediatamente, emiti-los na posse da terra prometida, e, assim, mostrar perante todas as nações Seu grande poder na libertação do Seu povo. Com sua falta de confiança em Deus, com seu orgulho e incredulidade, não estavam preparados para entrarem em Canaã. De modo algum eles representavam o povo cujo Deus era o Senhor; pois não possuíam o Seu caráter de pureza, bondade e benevolência. Se seus pais houvessem se rendido, pela fé, à direção de Deus, sendo governados pelos Seus juízos, e andado em Suas ordenanças, já de muito tempo teriam sido estabelecidos em Canaã, como um povo próspero, santo e feliz. Sua demora para entrarem na boa terra desonrou a Deus, e depreciaram a Sua glória à vista das nações ao redor” [Patriarcas e Profetas, pág. 464].

Pág. 254 {168} Celebrado em Cântico. Não só Moisés repetiu as experiências da história passada de Israel e os instou a “lembrar-se” e “não se esquecer”, mas deviam falar sobre isso e repetir tudo a seus filhos. Era de importância vital (255) que vissem o passado sob a apropriada luz e nunca se esquecessem de seus erros e experiências. Para ajudá-los a lembrar-se, Moisés comemorou a história do passado num cântico que compôs sob direção e inspiração divinas, Deuteronômio 31:19-22. Este cântico é encontrado no capítulo 32 e chamado “O Cântico de Moisés” como aquele que ele compôs e Israel cantou nas praias do Mar Vermelho depois da sua libertação do Egito. Os salmos 105, 1061, e 107 são outros cânticos compostos para o mesmo objetivo e também podem ter sido escritos por Moisés, que foi o autor de alguns salmos. Em todos esses cânticos os israelitas eram especialmente lembrados dos erros que causaram o longo atraso de alcançarem a sua meta.

Pág. 255 {168} Preparação Essencial. É evidente que uma das partes mais essenciais da preparação dos israelitas para a entrada na Canaã terrestr, foi uma visão clara da história passada e especialmente dos seu erros e dos erros de seus pais. Eles não podiam entrar na terra prometida até que reconhecessem esses erros e os confessassem. Destarte, o seu último estudo concentrava-se na sua história passada, à luz do amor e liderança de Deus. Às margens do Jordão eles deviam olhar para trás antes de poderem avançar. Esta foi a lição final na escola da experiência e treinamento que os prepararia para triunfar gloriosamente. Esse passar em revista fortaleceria a sua fé para a travessia do Jordão e a conquista de Canaã.

O Movimento do Advento. Uma vez que “estamos repetindo a história desse povo”, também devemos obter uma visão do passado, pouco antes que nossa viagem de peregrinos termine. Pouco antes do fim, o povo do Advento passará em revista a sua história passada e a considerará sob nova luz. Devemos estudar e entender os antítipos das duas experiências de Cades-Barneia do Israel antigo e tirar proveito dos erros dos nossos pais, especialmente durante a crise 1888. Devemos {169} reconhecer e confessar os erros dos nossos pais e cuidar para que não os repitamos e assim retardemos ainda mais o triunfo final do Movimento do Advento. A história do passado deve ser revista e estudada à luz desses erros e suas consequências no longo atraso da vinda de Cristo. Tal visão explicará muitas embaraçosas (256) perguntas e fortalecerá grandemente a nossa fé na liderança divina do Movimento do Advento. É com esta finalidade que esta série de estudos está sendo dada e publicada. É evidente que o fim está próximo e que tal visão do passado é uma parte essencial da preparação para a entrada na Canaã celeste.

Pág. 256 {169} O Movimento do Êxodo Passado em Revista. O melhor modo de rever a nossa história passada à luz do propósito e condução de Deus é pelo estudo do Movimento do Êxodo do qual é o antítipo. “A história da vida de Israel no deserto foi narrada para benefício do Israel de Deus no fim dos tempos. O registro do trato de Deus com os errantes do deserto, em todas as suas marchas, para frente e para trás, em sua exposição de fome, sede e cansaço, e nas impressionantes manifestações de Seu poder para a sua libertação é cheia de advertências e instruções para o Seu povo em todas as épocas. A variada experiência dos hebreus foi uma escola de preparação para o seu prometido lar em Canaã. Deus deseja que o Seu povo nestes dias reveja, com coração humilde, e espírito pronto a aprender, as provações pelas quais o antigo Israel passou, para que possa ser instruído em seu preparo para a Canaã celestial” [Patriarcas e Profetas, pág. 293].

Para Que Não Nos Esqueçamos. No vol. 8 de Testemunhos Para a Igreja, pág. 107, temos o começo do capítulo intitulado “Esquecimento” que se inicia como se segue: “A todos quantos professam ser filhos de Deus eu convidaria a considerar a história dos israelitas, como registrada nos salmos cento e cinco, cento e seis, e cento e sete. Por cuidadosamente estudar esses textos, podemos ser capazes de apreciar mais plenamente a bondade, a misericórdia e o amor de Deus”. Após citar esses salmos a serva do Senhor continua: “Essas coisas ... são escritas para a nossa admoestação, a nós sobre quem os fins dos tempos são chegados” (1ª Cor. 10:11). ... “O registro do esquecimento de Israel foi conservado para a nossa iluminação. Nesta época Deus tem Se empenhado em reunir para Si pessoas de cada nação, tribo e língua. No Movimento do Advento Ele tem operado por Sua herança, assim como operou pelos israelitas em conduzi-los do Egito” [idem, pág. 115].

Pág. 257 {169} A Lição Principal. A lição principal a ser aprendida do estudo do Movimento do Êxodo foi um tipo do Movimento do Advento e é a razão do longo atraso da vinda de Cristo. Também foi esta a razão principal por que Moisés passou em revista a história passada dos israelitas, pouco antes do seu triunfo final. Continuando, a mesma escritora diz: “Tivessem os adventistas nos primeiros dias ainda confiado na mão guiadora que havia estado com eles na sua experiência passada, teriam visto a salvação de Deus. Se todos que trabalharam unidamente na obra de 1844 tivessem recebido a mensagem do terceiro anjo, e a proclamado no {170} poder do Espírito Santo, o Senhor teria operado poderosamente com seus esforços. Uma abundância de luz teria sido derramada sobre o mundo. Há anos os habitantes da Terra teriam sido avisados, a obra final teria sido concluída e Cristo teria vindo para a redenção do Seu povo” [idem, pág. 116]. “Não foi a vontade de Deus que os filhos de Israel devessem vaguear quarenta anos no deserto: Ele desejava levá-los diretamente à terra de Canaã e ali os estabelecer como um povo santo, feliz. Mas ‘não puderam entrar’ (*Heb. 3:19). Por sua reincidência e apostasia, pereceram no deserto, e outros foram suscitados para entrarem na Terra Prometida. Igualmente, não era a vontade de Deus que a vinda de Cristo fosse tão retardada, e que Seu povo devesse permanecer tantos anos neste mundo de pecado e tristeza. Mas a “incredulidade” os separou de Deus” [O Grande Conflito, pág. 458]. Nada explica este longo atraso como o estudo dos dois movimentos.

Pág. 257 {170} Nossa Única Segurança. Nossa única segurança ao defrontarmos o futuro é lembrar-nos de que Deus tem sido o Líder do Movimento do Advento desde o começo, e que o continuará conduzindo até que a igreja militante se torne a igreja triunfante. “Nada temos a temer quanto ao futuro, a menos que nos esquecermos do modo como o Senhor nos conduziu, e o Seu ensino na nossa história passada” [Life Sketches of Ellen G. White, pág. 196]. “Revendo nossa história passada, percorrendo todos os passos do nosso avanço até o presente estado, posso dizer: ‘Louvado seja Deus!’ Ao eu ver o que Deus tem operado, encho-me de admiração, e de confiança em Cristo como dirigente. Não temos nada a recear no futuro, a não ser que nos esqueçamos do caminho pelo qual Deus nos tem conduzido” [Testemunhos para Ministros, pág. 31]. É-nos (258) dito que a mesma liderança divina que guiou o Movimento do Advento no passado continuará até o fim e nada o demonstra mais conclusivamente do que o estudo dos dois movimentos. É, portanto, alto tempo para que o povo remanescente de Deus esteja empreendendo um estudo completo desse assunto.

Pág. 258 {170} Repetição da Lei. Deuteronômio 4:1-9. Moisés também chamou a atenção nos seus sermões de despedida às reivindicações obrigatórias da lei dada no Monte Sinai. A lei é referida em praticamente cada capítulo de Deuteronômio, sendo mencionada nada menos do que cinquenta vez. Os discursos de Moisés, portanto, constituem um chamado ao grande padrão divino de justiça e conduta. Foi um soerguer do padrão em preparação para a entrada na terra prometida. “Antes de deixar sua posição como líder visível de Israel, Moisés foi instruído a repetir-lhes a história de sua libertação do Egito, e seu jornadear no deserto, e também recapitular a lei proferida do Sinai. Quando a lei fora dada, somente poucos da presente congregação tinham idade suficiente para compreenderem a terrível solenidade da ocasião. Como devessem logo passar o Jordão, e tomar posse da Terra Prometida, Deus queria apresentar-lhes as reivindicações de Sua lei, e ordenar-lhes a obediência como condição para a prosperidade” [Patriarcas e Profetas, pág. 463]. Moisés deu instruções de que a lei fosse repetida ou relida a todo o Israel a cada sete anos, Deuteronômio 31:10-13. Josué repetiu a necessidade de estrita obediência à lei de Deus como base da prosperidade. Josué 1:7, 8, ver também Deuteronômio 28-30.

Pág. 258 {171} O Antítipo. Isaías 62:10-12. Pouco antes que o Movimento do Advento atinja o seu destino “o caminho ao povo” estará preparado por modelar ou erguer “a estrada” da santidade, “limpando-a das pedras,” ou blocos de tropeço, e levantando “um padrão para o povo”. É-nos dito que aqueles que pregam a mensagem laodiceana “de que depende o destino da Igreja,” e que traz a sacudidura e a chuva serôdia, “empunharão o estandarte e propagarão a verdade direta,” veja Primeiros Escritos, pág. 270. A mensagem laodiceana com o seu remédio completo que abrange a justiça imputada e comunicada de Cristo, apela a um alto padrão. E o seu padrão é a perfeição como revelada no caráter de Cristo do qual a lei é um transcrito. O soerguer do padrão (259) de justiça, pelo qual seremos medidos no juízo, ocorrerá pouco antes da chuva serôdia e da entrada do povo remanescente de Deus na Canaã celestial.

Pág. 259 {171} O Preço da Vitória. O alcance do alto padrão exigido pela mensagem laodiceana é o preço do selo de Deus, a chuva serôdia, e o triunfo com o movimento. “Nenhum de nós receberá o selo de Deus enquanto nossos caracteres tiverem uma mancha ou mácula. É-nos deixada a tarefa de eliminar os defeitos de nosso caráter, limpar o templo da alma de toda contaminação. Então a chuva serôdia cairá sobre nós, como a chuva temporã caiu sobre os discípulos no dia do Pentecoste” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 214].

“Se o professo povo de Deus encontrar seus corações opostos a essa obra direta, isto deve convencê-los de que têm um trabalho a fazer para vencer, se não quiserem ser vomitados da boca do Senhor. ... Alguns estão dispostos a receber um ponto, mas quando Deus lhes traz a outro ponto probante, evitam-no e afastam-se, porque descobrem que afeta diretamente algum ídolo acariciado. Aqui eles têm oportunidade de ver o que há em seus corações que os isola de Jesus. ... Aqueles que defrontam cada ponto, e suportam cada teste, e os superam, seja qual for o preço, acataram o conselho da Testemunha Verdadeira, e receberão a chuva serôdia, e assim estarão aptos para a trasladação” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, págs. 187].

A Morte de Moisés. Deuteronômio 34. O profeta do Movimento do Êxodo não viveu para ver o triunfo final do movimento. Depois de dar todas as instruções necessárias para conduzir Israel à terra prometida, e após ter recebido uma visão do futuro lar do seu povo, que abrangia a Nova Terra, Moisés morreu e foi enterrado na terra de Moabe, no lado oriental do Jordão. A liderança do movimento foi colocada sobre Josué, que, num sentido estrito, não era profeta, mas um escolhido para levar a efeito as instruções dadas por Moisés. Após sua morte, a instrução dada por Moisés foi apreciada mais totalmente e obedecida mais implicitamente do que durante a sua vida. “Os israelitas choraram sentidamente seu finado líder... Nunca, até que foi retirado dentre eles, se compenetraram tanto do valor de seus sábios conselhos, de sua paternal ternura, e de sua fé inabalável. Com uma apreciação nova e mais profunda, recordaram-se das preciosas (260) lições que tinha dado enquanto ainda estava com eles” [Patriarcas e Profetas, pág. 481]. Nenhum profeta foi alguma vez plenamente aceito ou {172} o seu trabalho apreciado senão depois da sua morte. A passagem de tempo sempre realça o valor dos escritos de um profeta na estimativa do povo de Deus.

Pág. 260 {172} O Antítipo. O profeta do Movimento do Advento não viveu para testemunhar o triunfo final da causa que amou e serviu tanto tempo e tão fielmente. Mas antes que morresse toda a instrução necessária à conclusão da obra foi dada detalhadamente, para que não haja nenhuma necessidade de outro tal instrumento. Muitos tentaram tomar o seu lugar mas as suas reivindicações foram tão débeis e as tentativas de imitar os seus métodos e mensagens tão evidentes que se revelaram incapazes de conseguir seguidores. É dever dos líderes do Movimento do Advento levar a cabo as instruções em tantos detalhes mediante o dom de profecia. Muitas visões da Canaã celeste alegraram o povo do Advento ao longo da sua marcha pelo deserto do pecado em direção à terra prometida.

Maior Apreciação. Cada ano que passa, desde a morte da Sra. E. G. White, torna os seus conselhos e instruções mais grandemente apreciados. Sempre tem sido difícil aceitar um profeta vivo, porque são humanos como os seus irmãos na fé e suas muitas repreensões e correções produzem preconceito e até inimizade. Agora a instrução pode ser lida e estudada pelo seu mérito sem a interferência de sentimentos pessoais e preconceito. Como o passar dos anos a origem divina do dom profético no Movimento do Advento fica mais evidente. A permanência e êxito das várias linhas da obra estabelecidas pelo Espírito de Profecia, bem como o cumprimento de muitas previsões feitas, são provas que se acumulam da genuinidade deste dom espiritual entre o povo remanescente de Deus. Este dom tem sido o maior de todos os fatores na condução, controle, conservação e unificação do povo do Advento no seu empreendimento mundial do Evangelho. Tem mantido o movimento unido, e o fez, de muitos modos, a maravilha do mundo religioso nesta geração. Se o tempo durasse o bastante, à Irmã White seria concedido um lugar entre os principais profetas da Igreja pelo mundo religioso. Como foi o caso de outros (261) profetas, séculos seriam requeridos para trazer este resultado. Mas o povo remanescente de Deus não necessita de séculos, nem mesmo de décadas, para estabelecer a sua confiança. Temos tido experiências e manifestações suficientes para comprovar que a obra é do Senhor e que a estabilidade e a prosperidade do Movimento do Advento dependem da nossa atitude para com ela. “Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e prosperareis” [2ª Crônicas 20:20].


Notas desta edição:


1) O Comentário Bíblico nos diz que os salmos 105 e 106 são hinos nacionais de Israel, e “revelam o início da história de Israel para mostrar a fidelidade de Deus ao concerto. Entretanto” a diferença entre eles é que no salmo 106 “o salmista mostra quão crônica foi a deslealdade de Israel, e quão terríveis consequências sofreu como resultado do seu pecado,” depois que saiu do Egito (SDABC, vol. 3, pág. 896);

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