Em nossa história denominational a rejeição de Cristo e Seu Espírito Santo em 1888, como o começo da chuva serôdia, pode ser conectada à rebelião do antigo Israel quando os doze espiões retornaram de espiar a "boa terra". Dez dos espias negaram que podiam conquistar a terra, o que era, em essência, negar a promessa de concerto de Deus a Abraão. Seu fracasso em compreender a profundidade plena da promessa de concerto, e sua falta de fé em Deus, os causou ampliar cada obstáculo concebido. Só dois homens ficaram perante a congregação inteira proclamado: "certamente ... prevaleceremos contra ela"(Num. 13:30) e entraremos na Terra Prometida pela fé no poder de Deus. (*“Se o Senhor se agradar de nós, então nos porá nesta terra, e no-la dará” 14:8) Esta rebelião entre o povo incluiu a rejeição do profeta que apoiou Calebe e Josué (Num. 14:1-5).
(*Também) em Minneapolis em 1888, havia dois homens e um profeta que proclamaram "nós somos inteiramente capazes" de prosseguir para a Canaã celestial pela fé na justiça de Cristo e Seu poder sobre todos os pecados. A maioria menosprezou esta boa nova, rejeitou a mensagem, os mensageiros, e o profeta que os apoiou. Em assim fazendo os líderes da igreja também rejeitaram a Cristo que delegou a esses dois mensageiros a mensagem que eles proclamavam (Materiais de Ellen G. White sobre 1888, pág. 1353; Testemunhos a Ministros, págs. 90-91, 96-98). Assim, por causa de incredulidade, o que devia ter sido "uma obra rápida" resultou em mais que um século de perambulação pelo deserto (Review and Herald, de 6 de Outubro de 1896; Testemunhos para a Igreja, vol. 6, pág. 450; vol. 5, pág. 217, e vol. 9, pág. 29).
Seguindo imediatamente os passos da rejeição do Espírito de Profecia e da mensagem de Cristo e Sua justiça, no contexto do concerto eterno, encontramos um mergulho no panteísmo. John H. Kellogg influenciou muitos da liderança a aceitarem um falso conceito do mesmo caráter e essencial ser de Deus. O panteísmo, abertamente promovido por Kellogg começando na Sessão da Conferência Geral de 1897, e especialmente no seu livro O Templo Vivo, não é diferente da antiga religião dos Cananitas que levou Israel a tropeçar nas mesmas fronteiras da Terra Prometido. Abrindo a porta para o espiritismo este "alfa das heresias” preparou o caminho para nossa profunda confusão concernente ao Evangelho da justiça pela fé que adviria no meio século seguinte. "Nos (*anos da década de) 1950 nós tomamos emprestado e endossamos os conceitos do missionário metodista Eli Stanley Jones de ‘justiça pela fé'." Ele pregou um "Cristo deficiente" que podia ser aumentado pela aceitação de suposta "verdade" achada em todas as religiões, inclusive no panteísmo místico Oriental. Espiritualismo altamente refinado foi oferecido à igreja, mas é uma terrível espécie falsificada de justiça pela fé que destrói a confiança
No meio desta confusão teológica no dia 11 de julho de 1950, Deus outra vez enviou (*outros) dois mensageiros à liderança da igreja com um apelo para recuperar a mensagem de Cristo e Sua justiça como Alonzo T. Jones e Ellet J. Waggoner a apresentaram durante os anos 1888 e 1896. (*Estou falando) dos pastores Robert J. Wieland e Donald K. Short, que assistiram a Sessão da Conferência Geral naquele ano como delegados da África, onde eles serviam como missionários. Impressionados pelo apelo do pastor Louis K. Dickson2 para a igreja corrigir nosso curso, e "virar numa correta direção, nesta sessão onde nós tomamos um caminho errado em 1888," estes dois jovens missionários escreveram uma carta ao Comitê da Conferência Geral que resultou em quase 60 anos de debate. Os pontos chave nesta carta incluíram a observação de que o sofisma do espiritualismo introduzido por Kellogg, e o espiritualismo altamente refinado, e falso "Espírito Santo," promovido por Eli Stanley Jones, tinham enganado o povo de Deus em se dirigir para a adoração de Baal3 exatamente às bordas da Canaã celestial.
Voltando ao nosso presente estudo (*desta lição 11do 4ºTrim./09) vemos que os filhos de Israel estavam tranquilamente estacionados na margem oriental do Rio de Jordão, prontos para entrarem na Terra Prometida. Todos seus inimigos tinham sido subjugados e talvez sentiam-se um pouco presunçosos (mesmo laodiceanos?) A maldição de Balaão tinha sido provada ser uma benção, e eles agora viram o homem (erroneamente) como um profeta do Deus verdadeiro do céu -- uma opinião errônea que Balaão prontamente usou para um mau fim. Não tendo conseguido amaldiçoar Israel, Balaão mudou de tática, e sob a aparência de amizade e boa vontade, promoveu uma grande festa
Durante o meado (*da década de) 1950 e simultaneamente com a confusão sobre quem é Deus, e o que constitui justiça pela fé, Satanás trouxe outro desafio à liderança da igreja. Começou na primavera de 1955 e continuando até o verão de 1956, uma série de reuniões entre a liderança de nossa igreja e dois (*pastores) Evangélicos, Donald Grey Barnhouse, e Walter R. Martin. Barnhouse era editor de revista Eternity, consultor em teologia para Billy Graham, e autor de um artigo que discutiu o desafio para as pessoas de várias posições teológicas entenderem-se. Martin era ministro batista do sul (*dos Estados Unidos), consultor editor da Eternity, e escritor, trabalhando num manuscrito que ele esperava definiria os pareceres teológicos aberrantes de vários cultos importantes na América. Sua intenção era incluir neste trabalho a Igreja Adventista do Sétimo Dia, principalmente porque defendemos (*o que ele entendia ser) certas "idéias heréticas” tais como 1ª) a de Cristo, na Encarnação tomar sobre Sua natureza santa a natureza caída de Adão; 2ª) o ministério de Cristo em curso no santuário celestial desde 31 d.C.; 3ª) a obra do Cristo desde 1844 em purificar os corações do Seu povo (veja O Caminho Consagrado para a Perfeição Cristã, págs. 119-121); 4ª) o Juízo Investigativo; 5ª) o Sábado, como o selo de Deus; 6ª) a marca da besta; (*7ª a conclusão da obra expiatória de Cristo, em curso “agora,” EGW, no Santuário celestial) (para mencionar só alguns dos pontos de discórdia).
De acordo com o Sr. Martin, a principal coisa que retardou nossa aceitação na comunidade Evangélica eram certos "ensinos divergentes na literatura mais antiga dos adventistas. Por causa de nosso expresso "ansioso desejo de unir-se" com os evangélicos Martin esperou que uma vez estes pontos divergentes fossem salientados à liderança da igreja, as aberrações seriam remediadas por controle editorial e harmonização com a posição teológica evangélica. O medo de ser (*a igreja adventista) exposta como um culto herético causou o Israel moderno a tomar outra decisão errada, que resultou em sério comprometimento em certas doutrinas fundamentais da igreja que nos faz distintos de todas as outras religiões. Nós agora estávamos voltando em direção a Egito (para conselhos aplicáveis veja Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, págs. 217-218). M. L. Andreasen declarou simplesmente que "O conflito presente dentro da denominação não é semântico, como alguns insistiram. É a razão de nossa existência denominacional".
Como Deus resolveu a apostasia em Baal-Peor? Os líderes do povo que eram os principais na apostasia foram executados e os seus corpos pendurados como um testemunho de que a justiça do Deus seria rápida e certa. À execução seguiu-se um arrependimento corporativo e envolveu uma ação corporativa da parte do acampamento inteiro. Nesse arrependimento dos pecados, cometidos
--Ann Walper
Notas da Autora:
A) Deve ser anotado aqui que as edições de Bible Readings For The Home, Leituras de Bíblia para o Círculo Doméstico, publicado depois de 1888 e antes dos 1950 continham uma descrição sucinta da natureza que Cristo assumiu na encarnação, que foi escrito por E. J. Waggoner. Nas edições publicadas depois das reuniões com Barnhouse e Martin, essas notas foram reescritas para retirar qualquer menção da natureza caída.
*Entretanto, no Brasil, traduzido para o português com o título Estudos Bíblicos, estas notas sobre a natureza caída que Cristo assumiu na encarnação foram mantidas até as últimas publicações do século XX. A edição de que dispomos é de
*Por que, no Brasil, estes cortes e estas omissões foram retardadas? Bem, podemos apenas supor: Talvez devido à polêmica que se desenvolveu nas quatro décadas que se seguiram a 1957, com à publicação do livro Questions on Doctrine, Questões sobre Doutrina, “o clássico mais polêmico da história da igreja” (contracapa do guia de estudos dos professores, das lições da escola sabatina do 3º trim. 09). Talvez nossos líderes editoriais no Brasil estivessem na expectativa de qual tese vingaria oficialmente nos bastidores da Conferência Geral. Isto veio somente no ano de 2007, com a comemoração dos 50 anos do referido livro, numa solenidade em que todos os defensores das diferentes correntes expuseram suas opiniões, e alguns as preocupações quanto à oficialização das teses nele impressas, contrárias, em alguns pontos, ao que a igreja sempre pregara (Veja os 7 itens acima mencionados).
B) As fontes:
Adoração de Baal e o Longo Atraso, Donald K. Short;
Faith on Trial, Robert J. Wieland e Donald K. Short;
The Knocking at the Door, R. J. Wieland;
1888 Reexaminado, R. J. Wieland e D. K. Short;
An Explicit Confession Due the Church, Uma Explícita Confissão Devida à Igreja, R. J. Wieland e D. K. Short;
O Êxodo e os Movimento do Advento em Tipo e Antítipo, Taylor G. Bunch, 1937;
Cartas às Igrejas, M. L. Andreasen (Editora Folhas de Outono),
. do arquivo do Pastor M. L. Andreasen (compilado pelo Laymen Ministry News, Ministério Leigo de Notícias);
Christianity Today, de 5 de Fev. de 1990,
"A Recente Verdade Sobre o Adventismo do Sétimo Dia," por Kenneth Samples;
O Reino dos Cultos, Walter Martin;
A Verdade Sobre os Adventistas do Sétimo Dia, Walter Martin.
Notas do tradutor:
1) Eli Stanley Jones (1884-1973) foi um missionário e teólogo da igreja Metodista no início do século XX.
Na Assembléia da Conferência Geral da Igreja Adventista de 1950, compareceram dois delegados, missionários, líderes da obra adventista na África, Robert J. Wieland e Donald K. Short. Na semana anterior, de
2) Louis Klaer Dickson, (1890-1963) foi vice-presidente da Conferência Geral de . 1945 até 1958. Enciclopédia Adventista, 1976, vol. 10 da série SDABC, pág. 390;
3) “Há entre nós um afastamento de Deus, e ainda não se fez a zelosa obra do arrependimento e volta ao primeiro amor essencial à restituição a Deus e à regeneração do coração. A infidelidade está fazendo suas incursões em nossas fileiras; pois é moda apartar-se de Cristo e dar lugar ao ceticismo. Para muitos o clamor do coração tem sido: ‘Não queremos que Este reine sobre nós’ (Lucas 19:14). Baal, Baal, é a escolha. A religião de muitos dentre nós será a religião do Israel apostatado, porque amam a seus próprios caminhos, e abandonam o caminho do Senhor. A verdadeira religião, a única religião da Bíblia, que ensina o perdão somente pelos méritos de um Salvador crucificado e ressureto, que advoga a justiça pela fé no Filho de Deus, tem sido desprezada, contra ela se tem falado, tem sido ridicularizada e rejeitada. É denunciada como levando ao entusiasmo e ao fanatismo. Mas é a vida de Jesus Cristo na alma, é o ativo princípio do amor comunicado pelo Espírito Santo, que, unicamente, podem tornar a alma frutífera para as boas obras. É o amor de Cristo a força e o poder de cada mensagem em prol de Deus que jamais saiu de lábios humanos. Que espécie de fruto estará à nossa frente, se deixarmos de chegar à unidade da fé?” (Testemunhos para Ministros, págs. 457 e 458).
Paulo, “o apóstolo ordenou aos crentes coríntios a atenderem às lições contidas na experiência de Israel. ‘Estas coisas foram-nos feitas em figuras, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram,’ I Cor. 10:6. Ele mostrou como o amor ao conforto e aos prazeres tinha preparado o caminho para os pecados que atraíram a notável vingança de Deus. Foi quando os filhos de Israel se assentaram a comer e a beber, e se levantaram para folgar, que se afastaram do temor de Deus, o qual haviam experimentado quando presenciaram a entrega da lei; e, fazendo um bezerro de ouro para representar a Deus, o adoraram. E foi depois de haverem fruído um banquete licencioso relacionado com a adoração de Baal-Peor, que muitos dos filhos de Israel caíram por causa da licenciosidade. A ira de Deus se levantou e a Seu mando "vinte e três mil" (I Cor. 10:8) foram feridos pela praga num dia” (Atos dos Apóstolos, pág. 316).
4) Veja esta declaração nas postagens que estamos fazendo neste trimestre neste blog dos diversos capítulos do livro de Taylor G. Bunch, originalmente sermões que ele pregou para os líderes adventistas da Conferência Geral
“Exodus and Advent Movements, in Type and Antitipe”,
O Êxodo e Movimentos do Advento em Tipo e Antítipo,
Entramos na mesma crise, que se repete, nos mínimos detalhes, e o relato foi escrito “para advertência nossa” (1ª Cor. 10:11).
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Taylor Grant Bunch (1885-1969). Estudou Direito, mas sentiu o chamado para o ministério. Foi pastor de algumas das maiores igrejas adventistas dos Estados Unidos. Foi professor de Religião em colégios adventistas como Atlantic Union College,
(Enciclopédia Adventista, vol. 10 da série SDABC, pág. 203, 2ª coluna)..
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O original desta monumental obra foi uma edição mimeografada em