sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

A nossa cidade de refúgio definitiva. Para a Lição 13

"É bom que nos conscientizemos de que Cristo é a nossa Cidade de Refúgio, e é nossa casa permanente. Somos privilegiados em permanecer ali para sempre, escondidos nEle. Partir é assassinar nosso Redentor e cometer suicídio. A libertação dos salários do pecado é achado só em Cristo, a real 'Cidade de Refúgio’” (Parte da lição de sexta-feira em inglês).

Leia agora o último dos 36 sermões do Pr Bunch aos líderes da Associação Geral em 1937, pregados na igreja de Batle Creek.

os Movimentos DO Êxodo E do Advento

em Tipo e Antítipo, por Taylor G. Bunch, escrito em 1937.

Postado em 06/12/09 no blog http://agape-edicoes.blogspot.com

CAPÍTULO 36 — A TERRA PROMETIDA

Pág. 269 {178} Esperança de Recompensa. Mateus 19:27-29. Jesus não repreendeu a Pedro por perguntar sobre a sua futura recompensa. Na resposta à sua pergunta Ele assegurou aos discípulos quanto a uma recompensa que excederá em muito a expectativa e compreensão deles. No reino de glória eles seriam reis que regeriam as doze nações dos salvos. As “grandíssimas e preciosas promessas” (*2ª Pedro 1:4) “de uma “grande recompensa de retribuição” (*Hebreus 10:351) ocupam um grande lugar nas Escrituras e foi um dos fatores principais em conduzir homens e mulheres a decisões pela justiça e contra a inquidade. As promessas “da herança dos santos na luz” (*Col. 1:12) fizeram vibrar o espírito dos peregrinos cristãos ao longo dos séculos ao viajarem através do território inimigo em direção à sua pátria. Declara-se que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, a prova das coisas que se não vêem” (*Heb. 11:1). A maior parte das esperanças do povo de Deus centraliza-se nas promessas divinas de recompensa que não são vistas por serem invisíveis, exceto aos olhos da fé.

Visão do Futuro. Foi a promessa do domínio restaurado que manteve elevado o espírito deprimido de Adão e Eva depois de terem sido expulsos do Paraíso. Este foi também o segredo da caminhada de 300 anos de Enoque com Deus que terminou em sua trasladação. “Mas o coração de Enoque estava sobre os seus tesouros eternos. Ele tinha olhado para a cidade celestial. Ele havia visto o Rei na Sua glória no meio de Sião. Quanto maior a inquidade existente, mais ansioso era o seu desejo pelo lar de Deus. Enquanto ainda sobre a Terra, ele habitava, pela fé, nos reinos de luz” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 8, págs. 330 e 331]. A visão da futura recompensa foi também um dos segredos da vitória de Cristo no Calvário. “O que susteve o Filho de Deus na Sua traição e prova? — Ele viu o trabalho árduo da Sua alma e ficou satisfeito (*ver Isa. 53:11). Ele captou uma visão da expansão da eternidade, e viu a felicidade daqueles que pela Sua humilhação receberiam o perdão e a vida eterna... . Os Seus olhos captaram a visão dos remidos. Ele ouviu os resgatados entoando o cântico de Moisés e do Cordeiro [ibidem, págs. 43 e 44]. Veja Heb. 12:2.

Pág. 270 {178} O Movimento do Êxodo. Foi a sua visão de “recompensa de retribuição” que incutiu em Moisés a tomada de decisões momentosas que resultaram em ser escolhido pelo Senhor para se tornar o líder visível do Movimento do Êxodo, ver Hebreus 11: 24-27. Moisés foi capaz de suportar todas as privações e sofrimento da jornada do Egito a Canaã “porque ficou firme, como vendo o invisível” (*vs. 27) e a sua fé centralizava-se nas recompensas prometidas que estavam fora de vista. Foram as promessas quanto à terra de Canaã que tornaram possível persuadir os israelitas a deixar o Egito e empreender a longa e cansativa peregrinação pelo estéril deserto. A frequente repetição dessas promessas ajudara a manter unido o movimento e concedeu inspiração às multidões em marcha. No tempo de crise e desânimo, a esperança da recompensa impedia-os de voltar à terra da sua escravidão.

Terra Boa e Larga. Êxodo 3:7, 8. A afirmação: “uma terra que mana leite e mel” é símbolo de fertilidade e prosperidade e é {179} repetida vinte vezes. A herança prometida dos hebreus é descrita adicionalmente em Deuteronômio 6:10, 11; 11:10-12; Ezequiel 20:6. No Salmo 106:24 a Palestina é chamada de “terra aprazível” ou “terra desejável” [margem da KJV). Em Daniel 11:16, o anjo Gabriel descreve a pátria dos judeus como “a terra gloriosa” ou “a terra agradável” [margem da KJV]. Quando os doze espias voltaram de uma viagem de quarenta dia pela terra prometida, informaram que era tudo quanto o Senhor havia prometido, e trouxeram amostras dos seus frutos. Calebe e Josué declararam que era “uma terra muito boa” (*Num. 14:7).

Pág. 270 {179} Uma Herança. O Senhor disse aos israelitas que a terra prometida seria uma herança, de modo que não sentiriam que a tinham obtido com base em compra ou conquista. Deviam herdar a terra da promessa, ver Êxodo 6:4, 8; Números 34:2; Salmo 105:44. O fato que a terra era um presente, à base de herança, foi comemorado num cântico, o Salmo 44:1-3. O tamanho dessa herança é dado em Números 34:1-12. O território de duas tribos e meia na parte oriental do Jordão devia alcançar o Rio Eufrates. “Das altas longínquas montanhas do Líbano, até às praias do Grande Mar, e longe, até às margens do Eufrates no Oriente — tudo era (271) para ser deles” [Patriarcas e Profetas, pág. 482]. A promessa consistia em que seria “uma terra boa e larga” (*Êxodo 3:8). Que o Senhor planejava estender gradualmente a terra da promessa até abarcar a Terra inteira é evidente do fato de que quando a promessa foi feita a Abraão ela incluía o mundo inteiro, ver Romanos 4:13 (*e Gên. 17:4-6).

Pág. 271 {179} Visão de Moisés. Pouco antes de sua morte a Moisés foi dada uma visão da terra prometida da qual ele seria excluído por causa de seu pecado de impaciência. “E agora, uma panorâmica vista da terra da promessa foi apresentada a ele. Cada parte do país foi estendida em sua frente, não indistintas e vagas, em obscura distância, mas representando-se claras, distintas e belas à sua prazerosa visão. Naquele cenário ela foi apresentada, não com a aparência de então, mas como se tornaria com a bênção de Deus sobre ela, na posse de Israel. Parecia-lhe estar olhando a um segundo Éden. Havia montanhas guarnecidas de cedros do Líbano, colinas alegres com olivais, e cheirosas com o odor das vinhas; amplas e verdes planícies, brilhantes, com flores, e ricamente frutíferas; aqui as palmeiras dos trópicos, ali campos ondulados de trigo e cevada; vales ensolarados, melodiosos com o sussurro dos riachos e o cântico dos pássaros, boas cidades e belos jardins; lagos, ricos na “abundância dos mares” (*Deut. 33:19), rebanhos pastando nas colinas, e até mesmo tesouros de abelhas silvestres escondidos entre as rochas. Era, sem dúvida, a terra que Moisés, inspirado pelo Espírito de Deus, tinha descrito a Israel” [Patriarcas e Profetas, pág. 472]. Esta visão do profeta de Deus foi então fundida numa visão da Terra inteira, quando restaurada à sua beleza edênica e habitada pelos remidos.

Terra Ocupada. A terra prometida já estava ocupada por trinta nações, cada uma das quais era maior em número do que a dos hebreus. Tinha sido dada a essas nações a oportunidade de conhecer a Jeová, mas O haviam rejeitado pela adoração de deuses falsos e tinham se afastado em pecado do seu dia de graça. O Senhor não poderia dar {180} a terra prometida a Seu povo até que essas nações e os seus habitantes tivessem completado a taça da sua inquidade. Isto aconteceria numa geração específica, ver Gênesis 15:13-16. As nações e povos que ocupavam a terra prometida deveriam ser “completamente” destruídos, ver Deuteronômio 7:1, 2. A destruição seria feita pelo Senhor (272) mediante o Seu anjo destruidor “Eu os destruirei,” ver Êxodo 23:23; 33:1, 2. Como armas de destruição o Senhor usaria “vespões”, “pragas” e “saraiva,” ver Êxodo 23:28; Josué 10:11.

Pág. 272 {180} Canaã Celeste. A terra prometida do Movimento do Advento é a Canaã celeste que é a Terra inteira remida e restaurada ao seu estado original. Salmo 37:11; Mateus 5:5; Hebreus 11:12-16. A Canaã celeste, bem como a terrestre, vem ao povo de Deus pela herança, e é um presente de Deus, recebido pela fé. Tal como Abraão, Isaque, e Jacó e os doze patriarcas foram peregrinos e estrangeiros numa terra que eles “que havia de receber depois por herança” (*Heb. 11:8, KJV), assim se dá com todo o povo de Deus em todas as partes do reino de pecado, sendo peregrinos e estrangeiros num mundo que lhes virá por herança. Essa terra prometida é ocupada agora por nações más a quem oportunidade tem sido dada de conhecerem ao Senhor e à Sua verdade. A rejeição completa da última mensagem de advertência da parte de Deus, sob a chuva serôdia, encherá a sua taça de inquidade. O Senhor não pode dar a terra a Seu povo escolhido até que os habitantes da Terra tenham se afastado pelo pecado para longe do seu dia de graça. Quando “os tempos dos gentios” se “completarem” (*Lucas 21:24) o tempo de graça se encerrará e a preparação final será feita para que os santos herdem a Terra.

Completamente Destruídas. O Senhor prometeu destruir completamente todas as nações terrestres e todos os pecadores. Daniel 2:34, 35, 44, 45; Sofonias 1:2, 3, 14-18; Isaías 13:9; 24:1-6. Essa destruição será realizada “por pragas” e “grande pedras de saraiva,” Ezequiel 38:18-22; Apocalipse 16. Os ímpios serão queimados, raiz e ramo, e se farão “cinzas debaixo das plantas” dos pés dos justos que habitam a Terra, ver Malaquias 4:1-3. Essa destruição tem sido retardada pela misericórdia de Deus até que a taça da inquidade seja cheia e se complete até a borda, e há toda evidência de que o dia da vingança está próximo. “Obreiros maus têm entesourado ira para o dia da ira; e quando o tempo chegar plenamente em que a iniquidade tiver alcançado o limite determinado na misericórdia de Deus, a Sua paciência cessará. Quando os dados reunidos nos livros de registro do céu assinalarem a soma completa da transgressão, a ira virá, não misturada com misericórdia” [Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 524], (*e Maranata, pág. 262).

Pág. 273 {180} Terra Agradável. A Canaã celeste é de fato uma terra agradável. A Terra será completamente restaurada ao seu estado edênico original. Atos 3:30, 31. “A restauração de tudo” significa reverter a uma antiga condição. A Terra será feita “como o Éden” e “como o jardim do Senhor” [Isa. 51:3]. Paulo declarou que “quando o estado perfeito de coisas vier, tudo o que é imperfeito será trazido a um fim” [1ª Cor. 13:10, Weymouth]. Esse estado perfeito de coisas é descrito em muitos textos, ver Isaías 11:4-9; 35:3-10; 60:18-21; 65:17-25; 66:22, 23; Apocalipse 21 e 22. Após contemplar a Canaã terrestre do cume do Monte Nebo a Moisés foi dada uma visão da nova Terra. “Ainda outra {181} cena se abre à sua vista – a Terra livre da maldição, mais encantadora do que a formosa terra da promessa, que tão poucos momentos antes se apresentara perante ele. Nela não há pecado, e a morte não pode entrar. Lá, as nações dos salvos encontrarão o seu eterno lar. Com inexprimível alegria, Moisés olha para a cena – a realização de um mais glorioso livramento do que jamais esboçaram as suas mais radiosas esperanças. Passada para sempre sua peregrinação terrestre, o Israel de Deus finalmente entrou na boa terra” [Patriarcas e Profetas, pág. 477].

Pág. 273 {181} Propósito Espiritual. Na Canaã celeste o propósito original de Deus será levado a cabo “como se o homem nunca houvesse caído”. O Éden, que significa “uma região deleitosa” será restaurado, e poderemos entrar novamente no Paraíso, “o jardim de todas as delícias”. “Ao a Terra sair das mãos de seu Criador, era extremamente bela. A sua superfície era diversificada, com montanhas, colinas e planícies, entremeadas por majestosos rios e formosos lagos; mas as colinas e montanhas não eram abruptas e acidentadas, com inúmeros terríveis precipícios e horríveis abismos, como hoje têm; as pontas afiadas e ásperas das rochas da estrutura da terra estavam sepultadas debaixo do solo fértil, que, em toda parte, produzia um abundante crescimento da vegetação. Não havia pântanos nojentos nem desertos áridos. Arbustos graciosos e flores delicadas excitavam a vista em qualquer lugar. As montanhas estavam embelezadas com árvores mais majestosas do que quaisquer que possam existir agora. O ar, não contaminado por putrefação fétida, era puro e saudável. A paisagem inteira excedia em beleza as áreas decoradas do mais glorioso palácio” [idem, pág. 44]. Tudo isso deve ser restaurado.

Pág. 274 {181} As Ambições Mais Elevadas Realizadas. Há correntes perenes, claras como cristal, e ao lado delas, árvores ondeantes projetam sua sombra sobre as veredas preparadas para os resgatados do Senhor. Ali as extensas planícies avultam em colinas de beleza, e as montanhas de Deus levantam seus altivos cumes. Nessas pacíficas planícies, ao lado daqueles vivos regatos, o povo de Deus, durante tanto tempo peregrino e errante, encontrará um lar” [O Grande Conflito, pág. 675]. “Ali, mentes imortais contemplarão, com prazer que jamais fraquejará, as maravilhas do poder criador, os mistérios do amor que redime. Ali não haverá nenhum cruel enganador inimigo, para nos tentar a esquecer a Deus. Cada faculdade será desenvolvida, cada capacidade aumentada. A obtenção de conhecimento não cansará a mente nem esgotará as energias. Ali os maiores empreendimentos poderão ser executados, as mais elevadas aspirações alcançadas, as mais altas ambições realizadas; e surgirão ainda novas alturas a conquistar, novas maravilhas a admirar, novas verdades a compreender, novos objetivos a aguçar as faculdades do espírito, da alma e do corpo. Todos os tesouros do Universo estarão abertos ao estudo dos redimidos” [idem pág. 677].

Fonte de Encorajamento. Assim como a contemplação e as conversas acerca da terra prometida alegraram os peregrinos hebreus na sua jornada pelo deserto, assim o povo do Advento é encorajado a seguir avante e não pôr de lado a sua confiança em vista do esplendor da Canaã celeste ao fim da sua jornada. “São revelados nesses últimos dias visões da glória futura, cenas pintadas pela mão de Deus, e elas devem ser queridas por Sua Igreja. … Devemos ter uma visão do {182} futuro e da bem-aventurança do céu” [Testemunhos Para a Igreja. Vol. 8, pág. 43, 44. “Deixe a sua imaginação retratar o lar dos remidos, e lembrar-se de que será mais glorioso do que a sua imaginação mais brilhante poderia reproduzir” [Caminho a Cristo, pág. 86, dição de bolso], ver 1ª Coríntios 2:9.

Pág. 274 {182} A Pátria Celeste. A Palestina era a pátria dos hebreus, pois eram apenas peregrinos no Egito. Tão logo eles alcançaram a sua pátria, a Festa dos Tabernáculos foi instituída para comemorar a sua libertação da escravidão egípcia e “em memória da sua vida de peregrinos no deserto” [Patriarcas e Profetas, pág. 540]. Este grande festival era uma celebração de retorno ao lar (275) e também era conhecido como a festa do regresso para casa. Nunca foi celebrada enquanto o Israel esteve em escravidão ou cativeiro numa terra estrangeira. Foi instituída logo que alcançaram a sua pátria, saídos da escravidão egípcia, e foi reinstituída depois que regressaram do cativeiro em Babilônia. “A festa dos tabernáculos era a reunião de encerramento do ano. Era propósito de Deus que, por esse tempo, o povo refletisse em Sua bondade e misericórdia. ... A festa continuava por sete dias ... O povo vinha de longe e de perto, trazendo em suas mãos um testemunho de alegria. Velhos e jovens, ricos e pobres, todos levavam alguma dádiva como tributo de agradecimento Àquele que lhes coroara o ano com Sua bondade, e tornara Seus caminhos abundantes. Tudo quanto podia alegrar a vista e dar expressão ao contentamento geral, era trazido das matas; a cidade assumia a aparência de uma linda floresta. Essa festa não era somente a ação de graças pela colheita, mas um memorial do protetor cuidado de Deus sobre Israel no deserto. Em comemoração à vida deles em tendas, os israelitas durante a festa habitavam em cabana ou tabernáculos de ramos verdes. ... Com hinos sagrados e ações de graças, os adoradores celebravam essa ocasião” [O Desejado de Todas as Nações, pág. 448].

Pág. 275 {182} A Chegada Final ao Lar. Esta celebração de regresso ao lar era típica do regresso para casa dos remidos da Terra para a Canaã celeste, ver Apocalipse 14:1-5; 15:2-8; 19:1-9. Ao Revelador são dadas visões dos remidos da Terra na pátria celeste “trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos” celebrando a Festa dos Tabernáculos ou Festa das Primícias, ver Apocalipse 7:9-17. O universo inteiro participa da maior celebração de regresso para o lar e celebração de ação de graças de todas as eras. “A festa dos tabernáculos não era apenas comemorativa, mas também típica. Não somente apontava para a peregrinação no deserto, mas, como festa da ceifa, ela celebrava a colheita dos frutos da terra, e apontava para o grande dia da colheita final, quando o Senhor da seara enviará os Seus ceifeiros ... E cada voz, no Universo inteiro, unir-se-á em alegre louvor a Deus... . O povo de Israel louvava a Deus na Festa dos Tabernáculos, ao rememorarem (276) a Sua misericórdia no seu livramento da escravidão no Egito, e o Seu terno cuidado para com eles durante sua vida de peregrinação pelo deserto. Regozijavam-se também pela conscientização do perdão e aceitação, mediante o serviço do dia da expiação, apenas terminado. Mas, quando os remidos do Senhor tiverem sido com segurança reunidos na Canaã {183} celestial – para sempre libertados do cativeiro da maldição, sob o qual “toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (*Rom. 8:22) – regozijar-se-ão com inexprimível alegria e cheios de glória. A grande obra expiatória de Cristo em prol do homem terá sido então completada, e seus pecados terão sido para sempre eliminados” [Patriarcas e Profetas, págs. 541 e 542].

Pág. 276 {183} Doxologia Tríplice. É durante essa grande celebração de ação de graças do final regresso para o lar, que a tríplice doxologia de Apocalipse 5 é entoada pelos querubins guardiões do trono de Deus com os vinte e quatro anciãos, a inumerável hoste celestial de anjos com sua atribuição sétupla de louvor ao Cordeiro, terminando em um coro de Aleluia poderoso de louvor a Deus e ao Cordeiro, no qual toda a criação no universo participa. “Finalmente, toda criação afetada pela queda e incluída nas provisões da restauração remidora reverbera em louvores fiéis a Deus e a Seu Cordeiro, oferecendo-Lhes em vozes agradecidas de todas aquelas esferas toda “bênção, e honra, e glória, e poder” (*Apoc. 5:13). Podemos entender bem a emoção da arrebatadora antecipação que nessa ocasião animará toda a criação expectante quando lemos passagens como Rom. 8:18-21!” [“Revelation, the Crown-Jewel of Biblical Prophecy,” por Stevens, pág. 126]2.

Esperando Pela Celebração. O apóstolo Paulo descreve o universo inteiro, que espera em gozosa antecipação por essa grande celebração de ação de graças, quando o Movimento do Advento conclui a sua jornada e todos os santos entram na Canaã celeste: “Ora, o que agora sofremos conto como nada em comparação com a glória que deve ser logo manifestada em nós. Pois toda a Criação, fitando ansiosamente como se com o pescoço esticado, está esperando e almejando para ver a manifestação dos filhos de Deus. Já que a Criação caiu na sujeição e fracasso (277) e na irrealidade (não da sua própria escolha, mas pela vontade daquele que assim a submeteu). Contudo, houve sempre a esperança de que finalmente a própria Criação também seria posta em liberdade da escravidão da decadência para desfrutar da liberdade que acompanhará a glória dos filhos de Deus. Pois sabemos que a Criação inteira está gemendo juntamente com as dores de parto até esta hora. E mais do que isto, nós mesmos, embora possuamos o Espírito como um antegozo e garantia do futuro glorioso, contudo nós mesmos intimamente suspiramos, enquanto esperamos e longamente pelo aberto reconhecimento como filhos pela libertação dos nossos corpos” [Romanos 8:18-23, versão de Weymouth].

Notas desta edição:

1) Paulo, neste verso, nos exorta a não rejeitar a nossa confiança em Deus, que tem “grande recompensa de retribuição” (*Hebreus 10:35, na KJV do Séc. XXI e na Versão Padronizada Americana); “grande e avultado galardão” (Alm. Fiel); “uma grande recompensa” (Alm. Contemporânea); Moisés recusou o trono do Egito, “porque tinha em vista a recompensa” (Heb. 11: 26); o amor aos inimigos tem “grande galardão” (Lucas 6:35);

2) “Revelation, the Crown-Jewel of Biblical Prophecy”, (Apocalypses, a Joia-Coroa da Profecia Bíblica), 1928, publicado pela editora The Christian Alliance Publishing Company (Harrisburg, Pa, New York). Por William Coit Stevens. Ele foi um pastor presbiteriano, largando esta denominação e depois se integrando ao movimento da Nova Aliança. Ele era um lingüista clássico, conhecendo latim, grego, hebraico, alemão e francês. Chegou a adquirir diversos graus honoríferos, mas preferia ser chamado simplesmente de Pastor Stevens.

3) Tradução do Novo Testamento do grego para o inglês moderno, como usado no século XIX, feita por Richard Francis Weymouth (1822-1902). O prefácio da edição original, de 1902 (ou 1903?), afirma que a versão foi principalmente elaborada para fornecer um sucinto e resumido comentário. Outras edições são de: 1904; 1909; 1924, revisada por diversos escolásticos; 1929, revisada por James Alexander Robertson, e a sexta edição em 1936.