Classe da Escola Sabatina
C/ uma semana de antecedência
Que você pode ver, em inglês, no
YouTube 88denver99
Este artigo ele preparou a partir
de escritos do Pr. Pulo Penno
Notas finais:
Nosso propósito é especialmente indagar como a "mui preciosa mensagem" da Igreja Adventista sobre a Justificação pela Fé, lança luz em nossos temas da lição da Escola Sabatina.
Para
“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda nação, e tribo, e língua e povo, dizendo com grande voz: ‘Temei a Deus, e dai-lhe glória, porque é vinda a hora do Seu juízo. E adorai aquele que fez o céu e a terra, o mar e as fontes das águas’" (Apoc. 14:6-7).
A proclamação do evangelho eterno da justificação pela fé traz julgamento. Deus o declarou a Adão e Eva em Gênesis 3. Noé o pregou antes do dilúvio em Gênesis 6 (cf Heb.11: 7, 2ª Ped. 2:5). O remanescente deve pregá-lo e vivê-lo, a fim de que o julgamento final ocorra. Isto exige uma compreensão madura da graça que se manifestou para a humanidade em Cristo.
O próprio Cristo sofreu o julgamento e condenação que o pecado trouxe sobre a raça de Adão, como prometido em Gênesis 3:15. Como representado nEle, toda a raça morreu a morte que a justiça exige (2ª Coríntios 5:14), foi justificada pela graça, pelo Seu sangue, e foi dado a ela o direito à vida eterna:
[Jesus] “foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rom. 04:25).
“E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está
“Pois assim como por uma só ofensa de um homem [o julgamento veio] a todos os homens, para condenação, assim também por um ato de justiça do homem [o dom gratuito veio] a todos os homens, para justificação de vida” (Rom. 5:18, NKJV).
Quando esta graça muito mais abundante é pregada em sua plenitude, o julgamento virá como resultado natural. Ele determinará quem está respirando nesta atmosfera de graça que dá vida, deixando que as dimensões universais de justificação tornem-se pessoal e prática em sua própria vida:
Jesus Cristo, a Majestade do Céu, foi oferecido ao mundo, tem sido dado ao homem como seu Salvador e Redentor. (Signs of the Times, de 19 de junho de 1893, 6º §)
Um dom gratuito é muito mais do que uma oferta condicional. É tão antinatural como segurar-se a respiração de alguém até que morra.
“No dom incomparável de Seu Filho, Deus envolveu o mundo todo numa atmosfera de graça, tão real como o ar que circula ao redor do globo. Todos os que respirarem esta atmosfera vivificante hão de viver e crescer até à estatura completa de homens e mulheres
Justificação pela graça, "sendo justificados pela Sua graça” (Tito 3:7); justificados pelo Seu sangue, "tendo sido justificados pelo seu sangue" (Rom.5: 9); justificados pela fé, "tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus" (Rom.5: 1); justificado pelas obras, "vede que o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé" (Tiago 2:24). Agora, muita confusão foi causada por nossa incapacidade de compreender claramente estes métodos de justificação. Justificação pela graça, a graça divina, é a fonte de toda justificação. Justificação pelo seu sangue: o sangue de Cristo — e o sangue é a vida — foi o canal divino através do qual a justificação deve vir para a humanidade, unindo-Se em Sua vida, com a humanidade. Justificação pela fé: Este é o método através do qual o indivíduo compreende e aplica a seu próprio caso a justificação que vem da graça através do sangue de Cristo.
Justificação pelas obras: São as evidências externas de que o indivíduo aplicou pela fé a justificação que vem da graça pelo sangue de Cristo.
Agora, justificação pela graça, que é da parte de Deus. Justificação pelo seu sangue, é da parte de Deus, e ele tem feito isso para cada ser humano da sua parte. Ele tem feito tudo para a justificação de cada ser humano, sua graça é livre para cada ser humano, e seu sangue é o canal através do qual flui a cada ser humano, e "julgando nós assim: que, se Um morreu por todos, logo todos morreram" (2ª Cor. 5:14), assim isto é da graça de Deus. Mas, conquanto Ele tenha feito tudo isto para todos os seres humanos, beneficia apenas aqueles que, pessoalmente, o apreende por sua própria fé, que toma posse da justificação provida. É livremente fornecidas para cada um, mas pela fé nEle, o indivíduo se apodera daquela justificação para si mesmo. Em seguida, a provisão que tem sido livremente feita para todos, aproveita para ele, como indivíduo, e quando, pela fé, ele fez uma aplicação pessoal ao seu próprio caso da justificação que vem de Deus através do sangue de Cristo, então, como consequência, como o resultado inevitável, as obras de Cristo aparecem nele. Portanto, para a pessoa
A Graça de Deus é universal (Heb. 2:9, Tito 2:11, 3:7);
O Sangue de Cristo é universal (Rom. 5:8-10);
A Fé de Jesus é dada, mas não exercida, universalmente (Rom. 5:1, 12:3, Apoc. 14:12)
As boas obras são preparadas por Deus para todos, mas nem todos a exercitam (Efé. 2:10, Tiago 2:17-26).
Quando todos tiverem crido na, ou rejeitado a completa justificação provida em, e, através de Cristo, e os "pensamentos e intenções do coração” (Heb. 4:12) forem mals ou bons continuamente, então o julgamento executivo pode prosseguir como ocorreu nos dias de Noé.
Mas a hora do juízo somente revelará a resposta humana à graça de Deus apenas ao Sua graça ser proclamada em sua plenitude. Aqueles que crerem na inteirreza do evangelho nEle, não serão condenados. “Quem não crê já está condenado, porquanto” (João 3:18) tomaram sobre si mesmos a condenação que já havia sido anulada em Cristo.
“Porque já o tempo [veio] para que começe o julgamento pela casa de Deus, e se primeiro [ele começa] conosco, qual vai [ser] o fim daqueles que desobedecem ao evangelho de Deus?” (1ª Ped. 4:17, NVI)
Está o povo de Deus pronto para proclamar o evangelho eterno? Há indícios de que isto poderá ocorrer em breve!
Todd Guthrie
O irmão Todd Guthrie, é um médico adventista, membro da Mesa administrativa do Comitê de Estudos de Mensagem de 1888. Ele é ancião na sua igreja adventista local, e constantemente está envolvido em organizar e executar programas musicais para acontecimentos importantes da Igreja Adventista nos EUA e em outros países. Ele e sua família sempre aparecem no canal de televisão adventista Three Angels Broadcasting Network [Canal de Televisão Três Anjos] com música tanto vocal quanto instrumental.
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Para
"Não foi com coisas corruptíveis ... que fostes resgatados,. . . mas com o precioso sangue de Cristo" (1ª Pedro 1:18, 19). "Vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto" (Efésios 2:13).
Resgatados pelo sangue. Aproximados pelo sangue.
Como o sangue resgata, ou como é que o sangue nos traz para perto de Deus? Fisicamente, o sangue de Cristo não foi diferente do que qualquer dos nossos. Ele era composto de glóbulos vermelhos e brancos, plaquetas e plasma.
Se Jesus tivesse morrido por um método sem derramamento de sangue, tal como envenenamento, ou enforcado, nós ainda seriamos "resgatados" e "aproximados" de Deus? Existe algum poder mágico ou místico no sangue literal de Cristo — o fluido correndo através das Suas veias — que nos permite ser resgatados ou chegarmos perto de Deus?
Ao nos aproximamos de Deus, se tivemos um frasco de sangue de Cristo para mostrar a Deus, isso desvia potenciais objeções que Deus possa ter para com a nossa condição pecadora e, assim, concede-nos a redenção — um passe para o céu? Ou será que o "sangue" de Cristo é uma representação da entrega da Sua vida?
É "sangue" necessário, porque Deus o requer antes que Ele seja capaz ou disposto a nos perdoar e aceitar? É "sangue" necessário, antes de Deus poder relacionar-Se conosco com favor e aceitação? Será que Deus fica, em algum grau retirado e distante em Sua atitude para com nós até temos "sangue" para apresentar diante dEle?
• Será que o sangue move Deus em nossa direção?
• Ou, será que o sangue nos move em direção a Deus?
• É Deus aquele que requer sangue antes que Ele vá nos aceitar? Ou,
• Somos nós os que necessitamos de sangue antes de crermos nEle e O recebermos?
• Será que Deus precisou ver uma morte, ou nós precisamos ver uma morte?
Ao percebemos e entendermos a vida de Cristo, e inculcar os princípios daquela vida em nossa experiência, somos transformados (resgatados) para o ponto em que queremos estar perto de Deus.
Note, em Efésios 2:13 acima: Quem foi trazido perto de quem pelo sangue de Cristo? O sangue (vida e morte) de Cristo não trouxe Deus para perto de nós, mas nós que estávamos "longe" formos "trazidos para perto" dEle. A alienação, a distância, o medo, e até mesmo animosidade estavam em nossos corações para com Deus, mas nunca em Seu coração para conosco! Nós éramos os únicos que precisávamos ser movidos, para ser trazido para perto, porque estávamos "distantes" de Deus em nossos sentimentos dos corações e mentes.
Observe o mesmo padrão em 2ª Coríntios 5: 18-19: "Tudo isso provem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, . . . Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo." Novamente, fomos os únicos que precisávamos ser reconciliados (deslocados) em direção a Deus. A distância ou alienação ou suspeita não era da parte de Deus para nós, mas da nossa parte para com Deus. A mente carnal é inimizade contra Deus. Temos uma natural, inata animosidade, e medo em relação a Deus. A única maneira pela qual Ele poderia superar esse medo e animosidade em nossos corações é demonstrar Sua bondade, confiança, e amor por nós — que é o que a vida e a morte de Cristo realiza.
Observe o mesmo padrão em 1ª Pedro 3:18, "Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o Justo pelos injustos, para levar-nos a Deus." Novamente, nós somos os únicos que precisávamos ser mudados ou apaziguados pelos sofrimentos e morte de Cristo. Deus está buscando e amando-nos desde o início. Nós somos os únicos com medo, e correndo, e até mesmo com raiva dEle. Cristo morreu para nos conduzir a Deus, para mover-nos em uma posição de aceitação diante de Deus. Cristo não morreu para mover a Deus para nos aceitar.
Muitas vezes o processo de redenção se expressa — intencionalmente ou não — como, em parte, uma mudança da parte de Deus (Deus é santo e justo, e, portanto, não pode aceitar os pecadores sem sangue sendo derramado por Jesus), e em parte uma mudança de nossa parte (temos de crer em Jesus e então Deus irá "contar" a nossa fé como justiça). Mas, como estamos vendo de todas as Escrituras, a história real da Bíblia é sobre um Deus que já nos ama e se relaciona conosco com uma atitude e coração de afeto e aceitação. Este Deus enviou Seu Filho para revelar o Seu imutável amor ao longo da vida e morte de Cristo.
Quando vemos esta verdade, e cremos nela e agimos em harmonia com esta verdade, então, a reconciliação ocorre em nossos corações para com Deus. Reconciliação e aceitação têm sido sempre em Seu coração em direção a nós — nós, simplesmente, nunca percebemos claramente isso. Mas, em Jesus é tão claro como Deus é, e como Ele gentilmente Se relaciona conosco, que não há nenhuma causa mais para temer a Deus como um Ser distante, severo, implacável, ou preconceituoso. Podemos ver Deus claramente porque Jesus é a imagem exata, ou revelação perfeita, do que Deus é. (Colossenses 1:15, Hebreus 1: 3).
"Não devemos entreter a idéia de que Deus nos ama porque Cristo morreu por nós, mas que Ele nos amou tanto que deu o Seu Filho unigênito para morrer por nós." (Ellen White, Signs of Times, de 30 de maio de 1895, § 6). O amor de Deus é a fonte da vida e da morte de Cristo, não o resultado da vida e morte de Cristo.
Em um sentido muito real, todas as religiões podem ser divididas em duas categorias. Se a idéia teológica é que alguém ou algo fora de Deus causa o amor, perdão, bondade, etc, para despertar no coração de Deus, então é um falso evangelho — uma falsa religião. Mesmo se a alteração ou apaziguamento de Deus é causado por Ele próprio — Deus mudando a Si mesmo — então está faltando a beleza do evangelho. Um famoso autor cristão descreveu salvação como auto-apaziguamento ou auto-satisfação de Deus (John Stott,
Podemos ver no "sangue" (vida e morte) de Jesus, a verdade que Deus nos ama e está trabalhando para resgatar-nos de volta para Si da alienação e do medo que surgiram como resultado de se crer nos enganos de Satanás sobre Deus. Quando essas mentiras são totalmente expostas e nelas não se crê mais, em seguida, "redenção" estará completa em nós. Esforcemo-nos, sob a influência do amor e bondade de Deus, para alcançar esse fim.
—Bob Hunsaker
O irmão Roberto Hunsaker é adventista por muitos anos, médico, e diretor do ministério pessoal de sua IgrejaAdventista do Sétimo Dia, na área de Boston, MA., U.S.A., e também professor desua unidade evangelizadora. Ele tem, também, um programa semanal na rádio(AM WEZE 590) aos domingos à noite, às19:30 horas, em parceria com o Pr. Bill Brace, intitulado Portraits of God (Quadros de Deus).
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