O Evangelho na Criação, por Ellet J. Waggoner
INDICE:
Introdução.
Vai da pág. 1, parágrafo 1º, até à pág. 3, parágrafo 1º, da NUMERAÇÃO da edição ORIGINAL
1º Capítulo - O SEGUNDO DIA: CRIAÇÃO E REDENÇÃO
Vai da 3, parágrafo 2º, até à pág. 18, parágrafo 4º, da NUMERAÇÃO da edição ORIGINAL
2º Capítulo - O SEGUNDO DIA: As Nuvens são a Poeira dos Seus Pés
Vai da pág. 18, parágrafo 5º, até à pág. 23, parágrafo 4º, da NUMERAÇÃO da edição ORIGINAL
3º Capítulo - O TERCEIRO DIA: A PLENITUDE DO MAR
Vai da pág. 23, parágrafo 5º, até à pág. 31, parágrafo 2º, da NUMERAÇÃO da edição ORIGINAL
4º Capítulo - O FIRMAMENTO MOSTRA AS OBRAS DAS SUAS MÃOS
Vai da pág. 31, parágrafo 3º, até à pág. 37, parágrafo 3º, da NUMERAÇÃO da edição ORIGINAL
5º Capítulo - O QUINTO DIA: PÁSSAROS, PEIXES E ANIMAIS
Vai da pág. 37, parágrafo 4º, até à pág. 39, parágrafo 5º, da NUMERAÇÃO da edição ORIGINAL
6º Capítulo - O SEXTO DIA: O QUE É O HOMEM?
Vai da p. 40, parágrafo 1º, até à pág. 43, parágrafo 1º, da NUMERAÇÃO da edição ORIGINAL
7º Capítulo - O SÉTIMO DIA: Descansando com o Senhor
Vai da pág. 43, parágrafo 2º, até à pág. 50, parágrafo 3º, da NUMERAÇÃO da edição ORIGINAL
O Evangelho na Criação, por Ellet J. Waggoner
[Pág. 1] Introdução
Esta introdução vai da pág. 1, 1º parágrafo, até à pág. 3, 1º parágrafo, da NUMERAÇÃO da edição ORIGINAL)
Conforto e Esperança Através das Escrituras
Em Romanos 15:4, o Espírito de Deus, por meio do apóstolo Paulo, mostra a validade do Velho Testamento para nós hoje, dizendo: "Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência, e consolação das Escrituras, tenhamos esperança."
A razão pela qual encontramos conforto e esperança no Velho Testamento é claramente revelado por Cristo quando, ao responder aos judeus, deu a sanção divina a ele, e especialmente aos escritos de Moisés, dizendo: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de Mim testificam ". "Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em Mim; porque de Mim escreveu ele. Mas, se não credes nos seus escritos, como crereis nas Minhas palavras?" (João 5:39,46,47). Podemos encontrar conforto e esperança nas Escrituras, porque Cristo está nelas.
O espírito do Velho Testamento é o Espírito de Cristo. Lemos dos antigos profetas que investigaram "que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo, haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir" (1ª Pedro 1: 11).
O Velho Testamento é o Evangelho
Não somente isso, mas o Velho Testamento contém o evangelho. No verso 12 lemos: “Aos quais foi revelado que, não para si mesmos, mas para nós, eles ministravam estas coisas que agora vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo, enviado do céu, vos pregaram o evangelho". Isto é, os profetas, Moisés entre eles, ministrava exatamente as mesmas coisas que eram pregadas pelos apóstolos, a saber, o evangelho. Uma vez que o evangelho de Deus é "com respeito a Seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor" (Romanos 1:1-3, KJV), e os judeus teriam, necessariamente, crido em Jesus se tivessem crido em Moisés, porque Moisés escreveu de Cristo, segue-se que o que Moisés escreveu era o evangelho.
O EVANGELHO NA CRIAÇÃO
A primeira coisa que Moisés escreveu, pela inspiração do Espírito de Deus, foi a história da Criação. Isso, portanto, é uma das coisas mediante a qual podemos receber esperança e conforto. Por que é que podemos receber esperança e conforto através da história da Criação? Porque ela contém o evangelho. Umas poucas palavras vão servir para estabelecer este fato antes que continuemos a estudar as lições detalhadamente.
A declaração do apóstolo, de que “o evangelho de Cristo ... é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16) é familiar a todos que ouviram constantemente a pregação do evangelho. O evangelho é a manifestação do poder de Deus proposto para salvar os homens. A mesma coisa é declarada, em essência, pelo apóstolo Pedro quando ele fala da herança reservada no céu para aqueles que, "pelo poder de Deus sois guardados, mediante a fé, para a salvação" (1ª Pedro 1: 5, Alm. Contemporânea).
[Pág. 2] A CRIAÇÃO, A MEDIDA DO PODER DE DEUS
Mas qual é a medida do poder de Deus? Onde é visto de modo substancial? Leia Romanos 1:20, onde nos é dito que desde a criação do mundo, as coisas invisíveis de Deus, tal como o Seu eterno poder e Divindade, são claramente vistas, sendo entendidas pelas coisas que foram criadas. É na Criação, portanto, que o poder de Deus deve ser visto por todas as pessoas. Mas o poder de Deus, na linha da salvação, é o evangelho. Portanto, as obras da criação ensinam o evangelho. Isso é declarado no Salmo 19, na KJV, onde lemos: "Os céus declamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem, nem há fala, sem que suas vozes sejam ouvidas; a sua linha se estende por toda a terra, e as suas palavras até ao fim do mundo".
A frase acima sublinhada eu a colhi da nota à margem da versão KJ, eis que se aproxima mais de perto do original. A idéia é que, não importa que idioma fale um povo, todos podem entender a linguagem dos céus. Sua mensagem pode ser lida muito mais facilmente do que se proferissem um som audível; pois todas as pessoas sobre a Terra não podem entender uma mesma língua falada, mas todos que têm entendimento podem ler a simples linguagem das obras de Deus.
Esse pensamento é belamente expresso no hino composto por José Addison (1672-1719), nº. 96 do Hinário Adventista americano, com o título “The spacious firmament,” e 39 do brasileiro, “O Céu Azul”:
Primeira Estrofe
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Segunda Estrofe
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“0 céu azul na amplidão,
Estrelas mil em multidão, A luz do céu e seu fulgor Proclamarão o Criador. O Sol de luz, com seu calor, Louvor dará ao seu Autor, E sem falar, a resplender, Dirá de Deus e Seu poder. |
“Ao grande Deus, o som do mar,
A flor gentil, a voz do ar, A doce paz da noite azul Aclamarão de norte a sul. Assim dirão o céu e o mar, Do Seu poder e amor sem par. E vós, nações clamai também! Louvai a Deus, Senhor! Amém.” |
[Pág. 3] O evangelho é o poder de Deus, e o poder de Deus se manifesta nas coisas que Ele criou; portanto, o salmista está falando do evangelho, que os céus ensinam. Que isso é assim é demonstrado pelo apóstolo Paulo em Romanos 10:15-18. "Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas! Mas nem todos têm obedecido ao evangelho; pois Isaías diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? De sorte que a fé é pelo ouvir e o ouvir pela palavra de Deus. Mas digo: Porventura não ouviram? Sim, por certo, pois por toda a terra saiu a voz deles, e as Suas palavras até aos confins do mundo". O apóstolo está falando aqui sobre o evangelho, o qual, ele diz, todos não obedeceram. Então declara que todos ouviram, e como prova de que todos ouviram, ele cita do Salmo 19: “por toda a terra, se faz ouvir a Sua voz, e as suas palavras até ao fim do mundo.” As palavras deles concernentes a quê? Ora! Concernentes ao evangelho, logicamente. Assim temos uma declaração básica de que os céus completamente pregam o evangelho. Não há homem tão ignorante que não possa ler o evangelho; nenhum homem tão surdo nem tão desligado que não possa ouvir um sermão evangelístico. Esta verdade ficará mais clara ao prossigamos.
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