Para 16 a 23 dezembro de 2017
"O eu estava sempre na minha mente!" Sempre me amei, e acreditava que se eu não me amasse
primeiro, não poderia amar mais ninguém. Tudo, absolutamente tudo, girava em
torno de mim e como me sentia e pensava sobre mim mesmo. Meu melhor esforço em
amar era ter uma predileção por outra verdade, podia ser calorosa e maravilhosa
por um tempo, mas no final eu (ou eles) gostávamos de algo mais e seguíamos
este interesse. Eu tive mesmo um desejo por Jesus e a verdade. Meu amor
(eros) era apenas uma expressão do
que é conhecido como auto-estima.
A descrição da queda de Lúcifer é a própria
definição de amor-próprio e auto-estima. Ouça as palavras da Escritura: "Tu [Lúcifer] ... eras
perfeito nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou
iniquidade em ti ... Elevou-se o teu coração [com orgulho] por causa da tua formosura." "Como
caíste do céu ... tu dizias no teu coração: eu subirei ao céu, acima das
estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei
... Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo” (Ezequiel 28:14-17, Isaías 14:12-14).
Lúcifer está tentando se tornar Deus. Esta auto-estima é
expressa pelo desejo de se afastar de Deus e, realmente, matá-Lo. E nós
nascemos com isto, e todos os nossos melhores pensamentos e esforços têm
crescido a partir disto e não pode ser mais elevado que isso. Esta é a força
por trás do nosso desejo de acabar com Deus, e a razão por trás da necessidade
do arrependimento de todos os tempos.
A cruz dá um perfil psicológico de nós mesmos. Pega o
orgulho do homem e o humilha até ao pó da terra. "Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós, que
não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme
a medida da fé que Deus repartiu a cada um" (Rom. 12:3).
O orgulho é um tóxico. O teste de sobriedade para o orgulho
é a cruz. Louve a Deus pois Ele tem efetivamente dado "fé" a todos
para mantê-los sóbrios, se assim o escolherem.
Todo mundo nasce pensando "de si mesmo além do que convém." Isto chama-se
amor-próprio, que é a principal raiz do pecado e que, se deixada sem controle,
empurra a todos para o lado e até se manifestar no assassinato de Deus, a fim
de tornar-se o número um. Mas a norma da poderosa fé Ágape aprecia o custo que Cristo pagou na cruz, a fim de destruir o
amor-próprio, e sobriamente avalia cada alma de igual valor com a vida de
Jesus, e esse valor é a base para uma saudável auto-estima .
O antídoto para esse amor próprio é o amor
de Deus, Ágape. Ágape não é auto-promocional, mas Se
atreve a descer mais baixo. A cruz é a prova irrefutável do Ágape de Deus para os pecadores. Na
cruz, Jesus morreu a segunda morte por todo o mundo, enquanto todo o mundo
ainda O odiava. Ágape Se
auto-esvazia, é a força propulsora que Deus usa para alcançar os corações. Este
amor é o poder de Deus para a salvação e vai criar em nós tudo o que falta. Ele
crucifica a auto-estima e a substitui por auto-respeito (respeito próprio) como
cada vida é igual à vida de Cristo que Se entregou por nós. (Consulte o artigo “Amor [Ágape] a Palavra que Alvoroçou o Mundo” escrito pelo Pr. Robert J.
Wieland, postado no blog Ágape Edições (agape-edicoes.blogspot.com) em 1º de abril de 2009)
A palavra “pois” ou
"portanto" (em Rom. 12:1),
reúne tudo dos capítulos 1 a
11 e os põe em nítido foco. Por causa de tudo o que precedeu, ele nos instrui a
"apresentar" os nossos
corpos como sacrifício vivo a Deus. A palavra "apresenteis" é a mesma
palavra usada falando de Jesus quando Ele foi apresentado no templo após o Seu
nascimento. Devemos apresentar nossas vidas como sacrifício vivo em nosso
cósmico Dia da Expiação. É um dom de Jesus, ao nosso Sumo Sacerdote, purificar
a nossa vida, que Ele comprou na cruz. Então, Ele pode purificar o santuário
celeste. Ellen White escreve: "A compreensão correta do ministério do
santuário celeste constitui o alicerce da nossa fé" (Evangelismo, pág. 221).
Esta purificação tem tudo a ver com a Lei de Deus como o
padrão. A única coisa espiritualmente em que somos consistentes é o fracasso
com a nossa fé focada no “eu” [eros].
Todos os nossos contínuos esforços para ter sucesso no cumprimento dos
mandamentos de Deus com eros são
frustrados. Nós fazemos a mesma coisa vez após vez, esperando resultados
diferentes! Nosso amor eros não pode
guardar os mandamentos de Deus.
Uma força "intelectual [nosso reduto egocêntrico, como
uma igreja] tem em si as sementes da derrota, para o ‘tempo de angústia’ em
última análise deve envolver um confronto com o 'eu' que 'o homem do pecado’
pode ser revelado. Por esta razão, o último conflito do povo de Deus ... tem
sido comparado à experiência de Jacó. ... Na sala de audiência do Altíssimo,
ele se tornou um vencedor. O confronto era com ele mesmo. Seu ego foi desnudado
e sua culpa foi engolida perante Aquele contra Quem ele havia pecado tão
gravemente" ("Então o Santuário
Será Purificado", Donald K. Short, pág. 58).
"A mensagem de 1888 é especialmente
"preciosa", porque une a idéia de verdade bíblica da justificação
pela fé com a idéia original da purificação do santuário celeste. Esta é uma verdade
bíblica de que o mundo está esperando para descobrir. Forma o elemento
essencial de verdade que ainda vai iluminar a Terra com a glória de uma
apresentação final, totalmente desenvolvida do “evangelho eterno de Apocalipse 14 e 18" (Dez Grandes Verdades do Evangelho que Tornam
a Mensagem de 1888 Única”, Robert J. Wieland:
http://www.1888mpm.org/book/gospel-truth-10).
A história de Pedro e de Jesus à beira-mar (João 21:15-17) é
um exemplo desse problema. Jesus perguntou a Pedro duas vezes se ele O amava
(com Ágape), e nas duas vezes Pedro
respondeu que ele só tinha (phileo),
um amor fraternal por Ele. Agora, a terceira vez que Jesus perguntou, Ele usou
a palavra de Pedro, phileo.
"Pedro, você ainda me ama com um amor
fraternal?" Pedro não podia produzir Ágape com o qual amar, mais que ele poderia fazer o peixe saltar em
suas redes. Da mesma forma não podemos guardar os mandamentos de Deus com
apenas um amor eros, mais que podemos
amar a Cristo ou uns aos outros. É preciso o poder de Deus — o Ágape de Deus faz isso.
A lei de Deus condena a nossa fé motivada por eros, e ainda tentamos guardar a lei de
modo a ganhar a salvação e evitar a punição, enquanto a fé motivada por Ágape vê o Deus da lei como mais
precioso e, portanto, a lei é observada nEle naturalmente.
"Sede
transformados pela renovação da vossa mente" (Rom. 12:2, KJV). A beleza desta
afirmação reside no significado do original grego! A palavra "transformar" está se
referindo a uma mudança na natureza. Isso não significa para você melhorar a si
mesmo, mas reconhece nossa total incapacidade e impotência. Esta é a mensagem
da cruz — a humilhação de todo orgulho. Isso significa ter sua natureza
alterada do que é, de modo que somos feitos participantes da natureza divina
através da fé que opera pelo amor Ágape
(2ª Pedro 1:1-4; Gal. 5: 6).
Essa transformação, é a "nova criação" de 2ª
Coríntios 5:14-21. Realiza-se através da "renovação
da nossa mente." Como pode a nossa mente ser renovada? Em Filipenses
2:5-8 Jesus desceu, mais e mais (*sete degraus), sendo obediente até à morte, e
morte de cruz. (Consulte o folheto “Amor
[Ágape] a Palavra que Alvoroçou o Mundo”
escrito pelo Pr. Robert J. Wieland, postado no blog Ágape Edições (agape-edicoes.blogspot.com) em
1º de abril de 2009) Isto é Ágape.
Com a fé motivada por eros,
nós vamos sempre falhar em guardar a lei de Deus. Com a fé motivada por Ágape, observar a lei será espontâneo,
porque, fazê-lo, estará em nossa nova natureza energizada pelo Espírito Santo.
A renovação da nossa mente por Ágape resultará na observância da lei de Deus (Rom. 13:8-10). "O amor [Ágape] não faz mal ao próximo.
De sorte que o cumprimento da lei é o amor [Ágape]” (Rom. 13:10).
Com tudo isto dado a nós, Deus deu a cada um de nós uma
medida da "fé de Jesus" (Apoc.
14: 12, Rom. 12: 3). Esta fé, trabalhando por Ágape, torna-nos humildes ao seguirmos a Jesus que desceu (*do Seu
trono para nos tirar do fundo do abismo). Assim, Ele nos
salva de nós mesmos.
Jesus diz: "Eu
repreendo e castigo a todos quantos amo [com um amor fraternal]; sê pois zeloso, e arrepende-te" (Ap
3:19). Se os laodiceanos tivessem Ágape,
não haveria necessidade do apelo de Jesus: "Arrepende-te".
O amor de Laodicéia é eros — o amor
auto-motivado, e é por isso que Jesus chama para uma transformação radical.
Jesus quer que nós nos arrependamos de nossa fé centrada em eros.
—Daniel H. Peters
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O irmão Daniel Peters vive na parte leste da cidade de Los
Angeles, Estado da California, EUA, e trabalha como Conselheiro Oficial
antidrogas e alcool para mães e mulheres grávidas. O seu coração foi
sensívelmente tocado pela “mui preciosa mensagem” (Test. p/ Ministros, págs 91
e 92) e sua vida tem sido apaixonadamente dedicada a esta mensagem que Deus
outorgou à Sua igreja em 1888. Ele e sua família são membros da igreja
adventista do sétimo dia de Whittier, uma cidade a 19 kms ao sul de Los
Angeles, localizada no nº 8841 na Calmada Avenue, Whittier, Ca. 90605, EUA. Ele
é tataraneto de Ellet J. Waggoner. O irmão Daniel é um ardoroso estudante da
Bíblia e do Espírito de Profecia e de toda literatura relativa à mensagem de
1888. Ele foi um dos principais oradores no seminário “É a Justiça Pela Fé,
Relevante Hoje?”, realizado em 21 e 22 de maio de 2010) na Igreja Adv. Do 7º
Dia da cidade de Reno, estado de Nevada, localizada na 7125 Weest 4th Street.
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Nota: O pastor Paul E. Penno preparou um estudo sobre Romanos
capítulos 12 e 13, verso por verso. Se você quiser uma cópia está disponível em
inglês em: http://www.1888mpm.org/articles/romans-12-13-verse-verse-study;
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