sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Resultados Práticos do TRABALHO DOS PROFETAS

A expressão “comer a Palavra de Deus” nos vem com freqüência.

Na profecia de Apocalipse 10, por exemplo – o livrinho que o profeta recebeu ordens de comer – o comer implica assimilação total. Refere-se, em Apocalipse 10, ao livro de Daniel que foi selado e fechado até o tempo do fim. É então que alguns se dedicariam a estudar essa Palavra e encontrar a bela e doce mensagem. Foi-lhe dito para comer essa Palavra e digeri-la completamente.
Comer implica, total assimilação, e é por isso que essa expressão, “comer”, aparece tão frequentemente quando se aplica a esta questão da Palavra de Deus.

EIlen G. White, na “Review and Herald” de 23 de novembro de 1897, portanto por volta de 10 anos após a época da Assembléia da Assoc. Geral de 1888, realizada em Minneápolis, Minnesota, nos trouxe uma mensagem que contém tremenda significação quando consideramos a grande ênfase da mensagem de 1888, a qual foi “justificação pela fé”. Ouça estas palavras:
“O recebimento da Palavra, o pão do céu, é declarado ser o recebimento do próprio Cristo. Ao ser recebida na alma a Palavra de Deus, participamos da carne e sangue do Filho de Deus, pois ilumina a mente, e o coração é aberto ainda mais para receber a Palavra enxertada, para que, por ela, possamos crescer. O homem é instado a comer e mastigar a Palavra, mas a menos que o seu coração esteja aberto à entrada dessa Palavra, a menos que se abebere da Palavra, a menos que seja ensinado por Deus, haverá uma concepção e aplicação e interpretação erradas dessa Palavra. Tal como o sangue é formado no organismo pelo alimento ingerido, Cristo é formado interiormente por comer-se a Palavra de Deus, que é a Sua carne e sangue”.

“Aquele que se alimenta da Palavra, tem Cristo formado dentro dele, a esperança de glória. A Palavra escrita introduz ao pesquisador a carne e sangue do Filho de Deus e mediante a obediência a essa Palavra ele se torna um participante da natureza divina. Tal como a necessidade de alimento temporal não pode ser suprida pela participação dele por alguém, também a Palavra de Deus precisa ser diariamente comida para suprir a necessidade espiritual. Tal como a vida do corpo é achada no sangue, a vida espiritual é mantida mediante a fé no sangue de Cristo. Ele é a nossa vida plena, tal como no corpo a vida está no sangue. Ele é tornado para nós sabedoria, e justificação, e santificação e redenção. Tal como os ossos, nervos e músculos são nutridos e o homem completo formado pela circulação do sangue pelo organismo, em conexão vital com Cristo, em contato pessoal com ele, é encontrada saúde para a alma. É a eficácia do sangue de Cristo que nos supre toda necessidade e nos mantém em condição saudável. Em razão de eliminação e perda, o corpo precisa ser renovado com sangue pelo suprimento do alimento diário. Assim, há necessidade de constantemente alimentar-nos da Palavra, o conhecimento da qual é vida eterna”.

Esse processo de comer, essa assimilação total do pão do céu, deve ser um processo contínuo. Deve prosseguir dia a dia, constantemente o que foi perdido precisa ser reposto a fim de suster a vida espiritual de todo indivíduo.

É-nos, pois, dito que há necessidade de constante nutrimento da Palavra, cujo conhecimento é vida eterna. Essa Palavra deve ser nosso alimento e bebida. Nisso somente a alma encontrará o seu nutrimento e vitalidade. Precisamos banquetear-nos com suas preciosas instruções para que possamos ser renovados no espírito de nossa mente, e crescer em Cristo, nosso Cabeça. Quando a Palavra está gravada na alma vivente, há unidade com Cristo. Haverá uma comunhão viva com Ele. Há na alma um amor permanente que será evidência segura de nosso ilimitado privilégio.
Uma alma sem Cristo é como um corpo sem sangue. Está morto. Pode ter a aparência da vida espiritual e pode realizar algumas cerimônias em questões religiosas, como uma máquina, mas não tem vida espiritual. Assim, ouvir a Palavra de Deus não é suficiente. A menos que sejamos ensinados por Deus, não aceitaremos a verdade para a salvação de nossas almas.

Precisa ser trazido à vida prática: Quando a alma recebe a Cristo, recebe a Sua justiça. E eu não posso deixar que passe isto sem repetir. Observe: “Quando uma alma recebe a Cristo, recebe a Sua justiça”.

Justiça é algo que se mede pelo padrão da santa lei de Deus dos Dez Mandamentos. Antes da queda justiça era algo que deveria ser desenvolvido por Adão e Eva no Jardim do Éden. De fato, há uma interessante passagem em “Caminho a Cristo”, pág. 62, onde nos é dito que:
“Era possível a Adão, antes da queda, formar um caráter justo pela obediência à lei de Deus. Mas deixou de o fazer e, devido ao seu pecado, nossa natureza se acha decaída, e não podemos tornar-nos justos. Visto como somos pecaminosos, profanos, não podemos obedecer perfeitamente a uma lei santa. Não possuímos justiça em nós mesmos com a qual pudéssemos satisfazer às exigências da lei de Deus. Mas Cristo nos proveu um meio de escape. Viveu na Terra em meio de provas e tentações como as que nos sobrevêm a nós. Viveu uma vida sem pecado. Morreu por nós, e agora Se oferece para nos tirar os pecados e dar-nos Sua justiça. Se vos entregardes a Ele e O aceitardes como vosso Salvador, sereis então, por pecaminosa que tenha sido vossa vida, considerados justos por Sua causa. O caráter de Cristo substituirá o vosso caráter, e sereis aceitos diante de Deus exatamente como se não houvésseis pecado. “

Que parágrafo e tanto! A justiça é medida pelo padrão da Lei de Deus que o homem em sua condição perdida é incapaz de obedecer, mas Cristo toma o seu lugar, e torna possível que a Sua vida perfeita, Sua perfeita obediência à Lei de Deus, se torne a nossa justiça.

Como você vê, se Adão não tivesse pecado, se nossos primeiros pais não tivessem caído presas à tentação do inimigo, então poderiam ter sido capazes de desenvolver caracteres justos pela obediência da lei de Deus numa natureza não caída. Mas o pecado operou uma mudança nesse aspecto do problema todo.

Agora, devido ao pecado, a justiça deve ser medida pela obediência à Lei de Deus numa natureza caída. O homem é incapaz de consegui-lo, mas Cristo foi capaz de fazê-lo porque Ele veio e tomou a nossa natureza caída e pecaminosa, e a despeito disso Ele foi capaz de viver uma vida sem pecado.

Note como isso nos é descrito no livro “Parábolas de Jesus”, pág. 311, falando a respeito da cobertura que Cristo nos ensejou para podermos comparecer perante a presença de Deus:
“Este vestido fiado nos teares do céu não tem um fio de origem humana. Em Sua humanidade, Cristo formou caráter perfeito, e oferece comunicar-nos esse caráter”.

Esta é a maneira como está no original: Este seu caráter Ele oferece comunicar-nos.
Que coisa maravilhosa! Isso é feito para que possamos obter uma justiça que constitui completa obediência à lei de Deus, mas somente em Cristo. É a Sua justiça que se torna nossa. Quando isso é feito, não significa que continuamos em pecado e oculto, de algum modo, por trás do fato de que Deus nos concede essa veste de justiça e... “— na medida em que a temos podemos pecar —”.

Este não é o modo como funciona “é-nos dito que Cristo por Sua obediência preencheu os requisitos da lei”. Ele mesmo disse, “Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus Meu; sim, a Tua lei está dentro do Meu coração” (Sal. 40:8). E enquanto sobre a terra Ele disse: “Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; do mesmo modo que Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai, e permaneço no Seu amor” (João 15:10).

“Por Sua obediência perfeita, tornou possível a todo homem obedecer aos mandamentos de Deus. Ao nos sujeitarmos a Cristo nosso coração se une ao Seu, nossa vontade imerge em Sua vontade, nosso espírito torna-se um com o Seu Espírito, nossos pensamentos serão levados cativos a Ele, vivemos Sua vida. Isto é o que significa estar trajado com a veste de Sua Justiça. Quando então o Senhor nos contemplar, verá, não o vestido de folhas de figueira, não a nudez e deformidade do pecado, mas Suas próprias vestes de Justiça, que são a obediência perfeita à lei de Jeová”.

Assim, a nossa vida se torna assimilada na vida de Cristo. O apóstolo Paulo fala sobre isso belamente em Gál. 2:20, onde declara: “Já estou crucificado com Cristo, e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual Me amou e Se entregou a Si mesmo por mim”.

Tudo se harmoniza tão belamente, e nos mostra maneiras maravilhosas como opera a inspiração. Se agora chegou àquele lugar em que a vida de Cristo se torna nossa, caminhamos em harmonia com os mandamentos de Deus e podemos, em conseqüência, achar-nos experimentando em nossa vida essa justiça que é perfeita obediência à lei de Jeová.

Uma das maiores evidências, se não a maior, da ação do TRABALHO DOS PROFETAS, é o testemunho de uma vida transformada à imagem de Deus.

As palavras dos profetas (Canônicos e não canônicos) nos foram transmitidas de tal modo que nos trazem o conhecimento do plano de Salvação de Deus e a Sua instrução de como viver a vida abundante e dar-Lhe glória”. É assim que a inspiração funciona na aplicação prática dessa inspiração para a nossa vida e guia.

Aqui gostaria de trazer alguns pensamentos que nos advém de várias admoestações do Espírito de Profecia e declarações que nos dão direção e entendimento.

Primeiramente, de “O Desejado de Todas as Nações”, pág. 391:
“À medida que a fé assim recebe e assimila os princípios da verdade, tornam-se eles parte do próprio ser, e a força motriz da vida. A Palavra de Deus, recebida na alma, molda os pensamentos, e entra no desenvolvimento do caráter”.

Veja, entra no desenvolvimento do caráter.

“Ao alimentarem-se de Sua palavra, acharão que ela é espírito e vida. A palavra destrói a natureza carnal, terrena, e comunica nova vida em Cristo Jesus. O Espírito Santo vem ter com a alma como Consolador. Pela transformadora influência de Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire a semelhança divina. E isto é que significa viver "de toda a palavra que sai da boca de Deus". Isto é comer o Pão que desce do Céu.”

Se a palavra dos Profetas não produzir isto, não há nada na mensagem deles. Suas mensagens nos foram dadas para o propósito de transformar-nos à semelhança de nosso Criador.

O plano de Redenção completo foi dado a fim de restaurar uma raça perdida para aquele Reino do qual foram tirados.

Foi João Milton que disse aquela passagem que são as palavras de abertura de seu “Paraíso Perdido”:

“—Da primeira desobediência do homem e o fruto daquela árvore proibida, cujo gosto letal trouxe morte ao mundo, e todas as nossas dores com a perda do Éden, até aquele Homem maior nos restaurar e reconquistar-nos aquele bendito lugar—cantai divina musa”.
O que é belo nisto tudo é a idéia de que Deus não deixa a raça humana perdida no pecado para perecer sem fazer algo a respeito. O que Ele fez foi demonstrar o incrível amor que tem por Suas criaturas. A cruz do Calvário sempre permanecerá como um testemunho vivo não só para as pessoas desta Terra, mas para todas as criaturas de Deus por todo o Seu vasto universo. Sempre permanecerá como o exemplo derradeiro do amor de Deus por Suas criaturas. É por isso que, enquanto há essa visão do Calvário nas mentes daqueles que continuarem a viver no Reino de Deus pela eternidade, nunca haverá uma oportunidade para a aflição se levantar uma segunda vez. Nunca mais o problema do pecado ameaçará a estabilidade, harmonia e gozo do universo.

Examinemos novamente o “O Desejado de Todas as Nações”, pág. 173:

“Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade, a paz, tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria substitui a tristeza, e o semblante reflete a luz do Céu.”
Aqui está a inspiração em operação. O resultado prático do o trabalho dos profetas realiza.
Note:
“Ninguém vê a mão que suspende o fardo, nem a luz que desce das cortes celestiais. A bênção vem quando, pela fé, a alma se entrega a Deus. Então, aquele poder, que olho algum pode discernir, cria um novo ser à imagem de Deus. “

Lembre-se por um momento daquela mui bela passagem de S. João 3:16, lindo texto que parece superar em brilho todos os demais. Mas à medida que Jesus falava com Nicodemos, Ele disse,:

“Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne, é carne, o que é nascido do Espírito é espírito.

Não te maravilhes de te ter dito: necessário vos é nascer de novo. O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai, assim é todo aquele que é nascido do Espírito” (vs. 5 em diante).

Em outras palavras, respaldando o que acabamos de ouvir,
“Ninguém vê a mão que suspende o fardo, nem a luz que desce das cortes celestiais. A bênção vem quando, pela fé, a alma se entrega a Deus. Então, aquele poder, que olho algum pode discernir, cria um novo ser à imagem de Deus.”

Maravilhosamente além do entendimento são os modos pelos quais Deus, através da inspiração fez com que forças profusamente fossem derramadas sobre a terra, que podem transformar seres humanos à sua semelhança outra vez, e redimi-los, completamente, do estado perdido, do pantanal do pecado em que caíram.

Consideremos agora o que diz “Ciência do Bom Viver”, pág. 136:
“Justamente na medida em que a Palavra de Deus é recebida e observada, impressionará ela com sua potência e tocará com sua vida toda fonte de ação, toda face do caráter. Purificará todo pensamento, regulará todo desejo. Aqueles que fazem da Palavra de Deus sua confiança, portar-se-ão como homens, e serão fortes. Erguer-se-ão acima de tudo quanto é baixo, a uma atmosfera isenta de contaminação. “

Notem agora como este pensamento vem em alguns parágrafos de “O Desejado de Todas as Nações”, pág. 661:

“Contemplando o crucificado Redentor, compreendemos mais plenamente a magnitude e significação do sacrifício feito pela Majestade do Céu. O plano da salvação glorifica-se aos nossos olhos, e a idéia do Calvário desperta vivas e sagradas emoções em nossa alma. No coração e nos lábios achar-se-ão louvores a Deus e ao Cordeiro; pois o orgulho e o culto de si mesmo não podem medrar na alma que conserva sempre vivas na memória as cenas do Calvário.”

Quão belamente isso é apresentado neste parágrafo. E notem agora este pensamento:

“Aquele que contempla o incomparável amor do Salvador será elevado no pensamento, purificado no coração, transformado no caráter. Sairá para servir de luz ao mundo, para refletir, em certa medida, este misterioso amor. Quanto mais contemplarmos a cruz de Cristo, tanto mais adotaremos a linguagem do apóstolo quando disse: ‘Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo’, Gál. 6:14”.

Vemos aqui a aplicação prática da inspiração em ação. É desse modo que funciona para nos restaurar e transformar seres humanos caídos, à imagem de Deus

Lembro-me da história que nos foi contada muitos anos atrás pelo Pr. Anderson(1), um veterano missionário na África. Um homem de estatura diminuta, mas, era um gigante espiritual.

Lembro-me quando eu o ouvia lá (não sei se colocavam um caixote atrás do púlpito para que quando falasse pudesse ser visto, mas parece que seria uma boa idéia).

Ele nos contou de sua experiência quando encontrou uma aldeia de pessoas da fé muçulmana. Ao falar com o chefe sobre coisas diferentes, o chefe lhe perguntou por que julgava que tinha de lhes levar aquela mensagem. “É, você tem um livro que nos fala muitas coisas boas. Nós temos um livro que nos fala também muitas coisas boas, talvez mais. E não se esqueça, gostamos sempre de ressaltar isto, não se esqueça, ele disse, que esse livro veio muito depois do seu livro, assim é o livro que devemos crer e seguir”.

Ele logicamente falava do Alcorão – livro sagrado do islamismo, e que é um código civil, moral e religioso dos mulçumanos. O Pr. Anderson respondeu de modo muito interessante: “é verdade que o seu livro nos fala de coisas que encontramos na Bíblia: como viver; coisas que devemos fazer e que não devemos fazer, etc. mas, noto algumas coisas. Por exemplo, o seu livro proíbe comer carnes e alimentos impuros e, contudo, quando um elefante foi morto nas redondezas, a sua aldeia em peso estava lá, cada qual querendo garantir a sua fatia da carne do elefante. E esse é um animal impuro, não deve ser comido”, e mais, “Há outras instruções, em seu livro sobre o modo em que devem tratar o seu corpo, mas, não pude deixar de observar ao chegar que havia um pé de maconha bem fora de sua tenda (a maconha é empregada por muitos africanos em grau bastante elevado, às vezes).

Assim, o Pr. Anderson revelou as muitas formas diferentes em que o Alcorão ordenava coisas, mas o povo desobedecia essas ordens.

O chefe ouviu com bastante atenção, e daí declarou: “Sr. Anderson, eu notei que quando, por exemplo, nossos representantes aqui, alguns dos aldeães, é, lhe ofereceram e aos seus companheiros carne de elefante, eles não aceitaram. Nós oferecemos nossas mulheres para passarem a noite com eles, mas também não aceitaram. E não quiseram tomar parte em fumar maconha. Está querendo dizer-me, Sr. Anderson, que o seu livro traz consigo um poder que o meu não possui?”.

E o Pr. Anderson disse: “Sim, isto é exatamente o que estou tentando lhe dizer. Quando o meu livro sugere que não coma carne imunda, há garantido junto com isto poder do céu que tornará possível aos indivíduos obedecerem esse mandamento. Não deixa a cargo do indivíduo, que é fraco, viver à altura desse mandamento por si mesmo”.

O Pr. Anderson conta que houve maravilhosas conversões em resultado de sua reunião com esse vilarejo muçulmano.

Isto para mim é uma tremenda evidência da inspiração, o fato de que há poder para transformar vidas. Nenhum outro livro o faz.

Há muitos bons livros no mundo, e alguns deles contêm gemas filosóficas e elevados padrões de conduta, mas não há poder que os acompanha, para capacitar as pessoas a viverem por tais padrões. Somente a palavra de Deus leva consigo esta garantia, este tipo de poder para vencer e ser transformados à semelhança de nosso Criador.

Notem esta sentença que ouvimos há pouco, de “O Desejado de Todas as Nações”, pág. 661:
“Aquele que contempla o incomparável amor do Salvador, será elevado no pensamento, purificado no coração, transformado em caráter”.
. Pr. Alexandre Snyman (2)

Nota:
1) William Harrison Anderson (1870-1950), Ao estudar no Colégio Adventista de Battle Creek, estado de Michigan, aonde se converteu, tomou parte importante na formação da primeira equipe missão estudantil estrangeira, e desde a juventude sentiu um forte impulso para os campos estrangeiros. ...Ele e sua esposa, Nora Haysmer, serviram ao Senhor por 50 anos na África” (SDABC, vol. 10, pág. 42)

2)A maior parte deste artigo extraí de algumas porções do comentário da lição 4 do 1º trimestre de 1999, "Como a Inspiração Funciona", e era gravada pelo pastor Alexandre Snyman em inglês. À época reproduziamos a gravação em português o mesmo comentário em fitas K7 e em CD, que tinham a duração de 40 minutos, tres vezes o tamanho do acima transcrito.