Para 27 de abril a 4 de maio de 2013
Sub-título: A
Emocionante Beleza da Mensagem da Justiça de Cristo” .
Em resumidas palavras a justificação pela
fé adventista, de acordo com a “mui preciosa mensagem” é “JUSTIFICAÇÃO
POR CONTEMPLAÇÃO”
“Contemplando
o crucificado Redentor, compreendemos mais plenamente a magnitude e
significação do sacrifício feito pela Majestade do Céu. O plano da salvação
glorifica-se aos nossos olhos, e a idéia do Calvário desperta vivas e sagradas
emoções em nossa alma. No coração e nos lábios achar-se-ão louvores a Deus e ao
Cordeiro; pois o orgulho e o culto de si mesmo não podem crescer na alma que
conserva sempre vivas na memória as cenas do Calvário.
“Aquele que contempla o incomparável amor
do Salvador, será elevado no pensamento, purificado no coração, transformado no
caráter. Sairá para servir de luz ao mundo, para refletir, em certa medida,
este misterioso amor. Quanto mais contemplarmos a cruz de Cristo, tanto mais
adotaremos a linguagem do apóstolo quando disse: "Mas longe esteja de mim gloriar-me a não ser na cruz de nosso
Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o
mundo." Gál. 6:14. (O Desejado
de Todas as Nações, pág. 661).
Paulo,
olhando para a segunda fase do ministério Sumo-Sacerdotal de Cristo nos exorta:
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé...” (Heb. 12: 2). Ora, se temos
de olhar para Jesus, para onde temos que dirigir os nossos olhos desde 1844?
Para o santíssimo do santuário celestial, pois ali Ele intercede por nós.
A justificação pela fé adventista é
paralela a, e consistente com, o ministério de Cristo no santíssimo do
santuário celestial.
Muitos ao lerem Amós 5:4: “Buscai-me
e vivei” e “Buscai ao Senhor”
Isaías 55:6, bem como muitas outras similares expressões entendem que elas
contrariam a mensagem da justiça de Cristo de justificação pela fé em Cristo Jesus, como
representada pela mensagem de 1888. Temos realmente que fazer algo para nos
salvarmos? Temos mesmo que “Buscar ao Senhor”?
Mas, afinal, o que é necessário fazermos
para nos salvarmos.
É chocante para
alguns cristãos compreenderem que Jesus disse que há somente um pré-requisito
para salvação; Ele disse em João 3:16 última parte:
“Para que todo aquele
que nEle crê não pereça mas, tenha a vida eterna”.
Pode isto ser
verdade ou precisamos tentar adicionar alguma coisa a mais ao que Ele disse? De
acordo com Ele nossa parte é crer. A palavra grega para crer e para fé é a
mesma. Portanto Ele ensinou claramente que salvação é pela fé, e desde que não
adicionou nada mais, quis dizer que salvação é através da fé somente.
Ufa! Isso nos dá alívio, e nos faz dar uma respirada
profunda.
Para ganharmos a salvação é necessário guardar os
mandamentos, devolver dízimo, dar oferta, observar o sábado, fazer boas obras,
etc. e etc.? Não!!! Isso será resultado de O amarmos. (João 14:15).
Sim, mas, não temos o direito de adicionar a João 3:16
palavras que Jesus não proferiu. Ensinou então Jesus a heresia de crer somente?
Que embala tantas pessoas na decepção da tese: “Não faça nada e ame o mundo?”
Não. Ele ensinou o tipo de fé que opera a qual em si mesma
produz obediência a todos os mandamentos de Deus e faz o crente zeloso de boas
obras. Cristo “Se deu a Si mesmo por
todos nós, para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para Si um povo
especial, zeloso de boas obras” (Tito 2:14).
Como esta dinâmica fé, a qual Jesus disse ser a de que
necessitamos para a salvação, pode ser obtida?
Gálatas 5:6 diz: “Porque
em Cristo Jesus,
nem a circuncisão nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo
amor”. E João 3:16, primeira parte, diz: “Porque Deus amou o mundo de
tal maneira que deu o Seu Filho unigênito”.
Esse texto fala que
Deus já amou e já deu. – Fé vem pelo ouvir estas boas novas. (Romanos 10:17); e
esta fé responderá ao que Deus fez com amor, gratidão e apreciação (João
14:15).
Qual foi a medida de Seu amor? Ele deu o Seu Filho
unigênito. Preste bem atenção neste verbo cuidadosamente; Ele não o emprestou
meramente. Em nosso julgamento humano assumimos que Ele foi concedido
temporariamente a nós como um missionário ou um diplomata estrangeiro, que
passou 33 anos em exílio neste planeta, e depois voltou para Sua segura e
luxuosa terra natal.
Oh! Claro que sabemos que Ele sofreu a agonia da cruz, mas
pensamos que esta apenas teve algumas horas de duração e o inteiro episódio de
Sua vida na terra parece ser comparativamente breve, em termos de serviço.
O Pai, não O emprestou a nós, mas O deu a nós.
Ó é verdade, nós pregamos e cantamos sobre Seu amor e Sua
cruz, mas a consternadora realidade desse sacrifício significa infinitamente
mais do que quase todos os cristãos imaginam. O pastor Alonzo T. Jones, um dos
dois mensageiros de 1888, referidos na página 382 do Boletim da Assembléia da
Conferência Geral da IASD de 1895, num dos inúmeros sermões que pregou, disse:
“Agora irmãos, uma pergunta: Foi esta oferta de Si mesmo um
presente de apenas 33 anos, ou uma dádiva eterna? A resposta é que se
constituiu em um sacrifício por todas as eras infindas. Ele deu-Se a Si mesmo
por nós. Ele tomou nossa natureza para sempre. Este desprendimento de Ágape, este amor abnegado, que só pensa
no bem e felicidade do objeto de Seu amor, que somos nós, é que conquista os
corações humanos. Este é o amor de Deus”.
“Quer o homem acredite ou não há um poder dominador neste
sacrifício e o coração fica em silêncio na presença desse tremendo fato.
Considerando que este é o holocausto de Si mesmo, do Filho de Deus, é eterno e
veio a mim, e totalmente para mim — dizia o pastor Alonzo T. Jones — esta
palavra tem estado em minha mente quase toda hora. Irei tranquilamente diante
do Senhor, todos os meus dias”.
Lindo testemunho de
um dos mensageiros de 1888.
Crer, portanto, irmãos, é apreciar e agradecer este
fantástico amor. Isto significa em reverência e admiração por este amor, deixar
que seu coração humano, seja movido por Ele, a ponto de esquecer-se de si mesmo
e de seus pobres desejos e ambições e temores e deixar que este amor o mova a
uma devoção que você nunca imaginou ser possível sentir.
Salvação, não é por fé e obra, mas por uma fé que opera.
Mas, temos um problema: Como podemos aprender a apreciar este amor, a fim de
que esta fé poderosa comece a trabalhar em nós?
Meditando e contemplando Seu amor abnegado na cruz em nosso
lugar. Mas, o que há de tão especial em Jesus, em morrer por nós? Muitas
pessoas já morreram por nobres causas e muitos já deram a vida por outros, e
muitos já sofreram agonia física por longos períodos de tempo.
Sim é verdade, mas medite em Filipenses 2:5-8:
“Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois
Ele, subsistindo em forma de Deus não teve por usurpação o ser igual a Deus
antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em
semelhança de homens; e reconhecido em figura humana a Si mesmo Se humilhou,
tornando-Se obediente até a morte, e morte de cruz”.
Depois leia Gálatas 3:13 “Cristo nos resgatou da
maldição da lei, fazendo-Se Ele próprio maldição em nosso lugar , porque está
escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro”.
Ao Jesus vir já sabia de antemão que sua morte seria tida
em conta de maldição da parte do Pai. Deuteronômio 21:23 diz:
“O que for
pendurado no madeiro será maldito de Deus”.
A Bíblia fala de dois diferentes tipos de morte, e não
podemos interpretar mal, qual delas Cristo padeceu. O que chamamos morte, a
Bíblia chama de sono; mas a morte real é chamada de segunda morte.
(Apocalipse 2:11 e 20:14).
Esta é a morte na qual o sofredor não se sente nem sequer
um raio de esperança porque se vê completamente abandonado por parte de Deus,
mais do que isto, esta é a morte na qual o indivíduo sente o peso total da
culpa do pecado, reconhece a justiça de sua condenação, é torturado por total
aversão de si mesmo e ante a presença do Deus Santo, em angústia vê queimar
cada célula de seu ser. Tal morte contém a maldição de Deus que Moisés
mencionou em Deuteronômio 21:22 e 23.
Desde que o mundo começou, nenhuma alma humana já morreu
esta morte ou se sentiu completamente abandonado por Deus, com exceção de
Jesus, Ele foi feito maldição em nosso lugar (Gálatas 3:13).
Ninguém mais foi física ou espiritualmente capaz de sentir
o peso total da culpa do pecado, nenhum ser humano perdido pode sentir esta
carga enquanto o Sumo Sacerdote celeste continua a servir como substituto da
raça humana, pois Ele é a propiciação pelos pecados; e não somente pelos nossos
próprios, mas pelos pecados do mundo inteiro. (I João 2:2).
“O Salvador não podia enxergar para além dos
portais do sepulcro. A esperança não lhe apresentava Sua saída da sepultura
como vencedor, nem lhe falava da aceitação do sacrifício por parte do Pai.
Temia que o pecado fosse tão ofensivo a Deus que Sua separação houvesse de ser
eterna. Cristo sentiu a angústia que há de experimentar o pecador quando a
misericórdia não mais interceder pela raça culpada”. (O Desejado de Todas as Nações, pág. 753).
Leia Efésios 3:14-19, e veja
algumas das dimensões do amor revelado na cruz:
“Por esta causa,
me ponho de joelhos diante do Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a
família tanto nos céus e na terra toma o nome, para que, segundo as riquezas da
Sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder mediante o Seu
Espírito no homem interior, e assim habite Cristo nos vossos corações pela fé;
a fim de, estando vós arraigados e alicerçados em amor, poderdes perfeitamente
compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento e a
altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo
entendimento, para que sejais cheios de toda plenitude de Deus”.
Veja cinco verdades maravilhosas aqui:
1. A preocupação de Paulo é que possamos compreender a
verdade. Ele sabe que se entendermos o que a cruz realmente significa, uma nova
motivação tomará posse de nossos corações, e todas as boas obras certamente
ocorrerão.
2. A habitação de Cristo em nosso coração pela fé, requer que
estejamos arraigados e alicerçados no verdadeiro amor, Ágape no original em grego. (verso 17 última parte). Esta é uma
outra forma de definir fé, como uma profunda apreciação deste amor.
3. As dimensões deste amor, (Verso 18), são tão altas quanto o
céu; tão profundas quanto o inferno; tão compridas quanto o infinito; tão
largas quanto o seu coração necessite.
4. É possível que conheçamos pela fé aquilo que excede todo o
entendimento, (Verso 19), mas não espere até a eternidade para aprender a
conhecer e a apreciar a cruz de Cristo, se não ampliar sua mente para
conhecê-lo agora poderá ser que você não entre na vida eterna. Nosso coração
moderno é pequeno, ele precisa ser ampliado, aumentado.
5. Alguém muito importante; o apostolo Paulo, orou por você
para que possa compartilhar com todos os santos (verso 18), da compreensão
dessa preciosa verdade da justiça de Cristo. Pessoas ao redor do mundo estão
aprendendo a apreciá-la, dezenas e centenas de pastores e membros de nossa
igreja a estão pregando por todas as partes da terra. Não perca esta
oportunidade.
Porque esta grande verdade não tem sido entendida como
merece?
É que satanás sabe que se os seres humanos começarem a
apreciar as dimensões do amor revelado na cruz eles serão tomados de toda
plenitude de Deus. Daí ele quer eclipsar e encobrir a verdade da cruz. Este tem
sido o principal trabalho de um poder que Apocalipse chama de besta e Daniel de
chifre ou ponta pequena. Leia alguns textos: Primeiramente
Daniel 8:9-13; 7:25; e, por fim, Apocalipse 13:1-8
Talvez o erro desse poder mais bem aceito tenha sido a
doutrina da imortalidade natural da alma humana. Se a alma é naturalmente
imortal, Cristo não poderia ter morrido o equivalente a segunda morte. O seu
sacrifício é automaticamente reduzido a umas poucas horas de sofrimento mental
e físico, confortado pela esperança. Esta doutrina papal, colhida do paganismo,
tolhe a largura, o comprimento, a altura, e a profundidade do amor de Cristo, e
reduz o Ágape ao nível do amor
humano, o qual é motivado por uma preocupação consigo mesmo e pela esperança de
recompensa.
O resultado é o enfraquecimento da fé. Quase todas as
igrejas cristãs, aceitam a doutrina pagã da imortalidade da alma. Enquanto a
mente deles é assim cegada, não podem apreciar as dimensões do amor revelado na
cruz e, em consequência, é impossível que entendam a verdadeira justificação
pela fé do Novo Testamento.
A igreja Adventista oficialmente rejeita a doutrina papal
pagã da imortalidade da alma. Todavia, por muitas décadas, temos ido às mesmas
igrejas populares em busca de ajuda para entender a justificação pela fé; não
compreendendo que esta doutrina pagã permeia o entendimento deles de
justificação pela fé.
Nossa compreensão tem sido adulterada pela deles e o
resultado é a nossa difundida mornidão.
Lutero entendeu esta verdade, o melhor que pôde em seu
tempo, mas ainda estava longe de uma adequada compreensão de suas totais
dimensões, porque não era para seu tempo uma verdade presente. Depois de sua
morte seus seguidores, logo abandonaram esta doutrina.
A genuína mensagem da justificação pela fé em Cristo Jesus, como
veio à igreja adventista em 1888, e nos anos que se seguiram, começou a
redescobrir a total verdade cortando os laços que nos prendiam ao destituído
ponto de vista protestante e redescobrindo o que Paulo e os apóstolos
entenderam.
Como a mensagem da justiça de Cristo foi boas novas tão extraordinárias?
Muitos entenderam que quando Cristo morreu na cruz, Ele fez
uma mera provisão através da qual algo poderia ser feito para nós, se primeiro
fizéssemos nossa parte; mas isto não é o que a palavra de Deus diz. Ele
realmente fez algo por todo homem.
Romanos 3:23 e 24 diz: “Pois todos pecaram e carecem da
glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a
redenção que há em Cristo
Jesus”.
Vejam também II Coríntios 5:19: “Deus estava em Cristo
reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões,
e nos confiou a palavra da reconciliação”.
Depois Hebreus 2:9 última parte: “Jesus, por causa do
sofrimento da morte, foi coroado de floria, e de honra, para que pela graça de
Deus, provasse a morte por todo homem”.
A idéia comum é de que o sacrifício de Cristo é somente provisional, isto é: Ele não faz nada
para alguém, a não ser que primeiro essa pessoa aceite Cristo. Em outras
palavras, salvação é um processo celeste inativo até que nós tomemos a iniciativa.
É como essas máquinas cassa níquel, que nada fazem por você, sem que primeiro
coloque a ficha, ou o dinheiro ou então você pode comparar a salvação com um
telefone público, se você não introduzir a ficha ou o cartão telefônico a
chamada não é completada.
Em contraste, a mensagem da justificação pela fé em Cristo,
reconhece que Ele realmente fez algo por todos os homens.
Os textos que acabamos de ler nos dizem:
1. Que Cristo provou a morte por todo homem (Hebreus 2:9 última parte).
2. Assim como todos pecaram
(Romanos 3:23) serão todos justificados gratuitamente por Sua graça (verso
24), esta é a justificação legal ou forense, como veremos em alguns minutos.
3. Em virtude do sacrifício de Cristo, Deus não imputará
pecado ao mundo, à humanidade; ao invés Ele os imputou a Cristo (2ª Coríntios
5:18 e 19). Esta è a razão pela qual nenhuma pessoa perdida pode sofrer a
segunda morte, antes do julgamento final. (Apocalipse 20:4 p.p. e 11 e 12).
Este julgamento ocorrerá durante o milênio, veja o capítulo 20.
“Mesmo esta vida terrestre devemos à morte de Cristo. O pão
que comemos, é o preço de Seu corpo quebrantado; a água que bebemos é comprada
com Seu sangue derramado. Nunca alguém, seja santo ou pecador, toma seu
alimento diário, que não seja nutrido pelo corpo e sangue de Cristo. A cruz do
Calvário acha-se estampada em cada pão. Reflete-se em toda fonte de água”. (O Desejado de Todas as Nações, pág.
660).
Quando o pecador vê a verdade e crê, ele é justificado pela
fé. Justificação pela fé é portanto, muito mais do que uma mera e simples
declaração legal de absolvição que foi feita na cruz por todos os homens. Ela
inclui uma mudança de coração; o crente, o que exercita a fé, é feito interior
e exteriormente obediente a todos os mandamentos de Deus. Tal fé, se não for
obstruída e adulterada com os erros de Babilônia, crescerá e atingirá tal
maturidade que preparará um povo para a volta de Cristo.
Mas, alguém perguntará: Então porque nem todos os homens
serão salvos?
A razão é mais
profunda. Não é que eles não foram suficientemente inteligentes e prontos para
agarrarem a iniciativa; todos os que se perderão, finalmente terão resistido e
rejeitado a salvação já gratuitamente concedida a eles em Cristo. Deus tomou a
iniciativa para salvar todos os homens, mas, nós temos o poder e a liberdade de
escolha para nos opormos a ela e vetar-nos o que Cristo já efetuou por nós e
colocou em nossas mãos. Podemos com nossas atitudes alimentar nossa alienação e
ódio a Deus, até que fechemos os portões do céu contra nós mesmos.
De acordo com Jesus, qual é o único pecado pelo qual alguém
pode se perder?
João 3:17-19 diz: “Deus enviou Seu Filho ao mundo, não
para que o julgasse, mas para que o mundo fosse salvo por Ele. Quem n’Ele crê,
não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do
unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: Que a luz veio ao mundo, e os
homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más”.
Como você vê, é a rejeição que nos leva à condenação. Como
pode ser que a cruz esteja estampada em cada pão e até mesmo pecadores
descrentes desfrutam a vida por causa do sacrifício de Cristo!??? Vimos isto de
Ellen G. White em (O Desejado de Todas as
Nações, pág. 660).
Agora vejamos os textos bíblicos:
Romanos 5:18 diz: “Pois assim como por uma só ofensa veio o
juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de
justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação que dá vida”.
Depois 2ª Timóteo 1:10 – “E manifestada agora pelo
aparecimento de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual não só destruiu a morte,
como trouxe a luz a vida e a imortalidade mediante o evangelho”.
Estes textos nos ensinam que Cristo literalmente salvou o
mundo de uma morte suicida. Na qualidade de Cordeiro morto, desde a fundação do
mundo. Apocalipse 13:8, Ele trouxe vida, a luz através do evangelho.
A raça humana estava tão degradada e pervertida no tempo de
Roma, que o homem teria eventualmente cometido um suicídio em massa, se Cristo
não tivesse vindo quando da plenitude dos tempos (Gálatas 4:4).
Até mesmo o perverso respira por causa da cruz de Cristo;
Ele trouxe vida para todos os homens, para aqueles que crêem e apreciam Sua
cruz Ele também trouxe imortalidade (2ª Timóteo 1:10; João 3:16; Romanos 5:18).
Vamos ler este texto novamente:
“Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos
os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça
sobre todos os homens, para a justificação que dá vida. (“que concede vida” –
Almeida antiga; a versão King James diz: “para
justificação de vida”). (Rom. 5:18).
Existem quatro maneiras em que O CRISTIANISMO
tem interpretado este texto:
1. A visão calvinista fala que Paulo não disse isto
corretamente, a graça para justificação que dá vida, veio apenas para os eleitos,
não para todos os homens.
2. A visão Universalista, diz que todos os homens serão
salvos, mas isto também é errado.
3. A visão Adventista comum, embora não afirme, abertamente
implica em que Paulo
não se expressa corretamente; a graça para justificação que dá vida, realmente
não veio para todos os homens, Cristo fez apenas uma provisão para que isto
acontecesse, se e não até que eles aceitem a Cristo. *Ouvi-se isto, ao vivo, a semana passada (17 a 24/11/2012) de um grande
pregador nosso, no início, no meio e no apelo dos sermões.
4. A visão da “MUI PRECIOSA MENSAGEM,” também
chamada de “a mensagem da justiça de Cristo”, ou “a mensagem da justificação
pela fé em Cristo”, ou “a mensagem de 1888”, ou a terceira mensagem angélica em verdade” (Testemunhos para Ministros
págs. 91 e 92). como você queira designá-la, entende que
Paulo disse isso corretamente; todos os homens foram legalmente justificados na
cruz, mas o pecador pode bloquear esta bênção, se ele insistentemente resistir
e continuar não crendo; então ele condena-se a si mesmo diante do universo e se
desqualifica para a vida eterna, Ele tranca a si mesmo fora do céu.
*Porque “Deus é um caçador que está sempre em safári
nos procurando,” mas Ele não viola a nossa consciência, e “o livre arbítrio é um templo sagrado que
Deus jamais violará” (frases de autores desconhecidos). Deus concedeu
liberdade ao ser humano. Mas Ele faz de tudo para alcançar-nos a todos. Entretanto
Ele fica limitado pelas escolhas que fazemos. Ele nunca desrespeitará a
liberdade individual de escolha. Ele influencia, mas nunca coage; convence, mas
nunca força.
Como são essas boas novas melhores do que fomos levados a
pensar?: Preste bastante atenção nesta sequência de raciocínio. Muitos dos
ensinos que professam ser justificação pela fé são, em realidade, um sutil
programa de obras. Eles alimentam mornidão, produzem falso senso de segurança
que pode ser fatal. “—Está tudo bem
comigo, com você também”. Ou um senso de desencorajamento: “—É, eu contínuo falhando, não consigo ter
um relacionamento correto com Jesus”.
Peritos modernos não podem inventar uma justificação pela
fé melhor do que aquela que Ellen White descreveu como “mui preciosa mensagem”.
“Esta é chamada a
terceira mensagem angélica em verdade”. A qual o Senhor nos enviou em sua
grande misericórdia em 1888. (Testemunhos
para Ministros págs. 91 e 92, sic).
Esta mensagem é também chamada de A mensagem de 1888 ou A
Mensagem da Justiça de Cristo, ou da Justificação pela Fé em Cristo.
A Bíblia ensina que não é nosso trabalho começar um
relacionamento com Cristo, isto é iniciativa d’Ele. Medite em algumas parábolas
de Cristo: A da Ovelha Perdida (Lucas 15:3-7), Cristo não é um pastor que
espera a ovelha perdida encontrar seu caminho de volta, Ele é que vai em busca
dela. Depois a parábola da moeda perdida – versos 8-10: a mulher não esperou
que sua moeda de prata pulasse de onde estava para suas mãos, mas procurou por
ela, até que a encontrou.
Também não é verdade dizer que nossa salvação depende de
mantermos esse relacionamento; Jesus disse que o bom pastor continua procurando
sua ovelha perdida, até encontrá-la. (Verso 4, ú.p.). Em outras palavras, Ele
quer que você seja salvo mais do que você o deseja ser.
Lucas 19:10 nos diz: “Porque o Filho do homem veio
buscar e salvar o perdido”.
Sua salvação não depende de você manter um relacionamento
correto com Ele. Ela depende de você crer que Ele o ama tanto que Ele mantém
esse relacionamento com você. Em outras palavras, sua salvação depende da fé e
você não tem de se esforçar para ter essa fé, porque ela é um dom de Deus.
Ouça o que Paulo diz em Efésios 2:8 e 9:
“Porque pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus: Não vem das obras para que ninguém se glorie”.
Também não tente obtê-la por qualquer expediente, como
subir ao céu ou descer até o inferno procurando por Jesus como se Ele tivesse
se escondido de você, mas a sua salvação depende de você se dar conta de que
Ele já o encontrou através da palavra da fé que pregamos.
É o que diz Paulo em Romanos 10:6-8: “Mas a justiça
decorrente da fé assim diz: Não perguntes em teu coração: Quem subirá ao céu?
Isto é para trazer do alto a Cristo, ou: Quem descerá ao abismo? Isto é, para
levantar a Cristo dentre os mortos? Porém diz: A palavra está perto de ti, na
tua boca e no teu coração: isto é a palavra da fé que pregamos”. (Versos 10
– 13): Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se confessa a
respeito da salvação, porquanto a escritura diz: Todo aquele que n’Ele crê não
será confundido. Pois, não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o
mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam. Porque, todo
aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”.
O que é importante não é você segurar as mãos de Deus, mas
crer que Ele está segurando suas mãos.
Você tem que ter um coração muito duro para não dizer: “—Obrigado
Senhor,” quando compreende que o bom pastor já o encontrou e já o salvou do
horror do inferno aqui e agora, e, finalmente, da segunda morte.
Mas, ainda assim, muitas pessoas têm problemas com as boas
novas, há uma conexão com o tema: Buscai-me e vivei (Amós 5:4).
Eles dizem: Não ensina a Bíblia que é nossa obra procurar o
Senhor? Isso não soa como que o pastor esteja Se escondendo em Seu escritório
até que O procuremos e O encontremos?
O texto: Buscai ao Senhor e o apelo Buscai-me e vivei, não
contradizem a parábola do Bom Pastor, proferida por Jesus?
Bem,
É um grande erro distorcer textos do Velho Testamento em
contradição com a clara palavra de Jesus no Novo Testamento. Este foi um dos
erros e pecados dos antigos judeus. Por exemplo: O Velho Testamento diz: “Olho
por olho, dente por dente” (Êxodo 21:24), mas Jesus veio revelando que: A
graça excede a isto (Romanos 5:20). Precisamos entender esse princípio do Novo Testamento,
ou nos afundaremos em uma sutil forma de legalismo e permaneceremos surdos e
mornos, paralisando nossa mensagem ao mundo.
Não há nada no Novo
Testamento que implique, mesmo remotamente, que o Salvador espera
indiferentemente, até que a ovelha perdida, de alguma forma, procure seu
caminho de volta; se isto fosse verdade, não teria a ovelha algo em que se
vangloriar?
Até mesmo textos do Velho
Testamento que aparentam dar essa impressão, são esclarecidos quando
estudados no contexto. Por exemplo: A palavra hebraica traduzida por buscar, em
Isaías 55:6 – “Darceh”, não significa
realmente buscar mas prestar atenção; informar-se; investigar. Confira seu uso
em 1º Samuel 28:7. Isaias enfatiza a proximidade do Senhor, não sua distância,
Ele diz, preste atenção:
“Buscai o Senhor
enquanto se pode achar, Invocai-O enquanto está perto”.
Que motivação maravilhosa nos dá o verdadeiro evangelho
para servir a Cristo?
Vejamos 2ª Coríntios 5:14 e 15, que diz: “Pois o amor de Cristo nos constrange,
julgando nós isto: Um morreu por todos, logo todos morreram. E Ele morreu por
todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que
por eles morreu e ressuscitou”.
Os apóstolos pregaram uma mensagem muito diferente do que
normalmente vemos hoje, seu apelo primário não era a esperança de recompensa no
céu, ou incitando nas pessoas o medo de se perderem e irem para o inferno. Toda
motivação egocêntrica foi sobrepujada pela mensagem de justificação pela fé. A
mensagem deles proclamava a cruz de uma maneira tão vívida e poderosa que seus
ouvintes eram motivados dali em diante sem nenhum pensamento de interesse
próprio a dedicarem tudo o que eles possuíam a Jesus que havia morrido por
eles. Isto era fé, e fé que operava.
“Não é o temor do castigo ou a esperança da recompensa eterna, que leva
os discípulos de Cristo a segui-Lo. Contemplam o incomparável amor do Salvador,
revelado em Sua peregrinação na terra; da manjedoura de Belém à cruz do
calvário, e essa visão dEle atrai, abranda e subjuga o coração.” (Desejado
de Todas as Nações, pág. 480).
Essa verdadeira motivação cumpre a preciosa promessa de
Hebreus 2:15 de que “Cristo veio para que
livrasse a todos que, pelo medo e pavor da morte, estavam sujeitos a escravidão
por toda a vida”.
O evangelho puro, reativado na mensagem da justiça de
Cristo, promove uma profunda paz, essa paz pode crescer somente em um coração
que foi libertado do subconsciente temor que assombra os homens do berço até a
morte.
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Alonzo T. Jones cria que o único elemento de que o povo de Deus precisa, a
fim de se preparar para a segunda vinda, é a fé genuína. A mensagem que
o mundo precisa ouvir é a verdade da justificação pela fé, à luz da purificação
do santuário — "a Mensagem do terceiro anjo em verdade." A fé deve ser
entendida no seu verdadeiro sentido bíblico — “uma apreciação de coração do Ágape de
Cristo". (Waggoner, está em plena harmonia com Jones).
Oremos:
Pai bondoso de amor, vem habitar em nós, para que as Tuas
promessas se cumpram em nossas vidas, através de Teu viver nelas. Que possamos
oh Pai, sentir a alegria desta liberdade e da paz que a Tua salvação nos provê,
e nos concede em cada dia de nossa vida. Te pedimos em nome de Teu santo e
amado Filho Jesus.
Amém!
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