Para 22 a 29 de julho de
2017
Uma coisa é para os muçulmanos humilharem,
zombarem e assassinarem outros muçulmanos. Outra coisa para você é assassinar o
Filho de Deus. Um muçulmano pode morrer gritando: "Alá é grande" e
vai para o céu. O Filho de Deus morreu chorando: "Deus Meu, Deus Meu, por que Me desamparaste?” (*Mat. 27:46 e Salmo 22:1).
Não há dramatização da crucificação em igrejas
que possa retratar a crucificação de Jesus. Gente que assistiu a dramatizações
da paixão, que descrevem o julgamento e a morte de Jesus, dizem que são
"lágrimas forçadas". Mas todos os efeitos visuais da tortura física
não representam graficamente o significado da cruz.
Em 1888, Deus enviou "uma mui preciosa
mensagem” a Sua igreja, que honrou e elevou a cruz de Jesus. Cristo carregou a "maldição da lei" em Seu corpo
por todo homem “no madeiro” (Gálatas
3:13). A desobediência à lei exige o seu próprio salário, a segunda morte, o
verdadeiro adeus à vida para sempre.
*Jesus
foi julgado sob a acusação de blasfêmia. Os sacerdotes disseram a Pilatos, "—Nós temos uma lei e, segundo ela, Ele deve
morrer porque Se fez Filho de Deus." Ao dizer isso, eles revelaram a
Pilatos que sua verdadeira queixa contra Jesus era, na verdade, a acusação de
blasfêmia. A pena pelo crime por blasfêmia era o apedrejamento, Lev. 24: 16.
Mas os sacerdotes judaicos insistiram com as autoridades romanas para que o
crucificassem: “—Crucifica-O, crucifica-O”. A
intenção era tornar a Jesus um maldito de Deus, fazendo dEle o alvo de total
rejeição por parte dos seus seguidores porque o próprio Deus O consideraria
maldito.
Moisés escreveu: Quem está pendurado no "madeiro" "é maldito de
Deus" (Deuteronômio 21:22 e 23). Se alguém fosse condenado por um
crime capital e condenado à decapitação, podia sentir-se muito grato. Daí podia
pedir a Deus para perdoá-lo com a garantia do perdão. Mas se alguém fosse
condenado por um crime capital e condenado a ser crucificado, não poderia pedir
o perdão divino. Ele teria morrido a morte
desprezada por Deus.
(*Quem ousaria seguir esse “Messias” se Deus O
amaldiçoou?
Jesus morreu a segunda morte do pecador sem
esperança de uma ressurreição. Deus "O
fez pecado por nós" (2ª Coríntios 5:21). Ele carregou em uma cruz a
nossa culpa e auto-condenação em Seu centro nervoso em uma árvore. Jesus "provou a morte por todo homem"
(Heb. 2: 9). Ele morreu a sua (*e a minha 2ª) morte. O seu (*e o meu) pecado
mataram o Filho de Deus.
Quando os gálatas ouviram Paulo proclamar a
morte de Jesus, nunca mais foram os mesmos. Paulo pregou a cruz de forma tão
aberta e detarlhadamente ante seus "olhos"
(Gálatas 3: 1) que se esqueceram de quem eram e onde estavam. Seus
"olhos" se tornaram "ouvidos" para "obedecer [hupokeo, o que significa inclinar-se
para ouvir cada sílaba] da verdade". Foi pela pregação, "pelo ouvir da fé" (Gálatas 3:
2, Almeida revisada e KJV) que os gálatas receberam o Espírito Santo.
O Espírito Santo convenceu os corações dos gálatas de pecado com a verdade de que haviam
matado "o Justo” (Atos 7:52). "O Justo viverá pela fé" (Gál.
3:11, citação de Hab. 2: 4). A profecia messiânica de habacuque previa a vida e
a morte de Jesus como a justiça singular pela fé.
Quando os gálatas "viram" que Jesus
"Se entregara a Si mesmo por eles", eles ouviram "pelo ouvir da fé." Identificaram-nO com O crucificado.
Ele os amou primeiro. Ele era o seu substituto que Se identificava plenamente
com a humanidade caída deles. Assim, os gálatas experimentaram a justificação
pela fé sendo legalmente identificados com a lei Universal. O perdão dos
pecados também derreteu seus corações com o amor divino para que eles se
tornassem um — com Deus.
Ellen White disse: "O tema que atrai o
coração do pecador é Cristo e Ele crucificado. Apresente-O como tal às
multidões famintas, e a luz do Seu amor resgatará as pessoas da escuridão à
luz, da transgressão à obediência e verdadeira santidade. Contemplando Jesus na
cruz ... desperta a consciência ... como nada mais o pode fazer."1
Por que os gálatas foram "insensatos" (Gálatas 3: 1, 3)? Porque estavam "fascinados" pelo espiritualismo (vs. 1). O espiritualismo é a
crença feita pelo homem de que Deus reside em ídolos de madeira e pedra. O
espiritualismo é qualquer doutrina de justiça centrada no homem. Há vários
falsos "evangelhos" e falsos cristos com o denominador comum do “eu”,
que é a religião inventada por Lúcifer (Isaías 14: 12-14). As doutrinas de
justiça pela fé, motivadas pelo amor próprio em oposição à fé, motivadas por Ágape (o amor de Deus) são formas de
espiritualismo.
Os gálatas "insensastos" passaram de
uma fé motivada pela cruz para uma fé motivada pela perfeição da
"carne" (Gálatas 3: 3). (*Eles diziam “—crer no Messias é bom, mas o
homem deve ser circuncidado para ser salvo). Por "obras da lei", a "carne" obtém santidade. Era um
movimento do tipo "carne santa.” (*Ver Mensagens Escolhidas,
vol. 2, págs. 31 em diante).
Isso significa que a lei é ruim? Não. A lei
universal de Deus, tal como escrita em táboas de pedra, é uma descrição
perfeita da justiça, mas a "carne" pecadora só vê uma forma de
justiça na Lei que é agradável a si mesmo. Portanto, "a carne" não
pode alcançar a "justiça de Deus" pelas "obras da lei".
Tampouco a Lei de Deus pode transmitir a "justiça de Deus" à
"carne".
"E a lei não é da fé; mas
O homem que fizer estas coisas, por elas viverá" (Gálatas 3:12). A lei escrita em pedra diz "faça" e você
viverá. A única condição em que a lei como escrita pode oferecer vida é nos
"praticantes da lei" (*Rom. 2:13). Obedecer e viver, desobeder e
morrer. (*veja também: Rom. 6:16; João 14: 21; 2ª Cor. 10: 5 e 6, e 2º Crôn.
15:12 e 13). Mas para os pecadores isso é impossível; portanto, o único remédio
é "fé".
Sendo que a fé de Jesus dá ao crente em Jesus a perfeita guarda da lei de
Deus, a justiça perfeita de Deus, não há "necessidade de se ordenar a
circuncisão."2
Outra vez na história quando o mesmo “evangelho
pregado” foi "misturado com a fé",
foi na experiência de Abraão (Heb. 4: 2; Gálatas 3: 6, 8). Tudo o que Deus fez
foi simplesmente proclamar-lhe as Suas promessas maravilhosas, conhecidas como
o Novo Concerto, sem ameças de "maldição" misturadas com a
desobediência. Abraão simplesmente "escutou com fé" (*Gál. 3:2) a
esta boa nova quase incrível (o que Paulo disse aos gálatas era "o ouvir
da fé"). Abraão também, como os gálatas, "recebeu o Espírito" (*Gál 3:14). Sua fé lhe
foi "imputada por justiça" (Gên.
15: 6).
Os judaizantes diziam aos gálatas ‘—Paulo está
tentando enganá-los e tirar-vos da herança prometida a Abraão ao não lhes ensinar
a circuncisão para a salvação. Não sois filhos de Abraão a menos que sejais
circuncidados.”
Paulo disse que Abraão foi justificado pela fé
enquanto ainda um pagão, antes de ser circuncidado (Gálatas 3: 8). A
circuncisão nunca foi parte do plano original de Deus. Ela veio depois da
incredulidade de Abraão quanto à promessa de Deus em tomar Agar e arranjar
Ismael a fim de "ajudar" a Deus com o herdeiro prometido. A
circuncisão entrou depois do Monte Moriá como um lembrete para Abraão e seus descendentes
da ideia equivocada de que a herança prometida vem pela incredulidade do velho
concerto — fé e obras.
"A benção de Abraão" é para "os
gentios." A benção é Jesus Cristo (Gálatas 3:14). Ele é "a justiça da
lei de Deus" (Rom. 3:22). "A promessa do Espírito" é a herança
prometida da vida futura na justiça, na habitando na terra tornada nova. "Nós, segundo a Sua promessa, aguardamos
novos céus e nova terra, em que habita a justiça" (2ª Pedro 3:13).
O Espírito Santo agora é o pagamento de
‘entrada’ para que a herança futura seja uma realidade presente. "Fostes selados com o Espírito Santo da
promessa, o qual é o penhor da nossa herança para redenção da possessão adquirida"
(Efésios 1:13, 14).
--Paul E. Penno
Notas finais:
1) Maranata,
o Senhor Vem, Meditação Matinal de 1977, pág. 99;
2) Ellen G. White, Patriárcas e Profetas,
pág. 364.
Notas:
Veja, em inglês, o vídeo desta 5ª
lição do 3º trimestre de 2017, exposta pelo Pr. Paulo Penno, na internet, no sitio: https://youtu.be/2DCs6hVnoio
Esta lição está
na internet, em inglês, no sitio: 1888message.org/sst.htm
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Biografia
do autor, Pastor Paulo Penno:
Paulo
Penno foi pastor evangelista da igreja adventista na cidade de Hayward, na
Califórnia, EUA, da Associação Norte Californiana da IASD, localizada no
endereço 26400, Gading Road, Hayward, Telefone: 001 XX (510) 782-3422. Foi
ordenado ao ministério há 42 anos e jubilado em junho de 2016, Após o curso de
teologia fez mestrado na Universidade de Andrews. Recentemente preparou uma Compreensiva
Pesquisa dos Escritos de Ellen G. White. Recentemente também escreveu o
livro “O Calvário no Sinai: A Lei e os Concertos na História da Igreja
Adventista do 7º Dia,” e, ao longo dos anos, escreveu muitos artigos
sobre vários conceitos da mensagem de justificação pela fé segundo a serva do
Senhor nos apresenta em livros como Caminho a Cristo, DTN, etc. O pai dele,
Paul Penno foi também pastor da igreja adventista, assim nós usualmente
escrevemos seu nome: Paul E. Penno Junior. Ele foi o principal orador do
seminário “Elias, convertendo corações”,
nos dias 6 e 7 de fevereiro de 2015, realizado na igreja adventista Valley
Center Seventh-day Adventist Church localizada no endereço: 14919 Fruitvale Road, Valley Center, Califórnia.
Atenção, asteriscos (*…) indicam acréscimos do tradutor.
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